4 resultados para formação inicial
em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica
Resumo:
Este artigo discute o papel exercido por professores da educao bsica na formação inicial de professores de Geografia durante o estgio curricular supervisionado. As discusses partem das concepes desses professores sobre o papel que desempenham junto a alunos da licenciatura, bem como sobre o papel que atribuem aos professores orientadores de estgio da Universidade.
Resumo:
A crise contempornea do meio ambiente encontra a pesquisa numa situao de complexidade e de urgncia. A introduo desse artigo destinada, de uma parte, a definir o objeto da pesquisa (o meio ambiente geogrfico no seu sentido amplo) e, de outra parte, a ferramenta cientfica para a anlise (um novo paradigma). No transcorrer dos anos 1966-1970 se assiste a uma verdadeira revoluo coperniciana: o mundo muda, a viso do mundo muda e a pesquisa cientfica mexida/transtornada pelo recurso interdisciplinaridade e s novas tecnologias. A geografia fsica deve sair de seu (relativo) isolamento. A questo do meio ambiente no mais apenas uma questo de pesquisa e de mtodo. Face mudana global, material e imaterial, preciso inventar um paradigma. At o momento temos um sistema de referncia tripolar GTP: Geosistema - Territrio Paisagem cuja validade tentaremos demonstrar ao longo de nossa exposio. O GTP parte de trs plos fundamentais reconstruo da geografia fsica: (a) um plo epistemolgico de base filosfica que tem por objetivo maior colocar o conjunto da problemtica ambiental no quadro da natureza e da sociedade; (b) um plo metodolgico que tem como objetivo definir os conceitos, as prticas metodolgicas e as tcnicas ou tecnologias de trabalho; (c) um plo didtico, cada vez mais essencial, voltado tanto para a formação inicial (pedagogia) como para as aplicaes profissionais (amnagement-desenvolvimento). Existe aqui um papel fundamental a ser desempenhado pela geografia como cincia didtica do meio ambiente? O geosistema, o territrio, a paisagem so trs maneiras de se considerar um objeto nico que o espao que nos cerca, em uma palavra, o meio ambiente. Estas so trs entradas construdas num objeto nico, trs entradas e, pois, trs finalidades diferentes. Os aproximar sem os confundir num sistema tripolar permite introduzir a diversidade e de a flexibilizar num sistema complexo. Estas so trs entradas complementares e interativas. O geosistema com finalidade naturalista toma em considerao a natureza antropizada. O territrio com finalidade scio-econmica corresponde abordagem clssica da geografia humana. A paisagem com finalidade cultural introduz a dimenso das imagens e das representaes. No h hierarquia entre os trs plos, mas complementaridades: isto que d a flexibilidade ao funcionamento cientfico. A ttulo de reflexo: Para um retorno do geogrfico?Em torno de trs questes possveis: (a) O retorno do geogrfico ser um retorno da disciplina Geografia? (b) Trata-se de uma cincia diagonal em curso de criao?(c) Qual o impacto deste paradigma sobre as aplicaes para o amnagement do territrio e para o desenvolvimento sustentvel?
Resumo:
Assim como o aprimoramento metodolgico das cincias naturais (Newton, Humboldt, Darwin, etc.) permitiu-nos compreender o conjunto de leis que regem os processos fsicos e orgnicos, o pensamento marxista, herdeiro das mais avanadas idias at ento elaboradas, viabilizou o estudo das distintas formas de sociedade ao desvendar seus mecanismos de funcionamento explicitando o carter universal de determinadas leis econmicas e trajetrias de desenvolvimento. A utilizao do potencial explicativo do materialismo histrico e dialtico, bem como sua constante renovao, passa pela compreenso das categorias de formação social e modo de produo, as principais articuladoras de todas as noes tericas caras ao marxismo. O trabalho em questo apresenta reflexes sobre o paradigma interpretativo de formação social, formulado por K. Marx, utilizado e aperfeioado por importantes intelectuais filiados ao pensamento marxista como V.I. Lenin (O desenvolvimento do capitalismo na Rssia) e A. Gramsci (A questo meridional), no caso latino-americano J.C. Maritegui (7 ensaios de interpretao da realidade peruana) e I. Rangel (Histria da dualidade brasileira), e vinculado Geografia por destacados pesquisadores brasileiros como Armen Mamigonian e Milton Santos.
Resumo:
Consoante Moraes (2009), o serto no um lugar (materialidade terrestre localizvel, passvel de ser delimitada e cartografada), mas uma condio (um qualificativo bsico imposto, implicando no processo de valorao de determinadas condies locacionais): inerente a ele notam-se, ao longo da histria, diferentes discursos valorativos referentes ao espao (ideologias geogrficas), em geral, mas no necessariamente, negativos. Assim, nada ingnuo, o serto designa, portanto, um qualificativo dos lugares, sempre acompanhado de projetos (povoador, civilizador, modernizador), com vistas incorporao na economia nacional. Destarte, pautado nos referenciais da Histria do Pensamento Geogrfico e da Geografia Histrica, o objetivo do presente trabalho ser analisar como a ideia de serto construda discursivamente ao longo de diversas obras da literatura brasileira considerando os literatos como intelectuais e indivduos expressivos (GOLDMANN, 1979) , relacionando-a com os projetos de formação e modernizao do territrio, em vrios perodos histricos.