3 resultados para Trabalhador jovem, Brasil

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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O presente artigo tem a finalidade de discutir a apropriação do espaço e a formação de novos territórios e territorialidades por trabalhadores migrantes brasileiros nordestinos, sobretudo os advindos do Estado da Bahia chamados popularmente de “baianos”; para o município de Araucária (Paraná, Brasil). A presença e estadia destes se tornaram alvo de inúmeras controvérsias e mudanças na espacialidade local. A tentativa de se fazer presente e dominante garante expressivos choques entre culturas numa área. No municipio de Araucária, tais choques mostram duas distintas faces: a primeira retrata o ápice do desenvolvimento econômico; a segunda evoca o enfrentamento cultural entre os moradores locais e os migrantes. Compreender como se dão tais vínculos territoriais bem como verificar as consequências sociais e culturais e analisar sua contribuição no local onde se estabeleceram em virtude de seu trabalho, terão como pressuposto teórico os apontamentos de HAESBAERT (2004; 2008), SACK (1986) e RAFFESTIN (1987). As discussões evidenciadas por tais autores foram aliadas à concepção de espaço de relações, de BOURDIEU (1996), além de outros autores que tratam sobre esta temática, numa tentativa de se estabelecer um parâmetro geral acerca da construção de territorialidades singelas, mas que se fazem presentes no cotidiano de toda uma cidade.

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A análise da obra Através do Brasil de Olavo Bilac e Manoel Bomfim identificou e categorizou pressupostos geográficos a fim de compreender sob quais premissas os autores atuam na construção e difusão de um “nacionalismo patriótico” (VLACH, 1984). A obra de literatura escolar publicada entre 1910 a 1960 narra a viagem de dois irmãos pelo Brasil no início do século XX. Leituras sistemáticas da obra e de textos como Bakhtin (1992), Chopin (2001), Lestegás (2002; 2006), Chauí (2000), Therborn (1991), dentre outros permitiram extrair categorias geográficas (SUERTEGARAY, 2001). A geografia da obra corresponde a uma perspectiva mnemônica e descritiva, cujo objetivo fulcral assentava-se no conhecimento do Brasil e na construção do sentimento de pertencimento (Anderson, 1989) à nação. O Espaço aparece como uma sucessão de cenários, mero receptáculo de indivíduos. A Natureza é idílica de imensas florestas e riquezas, divina e digna de contemplação. O “tipo brasileiro”, miscigenado e diverso, corajoso, trabalhador e solidário, é aquele de quem devemos nos orgulhar. A geografia de Através do Brasil apresenta o Brasil e o faz mais amado pelos estudantes, protagonistas do seu futuro, fortalecendo a idéia de nação e o despertar no povo, da lealdade e do sentimento de pertencimento sempre sem apontar conflitos.

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 A sociedade está em constante mudança e o fluxo de informações e inovações é rápido e contínuo, gerando transformações políticas, econômicas, sociais, tecnológicas e educacionais. As mudanças na sociedade influem na vida dos indivíduos e trazem novos paradigmas nas ciências e desafios para a transposição crítica e complexa dos conhecimentos. O tema desse estudo é a dinâmica da sociedade com suas múltiplas interações, especialmente cultural, de modo a problematizar o pós-moderno e refletir a condição e o perfil do jovem na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Destacou-se a insegurança e a preferência dos jovens santa-marienses que, relacionado com as características da pós-modernidade descritas, especialmente, em Enzenberger (2005), Bauman (2007), Rojas (2008), permitiu traçar o perfil do jovem pós-moderno santamariense e indicar algumas pistas de ação para os profissionais do ensino básico. O método quali-quantitativo assegurou a comunicação dos pesquisadores em campo como parte explícita da produção do conhecimento. O instrumento de pesquisa contou com 40 questões abertas e fechadas e aplicado em um universo amostral de 500 jovens com idades entre 15 e 28 anos. Constatou-se que o jovem santa-mariense apresenta as características presentes nas ‘ideologias’ da pós-modernidade como: materialismo, hedonismo, permissivismo, relativismo, consumismo e nihilismo.