43 resultados para Sistema informação geografica
em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica
Resumo:
A bacia do Rio Verde, localizada na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) – Paraná – Brasil, é um dos mananciais de abastecimento da região, e se reveste de importância, tendo em vista que fornece água para a Refinaria Presidente Getúlio Vargas, da PETROBRÁS, que constitui o maior complexo petrolífero do Estado do Paraná. A sua ocupação, de início, predominantemente rural, se deu de forma caótica, assim como a urbana, sem planejamento algum. Tal situação terminou se refletindo no uso desordenado da terra, com significativas alterações nos ambientes fluviais, em seu entorno. Essa situação motivou o desenvolvimento da presente pesquisa, cujo objetivo foi o de analisar as áreas de risco ambiental na referida bacia, através do uso de sistemas de informação geográfica (SIG’s), para fins de gestão ambiental. Para a classificação e análise das unidades de mapeamento, foram gerados planos de informação a partir de cartas topográficas (escala 1:20.000 – 1976; fotografias aéreas (escala 1:30.000 – 2000) , imagem de satélite (2005), além de atualização de campo. Os resultados demonstraram que a bacia corre riscos ambientais, que demandam medidas mitigatórias, existindo a possibilidade de eutrofização do reservatório da represa, que pode determinar, no futuro, colapso quanto ao abastecimento de água para a refinaria da PETROBRAS.
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O uso de recursos naturais para a composição de roteiros (eco) turísticos é uma premissa fundamental para o planejamento de áreas com apelo turístico. Na Amazônia brasileira, o uso do Sistema de Informação Geográfica como instrumento de planejamento turístico ainda é pouco utilizada. O objetivo deste trabalho foi de apresentar o uso de recursos tecnológicos na composição de roteiros (eco) turísticos na APA de Algodoal/Maiandeua, Estado do Pará, Brasil, fazendo-se uso das trilhas existentes na região, demonstrando mapas e perfis de cada trilha. Foram utilizados suportes teóricos de Bahl (2004) e Nóbrega (2007, 2008) para uma discussão conceitual sobre planejamento, roteiros e turismo. Acerca dos aspectos do SIG, teóricos como Nodari et. al.(2006) e Rocha (2002) deram suporte para o diálogo sobre o tema em questão. Acerca da metodologia, foram utilizadas pesquisas bibliográficas do tipo exploratórias, coleta de dados com o suporte GPS – Garmin eTrex Vista HCx, além do uso do Software ArcGIS 9.2 para construção dos mapas digitais com base nos dados obtidos. Percebeu-se que a elaboração de roteiros (eco) turísticos sob o uso do SIG pode ser um grande aliado para o planejamento turístico na Amazônia brasileira.
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Os Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) tem como aplicação essencial a realização de análises espaciais e têm possibilitado o desenvolvimento de métodos de análise e planejamento sobre o espaço geográfico. Desta forma, podem auxiliar no processo de tomada de decisão, subsidiando os planejadores do território em suas ações. Este artigo aborda parte de um projeto maior, intitulado “Projeto de Gerenciamento Integrado e Sustentável dos Recursos Hídricos Transfronteiriços na Bacia do rio Amazonas considerando a Variabilidade e Mudanças Climáticas”, que tem como objetivo fortalecer o marco institucional para planejar e executar, de maneira coordenada, as atividades de proteção e gerenciamento sustentável do solo e dos recursos hídricos na bacia do rio Amazonas, em face aos impactos decorrentes das mudanças climáticas verificados na Bacia. O objetivo do presente trabalho é analisar o processo de construção e implementação do SIG GeoAmazonas, como um dos instrumentos de Gerenciamento da Bacia, assim como sua contribuição na compatibilização de diferentes fontes de dados, em toda área da bacia, e identificação de conflitos de uso dos recursos hídricos e situações de vulnerabilidade.
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Por meio de coleta de dados primários e secundários foi feito um inventário dos atrativos turísticos e o mapeamento georreferenciado do território do município de Colinas do Sul, localizado na região nordeste do estado de Goiás, Brasil. O mapeamento consistiu na identificação dos principais atrativos turísticos naturais, rotas, roteiros e circuitos turísticos por meio de GPS/GIS, oferecendo informações, e uma base cartográfica pioneira para a criação de um banco de dados norteadores da ocupação e transformação dos espaços para o planejamento e desenvolvimento de um turismo respaldado por preocupações sociais e ecológicas. Colinas do Sul é um dos municípios brasileiros com mais de 80% de seu território situado em uma Área de Proteção Ambiental (APA), uma Unidade de Conservação (UC) brasileira de uso sustentável, e que possui no seu entorno duas áreas de extrema relevância ambiental: o Parque da Chapada dos Veadeiros e a o Lago da Serra da Mesa. A metodologia consistiu na coleta de dados para se disponibilizar um sistema de informação turística georreferenciada de base cartográfica interpretada e documental de interesse coletivo.
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O uso de tecnologias de informação geográfica vem passando por grandes transformações, originadas nos avanços tecnológicos os quais tem proporcionado, uma nova opção para a disseminação das informações. Desde os tempos remotos até a atualidade, as informações e dados espaciais têm sido apresentados de forma gráfica pelos cartógrafos e utilizados por navegadores e demais profissionais. No Brasil, assim como nas demais partes do mundo, os avanços tecnológicos ocorridos nos últimos anos, com o aumento da velocidade de processamento dos computadores, com as novas tecnologias de armazenamento, com a queda significativa nos preços dos equipamentos e softwares, com a maior oferta de dados de sensores remotos, aliado à diminuição nos custos de aquisição de equipamentos e conversão de dados, tem contribuído para a disseminação e popularização das tecnologias de informação geográfica. Face ao exposto, este trabalho tem como objetivo apresentar um breve histórico do uso de tecnologias de informação geográfica no Brasil, abordando aspectos conceituais (geomática, geoprocessamento, sistema de informação geográfica, geotecnologias), principais aplicações (gestão municipal, meio ambiente, planejamento estratégico, agronegócio, concessionárias e redes), softwares (ArcGIS, ArcInfo, ArcView, AutoCAD Map, ENVI, ERDAS, GRASS, IDRISI, MAPINFO e SPRING), provedores de dados (IBGE, INPE, INMET, MMA/IBAMA, EMBRAPA, SIVAM), bem como as perspectivas futuras.
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Se desarrolló un Sistema de Información Geográfica (SIG) automatizado para el análisis espacial de las capturas, del esfuerzo pesquero, de la abundancia estimada de especies mediante el índice de Captura por Unidad de Esfuerzo (CPUE) y de su relación con algunos factores ambientales (profundidad, tipo de fondo y temperatura superficial del mar) de la esquería artesanal asentada en la península de Araya, Estado Sucre, República de Venezuela. Este programa automatizado, denominado SIGPAR, fue desarrollado utilizando el lenguaje Microsoft® Visual Basic 6 y la respectiva librería del software SIG Idrisi®, a cuyo menú principal fue agregado un nuevo módulo que facilita la interacción con los usuarios.Palabras claves: Sistema de Información Geográfica (SIG); pesquería artesanal; Península de Araya, Venezuela.AbstractA Geographic Information System (GIS) application software was developed for the spatial analysis of fishing catches, the estimated abundance of species by the Catch per Unit Effort (CPUE) index, and its relationship with various environmental factors (depth, type of bottom, and surface temperature of the sea) of the artisanal fishery based in the Peninsula of Araya, State of Sucre, in Venezuela. This application, named SIGPAR, was developed using Microsoft® Visual Basic 6 and IDRISI®. A menu button was added to the GIS software IDRISI® for convenience of users.Key Words: Geographic Information System (GIS), Artisanal Fisheries, Araya, Venezuela.
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Este artículo describe la puesta en funcionamiento de una herramienta de información geográfica para la gestión y planificación de recursos hídricos de Cataluña desarrollada mediante plataformas OpenSource. Esta herramienta ha de permitir responder a sucesos extremos como la sequía, facilitando de manera intuitiva y rápida elementos de evaluación y toma de decisiones. Este Sistema de Información Geográfica (SIG) de gestión de los recursos hídricos se ha desarrollado para obtener resultados a medida del cliente. Su interfaz ágil y sencilla, su capacidad multiusuario, su alto rendimiento y escalabilidad y la ausencia de costes de licencia hacen que, con una inversión limitada, se obtenga una amortización muy rápida. Cabe destacar la automatización de procesos sistemáticos, geoprocesos y análisis multicriterio definidos por el cliente, que le permiten ahorrar tiempo y recursos, así como aumentar la productividad.Palabras clave: Sistema de Información Geográfica (SIG), acceso abierto, gestión, agua, automatizaciónAbstractThis article describes the implementation of a geographical information tool developed on an OpenSource platform for the management and planning of water resources in Catalonia. This Geographic Information System (GIS) is designed to deliver fast and intuitive evaluation and decision making criteria in response to extreme events, such as drought. Its strong customization, user friendliness, multiuser capability, performance and scalability, together with its license-free condition, allow for an extremely fast return on investment. The embedded automation of user-defined systemic processes, geo-processes and multi-criteria analyses provide significant time and resource savings and productivity Key Words: Geographic Information System (GIS), Open Source, water supply management, automation
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En el Área Metropolitana de San José (AMSJ), 14 Municipalidades se esfuerzan por realizar mejoras sustanciales en la administración de los territorios, la gestión de cobro de impuestos y servicios y el desarrollo de planes de Ordenamiento Territorial Local (Planes Reguladores). Dentro de este ámbito, la implementación de un Sistema de Información Territorial (SIT), cobra especial relevancia, por lo que la Municipalidad de Escazú, ha desarrollado proyectos que le han permitido contestar preguntas cruciales en torno de la implementación de un SIT, entre ellas, ¿Por qué se necesita un SIT en la Municipalidad?, ¿Cómo implementarlo?, ¿Se debe ajustar el SIT a la Municipalidad o esta última debe ajustarse al SIT?, ¿Cuánto cuesta y cuánto se tarda para tener un SIT?. El proceso no ha sido fácil, y probablemente el camino para implementar con éxito un SIT no sea único o idéntico para todas las organizaciones, sin embargo, todo aquello que haya sido utilizado y probado puede ser de utilidad para otros.Palabras clave: Gestión municipal, Sistema de Información Territorial, Sistema de información Geográfca, Sistema de Información Catastral, Planifcación urbana, Formulación de proyectos.Abstract At Área Metropolitana de San José (AMSJ), 14 municipalities are making efforts to improve their systems for taxes collection and Urban Land Planning in order to achieve sustainable development of their territories. At this stage, implementation of a Geographical Information System (GIS) or Territorial Information System (SIT, in Spanish) takes on special relevance. The city of Escazú has developed projects that have allowed it in turn to answer crucial questions concerning implementation of a SIT, such as: Why is it necessary for a municipality to have a SIT? How does it work? Does the organization have to adjust to the SIT or should the SIT be adjusted to the needs of the organization? Finally, how much does it cost to implement a SIT and how long will it take? The process has not been easy, and probably the way to implement a successful SIT is not the same for every municipality. Nevertheless, the experiences of one municipality can be useful for others seeking to implement such a system. Key words: Municipal management, Territorial Information System, Geographical Information System, Catastral Information System, Urban Land Planning, Project Management.
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O objetivo deste trabalho consistiu em apresentar um roteiro turístico do patrimônio histórico-cultural da cidade de Boa Vista a fim de estimular o conhecimento e a valorização da história e da cultura do povo boavistense. Considerando que o patrimônio arquitetônico cultural ainda é pouco reconhecido pelos habitantes e consequentemente pouco visitado, faz-se necessário criar mecanismos para que este legado urbano seja mais bem usufruído pelo poder público, pelos profissionais (guias de turismo) e sociedade em geral, razão pela qual houve a motivação para elaborar este trabalho. Não obstante, a organização desse roteiro contribui para valorizar a história da região e influenciar a comunidade a conhecer, entender e, quem sabe, orgulhar-se de fazer parte dela. Para o desenvolvimento do roteiro realizaram-se pesquisas bibliográficas e documentais, utilizando também do Sistema de Informação Geográfica – SIG. Foram realizadas entrevistas com moradores antigos da cidade para relacionar os fatos históricos com a proposta do trabalho. Com isso, se identificou que o centro antigo de Boa Vista, primeiro núcleo urbano, possui diversas edificações de caráter histórico e cultural, sendo, portanto, um bom atrativo turístico para ser visitado.
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Los sistemas de información geográfica (SIGs) se han popularizado en las áreas ambientales y de recursos naturales a partir de la segunda mitad de la década de los 80. El presente artículo brinda una visión integral de los SIGs, su entorno institucional y sus áreas de aplicación. Se enfatiza la necesidad de considerarlos como una herramienta que facilita el proceso de toma de decisiones a nivel institucional y no como una solución en sí misma.
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El presente artículo muestra la aplicación de un Sistema de Información Geográfica (SIG) con una interfase con manejador de base de datos. El SIG utilizado es de modelo raster sin la capacidad de desarrollar una base de datos descriptiva. La aplicación desarrollada es conocida como Sistema de Información Geográfica para Gobiernos Locales (SIGGLO)y el área donde se implementó fue en el cantón de santo Domingo de la provincia de Heredia. En el apartado Los Planes de ordenamiento Territorial se discute sobre la utilidad que posee este tipo de instrumentos, que regulan el ordenamiento a nivel local y en forma paralela los autores presentan sus inquietudes del porqué los planes reguladores no han tenido el éxito deseado. Posteriormente, se presenta la visión de los autores sobre Los Planes de ordenamiento Manuales vs. Automatizados, el cual permite presentar las ventajas y desventajas que poseen los SiGs para implementar un Plan de Ordenamiento a través de esta tecnología. Seguidamente se presenta en detalle la experiencia obtenida con el SIGGLO, donde se explica la utilización del SIG y de un paquete de digitalización para combinar luego ambos con un manejador de bases de datos. Por último, se presentan una serie de restricciones que tiene el SIGGLO, también las recomendaciones que se deberían considerar al implementar un nuevo proyecto bajo la metodología del SIGGLO. ABSTRACTThe present article presents an application of a data base management system interfacing with a Geographical Information System (GIS). The utilized GIS for the project is a raster based system without the ability to develop a descriptive data base. This system is called Geographical Information System for Local Governments (SIGGLO) and was implemented in the canton of Santo Domingo, Costa Rica. It is mentioned in Territorial Organization Plans the utility that GIS systems have in regulating organization on a local level. In parallel form, the authors present their doubts of why these regulatory plans have not had the desired success. Afterwards, the authors present their vision of an Organization Plan for Manual and Automated functions which permit the presentation of the advantages and disadvantages that contain GIS in order to implement a Organization Plan with these technologies. Following this is a detailed presentation of the experience obtained with SIGGLO and where it is explained the utility of the GIS and of a digitizing software package which was later combined in the data base management system. Finally, a series of restrictions is presented that SIGGLO has which also contains details of recommendations that should be considered upon implementing a new project under the SIGGLO methodology.
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A análise da qualidade de obtenção de mapa de classes de solos a partir do cruzamento de mapas de geologia e declividade utilizando sistema de informação geográfica – SIG é o objetivo principal desse trabalho. No ambiente do SIG foram elaborados os planos de informação (layers) de hipsometria, altimetria, declividade, geologia e solos. A partir da vetorização das curvas de nível constantes na carta topográfica Ilha do Funil, delimitada pelas coordenadas geográficas 48º 7’ 30’’/18º 52’ 30’’ e 48º 00’ 00’’/19º 00’00’’, Folha SE. 22-Z-B-VI-4-SE MI-2451/4-SE com eqüidistância de 10 metros foi elaborada camada altimetria. A camada de altimetria foi utilizada como base para a modelagem dos layers de modelo numérico de terreno – MNT, declividade e relevo, respectivamente. Os resultados permitiram a conclusão da inviabilidade da geração de mapa de evolução de solos considerando-se apenas a declividade, portanto, é necessario que se considere além da declividade do terreno, as demais variáveis do ambiente. Sendo neste caso, o diversos tipo de rocha e os diferentes processos intempéricos a que sua mineralogia estará exposta, traduz em diferentes processos pedogênicos.
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La gestión eficiente del agua es de importancia primordial en las regiones áridas y semiáridas del territorio mexicano. El crecimiento poblacional y económico de ciudades ubicadas en ellas, como San Luis Potosí, ha rebasado la infraestructura de almacenamiento y distribución del recurso, que resulta insuficiente para cubrir necesidades de la población, industria y actividades agropecuarias. Asimismo, es insoslayable incorporar la tecnología informática para apoyar la toma de decisiones, a fin de mejorar el acceso a los recursos acuíferos disponibles. Este trabajo tiene como objetivo presentar los resultados de la generación y aplicación de un Sistema de Información Geográfica en el marco de una gestión eficiente del agua en la localidad analizada. En la primera parte se desglosan las variables empleadas para elaborar el SIG; posteriormente se realizó el análisis e integración de la información, se estructuró el sistema para fundamentar la relación entre los datos georreferenciados y las combinaciones posibles que apoyan el seguimiento de los procesos. Por último, se detectaron las zonas que requieren atención inmediata por parte del organismo operador del recurso, quien funge como proveedor y usuario del sistema, adecuándolo a sus propias necesidades, por lo que el SIG aporta elementos correctivos para la política pública correspondiente.
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Atualmente, as ferramentas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento vêm sendo cada vez mais utilizadas em estudos ambientais, socioeconômicos e de eventos relacionados à saúde de forma geral. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi analisar a variação geográfica e as tendências temporais da mortalidade por neoplasias malignas no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 1998 a 2007, com o auxílio do geoprocessamento. Os dados de mortalidade foram obtidos a partir do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), disponíveis na Internet. Como produtos sínteses foram gerados mapas temáticos. Na análise de causas de óbitos no período de 1998 a 2007, observou-se que as neoplasias ocupavam o 3º lugar como causas de mortes, correspondendo a 13,78 % das mesmas No referido período, a neoplasia maligna da traquéia, brônquios e pulmões foi a que mais causou óbitos (12%), seguido do câncer de estômago (8,87%). Os cânceres próprios de cada gênero também estão presentes com alta mortalidade, como o câncer de próstata (14,48%) e da traquéia, brônquios e pulmões (14,06%) no sexo masculino e os de mama (13,76%) e colo uterino (7,45%) no sexo feminino. As 10 topografias de maior mortalidade correspondem a 64 % de todas as mortes por câncer.
Resumo:
Para a análise do uso da informação geográfica na área de saúde no Brasil foi realizada uma caracterização deste uso, tomando-se como base a produção publicada em dois dos principais periódicos da área de saúde pública no Brasil: os Cadernos de Saúde Pública, editados pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, e a Revista de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da Universidade da São Paulo. As duas são as revistas científicas mais freqüentemente utilizadas e estão vinculadas a duas grandes instituições que possuem os maiores programas de pós-graduação em saúde pública. São indexadas em bases de dados de reconhecimento internacional para as ciências da saúde, como o MEDLINE, e representam o núcleo duro da publicação de textos científicos nacionais[1]. Como universo de análise foram selecionados os artigos publicados no período de 1999 até 2005, que correspondem aos volumes 15 a 21 dos Cadernos de Saúde Pública, e aos volumes 33 a 39 da Revista de Saúde Pública. O período analisado refere-se ao momento que a discussão sobre espaço e saúde foi definitivamente incorporada pelas áreas de Saúde e de Geografia no Brasil. Foi neste período que foi constituído pela Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA) o Comitê Temático Interdisciplinar sobre “Análise de dados espaciais em saúde” (CTI-GEO) em 1999. Neste mesmo ano foram realizados o simpósio "Análise de Dados Espaciais em Saúde: Métodos, Problemas e Aplicações", pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), e o VI Congresso Paulista de Saúde Pública, promovido pela Associação Paulista de Saúde Pública, que apresentou como um dos seus eixos temáticos o de “Espaço e Saúde”. Também neste período são organizadas as primeiras mesas redondas sobre Geografia da Saúde nos Encontros Nacionais de Geógrafos de Florianópolis (2000) e de João Pessoa (2002), e os dois primeiros Simpósios Nacionais de Geografia da Saúde, em Presidente Prudente (2003) e Rio de Janeiro (2005), promovidos pela Associação dos Geógrafos Brasileiros. [1] BARATA, Rita Barradas e GOLDBAUM, Moisés. Perfil dos pesquisadores com bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq da área de saúde coletiva. Cadernos de Saúde Pública, v.19, n.6, p.1863-1876, nov./dez. 2003.