3 resultados para Recife, Brasil

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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Procuramos entender a dinâmica migratória do estado de Pernambuco/Brasil para o bairro do Totó/Recife, considerando que há um relevante número de imigrantes do interior do estado neste bairro. Justifica-se o recorte de bairro pela importância que há em compreender, também, a dinâmica interna ao município recifense, pois analisamos o bairro como parte da totalidade e observamos que a pesquisa nesta escala é escassa. Nosso objetivo é, a partir da compreensão dos fatores “expulsionistas” e “atrativistas” do interior do esta do Pernambuco e do bairro do Totó, respectivamente, analisar a relação existente entre sobrevivência do homem através do trabalho e sua fixação na cidade. Assim, demos atenção ao envolvimento do homem com seu meio, levando em conta a estrutura que condiciona estes movimentos, no tempo atual. O método parte da pesquisa bibliográfica pertinente ao estudo. Contudo, os principais questionamentos foram respondidos através de entrevistas aos moradores imigrantes no bairro. Este trabalho é relevante como pesquisa geográfica, na medida em que se debruça sobre as relações destes imigrantes com seu território, sua perspectiva de sobrevivência, trazendo subsídios ao planejamento de políticas públicas para a população concernente, considerando a compreensão de sua dinâmica, tanto no bairro estudado quanto na cidade.

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A metropolização do espaço vem se apresentando como tema que, se por um lado fascina, por outro, lança desafios, muitas vezes não respondidos pelas concepções teóricas vigentes, justamente pelo fato de os estudos anteriores já não darem mais conta de responderem ao dinamismo das mudanças pertinentes às metrópoles e ao próprio fenômeno da metropolização do espaço. Por força da Lei Complementar nº 14/1973, surgem as nove primeiras regiões metropolitanas brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém. Até o início dos anos de 1990, se mantinham as nove regiões metropolitanas iniciais. Por força da Constituição de 1988 - que delegou aos governos das unidades da federação a incumbência da criação de novas regiões metropolitanas - percebemos nas décadas vindouras, uma verdadeira “explosão” quantitativa das mesmas. Assim sendo, este trabalho discute a viabilidade da criação da Região Metropolitana de Sorocaba à luz do Projeto de Lei Complementar n°33/2005, que sugere a criação de tal unidade político-administrativa que, se criada, será a quarta região metropolitana do estado de São Paulo.

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Do litoral ao Sertão, o estado brasileiro de Pernambuco teve sua formação territorial relacionada diretamente com a exploração europeia a partir da costa Atlântica Americana. Costa esta tropical, habitada pelos povos indígenas adaptados a floresta. O ecossistema manguezal vai se adaptar nos estuários. Este, além de permitir um ambiente impar, a transição entre dois grandes sistemas, o continental e o oceânico, é raso, têm correntezas dos rios e marés, temperatura alta, solos instáveis com lama de silte e areias quartzosas. Estas particularidades fazem com que as espécies dos manguezais apresentem adaptações específicas. Enquanto as espécies oceânicas e continentais visitam estes sistemas para acasalamento ou berçário. A partir da ocupação portuguesa sobre as colinas dá-se início a vila de Olinda. Nas planícies costeiras ocorre a derrubada da floresta, para implantação da monocultura da cana-de-açúcar. Com a presença holandesa em 1630, Olinda é queimada. Portuguesa, católica e servindo à estratégia de Portugal, logo é destruída. Inicia-se a construção da vila dos Arrecifes, capital do domínio holandês tropical, calvinista, a cidade do conde Maurício de Nassau. Ocupa-se outra geografia, os holandeses dominadores do mar, ocupam os manguezais, com aterros, drenagens, constroem pontes, palácios, sinagoga, observatórios astronômicos. Mandam artistas como Frans Post e Eckalt que pintam o Novo Continente. Na retomada do Recife pelos portugueses em 1654, a capital volta para Olinda até a Guerra dos Mascates 1710. Hoje temos um cenário de litoral de grande expansão das atividades humanas sobre o manguezal em Pernambuco. Os aterros são constantes, e ocorre acelerada expansão urbana como: condomínios, estradas, indústrias, portos, esgotos sanitários e lixo. Em todo Estado ocorre degradação nos manguezais o que provoca um descontrole na teia alimentar, inclusive na humana, que em grandes comunidades sobrevivem dos nutrientes pescados nos manguezais.