4 resultados para Projeções limitadas
em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica
Resumo:
Tlaxco es una pequeña cuenca lechera del centro de México. Concentra a los diferentes actores implicados en la cadena productiva de queso: ganaderos, recolectores de leche, queseros y comerciantes. Se estudió a través de la metodología de los Sistemas Agroalimentarios Localizados (SIAL) que permite un análisis multidisciplinario. La actividad quesera se desarrolló por la disponibilidad de leche, y los comerciantes han aprovechado la fama que ha ganado el queso a nivel regional. Los agentes se caracterizan por la pequeña escala en sus actividades y un bajo nivel tecnológico y económico; a pesar de eso, la quesería sigue desarrollándose, pero las relaciones son limitadas: las definen la falta de confianza, oportunismo e individualismo. El lugar de promover colectivamente la calidad, la competencia se basa exclusivamente en el precio. La falta de activación colectiva de la cuenca debilita a los actores e impide un uso óptimo de los recursos. ABSTRACT Tlaxco, is a small dairy area ubicated in the central part of México. The different actors implicated in cheese value chain are concentrated in this zone: dairy farmers, milk collectors, cheese makers and sellers. The Local Agrifood System methodology has been applied to bring us a multidisciplinary point of view. Milk availability made possible cheese-making activity, and Tlaxco cheese enjoy a regional reputation. Actors are characterized by small scale activities and a low technological and economical level. Nevertheless. Cheese-making activities are still in development. But relationships are limited: their main characteristics are mistrust. Opportunism and individualism. Instead of promoting collectively product quality, competition is almost only based on price. The lack of collective activation in the area weakens actors and stops an optimal use of resources.
Resumo:
Esse trabalho aborda uma discussão teórico-conceitual que busca as bases necessárias ao entendimento da relação sociedade-natureza. Definindo o conceito de espaço e território na Geografia, percebe-se que o segundo é concebido a partir do primeiro. O espaço é formado mediante a produção do homem, o território, quando há relações de poder. Diante dessa análise, ver-se que a sociedade se apropria da natureza através de técnicas, humanizado-a cada vez mais. No entanto, essa apropriação ocorre de forma desigual, regida pelas relações sociais de produção próprias do capitalismo. Embora fundamental no discurso ambiental, a análise das relações de produção é muitas vezes omitida. Como resultado tem-se visões limitadas do processo contraditório de apropriação, focando apenas os efeitos e impactos. Torna-se necessário para a Geografia um enfoque que não isole a sociedade da natureza, bem como as complexidades existente nessa relação.
Resumo:
A criação e os esforços para manter os periódicos das associações profissionais e científicas foram fundamentais para consolidar o processo de formação da cultura técnica moderna no Brasil, a partir da segunda metade do século XIX. Ainda limitadas às dificuldades de circulação e a um reduzido corpo técnico, essas publicações configurariam uma arena pública que incorporou debates nacionais articulados desde então: necessidade de conhecimento e de integração do território, políticas centrais de circulação e comunicação, entre outros. Nesse contexto, a Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro empenhava-se em desvelar um Brasil pouco conhecido. Compreender o papel desse periódico na construção de um pensamento próprio sobre a região Nordeste constitui o objetivo deste trabalho. A análise documental se faz a partir do material publicado entre 1885, ano da sua criação, e 1932, quando divulga artigo emblemático sobre o tema. Os estudos sobre os índices pluviométricos irregulares, a descrição da paisagem física e as crônicas de viagem à região proporcionaram novo olhar cujos contornos aprofundam a discussão acerca da conformação da “dimensão técnica das secas” e permitem o entendimento da formulação dos projetos nacionais (de transformação e controle do território) no âmbito técnico-científico, na virada para o século XX.
Resumo:
O tema deste trabalho se constitui na compreensão da organização coletiva desenvolvida por produtores rurais em associações e federações de agricultores e sua relação com as políticas públicas de desenvolvimento rural implementadas na região do Pontal do Paranapanema/SP/Brasil. A análise das associações está fundamentada na investigação das práticas associativas de dois grupos sociais que compõem o segmento da sociedade caracterizado como produtores familiares: os pequenos produtores que tiveram acesso à terra pela compra ou pela herança e os assentados em projetos de reforma agrária. As associações têm sido estruturadas na região a partir da ação de duas federações que foram institucionalizadas no intuito de organizar os produtores rurais para terem acesso aos programas governamentais. Assim, a organização associativa e a participação dos agricultores são induzidas ou limitadas à possibilidade de acesso às políticas públicas de desenvolvimento rural. Este formato de associativismo não tem permitido uma inserção autônoma dos agricultores no debate acerca das propostas de desenvolvimento rural na região. A superação da fragmentação dos grupos sociais que compõem a produção familiar se constitui numa das dimensões essenciais para contrapor os interesses hegemônicos do segmento social representado pelo agronegócio e permitir um acesso mais equânime às políticas públicas de desenvolvimento rural.