3 resultados para Produtor rural

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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Trata-se de uma descrição e análise da questão das redes e dos dois circuitos econômicos a partir do pequeno estabelecimento rural no Recôncavo Baiano. Tem-se como referência o território da olericultura, o qual corresponde ao povoado do Tanque de Senzala, pertencente ao município de Santo Amaro – BA. O aspecto levantado nesse estudo é aquele da produção e do escoamento da olericultura promovida na agricultura familiar, mas precisamente pelo pequeno produtor rural, quando destacado em sua classe por abranger melhores condições de infra-estrutura, possibilitando a otimização dos aspectos produtivos e de distribuição. Para identificar tais agentes, foram aplicados 73 formulários como universo de pesquisa nos meses de outubro e novembro de 2008, nos quais inferiu-se os inputs, a entrada de insumos agrícolas, e outputs, a saída de mercadorias do território. Estes agentes se diferenciam dos demais por se lançarem no espaço baiano, “eliminando” a figura do atravessador com o objetivo de melhorar os seus lucros, fazendo assim o traçado das redes que ligam o território a alguns fixos pertencentes ao circuito superior e inferior da economia da Região Metropolitana de Salvador, e do interior do estado, a exemplo de Feira de Santana. Um aspecto conclusivo reside na importância da rede geográfica concreta, originada da comercialização, tendo como natureza o fluxo de pessoas e mercadorias. Sua dimensão temporal é a frequência periódica de velocidade lenta por causa de sua base rodoviária; sua dimensão espacial segue um modelo dentrítico em escala regional. Nessa senda as redes geográficas contribuem para a fluidez dos produtos originados no território da olericultura e representam a base concreta para a geração de emprego e renda para a classe dos produtores rurais.

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O Selo Combustível Social instituído pelo Governo Federal como Política Pública de Estado, a finalidade de concessão de créditos aos produtores de biodiesel que promovam a inclusão social e o desenvolvimento regional por meio da compra de 10% da matéria-prima para fabricação do biodiesel de pequenos produtores rurais. Nesse contexto, estão inseridos os pequenos agricultores nos Assentamentos do Município de Campo Verde – MT que comercializam parte da produção com empresas como a BIOCAMP e a BIOBRAS . Diante da realidade descrita, a presente pesquisa busca investigar em que medida o Selo Combustível Social, aplicado à política do Biodiesel em Mato Grosso, propicia a maior autonomia do pequeno produtor rural. A metodologia utilizada foi a pesquisa social empregando técnicas de análise documental, observação direta e a realização de entrevistas estruturadas e semi- estruturadas. Observou-se que para as empresas o selo combustível social é uma maneira de participar do leilão da Petrobrás. Para o poder público, o Selo Social uma maneira de apoiar o Pequeno Produtor Rural, através de parcerias, mas é notável que o mesmo não consegue gerenciar a sua produção, gerenciado pelo Empresário. Na visão dos assentados, esse selo é “só documento”, ficando o pequeno produtor sempre com os prejuízos.

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O presente artigo busca, através da categoria de formação sócio-espacial, associar a colonização germânica na Grande Florianópolis à gênese de circuitos produtivos voltados ao abastecimento alimentar da capital catarinense. Os circuitos regionais de Florianópolis, inicialmente baseados no tropeirismo entre o planalto e o litoral, adquirem com a colonização germânica, no século XIX, um maior volume e diversificação da produção. Com o aprofundamento da Divisão do Trabalho ao longo do século XX, o espaço agrário regional foi-se especializando na produção de alimentos com destino às áreas de concentração urbana. Estes circuitos regionais foram alterando sua configuração de acordo com as inovações do meio técnico-científico, encurtando as distâncias-tempo entre os lugares envolvidos no escoamento da produção; no entanto, os círculos de cooperação espacial pouco alteraram sua composição, onde um intermediário da localidade, detentor de capital e informação, realiza a transferência do produto se apropriando de parte da renda do produtor rural