2 resultados para Prática como Componente Curricular
em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica
Resumo:
ResumenPresentamos en este artículo una reflexión sobre la producción de los significados y representaciones del espacio geográfico, a partir de una discusión sobre educación escolar en el componente curricular, Geografía en la Educación Básica. Proponemos una interrogación acerca de su aporte en la construcción de las percepciones espaciales, desencadenando este pensar especialmente sobre el uso, las limitaciones y las posibilidades reveladas en los mapas. De ese modo, invitamos a un cuestionamiento sobre las formas de utilización de ese recurso, que exige elecciones codificadas, simplificadas y representadas según criterios de escalas, símbolos y proyecciones cartográficas.Discutimos cómo la Geografía escolar utiliza los mapas y cómo propone los significados y representaciones de ese lenguaje en imagen, en la medida que son configuraciones producidas y cuyos contenidos son escogidos. Argumentamos que la educación escolar responde en gran parte a las representaciones construidas por las personas. Por eso, el presente texto es un ejercicio relevante para los educadores en general, una invitación al análisis de la utilización de los lenguajes específicos de cada área del conocimiento. Fortalecemos, de esa manera, el debate sobre las producciones de las representaciones, esenciales en los movimientos de la vida cotidiana de las personas que pasan por la escuela proyectando un currículo más abierto.Palabras clave: Aprendizaje escolar, significados, representaciones, Geografía escolar, mapa.AbstractWe present in this article a reflection on the production of meanings and representations in the geographical space, from a discussion on school education in the curriculum component, Geography in Basic Education. We propose a question about its contribution to the construction of spatial perceptions, triggering an analysis particularly about the use, limitations and opportunities revealed in the maps.Thus, we invite for discussion ways of utilizing that resource which requires encoded choices, simplified and represented according to criteria of scale, symbols and map projections. We discuss how the Geography student uses the maps and how the student applies the meanings and representations of that picture language in the settings as they are produced and whose contents are chosen.We argue that education is greatly due to the representations constructed by people. Therefore, this text is an important exercise for educators in general, an invitation to the analysis of the use of specific languages for each area of knowledge. In this way, we strengthen the debate over the production of essential representations in the movements of the daily life of the people passing through the school by projecting a more open curriculum.Key words: Elementary education, meanings, representations, school geography, maps.
Resumo:
Desde as últimas décadas do século XX, a Geografia vem se repensando como ciência e como componente curricular na escola básica. O processo de renovação da Geografia implicou a adoção de novas metodologias de análise geográfica e, por extensão, na redefinição da epistemologia geográfica que não apenas aumentou a contribuição da Geografia no entendimento das relações sociais, políticas, econômicas e territoriais, como também possibilitou a criação de novos temas de reflexão. O impacto dessas mudanças na Geografia escolar foi grande, mas também muito confuso. Boa parte das reflexões em torno das mudanças no ensino de Geografia têm enfocado a questão das metodologias de trabalho docente, mais precisamente às relações ensino – aprendizagem, e pouca atenção tem sido dada aos aspectos teórico-metodológicos ou epistemológicos da Geografia propriamente dita. Neste campo, há muito o que se discutir, pois desenvolver propostas de trabalho a partir da Geografia renovada implica clareza nos conceitos e categorias necessárias à análise dos processos espaciais. O presente trabalho é produto de nossas reflexões em torno desta questão, e procura apresentar uma proposta de ensino da Geografia da cidade de Salvador a partir do onceito de paisagem-marca e paisagem-matriz proposto por Berque (1984). O trabalho se inicia com uma reflexão em torno do conceito depaisagem como materialidade externa, como uma dimensão material composta por objetos naturais e objetos sociais, consagrada na Geografia clássica. Postulamos uma análise da paisagem para além de sua visualidade, isto é, como um dado físico apenas, mas que incorpore também aspectos simbólicos que sustentam sua visibilidade, tal qual nos propoe Jameson (1994). Assim, a paisagem é mais que um dado físico e objetivo, mas um conjunto simbólico a ser desvendado, e cujo desvendamento depende do domínio de uma gramática de análise visual que deve ser ensinada. Essa perspectiva implica reconhecermos uma relação entre as paisagens e os sujeitos que a observam e dela querem extrair conhecimento. Nas palavras de Berque ä paisagem e o sujeito são co-integrados em um conjunto unitário que se autoproduz e auto-reproduz”. (BERQUE, 1998) A partir dessa discussão, passamos a um trabalho de campo realizado no centro da cidade de Salvador com a intenção de copreender sua paisagem como um conjunto simbólico capaz de oferecer condições de entendimento acerca das dinâmicas sociais e das representações sócio-espaciais alí presentes. A partir desse estudo retornamos à discussão teórica da Geografia procurando demonstrar a importância dos conceitos e das metodologias de análise próprias à disciplina, nos trabalhos com a Geografia escolar