7 resultados para Parana - Condições sociais - Séc. XX

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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Inúmeras e variadas, as pequenas cidades, são frequentemente associadas a espaços marcados pela tranquilidade, socialmente acolhedores, ou seja, sem as costumeiras contradições que marcam a sociedade capitalista. O território e a morfologia urbana podem contribuir na desmistificação destas interpretações equivocadas das condições sociais e humanas vivenciadas em tais espaços. Este é o objetivo deste trabalho. Com esta finalidade, o presente estudo estará baseado na análise dos territórios e da morfologia urbana a partir de imagens e plantas de cidades da região Norte Central paranaense. Do ponto de vista teórico, serão utilizados os referenciais que tratam de forma geral da temática da morfologia urbana, já que não são comuns estudos que tratem destes aspectos em pequenas localidades urbanas. É exatamente este o principal aporte deste estudo: mostrar por meio de uma expressão essencialmente material e concreta (o território e sua morfologia), nuances das relações sociais e humanas ali estabelecidas e das desmistificações necessárias. Recentemente, as pequenas cidades passaram a receber um pouco mais de atenção no meio acadêmico. Entretanto, os territórios ou espaços intra-urbanos destas localidades seguem como realidades ainda não contempladas adequadamente nos debates acerca da realidade urbana.

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Este trabalho é fruto da disciplina AUP 5707 - ÁREAS RESIDENCIAIS - LOCALIZAÇÃO E PLANEJAMENTO: favelas e cortiços, ministrada no segundo semestre de 2008[1] como atividade da linha de pesquisa Habitat do curso de Pós- Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. A metodologia do curso envolveu seminários associados tanto aos textos sugeridos pelos professores como à avaliação dos trabalhos de campo. Tais  visitas  foram   direcionadas para o caso dos cortiços, das favelas e dos conjuntos habitacionais de São Paulo. Para a elaboração deste painel, selecionamos o trabalho de campo que teve como foco os cortiços de São Paulo localizados na rua João Teodoro, bairro do Peri.  Os aspectos captados pelas fotografias e entrevistas revelam o predomínio de uma situação de precariedade das condições sociais e de habitabilidade dos cortiços, contrastando em parte com as condições de infraestrutura de seu entorno, considerando a sua localização próxima ao centro da cidade.

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Este trabalho é fruto da disciplina AUP 5707 - ÁREAS RESIDENCIAIS - LOCALIZAÇÃO E PLANEJAMENTO: favelas e cortiços, ministrada no segundo semestre de 2008 como atividade da linha de pesquisa Habitat do curso de Pós- Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. A metodologia do curso envolveu seminários associados tanto aos textos sugeridos pelos professores como à  avaliação dos trabalhos de campo. Tais visitas  foram   direcionadas para o caso dos cortiços, das favelas e dos conjuntos habitacionais de São Paulo.Para a elaboração deste painel, selecionamos o trabalho de campo que teve como foco os cortiços de São Paulo localizados na rua João Teodoro, bairro do Peri.  Os aspectos captados pelas fotografias e entrevistas revelam o predomínio de uma situação de precariedade das condições sociais e de habitabilidade dos cortiços, contrastando em parte com as condições de infraestrutura de seu entorno, considerando a sua localização próxima ao centro da cidade.  

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O presente artigo busca, através da categoria de formação sócio-espacial, associar a colonização germânica na Grande Florianópolis à gênese de circuitos produtivos voltados ao abastecimento alimentar da capital catarinense. Os circuitos regionais de Florianópolis, inicialmente baseados no tropeirismo entre o planalto e o litoral, adquirem com a colonização germânica, no século XIX, um maior volume e diversificação da produção. Com o aprofundamento da Divisão do Trabalho ao longo do século XX, o espaço agrário regional foi-se especializando na produção de alimentos com destino às áreas de concentração urbana. Estes circuitos regionais foram alterando sua configuração de acordo com as inovações do meio técnico-científico, encurtando as distâncias-tempo entre os lugares envolvidos no escoamento da produção; no entanto, os círculos de cooperação espacial pouco alteraram sua composição, onde um intermediário da localidade, detentor de capital e informação, realiza a transferência do produto se apropriando de parte da renda do produtor rural. 

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O município de São Francisco do Sul está localizado na região Nordeste do estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. A ocupação desta ilha nos leva ao século XVI com a chegada da expedição de Binot Paulmier de Gonneville em 1504; embora tenham sido os franceses os primeiros a chegar, foram os portugueses que a povoaram. Até meados do século XX, a atividade econômica estava ligada principalmente a agricultura. O grande impulso econômico ocorreu apartir de 1955, com a ampliação do porto e a instalação do terminal da PETROBRÁS (1977). O objetivo da pesquisa busca descrever ao longo da história o desenvolvimento local. Utilizou-se como linha teórica a formação sócio-espacial, que a categoria de formação social como base para se pensar o espaço, favorecendo o aprofundamento das reflexões do local. Os resultados obtidos mostraram que a evolução econômica de São Francisco do Sul, sustentada pela agricultura, transformou-se pelo crescimento das atividades de serviços, ligadas diretamente ao porto e ao turismo. Atualmente busca-se também a dinamização fabril, que ainda é incipiente.

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Este estudo tem como objetivo comparar os fluxos migratórios que se dirigiram para o estado do Espírito Santo, situado no eixo principal de atração do país e para a Amazônia, situada fora da referida área, durante a segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX. São comparados os contextos de destino dos imigrantes, as características sócio-demográficas dos fluxos e dos imigrantes, as motivações, as estratégias, trajetórias e os processos de inserção social dos imigrantes nos contextos de destino. O trabalho de reconstituição da migração é feito a partir de fontes de dados, estatísticas e documentos históricos recolhidos em diversos arquivos. O trabalho busca colocar em evidência, por meio de análise comparativa, as múltiplas facetas que o fenômeno migratório pode apresentar. A imigração destinada ao Espírito Santo, composta majoritariamente por imigrantes provenientes do norte da Itália, estabeleceu-se e permaneceu até meados do século XX na zona rural, nas colônias agrícolas, enquanto que na Amazônia, os imigrantes vindos do sul da Itália inseriram-se em atividades urbanas, sobretudo naquelas criadas pela expansão da exploração da borracha. Procura-se refletir sobre as semelhanças, diferenças e especificidades existentes no povoamento das regiões do país, sobre o processo de inserção dos imigrantes e sobre o papel da imigração como fator de transformações sociais, econômicas, políticas e culturais nas sociedades de destino.

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Desde as últimas décadas do século XX, a Geografia vem se repensando como ciência e como componente curricular na escola básica. O processo de renovação da Geografia implicou a adoção de novas metodologias de análise geográfica e, por extensão, na redefinição da epistemologia geográfica que não apenas aumentou a contribuição da Geografia no entendimento das relações sociais, políticas, econômicas e territoriais, como também possibilitou a criação de novos temas de reflexão. O impacto dessas mudanças na Geografia escolar foi grande, mas também muito confuso. Boa parte das reflexões em torno das mudanças no ensino de Geografia têm enfocado a questão das metodologias de trabalho docente, mais precisamente às relações ensino – aprendizagem, e pouca atenção tem sido dada aos aspectos teórico-metodológicos ou epistemológicos da Geografia propriamente dita. Neste campo, há muito o que se discutir, pois desenvolver propostas de trabalho a partir da Geografia renovada implica clareza nos conceitos e categorias necessárias à análise dos processos espaciais. O presente trabalho é produto de nossas reflexões em torno desta questão, e procura apresentar uma proposta de ensino da Geografia da  cidade de Salvador a partir do onceito de paisagem-marca e paisagem-matriz proposto por Berque (1984). O trabalho se inicia com uma reflexão  em torno do conceito depaisagem como materialidade externa, como uma dimensão material composta por objetos naturais e objetos sociais, consagrada na Geografia clássica. Postulamos uma análise da paisagem para além de sua visualidade, isto é, como um dado físico apenas, mas que incorpore também aspectos simbólicos que sustentam sua visibilidade, tal qual nos propoe Jameson (1994). Assim, a paisagem é mais que um dado físico e objetivo, mas um conjunto simbólico a ser desvendado, e cujo desvendamento depende do domínio de uma gramática de análise visual que deve ser ensinada. Essa perspectiva implica reconhecermos uma relação entre as paisagens e os sujeitos que a observam e dela querem extrair conhecimento. Nas palavras de Berque ä paisagem e o sujeito são co-integrados em um conjunto unitário que se autoproduz e auto-reproduz”. (BERQUE, 1998) A partir dessa discussão, passamos a um trabalho de campo realizado no centro da cidade de Salvador com a intenção de copreender sua paisagem como um conjunto simbólico capaz de oferecer condições de entendimento acerca das dinâmicas sociais e das representações sócio-espaciais alí presentes. A partir desse estudo retornamos à discussão teórica da Geografia procurando demonstrar a importância dos conceitos e das metodologias de análise próprias à disciplina, nos trabalhos com a Geografia escolar