12 resultados para Paisagem urbana aérea

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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A paisagem urbana materializa a vida social e seus significados, demonstra assim a visão de mundo da sociedade que a constrói. O objetivo deste artigo é refletir sobre a concretização de uma paisagem do consumo em Dubai, procurando decompor seus significados, linguagens e representações. A paisagem será abordada como produto de uma governança que tem como foco a expansão do consumo. A metodologia utilizada na pesquisa consiste na observação sistemática de campo, descrição e interpretação da paisagem, analisando seus elementos constitutivos. Dubai pode ser considerada o exemplo mais contundente da paisagem do consumo e da cidade pós-moderna. Sua arquitetura revela o mundo do espetáculo e nessa dinâmica se concretiza a produção do espaço-mercadoria.

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A pesquisa, “Urbanização turística e a produção do espaço nos centros do lazer: um estudo sobre Praia do Forte – Bahia” tem como objetivo analisar como o turismo promove a reestruturação urbana nas localidades litorâneas. Para a compreensão desse processo, tomou-se como exemplo a comunidade de Praia do Forte no estado da Bahia. Objetivando o desenvolvimento do estudo foi realizada uma pesquisa de gabinete e de campo junto aos moradores locais, turistas e veranistas, com o intuito de analisar o reordenamento de antigos espaços, a inserção de novas formas espaciais, assim como a construção da paisagem urbana, a inserção da população local no modelo turístico e se o mesmo vem contribuindo para o desenvolvimento local. Esse processo gerou a espetacularização do lugar, assim como uma imagem artificial de localidade simples e bucólica, visto que nada tem de autêntico em relação à antiga comunidade de pescadores. Assim, a urbanização turística transformou uma pequena e simples localidade pesqueira em um elegante destino turístico, representativo da nova forma de urbanização que vem se destacando no século XXI, onde a produção do espaço está assentada no consumo de paisagens e atividades de lazer e entretenimento.

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A reconversão de áreas tradicionalmente industriais desativadas em benefício de novos usos têm se tornado uma prática recorrente nas áreas metropolitanas, podendo ser analisada pelo estudo das alterações morfológicas e funcionais das formas e estruturas intra-urbanas. Esta pesquisa propõe o uso de técnicas de geoprocessamento para a elaboração do mapeamento das demolições, verticalizações e refuncionalizações no distrito da Mooca, visando o diagnóstico dos antigos espaços fabris em transição na metrópole paulista. Por meio do desenvolvimento de dois métodos de análise da informação geográfica: a classificação digital automática e a classificação digital analógica de séries temporais de e de imagens de satélite de alta resolução espacial, objetiva-se compreender os processos modificadores da paisagem urbana e de revalorização de áreas fabris.  A escolha do distrito da Mooca, na cidade de São Paulo, para esta análise justifica-se pela sua função industrial histórica, estruturada pelo eixo ferroviário da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí e pelas recentes mudanças no uso do solo industrial. A importância de reconhecer estes espaços incide no futuro aproveitamento dos mesmos, bem como às avaliações de renovação, de substituição das tipologias edificativas, alterações de cunho demográfico, e outras características imprescindíveis à compreensão do processo de refuncionalização e revalorização de antigas áreas industriais.

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A atividade profissional dos motoboys é um fenômeno urbano – especialmente, das grandes cidades brasileiras – bastante recente e cada vez mais integrada à paisagem urbana de São Paulo. Devido ao seu rápido e exponencial crescimento, aliado à dinâmica e a natureza de sua atividade profissional – que se vale de uma motocicleta para realizar entregas e coletas rápidas de mercadorias e documentos dos mais diversos –, que os motoboys passam a ser alvos certos e constantes nas mais diversas controvérsias no trânsito paulistano. É neste sentido que se enseja desmistificar o surgimento dessa atividade profissional para além de um sentido de espontaneidade, como também, problematizar o foco de sua dinâmica ligado aos conflitos no trânsito. Assim, esta atividade profissional que se traduz como produto e necessidade de um contexto histórico de fin de siècle, revela parte das transformações sócio-espaciais na cidade de São Paulo na transição do século XX para o XXI, encarnando dois pólos de um mesmo problema a partir da nova condição da cidade e do mundo do trabalho, denotando novos usos e intensidade de circulação no espaço urbano, bem como, elevando em outro patamar os conflitos e acidentes no trânsito paulistano.

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O espaço urbano é produzido de forma complexa e contraditória, fruto da relação de agentes sociais concretos através de suas ações e decisões. A paisagem urbana é a expressão dos conflitos inerentes da relação entre os agentes produtores do espaço, cuja condução é feita pelo modo capitalista de produção. O espaço urbano é um produto social e, por isso histórico, a história acumulada a partir das relações sociais, materializadas no próprio espaço, condicionam e tornam-se fundamentais na reprodução das relações sociais. Neste sentido, o planejamento urbano possui importante papel na produção do espaço urbano, visto que regulamenta e permite determinadas ações e decisões na cidade, as quais encadearão em novas ações e decisões e tornar-se-ão tendência para as relações dos agentes produtores do espaço. Neste sentido, propomos uma breve discussão sobre o planejamento urbano no Brasil, no intuito de apresentar sua importância na produção do espaço, destacando as características do discurso e suas adaptações frente às mudanças sociais, e identificar quais interesses foram predominantemente atendidos e privilegiados. Para tanto recorremos a uma análise crítica que possibilita identificar de forma geral, as contradições entre discurso e prática presentes no planejamento urbano do Brasil.

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O trabalho se refere a um estudo sobre a industrialização, a dinâmica territorial e as implicações socioambientais em Três Lagoas/MS. O Parque Industrial decorre do processo de (des)concentração/(re)concentração industrial, no Brasil. Há intensa dinâmica territorial, que se dá a partir do processo industrial, que se circunscreve em três Distritos Industriais. Analisaram-se a estrutura e a dinâmica industrial, bem como os conflitos estabelecidos entre as forças produtivas. Também se avaliaram as alterações decorrentes da incorporação de tecnologia, produtividade e os reflexos no uso e ocupação das terras no campo. Ainda averiguou-se se há riscos de contaminação pelas indústrias, seja pela contaminação das águas subterrâneas e do solo, seja pela emissão de gases na atmosfera, os quais foram avaliados com vista à elaboração de um plano de redução dos riscos de eventos perigosos e contaminação ambiental. No Distrito Industrial I, há 22 empresas, sendo 11 ligadas a construção civil, de baixa periculosidade, e, perigosas destacam-se 3 metalúrgicas, uma química, uma de plástico e uma carvoaria. No Distrito Industrial II, concentram-se 27 empresas, destas apenas 3, a de alimentos, bebidas e de construção civil não são perigosas. Destacando-se dentre a perigosas, 8 indústrias têxteis, 6 metalúrgicas e 6 petroquímicas. O Distrito Industrial III situa-se fora do núcleo urbano, e se destina às megaindústrias: fábricas de papel e celulose, - consórcio Fibria/Internacional Paper - e uma de fertilizantes da Petrobras. As indústrias do Distrito Industrial II contam com aparato tecnológico mais avançado, isto é, coadunam as novas tecnologias do atual período técnico-científico e os incentivos fiscais – doação de terreno, isenções de impostos - com o aparato de objetos espaciais que o município oferece - vias intermodais, energia elétrica, e, a possibilidade da exploração da força de trabalho com baixos salários. Esses empreendimentos promoveram nova dinâmica territorial, criando novos sentidos e funções, impondo novos valores e cultura, inclusive os estilos de moradia, pois a expansão da periferia da cidade agora, não dá lugar somente aos conjuntos habitacionais populares, mas também aos luxuosos condomínios horizontais fechados; além do aumento da opção de moradias em condomínios horizontais. A paisagem urbana se metamorfoseia, pois a territorialização do capital industrial delineia novas territorialidades, a cidade ganha ares de cidade grande.

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Refletir sobre a complexa urbanidade do Rio de Janeiro implica em reconhecer a relação tensa entre o espaço idealizado e concebido pelos urbanistas e o espaço vivido, palco das relações sociais cotidianas e das apropriações e incorporações do urbano. Em contraposição a uma cidade-espetáculo que entende a cultura como a construção de grandes equipamentos de entretenimento voltados para o turismo, esta pesquisa busca descortinar as múltiplas identidades territoriais, expressões culturais e corporais presentes nos espaços públicos da área portuária do Rio de Janeiro, Brasil, que re-significam a paisagem urbana. Investiga-se como os coletivos populares artísticos (in)corporam, produzem e reproduzem os espaços públicos, transformados mediante as diversas formas de expressão cultural em pontos de “micro-resistência” às ações de “valorização cultural” do atual projeto de “revitalização” para este território disputado – o projeto “Porto Maravilha”. Acredita-se na importância de se estudar a cultura como campo de produção de valores, significados e da tomada de consciência sobre direitos, como o direito à cidade, pensada de forma democrática, coletiva e horizontal.

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A pesquisa, “Urbanização turística e a produção do espaço nos centros do lazer: um estudo sobre Praia do Forte – Bahia” tem como objetivo analisar como o turismo promove a reestruturação urbana nas localidades litorâneas. Para a compreensão desse processo, tomou-se como exemplo a comunidade de Praia do Forte no estado da Bahia. Objetivando o desenvolvimento do estudo foi realizada uma pesquisa de gabinete e de campo junto aos moradores locais, turistas e veranistas, com o intuito de analisar o reordenamento de antigos espaços, a inserção de novas formas espaciais, assim como a construção da paisagem urbana, a inserção da população local no modelo turístico e se o mesmo vem contribuindo para o desenvolvimento local. Esse processo gerou a espetacularização do lugar, assim como uma imagem artificial de localidade simples e bucólica, visto que nada tem de autêntico em relação à antiga comunidade de pescadores. Assim, a urbanização turística transformou uma pequena e simples localidade pesqueira em um elegante destino turístico, representativo da nova forma de urbanização que vem se destacando no século XXI, onde a produção do espaço está assentada no consumo de paisagens e atividades de lazer e entretenimento.

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O município Fortaleza tem uma área de 336 km², apresentando três bacias hidrográficas: do Rio Cocó (215,9 km²), do Rio Maranguapinho (96,5 km²) e da vertente marítima (23,6 km²). Elas se caracterizam pela presença de lagoas e açudes, que constituem reservas de água doce, exercendo papel fundamental no suprimento hídrico da população, na manutenção do microclima, na valorização da paisagem urbana, sendo suporte de vida para varias espécies. As lagoas constituem também um potencial para desenvolvimento das atividades de pesca e lazer. O crescimento desordenado de Fortaleza tem gerado sérios problemas ambientais como os aterramentos e a poluição desses recursos hídricos. O presente trabalho teve como objetivo analisar o processo evolutivo das principais lagoas do sistema lacustre litorâneo de Fortaleza nas ultimas décadas. A metodologia consistiu em fazer uma análise comparativa de mapas e fotografias aéreas no período de 1958 a 2008 determinado o processo evolutivo de uso e ocupação desses recursos hídricos, utilizando técnicas de sensoriamento remoto. Pudemos observar a velocidade da ocupação urbana, identificar as áreas de maior degradação ambiental no entorno das lagoas, calcular as áreas devastadas e propor medidas de mitigação e de recuperação ambiental do sistema lacustre litorâneo da cidade de Fortaleza.

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La práctica y teorías de la planificación urbana han avanzado históricamente hacia  la  incorporación de  temas  y análisis  intersectoriales,  fundamentalmente aquellos en  relación con  la base  territorial y el ambiente. En materia de zonificación urbana se han  hecho esfuerzos por  incorporar  la variable ambiental a  la planificación urbana. El presente artículo hace un recuento general de  la evolución del concepto de zonificación tradicional  hacia  la    zonificación  ambiental  territorial,  la  macrozonificación  y  la zonificación  por  rendimiento.  Finalmente  plantea  el  acercamiento  metodológico planteado  como  parte  de  la  estrategia  de  la  Fase  III  del  Plan Nacional  de Desarrollo Urbano  de  Costa  Rica  en  relación  con  la  macrozonificación  por  rendimiento,  como ejemplo de  la puesta en práctica de  las más  recientes herramientas en  la planificación urbano- regional de un Área Metropolitana (PRUGAM). Abstract:The Urban Planning practice and  theory  has  historically developed  towards the inclusion of more comprehensive themes and analyses, fundamentally those that are environmentally  and  territorially  related. Within  this  context,  urban  zoning  has made significant efforts  to  incorporate the environmental component  in planning. The article makes  a  general  account  of  the  evolution  of  zoning  from  its  traditional  form  to environmental land zoning, macro zoning and performance zoning. Finally it establishes the  Costa  Rica’s National Urban Development  Plan methodological  approach  for  its phase III with regards to performance macro zoning as an example of putting the more recent  zoning  and  planning  theories  to  practice  in  a  regional  Plan  for  a metropolitan area.

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A alteração da estrutura da paisagem para um novo estado no contexto urbano leva a modificações dos elementos naturais em função do crescimento da população e da ocupação de novos espaços. A arborização urbana participa dessa transformação, pois é um elemento qualificador das cidades. Assim, esta pesquisa tem por objetivo analisar a relação da configuração espacial da arborização urbana em quatro bairros da cidade de Ponta Grossa – PR, a partir de dados de inventários da composição florística viária levantados nos anos de 2005 a 2008, cruzados com aspectos socioeconômicos da população apontados pelo Censo Demográfico do IBGE (2000).  

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Este avance de investigación pretende ofrecer una visión preliminar de un fenómeno bastante reciente que se está dando en Costa Rica y particularmente en el Valle Central: la urbanización del espacio agrícola. Este proceso se está desarrollando más allá del espacio suburbano y presenta una especialidad diferente, ya que aquí la organización social campesina y las actividades agropecuarias siguen siendo predominantes. Sin embargo, esta extremadamente vinculado con el proceso de metropolizacion que surge en el país. Se está asistiendo, pues, a una reubicación de los espacios residenciales de las clases de mejores ingresos, las cuales influenciadas tal vez por un modelo ideológico importado, buscan poder disfrutar de las ventajas que ofrece el espacio rural pero con la posibilidad de seguir trabajando en la ciudad y seguir gozando de los servicios urbanos. La  rural-urbanización dentro de una estrategia global de estructuración del espacio puede ser considerada como un mecanismo de selección y una apropiación de los mejores lugares donde se dará la futura de expansión urbana. Desde esta perspectiva, resulta interesante llamar la atención de cómo ciertos sectores sociales están proyectando desde ahora la futura expansión del espacio metropolitano.   SUMMARY This preliminary investigative report presents a viewpoint about a very recent phenomenon that is occurring in Costa Rica and especially in the Central Valley: the urbanization of the agrarian space. This process is developing beyond the suburban areas and presents a different spacial structure because in these areas, the rural social structures and the livestock and agricultural activities are still predominant. Nevertheless, such activities are very much related to the urbanization process occurring in the country. As such, we are witnessing a reubication of the residential structure of the high-income classes, of which, influenced perhaps by an improved idiologic model, hope to enjoy the advantages offered by a rural area but also taking advantage of the convenience offered by the urban benefits; plus the opportunity to keep working in the city. The process of rural urbanization conceived in a global strategy of spatial structures, can be considered as a selection and appropriation mechanism of the best areas for the future urban expansion. From this perspective, it is interesting to call attention to the process by which certain social sectors are now projecting the future organization of the metropolitan area.  In reference to the real-estate capital invested in the study areas, and specifically to Costa Rica capital, this investment in the promotion of real-estate, acts as a shelter sector, by changing the course of direction of the capital accumulated in the other economic sectors, especially considering that the real-estate sector insures more secure profits in spite of the relatively insignificant recuperation rate of the capital investment comparison to the industrial sector, where more capital risks occur, above all during an economic crisis.  At present, the zones influenced by rural urbanization are affected by a modification in their productive structure, in other words, what were once agricultural zones, are now converted to residential zones. This produces spectacular changes in the composition of the work force by producing service-oriented employment that leads to the following abandonment of the agricultural activities.  From a social point of view, this rural urbanization pattern provokes a marked spatial segregation, in which an exclusive high income social group with a particularly consuming life style is noted at one level, and on the other, social groups that inhered patterns of rural life with more traditional lifestyles. In reference to the community level in the study areas, localized conflicts have emerged between local people and the new residents. These conflicts are highly conditioned by the insertion in the communities of these new residents.       RESUME   Ce document préliminaire décrit un phénomène assez récent au Costa Rica, qui affecte plus particulièrement la « Vallée Centrale ». il s’agit de l’urbanisation de l’espace agricole.  Ce sont des espaces franchement ruraux, bien au-delà des banlieues, qui sont affectés par ce processus qui, en conséquence, montre des caractères différents: comme se maintien de la organisation social liée aux activités agricoles; en face l’infiltration d’un autre mode de vie dû à sa transformation en espace résidentiel pour classes aux revenus élevés qui, peut-être, influencées par un modèle culturel importé, préfèrent une localisation qui puisée leus offrir à  la fois les avantages de vivre dans un espace rural avec ceux de la ville, lieu de travail suffisamment proche dont elles continuent à pouvoir utiliser ses services. Ce modèle culturel doit être considère en fonction du processus de métropolitain apparu dan le pays. L’urbanisation de l’espace rural, dans une stratégie globale de structuration de l’espace peut se considérer comme un mécanisme de sélection et d’appropriation des meilleurs sites de l’expansion urbaine future.  Dans cette perspective, il est intéressant de constater qu’il existe déjà, de la part certains secteurs sociaux, un projet d’organisation de l’espace métropolitain futur. Le foncier est considéré comme un secteur refuge pour les capitaux nationaux d’où l’intérêt de la spéculation pour ces zones. En effet, ce placement, plus sûr, malgré un plus faible taux de récupération du capital, est préfère à d’ autres- comme l’investissement industriel- plus rentables, mais plus risqués, surtout en temps de crise. L’urbanisation de l’espace rural s’accompagne d’une modification des structures productives : moins d’agriculture et évolution de l’emploi vers le tertiaire liée à la présence de nouveaux résidents. Du point de vue social, cette situation se traduit par une très nette ségrégation spatiale. D’un côte, un group socio-économique aux revenus élèves représentant  la société de consommation ; de l’autre, les ruraux au style de vie plus traditionnel. Il en résulte une certaine tension entre les deux groupes.