3 resultados para Odisea: discurso y narrativa

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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Las amenazas a la vida en el planeta, los hechos que han “asaltado al dogma económico” (Daly y Cobb, 1993) tienen mucho que ver con una doble toma de conciencia en la sociedad contemporánea. La primera, sobre lo restringida y esterilizante que resulta una visión economicista para enfrentar los problemas que más preocupan al ser humano hoy: las heridas infligidas al ecosistema, el aumento de la pobreza y la desigualdad, y el crecimiento desproporcionado de la actividad humana en relación a las posibilidades de la biosfera.La segunda, implicada en la anterior, la de darse cuenta que esa limitación está asociada al concepto de suyo estrecho y parcial de racionalidad económica. Enfrentamos aquí el problema del reduccionismo transmitido en el discurso y en la práctica misma de la disciplina económica que, sin embargo, no es exclusivo de ésta ni es atribuible sólo a deficiencias internas de los profesionales que la practican. Existe toda una larga tradición dentro de la cual se ha ido reduciendo de manera progresiva el concepto de razón humana y se ha ido produciendo ese concepto estrecho de racionalidad del que ahora la humanidad realiza esfuerzos por librarse.

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Ponencia presentada en la mesa redonda Imágenes de lo costarricense: del idilio a la visión crítica (Universidad Nacional: Jornadas de reflexión y debate: «Identidades culturales en la globalización», 17 de julio 2002, Centro Cultural de México).

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O objetivo deste estudo é refletir sobre o papel da retórica sobre a compreensão e assimilação do discurso geográfico. Para isso, optou-se pela análise da obra de Smith, intitulada “Geographical Rhetoric: Modes and Tropes of Appeal”, na qual trata das quatro figuras representativas de discurso e dos quatro modos de narrativa básicos da arte da retórica. Smith alerta para a necessidade dos geógrafos reconhecerem a existência de múltiplas audiências com preferências e preconceitos retóricos, e que não são idênticas às categorias institucionais e epistemológicas existentes, ou seja, para se convencer uma audiência, não basta falar a verdade, mas é preciso confirmar seus preconceitos e respeitar suas preferências. Essa constatação de um problema que perpassa os textos e a arte da retórica geográfica levou Smith a elaborar dois “mapas” sobre a relação do texto com o leitor. O primeiro deles contrasta os quatro modos de narrativa de um texto (romance, tragédia, comédia e ironia) com os quatro modos de narrativa preferidas do leitor. O segundo mapeamento faz a mesma comparação, mas com referência às figuras de discursos predominantes no texto, como a metáfora, a metonímia, a sinédoque e a ironia. Smith explica que a razão para se preocupar com a questão da retórica é que quando favorecemos ou excluímos o estilo de um autor, automaticamente aceitamos ou rejeitamos acriticamente seus argumentos. Assim, por meio de uma reflexão baseada em autores especializados, foi possível constatar a importância da arte da retórica nos discursos geográficos.