3 resultados para ONTOLOGIA

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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Este presente trabalho pretende estabelecer uma crítica as apropriações que o geógrafo inglês David Harvey faz da sociobiologia. Para tanto, opta-se por uma análise comparativa entre as propostas apresentadas pelo geógrafo e as resoluções apontadas por Marx sobre as especificidades do ser social. Em seu livro Espaço de Esperança (2004), Harvey expressa a importância de produção de uma base epistemológica que concilie o físico com o social, recorrendo a sociobiologia, de Edward Wilson, como modelo, muito controverso, para conceber uma “ciência única”. Para balizar os fundamentos e pressupostos de sua análise, Harvey estabelece um dialogo entre Wilson e Marx com a finalidade de demonstrar certos traços de evolucionismo no filosofo alemão. Nesse intuito, Harvey recai numa certa naturalização de relações, especificamente, sociais, obnubilando o salto ontológico entre o ser orgânico, da natureza, e o ser social. O geógrafo aposta, portanto, no caminho reverso do de Marx, que pretende demonstrar, ao longo de toda sua extensa obra, as especificidades do humano e do modo de produção e reprodução capitalista.

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Este presente trabalho pretende estabelecer uma crítica as apropriações que o geógrafo inglês David Harvey faz da sociobiologia. Para tanto, opta-se por uma análise comparativa entre as propostas apresentadas pelo geógrafo e as resoluções apontadas por Marx sobre as especificidades do ser social. Em seu livro Espaço de Esperança (2004), Harvey expressa a importância de produção de uma base epistemológica que concilie o físico com o social, recorrendo a sociobiologia, de Edward Wilson, como modelo, muito controverso, para conceber uma “ciência única”. Para balizar os fundamentos e pressupostos de sua análise, Harvey estabelece um dialogo entre Wilson e Marx com a finalidade de demonstrar certos traços de evolucionismo no filosofo alemão. Nesse intuito, Harvey recai numa certa naturalização de relações, especificamente, sociais, obnubilando o salto ontológico entre o ser orgânico, da natureza, e o ser social. O geógrafo aposta, portanto, no caminho reverso do de Marx, que pretende demonstrar, ao longo de toda sua extensa obra, as especificidades do humano e do modo de produção e reprodução capitalista.

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Este artigo fundamenta a análise em Geografia Urbana com base na intersubjetividade de Heidegger e na Gestalt Urbana de Maria E. Kohlsdorf. Para tanto, deve-se romper com a Geografia de herança cartesiana e kantiana e reintroduzir no debate a noção de Geografia como dimensão do ser. Assim, a existência autêntica dá-se quando os sujeitos exercem sua cidadania e reduzem a participação que planejadores e governantes tem na condução da vida urbana, bem como na alteridade vivenciada nas urbes, ainda que as diferenças sejam ônticas e não ontológicas.Abstract This paper substantiates Urban Geography analysis by Heidegger’s intersubjectivity and. Kohlsdorf’s Urban Gestalt. In order to achieve it, there must be a rupture with Descartes’ and Kant’s Geography and replace it with the notion of Geography as being’s dimension. Therefore, authentic (Eigentlich) existence happens when subjects exert citizenship and diminish planners’ and governmental body’s participation in the management of urban life, as well as in otherness experienced in cities, though differences are ontic not ontological.