9 resultados para Mobilidade Colômbia
em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica
Resumo:
As cidades mdias brasileiras apresentam potencialidade para investimentos. Isto implica no surgimento de novas demandas e na necessidade do fortalecimento da gesto municipal. O lento avano das polticas pblicas urbanas para promover ordenamento urbano sustentvel preocupante. Entre os problemas encontrados nos grandes centros urbanos e j verificados nas cidades mdias est a situao do sistema de transporte urbano. Este apresenta uma matriz de deslocamento no sustentvel. O presente trabalho tem por escopos apresentar as diretrizes da Poltica Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) e diagnosticar a mobilidade de pedestres, ciclistas e usurios do transporte pblico da cidade de Araguari e sua forma de organizao. A metodologia a ser utilizada consiste em pesquisa bibliogrfica referente s temticas da urbanizao, planejamento e mobilidade urbana. Ser realizado levantamento de dados primrios e secundrios, alm do apontamento das caractersticas a serem exploradas e das fragilidades a serem combatidas atravs de um processo de gesto.
Resumo:
O trabalho tem por objetivo refletir sobre a mobilidade urbana e permanncia ou transformao da dominncia viria em cidades mdias sob impacto de grandes projetos. O objeto de estudo a regio do Leste Fluminense do Estado do Rio de Janeiro onde est sendo implantado o Complexo Petroqumico do Rio de Janeiro Comperj e o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro AMRJ, Brasil, tomando o caso especfico do municpio de Maric. A anlise desenvolvida considerando que vias de ligao funcionam como vetores de crescimento de cidades. Neste sentido as perspectivas de urbanizao e uso do solo, influenciadas pela nova dinmica urbana imposta pelo Comperj e AMRJ, podem modificar o eixo virio principal de Maric, atualmente representado pela rodovia estadual RJ-106 no sentido leste-oeste. O estudo apresenta reflexes sobre as reconfiguraes observadas desde a escala regional (Conleste) at o espao intra-urbano em questo.
Resumo:
O artigo pretende refletir sobre o papel da mobilidade na dinmica socioespacial da Regio Metropolitana de Fortaleza- RMF e a conseqente ocupao da periferia decorrente da redistribuio da populao e das atividades no espao. Analisar-se- a urbanizao na RMF na perspectiva da sua posio na diviso social do trabalho, a luz do contexto brasileiro e mundial, contemporneo. Utiliza-se dados do Censo 2000, complementados por pesquisa emprica. Como ponto de partida, tentou-se mostrar o papel da mobilidade urbana na redistribuio da populao e das atividades na RMF, tendo em vista dois aspectos relevantes: o crescimento demogrfico dos municpios da RMF e o papel de cada municpio. Como ponto de chegada, mostrou-se que a mobilidade por sua natureza e alcance na RMF, alm de ser fator de redistribuio da populao e das atividades contribui para a segregao e fragmentao do espao metropolitano.
Resumo:
A mobilidade territorial de seringueiros acreanos na faixa fronteiria do Acre e do Pando o tema desta comunicao. Nela buscaremos discutir as dimenses materiais e imateriais que esto presente nos momentos de deslocamento dos seringueiros acreano. Nesse sentido discutiremos os condicionantes postos no Acre para a sada, bem como os condicionantes postos na Bolvia para a chegada e os condicionantes postos no Acre e na Bolvia para o retorno ao Acre, em dois momentos principais. O primeiro: o da chegada da frente agropecuria (dcadas de 1970-1980) e da instabilidade scio-econmica provocada pelos novos donos da terra que muito contriburam para o deslocamento de seringueiros para o Pando. O segundo o do retorno para o Acre e/ou permanncia na Bolvia (anos 2000), novamente em situao de extrema precariedade social e territorial. Em linhas gerais trabalha-se esse movimento migratrio tendo por base o processo de expropriao territorial em decorrncia do avano da fronteira agrcola, documentado na histria oral das famlias migrantes que contam as tenses do viver entre-lugares, ou seja, a sua condio de sujeito transterritorial, deslocado; com territorialidades e territrios vivenciados entre o aqui e o l, entre o antes e o depois de um territrio emigrado, entre o passado e o presente, entre a ausncia e a presena.
Resumo:
Esta comunicao tem como objetivo discutir a mobilidade territorial estabelecida entre o povo Manchineri, das Terras Indgenas localizadas no Estado do Acre/Brasil, em Madre de Dios/Peru e em Pando/Bolvia. A mobilidade territorial envolve complexos laos interpessoais que ligam migrantes, migrantes anteriores e no-migrantes nas reas de origem e de destino, por meio de vnculos de parentesco e amizade. Nesta pesquisa aliamos o sentido da fronteira no cotidiano desse povo, tanto internamente, no sentido de limites da Terra Indgena, quanto o de limite internacional. Aliamos tambm o sentido de mobilidade territorial e o de cultura nas relaes estabelecidas na trplice fronteira. A ferramenta metodolgica deste estudo a histria oral, com isso buscamos entender na verso do povo Manchineri a mobilidade a partir dos laos afetivos e tambm dos fatores de "atrao" e de "expulso" levados em considerao na hora de se deslocar. Este caminho metodolgico tem o intuito de compor a partir da fala dos Manchineri as redes migratrias, estabelecidas por eles, na regio da trplice fronteira e tambm os aspectos culturais na regio fronteiria.
Resumo:
A mobilidade social no Brasil tem sido objeto de estudos de socilogos, cientistas polticos, economistas e gegrafos, entre outros. E essa mobilidade social est intimamente ligada questo territorial, pois regra comum que a mudana de status social, tanto para cima, quanto para baixo, na pirmide social, implique em locomoo fsica, podendo ser do campo para a cidade, de uma cidade para outra, ou mesmo de uma unidade residencial para outra, no mesmo municpio. Com a inteno de contribuir na discusso da questo territorial e da mobilidade social no Brasil, propusemo-nos a analisar a trajetria dos moradores do Conjunto Residencial Santa Felicidade, em Maring, desde sua sada de reas irregulares da periferia urbana da cidade, no final dos anos 1970, sua transferncia para um bairro distante da zona sul, conhecido na poca tambm como Profilurb, at a atualidade, quando, na tica da elite local, se transformaram em um problema para o desenvolvimento daquela regio. Nesse tempo, atravs de luta rdua, seus moradores construram suas casas e consolidaram seus vnculos de vizinhana e amizade em condies adversas. Este artigo se prope a analisar a trajetria dessas famlias uma espcie de calvrio -, desde a sada de reas irregulares na ento periferia urbana da cidade, em meados dos anos 1970, sua transferncia para um distante bairro da zona sul da cidade, o Ncleo Habitacional Santa Felicidade, tambm conhecido no incio por Profilurb, at a atualidade, quando, na viso da elite local, se transformaram em um problema para o desenvolvimento da regio, ou seja, esto atrapalhando os interesses mercantis imobilirios dessa elite, que pretende abarcar esse espao com o objetivo de satisfazer seus interesses capitalistas. Utilizamos como tcnica para a construo deste trabalho o levantamento histrico/bibliogrfico e fontes constitudas por pesquisas realizadas pelo Observatrio das Metrpoles Ncleo de Maring .
Resumo:
Esse artigo tem como objetivo refletir sobre a relao da mobilidade do trabalho e do capital e o crescimento das cidades mdias brasileiras. A mobilidade do trabalho manifesta-se no modo que os homens submetem o seu comportamento s exigncias do capital, mesmo que a inteno do trabalhador seja somente buscar melhores condies de vida. Diante dessa situao foi criada a expectativa de que, na cidade, o migrante teria um emprego que permanentemente o reproduziria na condio de trabalhador bem como sua famlia. As grandes cidades crescem e tambm as cidades mdias. No Brasil, ao mesmo tempo em que as cidades mdias dinamizam vrios pontos do territrio, elas tambm capitalizam os recursos de centros urbanos vizinhos. Enquanto muito deles enfrentam precrias condies de existncia, as cidades mdias polarizam as atividades e recursos e promovem o esvaziamento das funes tradicionais em outras cidades do seu entorno. Portanto se alguns centros perdem nesse modelo de desenvolvimento comandado pelos agentes do capitalismo, outros saem ganhando, em conformidade com a lgica reprodutiva do capital. Desse modo, os espaos da cidade mdia cada vez mais se sofisticam e se diversificam, enquanto grande parte dos centros menores se v privado de equipamentos, empregos e condies de vida.
Resumo:
A teoria da mobilidade do trabalho de GAUDEMAR (1977) auxilia-nos na compreenso da presena dos nordestinos em So Paulo e no Centro-Sul brasileiro, pois seu foco est na produo e circulao da fora de trabalho. O capital desloca uma quantidade de trabalhadores, no s espacialmente, como tambm, setorialmente e socialmente. Assim, a ampliao do capital deslocou os nordestinos de sua rea de origem para o centro econmico do pas So Paulo, que naquele momento exigia mo de obra. Em geral pouco escolarizados ocupam as formas de trabalho mais precrias, bem como, residem nos espaos mais desvalorizados. Eles possuem uma grande participao nas reas metropolitanas, em especial So Paulo e Rio de Janeiro. Esse migrante encontra uma diversidade de obstculos para a sua insero e sofre discriminaes, sendo alvo de chacotas por parte dos paulistanos, ou sendo alvo dos movimentos xenofbicos.
Resumo:
Este trabalho tem como finalidade analisar o processo de apropriao e conservao da biodiversidade desde a perspectiva do povo indgena zenu da Colômbia e dos diferentes atores sociais, tais como organizaes sociais de carter local e ONGs, que trabalham nesse territrio, a partir da introduo de sementes transgnicas de milho em regies vizinhas ao seu territrio em 2007. O objetivo, portanto, conhecer, atravs de uma pesquisa etnogrfica, as diferentes iniciativas sociais e polticas impulsionadas desde este povo indgena em seu propsito de defender a biodiversidade do seu resguardo, e, como resultado das mesmas, analisar a constituio de uma identidade tnico territorial dentro deste grupo indgena. Assim, a biodiversidade constitui-se em um elemento fundamental na configurao das identidades tnico-territoriais dos seus habitantes. A configurao dessas identidades sustentada, complementariamente, por uma elaborao discursiva de carter performativo. Esse processo desemboca, a sua vez, em uma de re-etnizao do territrio que, alm de reivindicar referentes espaciais e elementos culturais de vital importncia para este grup humano, como o milho, estabelece os limites de uma nova fronteira simblica em relao aos estados nacionais, geradora de sentimentos de pertencimento, mobilizaes e posies polticas que confrontam as problemticas que ameaam esses territrios.