6 resultados para Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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A pesquisa corresponde à primeira etapa de uma investigação a respeito da formação de novos polos de devoção popular, ligados a figura mítica de Pe. Cícero Romão Batista. Fazendo criar outros acessos a sua obra e imagem para além da cidade de Juazeiro do Norte – Ceará, Brasil. Explora-se aqui a repercussão mediática, na imprensa cearense e dos estados vizinhos (Paraíba, Pernambuco e Alagoas), que esses novos monumentos e eventos turístico-religiosos vêm adicionando na expansão territorial contemporânea das tradicionais romarias nordestinas. Nestes termos, uma reflexão simbólica para o adensamento territorial das identidades conforme Haesbaert em “o Mito da Desterritorialização” possa cooperar com a multipolaridade de santuários populares, assim como já ocorre nas devoções dos santos católicos oficiais. O objetivo do trabalho é demonstrar como essa irradiação vem sendo documentada e apoiando a intercomunicação das romarias em seus lugares de origem e destino. Optou-se por uma pesquisa descritivo-exploratória, de abordagem qualitativa/interpretativa, capaz de demonstrar que os mecanismos da alter-identitários da devoção ao Pe. Cícero, não estão circunscritos a Juazeiro e seu entorno imediato. Ao contrário, repercutem como estratégias territoriais que atualizam o mito profético do santo redentor.

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O presente trabalho teve por objetivo estudar o potencial dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG’s), para obtenção de parâmetros adequados e geração de produtos temáticos digitais visando à representação do espaço geográfico para estudos regionais. O emprego de hardware tem sido um fator modificador da forma de condução dos trabalhos, sejam científicos ou não, aonde o uso intensivo dos mesmos vem revolucionando métodos e técnicas de abordagem de problemas específicos, propiciando, na maioria das vezes, avanços qualitativos expressivos e precisão dos resultados. Constata-se um avanço significativo no desenvolvimento de software específico para o tratamento de dados, baseado no uso de microcomputadores, denominados de “informação geográfica” ou mais simplesmente SIG’s, que vem surgindo rapidamente e ganhando espaço considerado importantíssimo no meio científico. Tais sistemas apresentam peculiaridades que se destacam como sendo, eficientes e limitados. Quando o usuário de um SIG defronta-se, mais frequentemente do que possa parecer razoável, com situações de limitação tanto na operação como na aplicação destes sistemas. Nesse contexto as metodologias utilizadas foram às propostas por De Biasi (1970), Rosim, Felgueiras e Namikawa (1993); Bertotti (1997 e 2006); Pereira Neto e Valério Filho (1993), que empregadas isoladamente ou em conjunto, de forma integrada fornecem informações e dados importantíssimos no poder de decisão nos diversos estudos de pesquisa científica, bem como, na orientação de processos de gestão e planejamento ambiental, como de natureza urbana/rural, além de geração de conhecimento das potencialidades socioambientais para fins de melhor aproveitamento e ocupação.

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Tem-se como objetivo discutir as cozinhas regionais (conjunto de saberes-fazeres que englobam ingredientes, técnicas culinárias e receitas que são dispostas em um panorama relativamente coerente, delimitado geograficamente e passível de ser reconhecido como tal) como forma de mediação do homem com o meio, de criação e reforço de identidades, bem como atrativo turístico. Isso se dá na medida em que tais cozinhas são construídas a partir de ingredientes próprios de uma localidade (diretamente influenciados pelas características climáticas e de solo) e de todo um arcabouço cultural relativo ao grupo humano que a pratica e que propõe, inclusive, soluções tecnológicas associadas a mediações simbólicas a partir de seu habitus e estilo de vida (Bourdieu, 1983). A partir de exemplos brasileiros, e valendo-se do aporte teórico-metodológico da geografia cultural, este estudo entende as sociedades humanas como construções culturais (Claval, 2001) e o território dentro da perspectiva da apropriação e valorização simbólica de um grupo sobre o seu espaço (Haesbaert, 2001); utilizando-se ainda dos conceitos de topofilia (Tuan, 1980) e lugar (Tuan, 1983) para a discussão das relações do homem com o meio a partir da construção das cozinhas regionais e de seu uso no contexto turístico.

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Dourados-MS-Brasil, destaca-se como pólo regional, atraindo fluxos, comerciais e de serviços. A partir de 1970, expandiu-se na região um sistema agrícola ligado ao que Santos (1993) denominou de meio técnico-científico-informacional. Esse processo, se, por um lado, desencadeou o crescimento de segmentos socioprofissionais qualificados, também causou a expropriação dos pequenos proprietários e trabalhadores rurais, intensificando as contradições. Em face da demanda da agricultura mecanizada por produtos e serviços, a cidade também vivencia um processo de redefinição de papéis, funções e conteúdo, reforçando sua condição de principal centro urbano regional. Segundo os dados da Regic, entre 2001 e 2007, Dourados amplia sua interação regional, em um raio de mais de 200 km. A configuração geográfica do município fortalece o seu papel de centro educacional, possuindo cinco instituições de ensino superior. No setor de saúde conta 05 hospitais, atendendo várias cidades da região, outros estados (sobretudo Paraná) e até do Paraguai. Duas particularidades merecem ser destacadas: A fronteira Brasil-Paraguai, que confere especificidades à dinâmica socioespacial urbana. A presença da reserva indígena, que abriga os grupos indígenas Guarani (Ñandéva e Kaiowa) e Terena. Atualmente a cidade possui 23 áreas de ocupação “irregular” e a dificuldade de acesso a terra tem ampliado as desigualdades socioespaciais.

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O trabalho objetiva compreender a relação cidade-rio na Amazônia, levando-se em conta mudanças e permanências referentes à dinâmica e à caracterização de cidades consideradas ribeirinhas em três contextos sub-regionais distintos (Sudeste do Pará, Oeste Paraense e baixo Tocantins), na Amazônia oriental brasileira. A contribuição geográfica da análise assenta-se nas repercussões decorrentes da reestruturação mais recente do espaço amazônico e seus rebatimentos na forma de articulação da cidade com o rio, considerando espaços de vivências (laços) e de fluxos (nós) que marcam a organização intra-urbana atual. Para esse empreendimento, assume-se a perspectiva teórico-metodológica que considera o espaço geográfico como sendo relacional e multidimensional (concebido, percebido e vivido). Do ponto de vista empírico, o procedimento metodológico considerou três cidades paraenses (Marabá, Santarém e Cametá), de nível intermediário na rede urbana regional. A partir delas procurou-se destacar o papel que a cidade ribeirinha amazônica assume em realidades sub-regionais que se inseriram de forma diferenciada nas políticas de ordenamento territorial das últimas décadas. Com base em levantamentos de campo são sistematizados elementos das particularidades socioespaciais das três sub-regiões consideradas e que demarcam espacialidades e territorialidades diversas em nível intra-urbano, sugerindo, em consequência, políticas públicas diferenciadas quando se considera a relação cidade-rio na Amazônia.

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O trabalho objetiva compreender a relação cidade-rio na Amazônia, levando-se em conta mudanças e permanências referentes à dinâmica e à caracterização de cidades consideradas ribeirinhas em três contextos sub-regionais distintos (Sudeste do Pará, Oeste Paraense e baixo Tocantins), na Amazônia oriental brasileira. A contribuição geográfica da análise assenta-se nas repercussões decorrentes da reestruturação mais recente do espaço amazônico e seus rebatimentos na forma de articulação da cidade com o rio, considerando espaços de vivências (laços) e de fluxos (nós) que marcam a organização intra-urbana atual. Para esse empreendimento, assume-se a perspectiva teórico-metodológica que considera o espaço geográfico como sendo relacional e multidimensional (concebido, percebido e vivido). Do ponto de vista empírico, o procedimento metodológico considerou três cidades paraenses (Marabá, Santarém e Cametá), de nível intermediário na rede urbana regional. A partir delas procurou-se destacar o papel que a cidade ribeirinha amazônica assume em realidades sub-regionais que se inseriram de forma diferenciada nas políticas de ordenamento territorial das últimas décadas. Com base em levantamentos de campo são sistematizados elementos das particularidades socioespaciais das três sub-regiões consideradas e que demarcam espacialidades e territorialidades diversas em nível intra-urbano, sugerindo, em consequência, políticas públicas diferenciadas quando se considera a relação cidade-rio na Amazônia.