4 resultados para Geografia - Formação de professores

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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O presente resumo é concernente às discussões que consolidaram a base teórica do Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação “Os Clássicos da Ciência Geográfica e a Formação dos Professores de Geografia”, o mesmo está sendo desenvolvido no curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, e tem como objetivo principal analisar como os autores clássicos do período tradicional da Ciência Geográfica são interpretados na disciplina “Introdução ao Pensamento Geográfico” do Curso de Geografia (UVA), e quais são as importâncias e contribuições desses geógrafos para a formação dos professores de Geografia, como para a própria ciência. A pesquisa também averigua as obras sobre História do Pensamento Geográfico no Brasil que abordem esses autores, mas, busca analisar proficuamente as contribuições das matrizes originárias. Sabendo que a geografia sempre foi composta por diversos pensadores, de fato, uma ciência com um campo teórico gigantesco com diversas produções científicas em cada momento histórico, teve que se delimitada a pesquisa em referenciar apenas alguns geógrafos tradicionais, escolhemos os que formularam os princípios geográficos, princípios que molduravam formavam o método geográfico na época da corrente tradicional e assim diferenciava a geografia das demais ciências, auxiliando a inserção da geografia em seu processo de institucionalização.

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Neste trabalho pretendemos analisar a evolução do ensino superior brasileiro e sua relação com o estabelecimento dos modelos  de formação do professor de Geografia, buscando demonstrar que o estabelecimento desses modelos  não resulta apenas de políticas educacionais no campo curricular, mas de uma combinação dessas políticas e das características assumidas pelo ensino superior brasileiro em  seu processo de expansão e consolidação. Tomamos como marco histórico os anos 1930 quando a formação de professores foi elevada a nível superior com a criação das faculdades de filosofia. É nos anos 1950 que a formação do professor de Geografia separa-se do curso de História que até então formava conjuntamente esses profissionais. Em 1960 ocorre outra mudança  com a criação das licenciaturas curtas em Estudos Sociais capitaneada pela forte expansão e mercantilização da educação superior brasileira. Nos anos de 1990 um novo modelo de formação do professor de Geografia se estabelece em consonância com a reforma do ensino superior no país.

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A educação geográfica exige posturas que avancem da simples transmissão de conhecimentos na escola e para tanto na formação dos docentes também. A formação do professor de Geografia é nesta investigação,  analisada a partir das propostas teóricas da: Transposição didática, Orientação disciplinar e Cultura Escolar. Do ponto de vista teórico é importante verificar como a ciência constrói a sua especificidade, considerando uma geografia comprometida com a sociedade. E, a partir daí, como esta ciência se transforma em conteúdo curricular através da disciplina escolar especifica. Na investigação empírica verificam-se como os docentes destes cursos de formação constroem os seus saberes e encaminham o ensino para a formação dos professores. A referência para a reflexão está dada pelos conceitos de cidade, de cultura urbana e de lugar, e é realizada através da metodologia do grupo focal. Espera-se que os resultados expressem o perfil do  professor de Geografia dos cursos de formação docente e da mesma forma daqueles que estão se formando no curso de Licenciatura.

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A proposta tem como principal objetivo buscar o processo histórico brasileiro que definiu a articulação entre bacharelado e licenciatura de Geografia no plano da formação do professor, valorizando uma estrutura que desconsidera a especificidade da sua função (professor). Esses Cursos procuram reproduzir, com deficiência, a grade curricular específica do seu análogo voltado ao desenvolvimento técnico-científico sem considerar o plano educativo da profissão. Assim, freqüentemente, se observa Cursos de Geografia voltados à formação do magistério em nível de 3º grau que prestigiam uma discussão acadêmica mais especializada, empobrecida pelo tempo reduzido e acrescida por disciplinas pedagógicas desvinculadas do conjunto, num painel desconexo que não consegue fornecer bases mínimas para a profissionalização do professor. Levando em conta esse contexto de formação, é importante considerar os ambientes institucionais que historicamente nortearam esse processo, valorizando o papel das Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras na definição de uma proposta contraditória, visto que nos seus fundamentos buscavam assegurar uma visão integrada de conhecimento e praticavam, concretamente, uma formação disciplinar que distinguia o conteúdo específico do plano pedagógico. Nesse contexto, a análise da documentação institucional da proposta educacional brasileira permite constatar a ocorrência um ramo mercantil vinculado á educação em nível de Ensino Superior que trouxe para si a tarefa de qualificar pessoal para as consideradas “profissões menores”, principalmente as licenciaturas. Essas instituições, organizadas segundo critérios nitidamente empresariais, pouco se comprometeram com a habilitação profissional, contribuindo decisivamente, no caso da formação de professores, para o rebaixamento da qualidade da educação básica. A legislação que deu suporte a essa realidade educacional marca um panorama histórico que define os meandros da política econômica do país e fornece subsídios para a compreensão de projetos neoliberais.