2 resultados para Fatos históricos novos
em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica
Resumo:
O objetivo deste trabalho consistiu em apresentar um roteiro turístico do patrimônio histórico-cultural da cidade de Boa Vista a fim de estimular o conhecimento e a valorização da história e da cultura do povo boavistense. Considerando que o patrimônio arquitetônico cultural ainda é pouco reconhecido pelos habitantes e consequentemente pouco visitado, faz-se necessário criar mecanismos para que este legado urbano seja mais bem usufruído pelo poder público, pelos profissionais (guias de turismo) e sociedade em geral, razão pela qual houve a motivação para elaborar este trabalho. Não obstante, a organização desse roteiro contribui para valorizar a história da região e influenciar a comunidade a conhecer, entender e, quem sabe, orgulhar-se de fazer parte dela. Para o desenvolvimento do roteiro realizaram-se pesquisas bibliográficas e documentais, utilizando também do Sistema de Informação Geográfica – SIG. Foram realizadas entrevistas com moradores antigos da cidade para relacionar os fatos históricos com a proposta do trabalho. Com isso, se identificou que o centro antigo de Boa Vista, primeiro núcleo urbano, possui diversas edificações de caráter histórico e cultural, sendo, portanto, um bom atrativo turístico para ser visitado.
Resumo:
A pesquisa trata das relações sociedade e natureza nas comunidades de Rio Sagrado de Cima, Canhembora, Brejumirim e Candonga, microbacia hidrográfica do Rio Sagrado, município de Morretes, Paraná. Das 520 famílias, 270 são residentes, predominando pequenos proprietários rurais, e 250 são não-residentes. A localidade pertence à Área de Preservação Ambiental (APA) de Guaratuba, que é uma Unidade de Conservação Estadual. O objetivo do presente artigo é compreender o processo histórico de ocupação humana e de uso dos recursos naturais pelas comunidades através da abordagem da história ambiental. A partir do uso da metodologia da História oral, foram realizadas cinco entrevistas com moradores mais antigos das comunidades, que permitiram resgatar lembranças e fatos históricos. Os primeiros habitantes da região de Morretes foram os índios tupis-guaranis e os carijós, que tiveram os contatos com os colonizadores, sendo esses, primeiro os portugueses e depois os espanhóis, os quais determinaram o modelo de desenvolvimento econômico explorando recursos naturais. A ocupação efetiva da microbacia começa no século XIX, e explorada em função da sincronia com relação aos ciclos econômicos regionais, como exemplo, na década de 1970 e 1980 com a exploração madeireira. Inicialmente a caça foi primordial para subsistência das comunidades e posteriormente intensificada para o comércio. Estas interferências antrópicas reduziram a biodiversidade da região.