9 resultados para Espaço em geografia - São Carlos (SP)

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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Muitos parques têm sido implantados em diferentes cidades sob o discurso da qualidade ambiental e da qualidade de vida, expressando-se como monumentos que glorificam a natureza, proporcionam lazer à população e espaços “ambientalmente saudáveis” e protegidos, à cidade. Apresentam-se como ícones importantes da capacidade de gestão municipal, conferindo visibilidade a gestores e contribuindo na difusão da imagem da cidade. No entanto, como se demonstra neste trabalho, que privilegiou entrevistas, levantamentos bibliográficos e aerofotográficos, pesquisas de campo etc., os parques, implantados em áreas específicas na cidade, sob interesse do capital imobiliário, reorientam a produção do espaço, interferem no preço da terra e contribuem para a segregação socioespacial. A análise do processo de criação e implantação do Parque Prefeito Luiz Roberto Jábali, na cidade de Ribeirão Preto, Brasil, demonstrou que o parque representa um tipo de equipamento urbano, projetado e executado no plano político e econômico, voltado ao discurso da estética urbana e da conservação/preservação da natureza. Um equipamento urbano que altera a dinâmica de produção, reprodução do espaço e de valorização do lugar, como constatado em Ribeirão Preto, onde manobras políticas permitiram implantar o parque em área de antiga pedreira sob custeio público, contribuindo decisivamente na imediata valorização do seu entorno.

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O trabalho tem como objetivo realizar o mapeamento do uso da terra no entorno de 10 km da Estação Ecológica de Itaberá, levantar a legislação incidente e detectar as pressões das atividades humanas sobre a unidade de conservação, de modo a subsidiar a elaboração do plano de manejo e a delimitação de sua zona de amortecimento. A metodologia do trabalho compreende levantamentos bibliográfico e cartográfico e o mapeamento do uso da terra com base na interpretação visual de imagem de satélite ALOS, do ano de 2008, com resolução espacial de 10m. Os objetos representados nas imagens de satélite foram identificados por meio da tonalidade/cor, textura, tamanho, forma, sombra, altura, padrão e localização geográfica. O uso da terra predominante no entorno da Estação Ecológica de Itaberá é caracterizado por atividades agrícolas de cultivos anuais e pecuária. A cobertura vegetal natural remanescente está restrita aos fundos de vale e encostas mais íngremes e devem constituir os corredores ecológicos. Os resultados obtidos por esse estudo colaboram, portanto, para a delimitação da zona de amortecimento, procura-se assim, ordenar o uso da terra e controlar as atividades antrópicas desenvolvidas ao redor da unidade de conservação.

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O município de São Sebastião, localizado no litoral norte do estado de São Paulo (Brasil), abrange em seu espaço portuário os sítios do porto público e do Terminal Marítimo Almirante Barroso da Petrobras (TEBAR). Sua história sempre esteve relacionada com o desenvolvimento da atividade portuária na região: inicialmente pelo surgimento de seu porto histórico, seguindo-se pela construção do porto organizado e a instalação do terminal marítimo; de maneira que, em seu espaço urbano atual, é nítida a presença dos objetos técnicos que servem esta demanda. Este estudo visa expor e analisar alguns elementos a respeito da relação porto- cidade no município em questão. Baseando-se na revisão bibliográfica acerca da temática e nos trabalhos de campo desenvolvidos, buscamos entender como a evolução e o desenvolvimento histórico do espaço portuário contribuiu para a organização e transformação do espaço urbano de São Sebastião, expondo os conflitos engendrados neste processo, quais sejam: disputa por espaço, impactos ambientais e competição com a atividade turística. Assim, partindo do espaço como pressuposto metodológico, o estudo em tela pretende contribuir para o debate acerca da relação porto-cidade sob uma perspectiva geográfica, de maneira a melhor compreender as transformações e desafios que se colocam contemporaneamente para estas cidades.

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O solo é um recurso básico que suporta toda a cobertura vegetal da terra, sem a qual os seres vivos não poderiam existir. Nessa cobertura, incluem-se não só as culturas como, também, todos os tipos de árvores, gramíneas, raízes e herbáceas que podem ser utilizadas pelo homem. (BERTONI; LOMBARDI NETO, 1990). As cidades se fixaram e se expandiram ocupando o solo sem análise prévia da sua susceptibilidade, principalmente o entorno de rios e córregos, que na atualidade são protegidas por leis especificas (APP). Conforme a cidade se expandiu sem planejamento, o processo tornou-se degradante ao espaço natural. Este trabalho tem como objetivo analisar o conflito entre o uso e a ocupação do solo em Área de Preservação Permanente, e as leis que protegem esses espaços. Para atingir tais objetivos foi realizado pesquisa bibliográfica e trabalhos de campos para caracterizar o uso e ocupação do solo do entorno do rio Corumbataí próximo ao município de Rio Claro, São Paulo, Brasil. Na segunda etapa foram realizadas as análises pertinentes a discussão.

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Objetivo: apresentar a metodologia do Estudo do Meio como recurso didático no ensino de Geografia na construção de uma aprendizagem significativa para alunos envolvidos no processo como. Método: trata-se de pesquisa qualitativa, realizada com base em análise de documentos produzidos nas diferentes etapas de um estudo do meio, realizado com alunos do 3º ano do Ensino Médio de uma escola particular de São Paulo/SP – Brasil. Aportes: o processo de ensino/aprendizagem envolvendo a disciplina de Geografia deve propiciar o contato do aluno com o meio, especialmente em um contexto diferenciado. O emprego dessa metodologia possibilita a vivência de novas experiências, que podem propiciar a construção de complexos conceitos. Oferecem-se oportunidades para que os alunos se envolvam em aprendizagens que partam do experiencialmente vivido e do conhecimento pessoalmente estruturado que lhes permitam desenvolver capacidades instrumentais mais consistentes para compreender, explicar e atuar sobre o Meio, de modo consciente e criativo em busca de suas próprias respostas a fim de construírem suas conclusões. Propomos neste trabalho, analisar os fundamentos teórico-metodológicos que dão sustentação ao uso dessa ferramenta em sala de aula.

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Como parte da disciplina Cartografia Escolar, do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Campus Sorocaba –SP, foi planejada uma prática cartográfica e geográfica. Objetivos da pesquisa são trabalho em conjunto com professor da UFSCar, estudantes do curso de Geografia e professora de Geografia da escola do Ensino Fundamental e desenvolver as práticas cartográficas com alunos do 6° ano de uma Escola Estadual da cidade de Votorantim, SP- Brasil. Metodologia: as atividades cartográficas compreendem: 1ª Observar e representar a sala de aula; 2ª Observar e construir uma representação da escola; 3ª Observar e interpretar fotografias  e mapa do bairro. As atividades foram aplicadas pelos estudantes do curso de Geografia aos alunos do 6° ano dentro da disciplina de Geografia. Estas atividades abrangem: preparo das fichas e dos materiais; registro das dificuldades encontradas (tanto dos alunos universitários quanto dos alunos do Ensino Fundamental). Resultados: análises das representações elaboradas pelos alunos do Ensino Fundamental ao longo das atividades, verificando o ensino e aprendizagem das atividades cartográficas e geográficas e também as dificuldades conceituais, procedimentais e atitudinais dos sujeitos envolvidos.

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Este texto trata das políticas de preservação do patrimônio histórico no Brasil com enfoque no caso paulista. Temos a finalidade de abordar as contradições da gestão patrimonial nas duas esferas (federal e estadual) e suas conseqüentes ações divergentes em relação a produção do espaço urbano em São Luiz do Paraitinga, o maior conjunto tombado no estado de São Paulo que foi vítima do pior desastre natural em área protegida por seu valor cultural da história do Brasil.  

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A paisagem urbana materializa a vida social e seus significados, demonstra assim a visão de mundo da sociedade que a constrói. O objetivo deste artigo é refletir sobre a concretização de uma paisagem do consumo em Dubai, procurando decompor seus significados, linguagens e representações. A paisagem será abordada como produto de uma governança que tem como foco a expansão do consumo. A metodologia utilizada na pesquisa consiste na observação sistemática de campo, descrição e interpretação da paisagem, analisando seus elementos constitutivos. Dubai pode ser considerada o exemplo mais contundente da paisagem do consumo e da cidade pós-moderna. Sua arquitetura revela o mundo do espetáculo e nessa dinâmica se concretiza a produção do espaço-mercadoria.

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Este trabalho tem como foco apresentar uma pesquisa sobre localidades com características sustentáveis. Uma característica marcante destes locais é que os projetos implantados para sanar problemas de ordem ambiental, socioeconômico, de transporte comunitário, entre outros, foi a participação da comunidade na escolha das variáveis analisadas. Essas comunidades apresentam um diferencial que está associado a características sustentáveis, tais como práticas e manejos agrícolas sustentáveis (Extrema – MG), núcleos sustentáveis de arte, comunicação e informação (São Paulo – SP), visibilidade de práticas culturais sustentáveis (Manaus – AM). Enfim, a pesquisa mostrou que a relação de sustentabilidade do meio deve partir da sustentabilidade do ser. O apontamento dessas atividades é possível ser observado no “Portal Digital da Diversidade Cultural”. Esse tem como função disseminar as práticas sustentáveis no meio. O portal tem servido como ferramenta para professores, agentes culturais, gestores públicos, que por sua localização geográfica, convivem com grandes dificuldades de acesso a informações sistematizadas. Todo indivíduo pode se cadastrar e participar do sítio digital, manifestando-se quanto à sustentabilidade do meio, práticas culturais, discussões dos temas apresentados (diversidade cultural) e também enviar material para ser disponibilizado. A integração do conhecimento promove uma discussão sustentável, promovendo o auto-conhecimento e a auto-sustentabilidade.