2 resultados para Cultura - Aspectos sociológicos

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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O trabalho tem como objetivo fazer uma análise preliminar sobre o processo de patrimonialização no norte do estado do Paraná. Através da análise do site da Secretaria de Cultura do Paraná, verificou-se que, até agosto de 2009, apenas sete cidades nesta região do estado possuíam bens tombados: Londrina, Maringá, Ibiporã, Joaquim Távora, Santo Antônio da Platina, Ribeirão Claro e Jacarezinho. A fim de verificar quais elementos significativos do ponto de vista histórico e cultural existentes nestas cidades diferenciam-nas das demais, buscou-se analisar o critério utilizado na escolha destes bens. A compreensão da dinâmica das cidades através dos aspectos culturais remete à concepção do espaço como acúmulo de tempos desiguais, na qual objetos novos e antigos interagem e também são reflexo da cultura de determinada época. O conceito de patrimônio cultural ainda é muito atrelado aos aspectos monumentais e excepcionais da arquitetura, ou seja, às construções antigas, às rugosidades que permanecem na paisagem contemporânea. Em função da dinâmica socioespacial, a adoção de novos parâmetros para a escolha do que é representativo para parte da população nos seus aspectos histórico e culturais deve ser levada em consideração, pois muitos elementos recentes também atuam sobre o espaço, possuindo uma identificação com a população.

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Esta comunicação tem como objetivo discutir a mobilidade territorial estabelecida entre o povo Manchineri, das Terras Indígenas localizadas no Estado do Acre/Brasil, em Madre de Dios/Peru e em Pando/Bolívia. A mobilidade territorial envolve complexos laços interpessoais que ligam migrantes, migrantes anteriores e não-migrantes nas áreas de origem e de destino, por meio de vínculos de parentesco e amizade. Nesta pesquisa aliamos o sentido da fronteira no cotidiano desse povo, tanto internamente, no sentido de limites da Terra Indígena, quanto o de limite internacional. Aliamos também o sentido de mobilidade territorial e o de cultura nas relações estabelecidas na tríplice fronteira. A ferramenta metodológica deste estudo é a história oral, com isso buscamos entender na versão do povo Manchineri a mobilidade a partir dos laços afetivos e também dos fatores de "atração" e de "expulsão" levados em consideração na hora de se deslocar. Este caminho metodológico tem o intuito de compor a partir da fala dos Manchineri as redes migratórias, estabelecidas por eles, na região da tríplice fronteira e também os aspectos culturais na região fronteiriça.