2 resultados para Cultivos agrícolas – Tecnologia

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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No âmbito de um estudo mais abrangente, que procura elaborar um diagnóstico referente aos diferentes espaços ocupados pelos agricultores familiares na região central de Rondônia, ressaltando as características das territorialidades e da sustentabilidade ambiental que envolvem os referidos produtores, este trabalho busca avaliar os reflexos desse modelo de ocupação territorial no arranjo espacial das áreas protegidas do estado de Rondônia. Faremos, aqui, uma primeira aproximação em termos de escala. Nosso foco será, neste primeiro momento, todo o estado de Rondônia, tanto em termos do contexto geográfico, como em termos do contexto histórico do arranjo de suas áreas protegidas. Rondônia reproduz, em nível estadual, o macrocosmo da realidade conflituosa decorrente do avanço da fronteira de ocupação brasileira na Amazônia. Rondônia integra o assim chamado “Arco de fogo da Amazônia”, aquele cujo nome remete aos incêndios decorrentes da derrubada das florestas para a penetração humana oriunda do centrosul do Brasil. Para frear este avanço em direção à área core da floresta, algumas políticas públicas voltadas para a criação de Terras Indígenas (TI’s) e Unidades de Conservação (UC’s) têm sido direcionadas no sentido de se formar um cinturão de áreas protegidas de modo a funcionar como barreira ao processo de desmatamento. Neste sentido, ao se observar o mapa de uso do solo do estado, nota-se um grande cinturão de áreas protegidas envolvendo o eixo de penetração humana aberto a partir da rodovia BR364. A rapidez com que as levas migratórias passaram a se dirigir àquela região, a partir das políticas de colonização dos anos 70, marcou a face mais visível desse modelo predatório de ocupação. Ao mesmo tempo em que se buscavam meios para promoção deste assédio econômico/populacional, medidas compensatórias, como a criação de uma série de UC’s não frearam o avanço da fronteira de ocupação, fazendo com que o estado de Rondônia seja hoje um dos que apresentam os dados mais preocupantes de desmatamento e de desafetação de UC’s estaduais. Trata-se de um processo que tem descaracterizado o modo original de vida local, mais sustentável em relação à conservação do bioma amazônico. Acreditamos que este modo de vida original pode ser resgatado na medida em que sejam fortalecidas as áreas protegidas existentes. Para além da criação de novas UC’s, ou a demarcação de novas TI’s, tal proteção pode se dar via fortalecimento das UC’s já existentes, nos moldes do grande programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA)[1], ou concebendo-se uma política de zoneamento que inclua a efetivação da interface, possível e desejável, entre tais UC’s, TI’s e as Áreas de Proteção Permanentes (APP’s) e Reservas Legais (RL’s), nos moldes da proposta de macrozoneamento econômico-ecológico da Amazônia atualmente em discussão. Com relação às APP’s e RL’s, em que pese a discussão em curso no congresso nacional com vistas à eventual reformulação do Código Florestal, elas serão mais efetivas se dialogarem mais intimamente com as práticas agrícolas voltadas para os sistemas agro-florestais (SAF’s) e a agroecologia, ambas mais compatíveis com a sustentação ecológica do bioma amazônico que o modelo de colonização até então vigente de desmatamento para abertura de pastagens e/ou grandes cultivos agrícolas. [1] O ARPA é um programa do Governo Federal, com duração prevista de dez anos, para expandir, consolidar e manter uma parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) no Bioma Amazônia, protegendo pelo menos 50 milhões de hectares e promovendo o desenvolvimento sustentável da região. (http://www.mma.gov.br/port/sca/arpa)

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Resumen Los medios de vida de las familias productoras de café de altura están ligados a la finca. Esta relación tan marcada (familia finca) los hace vulnerables a presiones externas que alteran el funcionamiento cotidiano interno de la unidad productiva. Dentro de estas presiones externas se encuentran los bajos precios, efectos climáticos y plagas en el cafetal. El artículo busca identificar los impactos que ejercen dichas presiones sobre los medios de vida de las familias cafetaleras del cantón de León Cortés, además se intenta mostrar las estrategias que han seguido estas unidades familiares para poder soportar y reponerse a los impactos generados por el clima, las plagas y la inestabilidad de precios del café. Las familias han generado diversas “estrategias de adaptación” en relación con los precios bajos, las organizaciones de productores han buscado nuevas alternativas de comercialización del café, tales como mercado justo y denominación de origen; además, han buscado la generación de un mayor valor agregado mediante la diversificación del producto final enfocado al café de calidad y a la presentación de café molido. Por su parte, las unidades familiares han buscado alternativas de diversificación como la siembra de aguacate. Para combatir las plagas los productores se han enfocado en la introducción de prácticas de conservación de suelos, mejorar sistemas de recolección e introducir sombra en los cultivos; el combate químico también ha sido una estrategia. Por último, la presión del clima no había sido muy tomada en cuenta por los caficultores de la zona, sin embargo, la Tormenta Alma sufrida en el año 2008 hizo que los caficultores comenzaran a pensar en un manejo adecuado y sostenible de la finca que minimice el riesgo climático. Abstract Livelihoods of family coffee growers are strongly determined by their farm. This makes families vulnerable to external shocks that affect the operations in the plot. Within these external shocks are included low prices, pests, and climate effects on the plantation. This paper aims to identify the impact of the aforementioned shocks on family coffee grower livelihoods in the canton of León Cortés. For this purpose, the article shows the strategies followed by families in order to support and recover themselves from the impact which come from climate, pests, and coffee price instability. Families have pursued various “adapting strategies”. Regarding low prices, producers' organizations have sought coffee marketing alternatives, such as fair trade and appellation of origin. Likewise, they work on increasing added value through diversification, improving coffee quality, and by a better packaging of ground coffee. Also, households have sought diversification options, such as avocado production. In order to combat pests, producers have focused on the introduction of soil conservation practices, improvement of collection systems, growing trees on coffee plantations, and chemical control. Finally, climate shocks had not been considered as a real problem by the farmers until the storm Alma affected the region. Nowadays, they think more about sound and sustainable management for their farm.