6 resultados para Construção do conhecimento histórico

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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Este trabalho é resultado de um curso de capacitação na área de história e de geografia ministrado na Terra Indígena Raposa Serra do Sol - TIRSS, região Ingarikó, como parte do projeto de “Ecoturismo na Unidade de Conservação do Parque Nacional do Monte Roraima”, parceria entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima - IFRR, o Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa - SEBRAE-RR e o Conselho dos Povos Indígenas Ingarikó – COPING, com a finalidade de capacitar condutores locais para conduzir turistas em trilhas na comunidade. A metodologia utilizada para a execução do curso foi a participativa dialogada, permitindo aos cursistas a construção de painéis, cartazes, etnomapas, interpretação e observação da comunidade nos aspectos naturais, culturais e econômicos. Os indígenas demonstraram conhecimento histórico e geográfico da região, contudo, admitiram que alguns aspectos da cultura local estão se perdendo em função das políticas assistencialistas. Como resultado, ficou evidenciado que os autóctones podem receber turistas nas comunidades, porém desconhecem os impactos positivos e negativos da atividade. Ainda como resultado do trabalho, verificou-se que os indígenas necessitam de um acompanhamento para fortalecimento da identidade, dos valores culturais e de gestão compartilhada para posterior desenvolvimento do turismo de base local.

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A Geografia como ciência consolidou-se durante o século XIX, no Brasil somente a partir da década de 1970, período em que iniciou-se um movimento de renovação  da Geografia dividindo-a em dois segmentos: Geografia Pragmática e Geografia Crítica. Dentro da perspectiva da Geografia Crítica está sendo desenvolvido um trabalho interdisciplinar procurando retratar diversas categorias espaciais. Neste sentido, os conteúdos abordados em sala de aula buscam interligar teoria à realidade vivenciada pelos estudantes. Este artigo tem como principal objetivo analisar o processo de ensino aprendizagem da Geografia, buscando enfatizar procedimentos, práticas e dinâmicas utilizados pelos docentes no âmbito escolar, com o intuito de incentivar a capacidade do aluno de expor suas idéias e pensamentos na aquisição e construção do conhecimento. Logo, a educação é vista como o principal meio para a receptividade desse aprendizado, sendo considerada a responsável pela direção e transformação da sociedade. Para tanto, foi realizada a revisão bibliográfica de autores que discutem essa temática. De fato, o estudo em pauta possibilita melhores reflexões do processo de ensino aprendizagem, o que corrobora na busca de novos caminhos e instrumentalização para modificar a realidade vivenciada.

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A avaliação da aprendizagem está sendo assunto de debates, pesquisas, palestras, livros etc. Está presente no cotidiano e na imaginação de todos os envolvidos na prática escolar. Para alguns ela é penosa, causa medo e aflição, para outros ela é uma “arma” de controle da disciplina e interesse, para outros ainda ela é momento de verificar a aprendizagem e refletir sobre os resultados para assim criar situações que atendam às necessidades dos estudantes e professores. Diante do atual quadro das diferentes concepções do ato de avaliar e ser avaliado, torna-se fundamental prosseguir com os debates e discussões sobre a prática avaliativa, pois acredito que a avaliação escolar é um processo pelo qual se observa, se verifica, se analisa e se interpreta o processo de construção do conhecimento, dando atenção aos dados relevantes, e com o objetivo de tomar decisões em busca de uma aprendizagem efetiva. Essa discussão deve se dar também no âmbito da Geografia escolar. Este artigo refere-se a algumas inquietações advindas de minha dissertação de mestrado. Pois durante as análises de documentos e as entrevistas realizadas como parte da metodologia proposta, percebi que nos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas estavam presentes indicações coerentes de como deveria ocorrer à avaliação da aprendizagem, no entanto, quando indagado aos professores sobre essas indicações, a maioria não tinha conhecimento sobre elas. Sendo assim, considero que há uma incoerência, pois eles são um dos responsáveis pela construção do PPP de sua escola e consequentemente deviam saber o que o orientava, ou seja, o que deveria estar nesse projeto são as suas concepções. Nesse sentido, percebeu-se que ainda há uma grande distância entre o que é pensado como sendo ideal, para o que ocorre na realidade dentro das salas de aula.

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O artigo apresentado reune alguns dos primeiros e mais significativos resultados alcançados nos útlimos dois anos de trabalho deste grupo a frente do projeto “A Produção Audiovisual no Ensino Básico: a Linguagem Imagética como Recurso para a Educação Geográfica”, o qual se constitui como uma linha de investigação integrante do Grupo de Pesquisa em Educação Geográfica (GPEG). O projeto tem como objetivo principal analisar as possibilidades de uso da linguagem imagética como um meio para a construção do conhecimento espacial, ou seja, o uso de imagens como recurso didático para expressar conhecimentos, aliado à prática educativa da Geografia. A imagem é uma fonte de conhecimentos (SILVEIRA, 1996), é uma cristalização sensorial (MOLES, 1999) que cumpre, portanto, importante papel na transmissão de informações, na didática e em toda a atividade socialmente constituída. O projeto se desdobra em duas linhas de trabalho a saber: análise e produção de material didático integrado às atividades da geografia e de outras disciplinas no ensino básico a partir de filmes e documentários; produção de material didático a partir das elaborações dos dicentes envolvidos com atividades curriculares da disciplina geografia em séries específicas. Em nosso projeto, a produção audiovisual será analisada de forma a permitir a construção de uma proposta metodológica que articule as diferentes etapas da aprendizagem, explorando sua enorme capacidade de estímulo à memória, a chamada memória imagética, e, principalmente, as possibilidades que oferece como meio de construção do conhecimento, de interpretação crítico-reflexiva da realidade com efeitos sensíveis para a formação de cidadãos ativos e de uma sociedade mais autônoma.

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Situando-se no campo da educação, este trabalho configura-se a análise do uso do vídeo no processo pedagógico. Parte do pressuposto de que a educação deve habilitar o aluno para leitura e entendimento do seu mundo e considera que o vídeo altera as práticas sociais de alunos e professores, requerendo, portanto, da escola, a análise e a reflexão sobre as mensagens que veiculam, para formar cidadãos emancipados, críticos e conscientes. Esta concepção de educação prevê a formação e desenvolvimento da autonomia, que deve levar professores e alunos ao estabelecimento de uma relação consciente com o processo de construção do conhecimento, o qual deve estar comprometido com a universalidade e a historicidade do homem, reconhecido como um ser de relações com o mundo e a importância de adotar o vídeo como ferramenta na formação social dos alunos

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O presente trabalho tem como objetivo apresentar ao leitor uma compreensão da realidade observada, percebida e vivida pelo homem, ator efetivo do espaço geográfico e responsável por profundas transformações em seu meio ambiente. Os conceitos Geografia da realidade e realidade geográfica são decorrentes da análise de imagens que obtemos a partir da leitura de diferentes tipos de textos, que carregam consigo a importância da interpretação dos conceitos que constituem o conhecimento geográfico. Comprovar de que maneira o homem constitui sua própria compreensão da realidade foi a proposta para a elaboração da tese de doutorado da autora, que utilizou para análise as apostilas de Geografia – Ensino Médio referentes ao programa de Educação a Distância Telecurso 2000, associando-as a textos de caráter didático e literário, sendo este “Os Sertões”, de Euclides da Cunha. Consolidando a análise proposta, foram utilizados diferentes textos de caráter científico com o propósito de formular questões reflexivas e até comprobatórias da importância das imagens que elaboramos e/ou evocamos durante o processo de (re)construção do conhecimento. Como produto, encontramos imagens que nos permitem uma visão do mundo associada a aspectos elementares de nosso cotidiano, nem sempre valorizado ou considerado como integrante do saber submetido aos rigores da ciência.