9 resultados para Cidade do Rio de Janeiro

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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Este trabalho tem o objetivo de construir a idéia de “lugar do espetáculo” a partir de sua verificação no caso da Lapa, na área central da cidade do Rio de Janeiro. Pretendemos transformar esta noção em um conceito tributário do processo gerado pela “Sociedade do Espetáculo”, que utiliza os fatores subjetivos que transformam o local em lugar para gerar uma ampliação de lucros. Alguns projetos de “revitalização” de áreas urbanas tradicionais, como a Lapa, transformam-se, predominantemente, em uma montagem de “cenários típicos” para atrair o turismo. A idéia do “espetáculo” é aquela produzida pelos Situacionistas nos anos 1950. Os objetivos específicos são: fazer uma análise comparativa da Lapa do período (1910 - 1940) áureo da boemia e da Lapa atual (a partir de 1990) e provarmos que o bairro, atualmente, é predominantemente um “lugar do espetáculo”, além de demonstrar a importância do lugar para a compreensão da organização das cidades.O levantamento bibliográfico terá continuidade. Realizaremos entrevistas com frequentadores e moradores, além de observações participativas. Não estabeleceremos uma delimitação da área da Lapa baseada em critérios administrativos. Seguiremos os textos pretéritos e as impressões do que acontece hoje. Os limites vividos e as forças de representação serão predominantes nesta pesquisa.

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A presente pesquisa tem por objetivo analisar a organização espacial e a segregação urbana de um trecho da periferia próxima ao centro da cidade do Rio de Janeiro, que permaneceu isolado por quase duzentos anos. Após este período, o mangue, que caracterizava a área, foi aterrado e no espaço por ele ocupado foi edificado um novo bairro, a Cidade Nova, a partir da segunda metade do século XIX. Esta forma natural, o Mangal de São Diogo, estava situada entre o núcleo urbano primitivo, a Cidade Velha, e uma sesmaria jesuítica. Apesar de não se encontrar dentro dos limites da propriedade inaciana, o Mangal era ciosamente defendido pelos religiosos que impediam de todas as maneiras que ele fosse adentrado pelos membros da Câmara e pela população que nele não podia pescar ou explorar a sua vegetação, sob pena de excomunhão. Assim, o Mangal permaneceu praticamente intocado por séculos, sendo finalmente ocupado após a expulsão dos jesuítas em 1759. A edificação tardia do bairro, a partir de 1850, vai se refletir sobre a sua organização espacial, funções e nas classes sociais que irão ocupálo.

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O presente trabalho visa usando determinados indicadores de Déficit Habitacional passíveis de serem construídos a partir dos dados do Censo Demográfico de 2000, segundo a escala das Áreas de Ponderação, traçar um perfil de como anda a disponibilidade quantitativa e qualidade de moradia para a população da cidade do Rio de Janeiro, especialmente considerando seus segmentos menos abastados.Insere-se na linha de pesquisa “Desigualdade, Migração e Pobreza na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ)”, em desenvolvimento pelo Grupo de Estudos Espaço e População (GEPOP) do Departamento de Geografia/UFRJ.O uso da escala das Áreas de Ponderação permite uma visão das diferenciaçõessócio-espaciais intra-urbanas causadas pelo estoque quantitativo equalitativodesigual das moradias no espaço. Essas diferenciações, por sua vez, são mascaradas em estudos que recorrentemente usam escalas menos desagregadas. Quanto aos aspectos metodológicos, foram utilizadas como variáveis brutas: densidade morador-dormitório, família-ordem, entre outras; posteriormente mapeadas. Como unidades espaciais analíticas, foram utilizadas: Áreas de Ponderação (APs), menor unidade espacial de análise para divulgação dos resultados da amostra do Censo Demográfico de 2000. Como fontes de dados foram considerados os micro-dados censitários extraídos do Banco Multidimensional de Estatísticas (BME/IBGE), referentes ao Censo Demográfico de 2000.

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A pesquisa objetiva compreender a presença da população portuguesa no bairro da Tijuca, espaço localizado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Neste sentido, frente às correntes migratórias, desenvolve-se na localidade um grande número de atividades profissionais de responsabilidade deste grupo. Assim, relatar uma aparência lusitana percebida na cidade, e exclusivamente no bairro em questão é associar o emigrante a suas marcas e processos desenvolvidos no espaço, portanto, os sinais / símbolos lusitanos são apontados na paisagem e analisados como uma forma de revelar a presença portuguesa.            As marcas estão efetivamente em vários aspectos, tais como os inúmeros fixos reconhecidamente lusitanos. A identidade portuguesa é analisada segundo estas premissas: as marcas no espaço (BERQUE, 1984), as instituições portuguesas, os fixos imbricados no espaço (SANTOS, 2008), imbuídos da qualidade do “ser português” na metrópole carioca. Este sentido de identidade é discutido objetivando a relação estabelecida entre o migrante e o espaço, além da ótica que problematiza tais revelações, diante das dificuldades de tornar visíveis este plano luso na fração urbana. Por fim, a metodologia aplicada consistiu na contínua exploração do espaço elencado e utilização de referências sobre o assunto.

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A Baixada de Jacarepaguá é área da cidade do Rio de Janeiro de extensa planície circundada nas laterais por dois maciços (Tijuca e Pedra Branca) e que apresenta expressivo complexo lagunar. Na sua base localiza-se, ainda, uma faixa de praia do litoral atlântico. Ali se têm áreas úmidas, mangues, faixas de restinga e florestas.  Dos bairros que a compõem, Jacarepaguá tem urbanização consolidada, ao passo que a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes conjugam em sua urbanização dispersa grandes condomínios fechados, shopping centers, baixa provisão de infraestrutura e bolsões de pobreza. Vargem Grande, Vargem Pequena e Camorim, ainda que com baixíssima densidade, têm expressivo déficit infraestrutural, possuem muitas ocupações irregulares e sofrem ação de milicianos.  Diante de tais pressões urbanas, o trabalho visa a propor e discutir os critérios para se criar no sítio uma Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana (APARU), modalidade presente na legislação urbanística carioca, levando-se em conta aspectos jurídico-políticos, sociais, geobiofísicos e arquitetônico-urbanísticos.

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Este trabalho avalia as perspectivas de municípios metropolitanos para promover a articulação regional de políticas públicas de uso e ocupação do solo para apoiar o acesso ao Direito à Cidade. Nossa premissa sustenta que num contexto conurbado a implementação de políticas públicas depende de articulação supra municipal. A verificação da hipótese busca identificar quais os caminhos que os municípios têm seguido para a efetivação de políticas públicas regionais e responder aos desafios da segregação sócio-territorial e da precarização social num contexto metropolitano. O recorte de verificação é o conjunto de municípios metropolitanos do Rio de Janeiro ao leste da Baía de Guanabara, que fazem parte de conceitos territoriais sobrepostos identificados como Leste Metropolitano e Leste Fluminense. Em 2006, motivados pela implantação de um grande empreendimento de impacto regional, criaram um consórcio intermunicipal, denominado Conleste, utilizando um marco normativo federal vigente desde 2005. Nossa análise focaliza instrumentos de planejamento, políticas públicas e demandas sociais apresentadas em fóruns locais ou regionais, visando verificar a situação e as perspectivas do Direito à Cidade no território escolhido, enquanto objeto empírico, e em geral, as perspectivas em municípios metropolitanos brasileiros considerando o ordenamento territorial e administrativo vigente.

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Esta pesquisa objetiva compreender os diferentes mecanismos de construção do sentimento topofílico no sub-bairro de Amovila, de acordo com o tempo de moradia de seus moradores.Para isso, se investigou os marcos materiais e as imaterialidades imanentes do sub-bairro de Amovila, o qual faz parte do bairro de Vista-Alegre. O termo topofilia é um neologismo criado por Yi-Fu Tuan e consiste no elo afetivo entre o indivíduo e o seu lugar, que pode ser uma infinidade de possibilidades, como um objeto, um cômodo de uma casa, uma cidade ou um bairro. A metodologia consistiu na análise e na comparação dos discursos dos moradores a partir de entrevistas exploratórias e semi-estruturadas.

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Os problemas ambientais, os quais vêm sendo discutidos em âmbito global, têm tido cada vez mais ênfase nas discussões locais, principalmente nas grandes metrópoles. Esse trabalho tem como objetivo mostrar uma nova forma de pensar o planejamento e a gestão das cidades a partir da utilização de novas propostas e técnicas para a inclusão da questão ambiental, assim como a elaboração de cenários ambientais pode ser uma alternativa viável para o planejamento, pois estes tem como pressuposto alcançar todos os níveis socioeconômicos e ambientais da sociedade e suas inter-relações. Nesse sentido, é adotado como o recorte espacial o Parque Brigadeiro Eduardo Gomes (Aterro do Flamengo), no município do Rio de Janeiro, cuja implantação na década 70 provocou uma alteração da perspectiva e da dinâmica urbana da cidade e atualmente apresenta diversos problemas em função de sua degradação. A partir da elaboração de cenários, são projetadas as possibilidades, para antecipação dos problemas ou soluções que podem aparecer em médio ou longo prazo.

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Refletir sobre a complexa urbanidade do Rio de Janeiro implica em reconhecer a relação tensa entre o espaço idealizado e concebido pelos urbanistas e o espaço vivido, palco das relações sociais cotidianas e das apropriações e incorporações do urbano. Em contraposição a uma cidade-espetáculo que entende a cultura como a construção de grandes equipamentos de entretenimento voltados para o turismo, esta pesquisa busca descortinar as múltiplas identidades territoriais, expressões culturais e corporais presentes nos espaços públicos da área portuária do Rio de Janeiro, Brasil, que re-significam a paisagem urbana. Investiga-se como os coletivos populares artísticos (in)corporam, produzem e reproduzem os espaços públicos, transformados mediante as diversas formas de expressão cultural em pontos de “micro-resistência” às ações de “valorização cultural” do atual projeto de “revitalização” para este território disputado – o projeto “Porto Maravilha”. Acredita-se na importância de se estudar a cultura como campo de produção de valores, significados e da tomada de consciência sobre direitos, como o direito à cidade, pensada de forma democrática, coletiva e horizontal.