13 resultados para Chapada do Araripe
em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica
Resumo:
A criação de Geoparks é uma estratégia de proteção dos recursos naturais adotada pela UNESCO. Seus objetivos permitem compatibilizar a conservação do patrimônio natural, notadamente o geológico, e cultural do seu território, ao mesmo tempo em que impulsiona o desenvolvimento sustentável local. Os Geoparks são avaliados a cada quatro anos sob pena de perder a chancela da UNESCO, caso não cumpram os requisitos exigidos. Portanto, um manejo efetivo do Geopark permitirá o cumprimento dos seus objetivos. O Brasil possui um Geopark, o Geopark Araripe, localizado no Estado do Ceará, na Região Nordeste do País. Este trabalho tem como objetivos: analisar a efetividade de manejo do Geopark Araripe; testar uma adaptação da metodologia de efetividade de manejo para o caso do Geopark Araripe; avaliar qual âmbito está mais efetivo e qual está menos efetivo; comparar o seu grau de efetividade de manejo com outras áreas protegidas; e propor medidas para aumentar sua efetividade. Foi utilizada adaptação da metodologia para medição da efetividade de manejo de áreas protegidas elaborada por Cifuentes et al (2000). Depois de analisadas 45 variáveis, a análise de manejo do Geopark Araripe resultou em 60,9% do seu total ótimo, classificando-se como Medianamente Satisfatória. A análise desses resultados evidencia que muitas metas encontram-se regulares e, portanto, ainda precisam ser alavancadas.
Resumo:
A pesquisa objetiva diagnosticar a importância da conservação e preservação ambiental da FLONA ARARIPE, para a região do Cariri Cearense, por apresentar uma biodiversidade e ecossistemas que contribuem para a sustentabilidade hidrológica, ecológica e edáfica do Complexo Sedimentar do Araripe. Primeira floresta criada no Brasil, através do decreto Nº 9.226, de 02 de maio de 1946, localiza-se no topo da Chapada do Araripe – centro da Região Nordeste do Brasil, no extremo sul do estado do Ceará. Com base no diagnóstico da área, através de visitas na área e análise das imagens de satélites, a FLONA vem apresentando mudanças na sua paisagem natural, devido algumas ações de degradação ambiental, desmatamentos, queimadas, extrativismos, especulação imobiliária dentre outros. Sendo gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação para a Biodiversidade, este detém um número mínimo de recursos humanos para acompanhar e fiscalizar 38.262 hectares de área. Nesse sentido, é de suma importância a execução do seu plano de manejo, práticas educativas que garantam a conservação/preservação ambiental desse território.
Resumo:
A pesquisa acima intitulada objetiva analisar a influência do Geoparque no Geossítio Colina do Horto desde a visão geoturística e ambiental bem como as políticas de conservação para essa área. Localizado no Sul do Estado do Ceará, Brasil, na Região do Complexo Sedimentar do Araripe, os geossítios selecionados contêm rochas, sedimentos e fósseis, correspondentes aos diferentes períodos geológicos. A metodologia adotada se deu com o levantamento in loco, diagnosticando as potencialidades geoturísticas, o espaço, paisagem, além de pesquisas em literatura específica. O geossítio Colina do Horto, objeto da pesquisa, se encontra na Serra do Horto em Juazeiro do Norte/Ceará, onde está situado também o monumento do Pe. Cícero. Este geossítio é de suma importância por ser uma área de interesse cultural, turístico e religioso. Identifica-se uma presença maciça de romeiros para cultuar suas devoções ao Padre, é ocupado por comerciantes, vendedores e os moradores do entorno. É necessária a conservação ambiental, planejamento, arborização e uma melhor ocupação do espaço, pois trata-se de área de visitação e pesquisa.
Resumo:
No mundo moderno, onde os lugares estão conectados por laços cada vez mais fortes e duradouros, ainda existem lugares que permanecem longe dessas conexões, o caso exemplificado neste trabalho, a comunidade quilombola de Veredinha e a caverna dos Brejões, no município de Morro do Chapéu-BA, que já está dentro de uma rota turística traçada pelo governo baiano no seu Planejamento Para o Século XXI, denominada Chapada Norte que é apenas citada sem nenhum projeto ou investimento para o desenvolvimento de atividades de turismo. As rotas turísticas contempladas, com projetos e investimentos, são as áreas litorâneas, ao passo que tanto o município de Morro do Chapéu quanto a comunidade que vive na APA dos Brejões não tiveram qualquer estudo feito no sentido da inserção neste setor, que é uma atividade que pode trazer benéficos as populações carente de áreas com potencial turístico. No processo de organização do espaço turístico é importante ressaltar que os agentes produtores do espaço geralmente são ignorados a exemplo do que vem ocorrendo com outras áreas da Chapada Diamantina, o município de Lençóis é um desses, em que a população autóctone ficou à margem dos benefícios criados com o ecoturismo. A proposta de inserir a comunidade de Veredinha nesse filão é baseada na nova premissa que é o turismo sustentável de base local, uma atividade considerada de baixo impacto, que além de melhorar o padrão de vida dos moradores locais ainda vai ajudar a proteger a caverna do risco de danos ou mesmo sua destruição.
Resumo:
Este artigo enfoca o trabalho feminino em comunidades rurais quilombolas nos municípios de Minas Novas e Chapada do Norte, Vale do Jequitinhonha-MG/BR, destacando a rotina de serviços na roça, em casa e em hortos domésticos. Noções teóricas sobre comunidades e metodologia qualitativa como instrumento de coleta de informações privilegiam a oralidade como forma de entendimento dos objetivos propostos. Busca-se analisar a identidade e o papel da mulher na manutenção das tradições culturais quilombolas, na preservação de sementes crioulas para os cultivos de alimentos e no mantenimento da sabedoria tradicional camponesa sobre a medicina popular. Observou-se que tem ocorrido um expressivo crescimento no fluxo de mulheres migrando para a colheita de café em outros estados do Brasil, contribuindo para o sobretrabalho e ameaça à manutenção da cultura e dos plantios nas roças e quintais. Percebeu-se que além da seca que afeta a produção agrícola nas comunidades e impulsiona o êxodo rural, a nova forma de migração sazonal camponesa, incluindo agora as mulheres, também tem se tornado um grande entrave à agregação da família. O trabalho feminino, entretanto, ainda preserva os laços de solidariedade típicos de sociedades afrodescendentes, contribuindo para a agregação da família e continuidade das raízes culturais da comunidade.
Resumo:
Este artigo focaliza a pesquisa realizada no território do Alto Jequitinhonha, nos municípios de Minas Novas Chapada do Norte e Capelinha –Minas Gerais/Brasil.Os objetivos buscam discussões recentes de conformações sociais, culturais e econômicas resultantes de produções alternativas artesanais e tradicionais de agricultores familiares e territórios camponesas quilombolas que, por meios associativos de produção de alimentos buscam melhoria de qualidade de vida do agricultor camponês. O estudo possui como base teórica principal, os processos de Desenvolvimento Rural Local e territorialização do capital social, analisados por meio da interconexão com a Geografia Cultural, que têm levado ao entendimento de relações socioeconômicas, culturais e ambientais em espaços rurais de comunidades camponesas. A territorialidade camponesa é aqui considerada como uma componente geográfica chave para a compreensão das conexões existentes entre espaço e sociedade. As noções de território e de sustentabilidade englobam os aspectos ambientais, os fatores sociais, econômicos e culturais buscando qualidade de vida da população das comunidades rurais. Os resultados indicam a diversidade de produção agrícola, do campesinato afrodescendente e de agricultores familiares modernos com produção cafeeira.
Resumo:
O trabalho tem como objetivo analisar as lógicas territoriais na Chapada Diamantina e sua inter-relação com a geodiversidade.A Chapada Diamantina seria aos olhos do poder econômico, um local considerado instrumental para sua existência produtiva, um ‘espaço luminoso’ segundo Milton Santos, e seria esse poder econômico que vem a desempenhar papel fundamental na lógica de funcionamento e apropriação do território.Assim sendo, levando em consideração que existia uma população estabelecida na região, ainda que de forma dispersa, isso evidencia, no nosso ponto de vista, a existência de uma primeira fase de territorialização, causada pelo estabelecimento da atividade pecuária. No rastro da pecuária houve um aumento do povoamento e logicamente maior circulação de pessoas, o que levou a descoberta do diamante, por volta da segunda metade do século XIX. Este fato causou uma grande corrida para a região e gerou o ciclo da mineração que perdurou até inicio do século XX, dando origem as primeiras povoações, embriões das chamadas cidades da mineração. Esta se caracteriza como a segunda fase de territorialização. O fim do ciclo da mineração levou a região a um período de decadência e estagnação que perdurou até a década de 1980, quando se iniciou o investimento em turismo, baseado na referida geodiversidade, representada pelas rugosidades deixadas pela mineração, e nos atrativos naturais, muitos deles descobertos pelos garimpeiros, nas trilhas por eles abertas, vindo se caracterizar a terceira fase de territorialização.
Resumo:
A área do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães compreende duas unidades geomorfológicas: Planalto dos Guimarães e Depressão do rio Paraguai. Pertence ao bioma cerrado com destaque em termos de biodiversidade, além de apresentar um excelente potencial para o turismo. Devido a alguns fatores esta área é constantemente ameaçada por incêndios em seu entorno e dentro da área protegida denominada Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Apesar da existência de causas naturais de incêndio no Cerrado, o maior agente causador está relacionado à ação humana. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo apresentar dados sobre as causas do fogo no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, durante o período entre 2005 e 2009. Metodologicamente, a pesquisa foi realizada com base em dados coletados in loco pelo analista ambiental do ICMBIO, órgão responsável pela prevenção e controle de fogo nessa área. Neste contexto, os resultados apresentados referem-se às informações sobre (i) os períodos de maior incidência de incêndios, (ii) as causas dos incêndios e (iii) área queimada (área protegida e em seu entorno). Assim, com base nos dados obtidos, pode-se concluir que a negligência, por fatores econômicos, religiosos ou simples descaso com a natureza, ameaça uma área protegida importante para os moradores do município de Chapada dos Guimarães que dependem da atividade relacionada ao turismo ecológico na região.
Resumo:
O presente artigo estima o valor econômico atribuído pelos Agentes/Atores Sociais aos Municípios de Lençóis, Mucugê, Andaraí, Palmeiras e Ibicoara, com uso do Método de Avaliação Contingente, a partir da valoração da paisagem centrada no sujeito e no espaço. A atividade turística da região está centrada na singularidade do local, cuja variada de recursos naturais expressam o mais belo cenário paisagístico montanhoso da Bahia, formado por um conjunto de vales e serras, riqueza arquitetônica das cidades históricas, vegetação exótica, quedas d‘água contando com a presença constante de cascatas e outros atrativos naturais. Os entrevistados foram questionados sobre as suas disposições a pagar, através do DAP, constituído de perguntas estruturadas, no formato dicotômico para responder, (Sim / Não). Constatou-se na pesquisa empírica a dificuldade em induzir os indivíduos a revelaram sua verdadeira disposição de pagar pelo patrimônio ambiental, em razão da responsabilidade individual do entrevistado, frente à questão e a possibilidade de aproveitamento coletivo advindo da conservação ambiental.
Resumo:
Por meio de coleta de dados primários e secundários foi feito um inventário dos atrativos turísticos e o mapeamento georreferenciado do território do município de Colinas do Sul, localizado na região nordeste do estado de Goiás, Brasil. O mapeamento consistiu na identificação dos principais atrativos turísticos naturais, rotas, roteiros e circuitos turísticos por meio de GPS/GIS, oferecendo informações, e uma base cartográfica pioneira para a criação de um banco de dados norteadores da ocupação e transformação dos espaços para o planejamento e desenvolvimento de um turismo respaldado por preocupações sociais e ecológicas. Colinas do Sul é um dos municípios brasileiros com mais de 80% de seu território situado em uma Área de Proteção Ambiental (APA), uma Unidade de Conservação (UC) brasileira de uso sustentável, e que possui no seu entorno duas áreas de extrema relevância ambiental: o Parque da Chapada dos Veadeiros e a o Lago da Serra da Mesa. A metodologia consistiu na coleta de dados para se disponibilizar um sistema de informação turística georreferenciada de base cartográfica interpretada e documental de interesse coletivo.
Resumo:
A presente pesquisa, realizada através da análise de relatos do grupo cigano residente na cidade de Jacobina, norte do Estado da Bahia, Piemonte da Chapada Diamantina, busca compreender a construção da territorialidade e identidade desta etnia através da relação com o lugar de vivência, a partir da sedentarização que ocorreu na década de 1980. Discute as relações de poder existente entre os ciganos e o convívio deste grupo com os chamados não-ciganos. Apresenta aspectos da vida cigana através de simbologias próprias e como estas são encaradas pela sociedade propagadora dos valores de dominação. A territorialidade cigana é entendida neste estudo, como construção temporal de relações com o espaço vivido, entendido pela lógica da necessidade de sobrevivência. A pesquisa apresenta a construção de um território-rede, tomando como base os ciganos de cidades vizinhas. Quanto aos procedimentos metodológicos utilizou-se dados qualitativos e quantitativos, através da Geografia Cultural.
Resumo:
O presente estudo propõe a classificação geomorfológica do entorno da área urbana do município de Juína-MT, através da análise dos diferentes padrões de organização da paisagem e suas potencialidades. A pesquisa a campo possibilitou a análise geográfica, abrangendo a Compartimentação Geomorfológica e o uso da terra. Do ponto de vista geomorfológico, e os trabalhos de campo permitiram de acordo com a taxonomia dos fatos geomorfológicos propostas por Ross, enquadrar o Município de Juína que está situado ao Sul, pelo Planalto e chapada dos Parecis ao Norte com Planaltos e Serras Residuais do Norte do Mato Grosso e no Centro Nordeste se encontra Depressão Interplanáltica da Amazônia Meridional. Os tipos de modelos de relevo identificados foram: serras, morros, colinas e planícies aluviais. O município é drenado por dois grandes rios, Juruena e o Aripuanã, os demais rios de importância em termos de extensão e volume d’aguá são todos formadores destes dois cursos d’aguá. A compartimentação geomorfológica de Juína traz nova contribuição ao conhecimento da Geografia Física do Município.
Resumo:
O objetivo deste trabalho é avaliar as práticas de campo como instrumento didático-pedagógico na formação do profissional de Geografia, tanto na habilitação de bacharel como na habilitação de licenciado. Para cumprir tais objetivos, os docentes do curso de Geografia da Universidade Federal Fluminense, situado no Pólo Universitário de Campos dos Goytacazes tem realizado atividades de campo interdisciplinares, elencando diferentes roteiros e temáticas para cada turma, e aplicando diferentes mecanismos de avaliação. As atividades de práticas de campo estão sendo realizadas desde o segundo semestre do ano letivo de 2009, primeiro semestre letivo de 2010 e segundo semestre de 2010. Aspectos ligados à cartografia, aspectos urbanos, rurais, econômicos, demográficos e além de temas ligados à temática ambiental como aspectos geológicos, geomorfológicos, hidrológicos, climáticos e pedológicos foram abordados. Dentre os roteiros propostos, estudou-se o Litoral Norte do Espirito Santo, a Região Metropolitana de Belo Horizonte, a área ao entorno de Ouro Preto e o Parque Nacional da Chapada Diamantina. Verificou-se que as diferentes turmas obtiveram respostas diferenciadas às atividades propostas nas práticas de campo, assim sendo necessário adequar os mecanismos de avaliação para atender as especificidades de cada turma de discentes.