16 resultados para Bacia Hidrográfica do Rio Urucu - AM
em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica
Resumo:
A bacia hidrográfica do rio Figueiredo, faz parte da bacia do Mdio Jaguaribe, localizado na poro Leste do Estado do Cear, Brasil. Assim como parte dos sertes semiridos cearenses, apresenta processos de degradao ambiental e riscos de desertificao uma vez que possui condies climticas agressivas e atividades humanas inadequadas. O principal objetivo do trabalho analisar os componentes geoambientais da bacia, como subsdio o zoneamento ecolgico-econmico. Os objetivos especficos so: Identificar os sistemas ambientais da bacia atravs da anlise ambiental integrada dos componentes da paisagem, constatar os processos e agentes que potencializam a degradao ambiental e os riscos de desertificao e verificar os impactos causados ao meio fsico e a qualidade de vida da populao local. A pesquisa se realizar em gabinete e em campo. No gabinete se realizaro estudos bibliogrficos, levantamento e produo cartogrfica, interpretao de imagens de satlites multitemporais, elaborao dos instrumentos de coleta de dados. No campo, acontecer o reconhecimento de campo, aplicao das fichas e constatao dos dados mapeados. Os resultados alcanados devem subsidiar o zoneamento ecolgico-econmico buscando conciliar o potencial econmico s potencialidades naturais da rea.
Resumo:
A respeito do abastecimento de gua as discusses e preocupaes se intensificam ao longo dos anos, pois a construo de represas para fins de abastecimento, alm de alterar o percurso de muitos cursos de gua tambm desperta a ateno para a deposio de sedimentos que ocorre no fundo dos lagos, visto que os sedimentos podem comprometer a vida til da represa. As principais causas de produo e deposio de sedimentos esto relacionadas diretamente a geomorfologia, associada ao ndice de precipitao, ao tipo de cobertura vegetal e o uso do solo. No caso da bacia hidrográfica do rio Pitangui, a exposio dos solos para prticas agrcolas, explorao agropecuria e a presena de algumas moradias, relacionadas movimentao de terra, permitem que surjam processos erosivos e consequentemente o assoreamento da Represa dos Alagados. Sendo assim, esta pesquisa tem por objetivo caracterizar geomorfolgicamente a bacia hidrográfica do rio Pitangui, identificando quais os processos e agentes que contribuem para a produo de sedimentos que so depositados na Represa dos Alagados.
Resumo:
A construo de reservatrios de gua na bacia hidrográfica do rio Gavio por rgos federal, estaduais e municipais altera a dinmica do ambiente no sistema. Nesse sentido, este texto tem como objetivo apresentar ao XIII Encontro de Gegrafos da Amrica Latina aspectos das modificaes ambientais e sociais verificadas nessa bacia hidrográfica. A anlise delimitada por hiptese que aponta a construo de reservatrios de gua (barragens, audes, tanques e aguadas) como fato gerador de bacia hidrográfica antrpica, ou seja, uma bacia modelada, nas condies atuais, essencialmente pela ao humana. Como no se encontra referncia na literatura sobre bacia hidrográfica antrpica, a elaborao desse conceito baseado em reflexes acerca do tecngeno e do relevo antrpico, alm de observaes e anlises empricas. Utiliza-se como concepo terico-metodolgica a abordagem sistmica, analisando dados/fatos que se organizam e funcionam como um conjunto ligado por fluxos de entrada (input) e sada (output) de energia capaz de construir uma dinmica prpria, estabelecendo elos que podem resultar em situaes de equilbrio ou desequilbrio.
Resumo:
A bacia hidrográfica do rio Jaguaribe est situada em sua grande parte a sudoeste do Estado do Cear, com uma pequena parcela a noroeste do Estado de Pernambuco. As nascentes do rio que nomeiam esta bacia localizam-se na Serra da Joaninha, municpio de Tau, possuindo um padro dendrtico do tipo exorrica, onde desgua no Oceano Atlntico, na cidade de Fortim, com uma extenso aproximada de 610 km. O aude Ors est inserido no mdio curso da bacia hidrográfica Jaguaribana, onde o mesmo foi construdo para suprir o dficit hdrico estadual. O objetivo do estudo analisar a distribuio hdrica do aude Ors na regio Jaguaribana, tomando enfoque nas necessidades de cada municpio assistido. A metodologia consiste em anlise bibliogrfica, cartogrfica e pesquisa de campo. Pode-se constatar a importncia do Comit de Bacias Hidrográficas na administrao dos recursos hdricos na rea pesquisada, interferindo nos aspectos ambientais e socioeconmicos da regio.
Resumo:
A eroso um grande problema para a sociedade e resulta em problemas ambientais e econmicos. Assim, o presente trabalho tem como objetivo analisar e identificar, atravs da elaborao e interpretao do Mapa de Fator Topogrfico (Fator LS) da EUPS (Equao Universal de Perdas de Solo) em ambiente computacional, setores potencialmente susceptveis aos processos erosivos na Bacia do Crrego Ibitinga na cidade de Rio Claro (Brasil - SP). Nos procedimentos metodolgicos, utilizada a abordagem sistmica, onde o relevo e os seus componentes so analisados de forma integrada. Para a elaborao da Carta necessria a criao das Cartas de Extenso de Vertentes e Classes de Declividade e, posteriormente cruzamento em ambiente GIS, produzindo a Carta de Fator Topogrfico que indica os setores mais susceptveis dinmica erosiva. Observou-se que as linhas de cumeada so suaves e possuem baixas vulnerabilidades erosivas. No entanto, uma ruptura topogrfica representa uma diferenciao erosiva e aumento da declividade, gerando suscetibilidade do setor eroso. Este maior potencial de eroso produz-se nos altos cursos d' gua e tambm acompanhando toda a linha de ruptura topogrfica que contorna o lado esquerdo do curso principal.
Resumo:
A pesquisa trata das relaes sociedade e natureza nas comunidades de Rio Sagrado de Cima, Canhembora, Brejumirim e Candonga, microbacia hidrográfica do Rio Sagrado, municpio de Morretes, Paran. Das 520 famlias, 270 so residentes, predominando pequenos proprietrios rurais, e 250 so no-residentes. A localidade pertence rea de Preservao Ambiental (APA) de Guaratuba, que uma Unidade de Conservao Estadual. O objetivo do presente artigo compreender o processo histrico de ocupao humana e de uso dos recursos naturais pelas comunidades atravs da abordagem da histria ambiental. A partir do uso da metodologia da Histria oral, foram realizadas cinco entrevistas com moradores mais antigos das comunidades, que permitiram resgatar lembranas e fatos histricos. Os primeiros habitantes da regio de Morretes foram os ndios tupis-guaranis e os carijs, que tiveram os contatos com os colonizadores, sendo esses, primeiro os portugueses e depois os espanhis, os quais determinaram o modelo de desenvolvimento econmico explorando recursos naturais. A ocupao efetiva da microbacia comea no sculo XIX, e explorada em funo da sincronia com relao aos ciclos econmicos regionais, como exemplo, na dcada de 1970 e 1980 com a explorao madeireira. Inicialmente a caa foi primordial para subsistncia das comunidades e posteriormente intensificada para o comrcio. Estas interferncias antrpicas reduziram a biodiversidade da regio.
Resumo:
As dunas costeiras so feies marcantes do ambiente litorneo e se formam em locais onde a velocidade do vento e a disponibilidade de areias praiais so adequadas para o transporte elico. Essas condies so encontradas, em praias do tipo dissipativo a intermedirio, como as encontradas na bacia costeira do rio Sergipe, onde o aumento de energia das ondas favorece o aporte potencial de areia. Neste sentido, o presente trabalho verificou a dinmica costeira e os fatores antrpicos intervenientes no processo de vulnerabilidade biofsica dunar, atravs da proposio de geoindicadores socioambientais. Para concretizar esse objetivo, utilizaram-se vrios procedimentos metodolgicos, priorizando entre eles, o trabalho de campo, alm dos levantamentos bibliogrficos e cartogrficos. Os resultados desse estudo mostram que as dunas locais do tipo barcana tiveram suas origens vinculadas a existncia de uma terceira gerao mais recente que 5.100 anos A.P. testemunhadas pela localizao sobre os terraos marinhos datadas do holoceno. Posicionam-se de uma maneira quase contnua, bordejando o litoral da bacia, onde as mveis, com maior grau de antropizao, apresentam traado sinuoso, variando em altura, largura e porte horizontal e as fixas colonizadas por vegetao de gramneas e coqueirais e ervas tpicas dos ambientes terrestres marinhos.
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de elaborar o zoneamento geoambiental da bacia hidrográfica do ribeiro Santo Incio (BHRSI), a partir da anlise integrada dos elementos da paisagem. Tal estudo visa suprir a falta de informaes sobre a rea, principalmente quelas pertinentes ao meio fsico. Para isso foram levantadas informaes sobre a geologia, a geomorfologia, o clima, os solos, a hidrografia, a vegetao, o uso do solo e a fragilidade ambiental. Estes dados permitiram a definio de quatro unidades de paisagens, a saber: unidade Santo Incio (USI); unidade Imbiaaba (UI); unidade Alto Alegre (UAA); e unidade Mendeslndia (UM). O resultado desse zoneamento revelou: predomnio de fragilidades baixas a muito baixas (em USI, UI e UAA), exceto nas reas de relevo mais acentuado (UM), indicao das unidades USI e UAA para agricultura mecanizada, da unidade UI para pastagem, e da unidade UM, para agricultura familiar. As capacidades de uso das unidades mapeadas podem auxiliar no planejamento, tanto regional, quanto ambiental.
Resumo:
As reas de Preservao Permanente foram institudas para preservar o meio ambiente, devendo estar cobertas pela vegetao natural. Esta cobertura vegetal minimiza os impactos negativos ao meio ambiente, como processos erosivos, lixiviao dos solos, assoreamento de cursos dgua, contribuindo assim, para a regularizao do fluxo hdrico. De outra forma, com a ausncia dessa cobertura vegetal ocorre-se aceleradamente a degradao ambiental.
Resumo:
A chegada da agricultura moderna na bacia do alto curso do Rio Uberabinha aps a dcada de 1970 e o crescimento desordenado das cidades na regio do Tringulo Mineiro so os principais responsveis pelas alteraes no uso e ocupao do solo, com reflexos nas dinmicas hdricas superficiais e subsuperficiais e, possivelmente, trazendo conseqncias negativas para a recarga da sua zona saturada fretica. A pesquisa tem buscado o entendimento da dinmica da paisagem, na bacia do alto curso do Rio Uberabinha, dando nfase aos recursos hdricos. O objetivo principal compreender a dinmica hdrica superficial e subsuperficial e sua relao com uso e ocupao do solo. Para a compreenso da dinmica hidrolgica, a bacia foi considerada como um sistema integrado em relaes condicionadas por diversos componentes como: a dinmica climtica, a estrutura geolgica, a estrutura pedolgica, os aspectos geomorfolgicos e as aes antrpicas. Nesta pesquisa, pelo seu carter geogrfico, optou-se pelos mtodos propostos por AbSber 1969 e Libault 1971 adaptados aos objetivos propostos. Esto sendo pesquisados e quantificados os processos que interferem na dinmica hdrica da rea. A partir dos resultados obtidos, sero elaboradas alternativas e propostas para a utilizao dos recursos hdricos na bacia do Alto Uberabinha com o intuito de promover a otimizao da recarga dos aqferos locais e regionais.
Resumo:
A bacia do Rio Catol est localizada no Estado da Bahia, abrangendo partes dos territrios de seis municpios. A gua desta bacia responsvel pelo abastecimento humano de mais de 300 mil habitantes, alm da irrigao de extensas plantaes de caf e de pequenas propriedades ribeirinhas. Considerando a demanda hdrica para o abastecimento humano e a irrigao, o presente trabalho tem o objetivo de discutir e propor um modelo de gesto do solo e da gua, a partir da anlise paramtrica das variveis ambientais e socioeconmicas. Considera a organizao geossistmica e indicadores de qualidade ambiental, definidos a partir das variveis socioeconmicas, do meio fsico e do meio bitico. Para tanto, busca alicerces tericos nas interaes socioambientais, transformaes das paisagens e concepo de bacia hidrográfica como unidade bsica para o planejamento e gesto territorial. Analisa a forma como a agropecuria interferiu nas transformaes das paisagens. Pautado nos princpios da gesto do territrio, so apresentadas algumas proposies para o gerenciamento socioterritorial da rea, reafirmando que os cenrios otimistas s podero ser alcanados atravs de um esforo coletivo do poder pblico, atravs das parcerias entre as prefeituras e o estado, o meio cientfico e tecnolgico e as comunidades envolvidas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho apresentar uma discusso terico-metodolgica da gesto ambiental para a proteo dos recursos hdricos, na perspectiva de analisar a nascente do Igarap do Mindu, observando a problemtica crescimento versus preservao ambiental, de maneira a proporcionar bases para discusso e apresentao de alternativas de gesto ambiental para a proteo de nascentes dos igaraps de Manaus. Neste sentido, faremos uma abordagem Geogrfica das polticas de Gesto Ambiental voltadas para o planejamento e ordenamento do territorial a partir da bacia hidrográfica, na busca por apontar a Educao Ambiental como articuladora desse processo. Ocupaes antrpicas s margens de crregos e nascentes tem sido freqente nas cidades amaznicas, onde muitas vezes, o poder pblico no consegue alcanar com suas polticas, seja pela imensido do territrio seja pela ineficincia dos equipamentos pblicos. Nenhuma civilizao conseguiu florescer sem ter resolvido o problema de obteno dos recursos hdricos, matria-prima fundamental e veculo propiciador do desenvolvimento econmico (ALMEIDA, 2007). Portanto, pensar aes que possibilitem o desenvolvimento de polticas pblicas para a proteo de nascentes, em reas urbanas, deve se tornar realidade medida que a comunidade e o poder pblico consigam articular-se e, a Educao Ambiental tem o desafio na formao dessa nova postura.
Resumo:
Este trabalho apresenta uma abordagem terica no que tange a eroso de margens (erosion of margins) e movimentos de massa (mass movement) na calha do rio Solimes (AM). Constitui resultados conduzidos por meio da anlise comparativa de trabalhos realizados em ambientes fluviais. A metodologia consistiu de levantamentos de campo onde foram identificados e classificados os processos de eroso de margem e os tipos de movimentos massa, que resultam em impactos socioambientais sobre os moradores da paisagem de vrzea na Amaznia. A realizao da pesquisa foi trabalhada por meio das seguintes etapas: reviso bibliogrfica, observao e mensurao direta no campo com anlise descritiva dos processos, ao longo da costa da comunidade do Divino Esprito Santo. Para as mensuraes e cadastros dos pontos de eroso utilizou-se trena, GPS, caderneta e fotografias digital (10.0 meg.pixels) obtidas na lateral dos barrancos para a visualizao e identificao das formas e cicatrizes de movimentos de massa, nas zonas de perigo e riscos aos moradores. Os resultados citados neste trabalho vm contribuir para o entendimento da complexa dinmica fluvial, em especial os processos de eroso de margens e movimentos de massa que ocorrem com bastante intensidade ao longo da costa da comunidade do Divino Esprito Santo.
Resumo:
Este trabalho avalia as intervenes humanas na rede de drenagem da Bacia hidrográfica do arroio Castelhano, RS, Brasil. Nesta bacia de 675,3 km2 e com 66% de sua rea no municpio de Venncio Aires, tradicionalmente ocupada por pequenas propriedades sem maiores intervenes para o aproveitamento ou o descarte dos recursos hdricos, a modernizao agrcola e o crescimento urbano a partir da dcada de1970, comearam a demandar controles dos regimes hidrolgicos. Registros documentaram obras do PROVRZEAS e do DNOS, nas dcadas de 1980 e 1990 e a anlise em SIG de mapas da dcada de 1970 e imagem de satlite de 2007 mostrou que a hidrografia foi toda rearranjada: o arroio Grande I teve a extenso do seu baixo curso reduzida em 23%, enquanto o arroio Castelhano sofreu uma reduo de 30%, devido a canalizaes na sua vrzea. A interveno humana nos canais de drenagem alterou a dinmica do curso principal, de tal forma que concordamos com Pigeon (2005) quando afirma que as sociedades so apenas parcialmente vtimas dos perigos naturais, pois elas preparam consideravelmente seu prprio risco.
Resumo:
Este artigo resultado de um estudo da ocupao do bairro Belvedere III, atravs de reviso bibliogrfica e documentao fotogrfica realizada no local. Instalado em uma rea de extrema importncia para a manuteno da recarga dos aqferos, especialmente da bacia hidrográfica do Crrego do Cercadinho responsvel por parte do abastecimento de gua na cidade de Belo Horizonte. A anlise buscou ressaltar as questes associadas ao trnsito, a contaminao do solo, o clima, bem como medidas que vm sendo tomadas pelos prprios moradores que apresentam intervenes nas condies ambientais negativas em conseqncia da ocupao desordenada.Assim, no exemplo do Belvedere III mostra-se a relevncia do gerenciamento do espao geogrfico pela bacia hidrográfica como unidade de gesto bem como a efetiva aplicao dos instrumentos legais de carter preservacionista dos bens naturais e da qualidade de vida da populao em prol da sustentabilidade.