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em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica
Resumo:
O trabalho objetiva compreender a relação cidade-rio na Amazônia, levando-se em conta mudanças e permanências referentes à dinâmica e à caracterização de cidades consideradas ribeirinhas em três contextos sub-regionais distintos (Sudeste do Pará, Oeste Paraense e baixo Tocantins), na Amazônia oriental brasileira. A contribuição geográfica da análise assenta-se nas repercussões decorrentes da reestruturação mais recente do espaço amazônico e seus rebatimentos na forma de articulação da cidade com o rio, considerando espaços de vivências (laços) e de fluxos (nós) que marcam a organização intra-urbana atual. Para esse empreendimento, assume-se a perspectiva teórico-metodológica que considera o espaço geográfico como sendo relacional e multidimensional (concebido, percebido e vivido). Do ponto de vista empírico, o procedimento metodológico considerou três cidades paraenses (Marabá, Santarém e Cametá), de nível intermediário na rede urbana regional. A partir delas procurou-se destacar o papel que a cidade ribeirinha amazônica assume em realidades sub-regionais que se inseriram de forma diferenciada nas políticas de ordenamento territorial das últimas décadas. Com base em levantamentos de campo são sistematizados elementos das particularidades socioespaciais das três sub-regiões consideradas e que demarcam espacialidades e territorialidades diversas em nível intra-urbano, sugerindo, em consequência, políticas públicas diferenciadas quando se considera a relação cidade-rio na Amazônia.
Resumo:
El objetivo del presente trabajo es analizar los procesos de uso da floresta por una empresa que recibió certificación de manejo de la selva para producir madera compensada para el mercado nacional e internacional, en Democracia, localidad situada en Manicoré, Amazonas, a orillas del Río Madeira, en la selva amazónica brasileña.Para reconstruir los procesos y entender los conflictos territoriales y socioambientales fueron utilizadas metodologías de observación directa; geohistoria (líneas de tiempo); mapeamientos sociales; e interpretación de imágenes de satélite de los últimos veinticinco años.El estudio revela que en ese período Democracia fue objeto de distintas políticas socioeconómicas y ambientales como implantación de una ruta federal, emprendimientos privados, programas y leyes de protección ambiental y de apoyo a comunidades tradicionales. Todas esas iniciativas, especialmente la extracción de madera, provocaron diferentes conflictos en el uso de la tierra y en la formación o delimitación de diversas territorialidades. El manejo certificado de selvas tropicales causa menos impactos ambientales y representa un diferencial para el mercado productor y consumidor de madera, pero aún requiere mejores actitudes con relación a las poblaciones extrativistas que viven en los territorios de recolección de madera.