879 resultados para Geógrafos


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Dra. Marilyn Romero VargasCoordinadora General EGAL 2011,  Académica de la Escuela de Ciencias Geográfcas, Universidad Nacio-nal, Costa Rica.

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A existência de uma classificação para a inserção do Turismo na ciência geográfica é polêmica. Há preocupação pela utilização de termos que segmentem as áreas específicas dentro de uma ciência, caracterizando seu enfoque epistemológico. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo analisar a existência da Geografia do Turismo como área independente dentro da Geografia. Para tanto se utiliza de pesquisa bibliográfica para construir uma abordagem histórica que venha ajudar em uma classificação para uma possível Geografia do Turismo. Desde o século XIX o fenômeno turístico desperta interesse nos geógrafos. A partir dos anos 50 do século XX as teorias do espaço turístico são desenhadas (VERA et. al, 1997). Pode-se destacar a importância da criação do Grupo de Trabalho de Geografia do Turismo, Ócio e Recreação (1972) dentro da União Geográfica Internacional. Essa Geografia estuda a distribuição da atividade turística no espaço, a produção espacial turística e a articulação espacial do sistema turístico com o sistema local (CAZES, 1992). O espaço turístico é a categoria principal de análise e os seus estudos evidenciam a constituição de um caráter interdisciplinar. Pelo andamento das pesquisas e eventos na área, e quantidade de pesquisadores envolvidos com o tema, acredita-se que se pode compreender uma Geografia do Turismo.

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Este artículo analiza el nuevo orden de la Geografía de la Población, a través de cuatro etapas que hemos definido con el propósito de facilitar su estudio, abordando los contenidos, los principales representantes, los diferentes enfoques teóricos metodológicos y los paradigmas que en la evolución histórica se fueron imponiendo, en cada una de esas cuatro etapas propuestas. Se concluye, que en la actualidad ningún paradigma se impuso a los otros y que cada uno de ellos subsiste con sus respectivos seguidores.También en el artículo se incluye un segundo apartado sobre las Aplicaciones y Aportes (teóricos, metodológicos, laborales) por parte de los geógrafos y otros profesionales a nivel nacional, en el estudio de la población.Un tercer apartado desarrolla los retos que en el campo académico, investigativo y laboral se presentan en el ámbito nacional. El artículo concluye haciendo un llamado de atención sobre el proceso de envejecimiento de la población de Costa Rica que para el 2030 llegará a ser el 14% de la población nacional y el país no está preparado para afrontar ese desafío. Además se enfatiza en la necesidad de investigar los problemas más importantes que tiene la población de nuestro país y no los problemas que a través de fondos externos, a los países ricos les interesa que se investigue.Palabras  claves:  Población, Geografía  de  la  Población,  aplicaciones  en  población,  paradigmas  en población.AbstractThe object of study of  this article  is  to analyze  the new order of population geography  through four steps that we defined for the purpose of this study, addressing the contents, the principal representatives, the different theoretical methodological approaches and paradigms that were imposed in the historical development  in each of  these four proposed steps. It concludes  that at  the present  time no paradigm imposed itself on the others and that each of them subsists with their respective followers. The  article  includes  a  second  aspect  regarding  the  applications  and  contributions  (theoretical, methodological, and working) on the part of geographers and others at the national level in the study of population.A third chapter elaborates on the challenges presented in the academic, investigative and working fields at the national level. The article concludes by calling attention to the aging of the population of Costa Rica, which by the year 2030 will be 14% of the national population, and the country is not ready to face that challenge. It emphasizes the need to investigate the most important problems that the population of our country has and not the problems that through external funds are of interest to the rich countries to be investigated.Key Words: Population, population geography, population characteristics, paradigms in population.

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Este artículo es resultado del seguimiento a graduados de la carrera de Ciencias Geográficas desde el año 2005. El objetivo general se centró en analizar las tareas que realizan los geógrafos para establecer la correspondencia con el perfil del graduado. Se identificaron 16 líneas de trabajo y las tareas realizadas en cada una de éstas, desde la perspectiva de los graduados. Los resultados indican que el área que emplea mayor número de geógrafos es Ciencias de la Información Geográfica; en tanto el área de enseñanza y divulgación de la Geografía ofrece una oportunidad de complementar el empleo principal. Los empleadores destacan como fortalezas de los geógrafos la formación humanista y en Ciencias de la Información Geográfica, Paisaje, Territorio y Recursos Naturales, Gestión y Ordenamiento del Territorio. Se concluye que las tareas realizadas son congruentes con el perfil del graduado del plan de estudio de la carrera.Palabras claves: Líneas de  trabajo del geógrafo, mercado  laboral del geógrafo, carrera de Ciencias Geográficas Universidad Nacional, seguimiento a graduados, perfil del graduado. AbstractThis article is the result of monitoring graduates who started their careers in geographic sciences from the year 2005. Sixteen jobs and the functions of each of these were identified, from the perspective of the graduates. The general objective centered on analyzing the tasks the geographers performed in order to establish the relationship with the graduate profile.The results indicated that the major field of employment is Geographical Information Sciences, meanwhile the field of teaching and publishing offer an opportunity to complement the primary job. The employers emphasized the humanistic formation and geographic information sciences, landscape, land and natural resources, land management and zoning. It concluded that the tasks carried out are congruent with the profile of the graduateʼs plan of course study. Key Words: Lines of work for geographers, labor market for geographers, Geographical Sciences degree, Universidad Nacional, graduate monitoring, graduate profile.

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El presente documento resume la ponencia presentada en la conferencia “El Estado Actual de la Geografía en las Américas: Perspectivas sobre Oportunidades  de Colaboración  en  Investigación”,  realizada  en Reunión Anual Asociación Americana de Geógrafos del 17 al 21 de Abril 2007, en San Francisco-California, USA.

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Se podemos falar de um modo geral sobre uma nova ruralidade no Brasil, no caso dos assentamentos rurais de reforma agrária, esta condição de organização social em fase de estruturação e construção identitária é muito mais nítida. A reorganização do espaço rural através da implantação de assentamentos rurais vem, segundo diversas pesquisas, mostrando que, se analisado sob a ótica da conquista dos direitos sociais da cidadania, tais como: moradia, alimentação e saúde, as melhoras nas condições de vida desta população, segundo suas próprias representações sociais, são, em relação a situação anterior, significativas. Todavia, embora tenham, após o acesso à terra, o direito ao trabalho garantido, conseguir suprir as necessidades financeiras que este atual panorama do espaço rural impõe ainda é um desafio a ser vencido. Este artigo analisa algumas formas alternativas de geração de renda não-agrícola inclusas no trabalho cotidiano em assentamentos rurais, com ênfase na implantação de atividades turísticas. Optamos por locus da pesquisa assentamentos inseridos na região centro-oeste e sudeste do país, especificamente, a região sul do Mato Grosso do Sul e a região do Pontal do Paranapanema, no oeste do estado de São Paulo, próximas geograficamente e, nesta etapa, adotamos como forma metodológica a análise bibliográfica do material produzido nas universidades públicas destas localidades.

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Assim como o aprimoramento metodológico das ciências naturais (Newton, Humboldt, Darwin, etc.) permitiu-nos compreender o conjunto de leis que regem os processos físicos e orgânicos, o pensamento marxista, herdeiro das mais avançadas idéias até então elaboradas, viabilizou o estudo das distintas formas de sociedade ao desvendar seus mecanismos de funcionamento explicitando o caráter universal de determinadas leis econômicas e trajetórias de desenvolvimento. A utilização do potencial explicativo do materialismo histórico e dialético, bem como sua constante renovação, passa pela compreensão das categorias de formação social e modo de produção, as principais articuladoras de todas as noções teóricas caras ao marxismo. O trabalho em questão apresenta reflexões sobre o paradigma interpretativo de formação social, formulado por K. Marx, utilizado e aperfeiçoado por importantes intelectuais filiados ao pensamento marxista como V.I. Lenin (O desenvolvimento do capitalismo na Rússia) e A. Gramsci (A questão meridional), no caso latino-americano J.C. Mariátegui (7 ensaios de interpretação da realidade peruana) e I. Rangel (História da dualidade brasileira), e vinculado à Geografia por destacados pesquisadores brasileiros como Armen Mamigonian e Milton Santos.

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Nosso objetivo principal é compreender as diferentes abordagens e concepções dos conceitos de território e territorialidade, a partir dos anos 1970-80 até o momento atual, subsidiando a elaboração de uma abordagem territorial que considere as articulações existentes entre as dimensões sociais do território, entre estas e a natureza exterior ao homem, o processo histórico e relações multiescalares de processos territoriais. Os procedimentos  utilizados na pesquisa são: a) selecionar e utilizar as obras produzidas com bastante tempo e dedicação; b) narrar com reflexão (a história da Geografia), mais como uma problemática do que como uma solução; c) apreender a complexidade de relações sociais existentes entre pesquisadores, grupos de estudos e universidades; d) identificar as categorias utilizadas, reconstruindo caminhos percorridos e, e) entrevistar autores sobre sua história de vida e produção intelectual. Estes procedimentos estão fundamentados numa abordagem espaço-temporal da construção do pensamento geográfico, considerando-se obras e autores de diferentes períodos e países (Brasil, Itália, Suíça, França, Grã-Bretanha e Estados Unidos) e de distintas ciências: Geografia, Sociologia, Urbanismo e Economia,

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Este artigo trata da citação ou não das obras de Josué de Castro nas publicações referentes à Geografia, principalmente no Brasil, durante o século XX. Discute-se se ele pode ser considerado geógrafo ou não, seu ponto de vista sobre a Geografia, sua proposta de divisão regional e a visão da Geografia oficial do período. Procurou-se ainda verificar a presença do autor em livros didáticos, em revistas especializadas e em alguns livros. No final, levanta algumas hipóteses que ajudam a entender o seu esquecimento pela Geografia.

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As discussões acerca das múltiplas definições de território têm sido uma constante nos trabalhos geográficos, contudo, longe de ser um tema resolvido, este conceito continua a suscitar novas possibilidades de investigação. Neste trabalho pretende-se a análise e discussão de uma concepção de território integradora que transite da definição política à cultural, num sentido múltiplo e relacional, pois se preocupa mais com o processo de territorialização como domínio e apropriação do espaço do que propriamente com o conceito de território. Partimos da premissa de que entre o meio físico e o homem se interpõe sempre uma idéia, uma concepção determinada de mundo que norteará sua concepção de território, bem como seu modo de vida. Desta forma, as disputas territoriais enfrentadas no Brasil por populações quilombolas pela conquista e manutenção de suas terras são oportunidades para empreendermos estudos acerca de uma concepção de território integradora, pois nestes conflitos que evocam a territorialização transparecem visões de mundo distintas. Assim, o caminho empreendido foi o do estudo da territorialidade quilombola a partir da coleta e análise da memória desta população, visto que o que está em disputa são visões diversas sobre o mesmo espaço e que vão resultar em concepções também diversas de território.

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La noción de paisaje ha formado parte del discurso geográfico desde el siglo XIX. Desde ese entonces, y aun con sus altibajos, ha resultado ser un concepto de interés para distintas perspectivas teórico-metodológicas de la disciplina. En las últimas décadas, el concepto de paisaje ha sido revalorizado y redefinido fundamentalmente por los geógrafos culturales, aunque desde otros campos temáticos de la geografía y desde otras disciplinas también ha sido rescatado como una herramienta con gran potencial heurístico. Puesto que el paisaje ha estado históricamente asociado a lo visual, en este trabajo intentaré presentar algunas de las diversas miradas que pueden hacerse sobre esta noción para la interpretación de distinto tipo de fenómenos geográficos. En particular, se revisará la apreciación estética de los paisajes a través del arte y el turismo, así como la potencialidad del paisaje como instrumento de interpretación de procesos sociales, económicos, políticos y culturales en su interacción con el territorio. Para concluir, se indagarán los recientes aportes de campos tales como la ecología, la arquitectura, la arqueología o la historia cultural y del arte a la conceptualización de la compleja idea de paisaje.

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Esse trabalho aborda uma discussão teórico-conceitual que busca as bases necessárias ao entendimento da relação sociedade-natureza.  Definindo o conceito de espaço e território na Geografia, percebe-se que o segundo é concebido a partir do primeiro.  O espaço é formado mediante a produção do homem, o território, quando há relações de poder. Diante dessa análise, ver-se que a sociedade se apropria da natureza através de técnicas, humanizado-a cada vez mais. No entanto, essa apropriação ocorre de forma desigual, regida pelas relações sociais de produção próprias do capitalismo. Embora fundamental no discurso ambiental, a análise das relações de produção é muitas vezes omitida. Como resultado tem-se visões limitadas do processo contraditório de apropriação, focando apenas os efeitos e impactos. Torna-se necessário para a Geografia um enfoque que não isole a sociedade da natureza, bem como as complexidades existente nessa relação.

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No período entre 1930 e 1960, emerge no cenário intelectual brasileiro a figura de Josué de Castro, um dos grandes nomes da Geografia brasileira. Seus estudos sobre a alimentação e a fome se tornaram referência para os debates sobre as relações entre agricultura e desenvolvimento, num contexto histórico conturbado, marcado pela II Guerra Mundial, pela Revolução Popular Chinesa, reconstrução da Europa e convulsões sociais diversas ao redor do mundo. Naquele contexto, a fome era um fenômeno central dentro dos desafios econômicos e sociais dos quais a humanidade não podia esquivar-se. Castro esboçou uma análise multifacetária do tema, abordado em diversas escalas espaciais e temporais, resultando num aprofundamento da reflexão sobre a realidade social brasileira e mundial e trazendo, ainda, uma inequívoca contribuição à epistemologia e metodologia da ciência geográfica. Focado principalmente em três trabalhos de Josué de Castro, os livros Geografia da Fome, Geopolítica da Fome e Ensaios de Geografia Humana, o presente artigo tem por objetivos analisar a concepção do método geográfico aplicado e aprimorado pelo autor à temática da fome, bem como compreender sua importância e a relação com o desenvolvimento da ciência geográfica brasileira da época.

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O vocábulo pays vem sendo empregado na Europa há pelo menos 1500 anos, significando tanto um indivíduo relacionado com seu lugar de origem como uma porção do território numa circunscrição determinada. No século XVII o vocábulo em foco caracterizava subdivisões das villes francesas, ao mesmo tempo em que designava também, num sentido familiar, pessoas nascidas em um mesmo pays, em contexto rural. No XVIII, o vocábulo passa a integrar a terminologia científica do período. Assim, o termo passa a designar extensões territoriais antigas, formadas por elementos pedológicos distinguíveis, como pays à craie. Passada a revolução francesa, d’Omalius recomenda aos geógrafos que determinem as regiões naturais, fundadas sobre a natureza do solo, e que lhes devia atribuir os nomes antigos de pays correspondentes. Este mesmo sentido do termo será empregado por La Blache no final do XIX. Destarte, partindo da hipótese de Sapir (1911) no qual o léxico da língua é que mais nitidamente reflete o ambiente geográfico (Demangeon, 1942), perscrutaremos neste artigo o conceito de pays e sua discussão na formação da geografia francesa.