10 resultados para Qualidade de vida Brasil

em Biblioteca de Teses e Dissertações da USP


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Trata-se de estudo descritivo, exploratrio, transversal, quantitativo, realizado com mulheres em tratamento quimioterpico para neoplasias de mama, em Aracaju-Sergipe-Brasil. O objetivo foi avaliar a qualidade de vida relacionada sade (QVRS) destas mulheres que apresentaram reaes adversas ps quimioterapia. Foram utilizados instrumentos contendo dados scio demogrficos, clnicos e teraputicos, European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire-Core30 e formulrio de registro de toxicidades dos antineoplsicos. Na anlise dos dados, foram utilizados anlise descritiva, clculos de percentual, teste de Shapiro-Wilk, coeficiente de correlao de Pearson ou de Spearman, teste de ANOVA ou Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram dados de 206 mulheres, a partir da segunda sesso de quimioterapia, com mdia de idade de 53,1 anos, maioria procedente de Sergipe, com Carcinoma Ductal Infiltrante, estadiamento III. A maioria realizou cirurgia oncolgica, no realizaram radioterapia devido grande fila de espera, o protocolo de quimioterapia mais comum foi TAC (docetaxel, doxorrubicina e ciclofosfamida). Quanto s reaes adversas, a maioria no apresentou alteraes hematolgicas e metablicas no momento da coleta das informaes, nas alteraes funcionais, a fadiga foi presente em 80,8% dos casos, de forma moderada. Nas alteraes gastrintestinais, diarreia, constipao, mucosite, nusea, vmito e dor abdominal foram citadas pela maioria. Nas alteraes dermatolgicas, a alopecia, hiperpigmentao na pele, alteraes nas unhas, prurido na pele, descamao e eritema multiforme foram citadas pelas entrevistadas. Nas alteraes cardiovasculares, hipotenso e HAS sobressaram-se. Nas alteraes neurolgicas, neuropatia perifrica, perda da audio e zumbido foram comuns. Os resultados da avaliao da QVRS foram analisadas luz do referencial terico de Ferrel et al. (1995) com os seguintes resultados: mdia do escore 76,01; escalas funcionais apresentaram escore baixo, com aspectos fsico, emocional, cognitivo, funcional e social bastante afetados aps o tratamento, o desempenho de papis e funo emocional foram os mais prejudicados; na escala de sintomas, os domnios mais prejudicados foram: dificuldades financeiras, fadiga e insnia. Na anlise de correlao, o escore geral da QVRS apresentou correlao estatisticamente significante com a quantidade de reaes adversas na medula ssea. Em todos os casos estatisticamente significantes o domnio emocional apresentou correlaes positivas e o domnio dor, correlaes negativas. A idade apresentou correlao estatisticamente significante e negativa com os domnios fsico e dificuldades financeiras e positiva com perda de apetite. Pelo procedimento de comparaes mltiplas, as diferenas ocorreram entre os estados civis casado e separado e tambm casado e solteiro, entre as religies catlica e evanglica, entre os ensinos fundamental e mdio e entre mdio e superior; para a extenso da doena os domnios dor e insnia apresentaram diferenas estatisticamente significantes entre as categorias de extenso. Para renda mensal, os domnios fisico, desempenho de papel, emocional, constipao e dificuldades financeiras apresentaram diferenas estatisticamente significantes entre as categorias de renda. Nos domnios fisico, desempenho de papel e emocional as diferenas ocorreram entre as faixas de 1 a 3 e mais de 6 salrios. Concluiu-se que as reaes adversas causadas pelo tratamento antineoplsico com quimioterapia afetaram de algum modo as pacientes, causando dficits em vrios domnios, prejudicando assim sua QVRS

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O tratamento do cncer de cabea e pescoo e a dificuldade de comunicao decorrente da laringectomia interferem de maneira significativa na qualidade de vida das pessoas acometidas, principalmente quanto aos aspectos funcionais, psicolgicos e sociais. Este estudo teve como o objetivo avaliar a qualidade de vida relacionada sade (QVRS) de pessoas com cncer de cabea e pescoo. Trata-se de um estudo exploratrio com metodologia quantitativa, do tipo transversal. A coleta de dados foi realizada no perodo de maio a setembro de 2015, com 100 pessoas com cncer de cabea e pescoo, divididas em dois grupos: G1: pessoas laringectomizadas, G2: pessoas no laringectomizadas. Para isto, foi utilizado um aplicativo de comunicao alternativa instalado em tablet e foram aplicados o Critrio de Classificao Econmica Brasil (CCEB) e a escala Functional Assessment Cancer Therapy (FACT-H&N). Para a anlise dos dados foram utilizados o teste exato de Fisher, teste de Kruskal-Wallis, Ancova e estatstica descritiva. Como resultados observou-se a prevalncia de pessoas do sexo masculino, com faixa etria entre 59 e 74 anos , casadas, aposentadas no ativas, com baixa escolaridade e baixo nvel socioeconmico. Os sujeitos participantes de ambos os grupos avaliaram sua qualidade de vida global, de um modo geral, como satisfatria sendo que as funes mais acometidas foram: bem estar emocional e bem estar funcional. Quanto s comparaes dos escores finais da escala, observa-se que os participantes do G1 apresentaram melhor QVRS do que os do G2 no escore FACT-G total score, o G1 apresentou melhor QVRS do que o G2, enquanto no FACT-H&N Total score e TOI o G2 apresentou resultados ligeiramente melhores, porm sem significncia estatstica. Quanto ao uso do LIVOX, todos os participantes que apresentaram alguma dificuldade no seu uso tinham mais de 58 anos e se declararam aposentados no ativos (p=0,04). Conclui-se que importante o oferecimento, tanto no pr quanto no ps operatrio, de cuidados que possam avaliar e melhorar a qualidade de vida relacionada sade das pessoas com cncer de cabea e pescoo

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Introduo: Os impactos das alteraes climticas so e sero sentidos localmente, e iro variar de lugar para lugar. Nas regies mais sensveis variabilidade climtica, onde outros fatores e restries afetam o desenvolvimento, a mudana climtica ter um impacto significativamente maior. Uma da preocupaes mais recentes da comunidade cientfica que esses impactos negativos das alteraes climticas sobre a sociedade, sade e o meio ambiente possa vir a restringir quaisquer ganhos realizados at o momento na melhora da qualidade de vida das populaes, e em especial na regio nordeste do Brasil. Neste contexto, as mudanas climticas, bem como a variabilidade climtica natural com seus extremos, podem vir a acentuar uma vulnerabilidade social j existente, fazendo com que a qualidade de vida das populaes mais vulnerveis seja especialmente e desproporcionalmente afetada. Objetivo: Analisar como os impactos das polticas pblicas de transferncia de renda em especial o Programa Bolsa Famlia e a Aposentadoria Rural influnciam a qualidade de vida frente variabilidade e mudanas climticas de famlias pobres no nordeste brasileiro. Mtodos: Fez-se uso de mtodos qualitativos e quantitativos de coleta e anlise de dados sobre as diferentes formas de pobreza e vulnerabilidade e a relao com a capacidade de adaptao seca, e como isso afeta a percepo de qualidade de vida em famlias pobres rurais e urbanas em dois municpios do estado do Cear (Parambu e Boa Viagem) sobre o estresse da seca. Realizou-se 221 entrevistas domiciliares (141 na zona rural e 80 na zona urbana). Complementarmente foram coletados dados qualitativos obtidos atravs de entrevistas semiestruturadas com informantes-chaves (gestores municipais e estaduais, chefes religiosos, presidentes de associaes rurais e agentes de sade). Os dados foram codificados e analisados com o auxlio do N-Vivo e do SPSS. Resultados: Os resultados foram separados e apresentados em formato de trs manuscritos. Em geral, os resultados mostram que apesar dos programas de transferncia de renda agirem positivamente na 16 melhora da qualidade de vida da famlias beneficiadas, durante o evento de seca as famlias no conseguem superar os fatores que as tornam vulnerveis, o que pode afetar sua percepo de bem-estar subjetivo. Ao mesmo tempo, devido s limitaes e deficincias das intervenes polticas de interveno de seca, as relaes de dependncia e clientelismo, caracterstica da regio, continuam a perpetuar. Concluso: Os ganhos materiais na qualidade de vida, promovidos pelos programas sociais, como o Bolsa Famlia e a penso rural, apesar de serem necessrios, no so suficientes para promover uma transformao na vida dessas famlias

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Introduo: A importncia da investigao da qualidade de vida de crianas est diretamente relacionada ao fato de que muitos problemas na vida adulta tm sua origem na infncia. Objetivo: analisar a contribuio da percepo do relacionamento familiar e do estado nutricional sobre a qualidade de vida de crianas do municpio de Indaiatuba. Metodologia: Na etapa 1 foi realizado o estudo de validade do instrumento APGAR Familiar adaptado crianas de 7 a 11 anos, utilizando como medida de confiabilidade a tcnica do Teste-Reteste e para a avaliao da validade convergente foi utilizada a Escala de Avaliao de Qualidade de Vida Infantil. Na etapa 2 foram avaliados os determinantes da Qualidade de Vida de crianas sob aspectos familiares, estado nutricional e socioeconmicos e demogrficos. Os dados foram analisados por meio de Regresso Linear Mltipla com mtodo dos Mnimos Quadrados Ordinrios. Resultados: Na etapa 1 a anlise de confiabilidade obteve a correlao de 0,764 do coeficiente de Spearman-Brown. Na anlise de Validade Convergente o coeficiente de correlao de R de Spearman entre os escores dos dois instrumentos foi de 0,570 (p<0,01). Na etapa 2 foi estimado um modelo dos determinantes da qualidade de vida a partir de uma amostra de 1028 crianas de 7 a 11 anos de ambos os sexos. As variveis independentes foram capazes de explicar a Qualidade de Vida de crianas a uma significncia de 1% (Z = 8,417), sendo o R ajustado de 0,104. A idade da criana e a percepo do relacionamento familiar foram as variveis estatisticamente significativas, ao passo que o estado nutricional, o tamanho da famlia, o sexo da criana, a classe social e a escolaridade do responsvel, no foram estatisticamente significantes. Concluso: O instrumento APGAR Familiar apresentou ndices preliminares de validade e preciso; a idade e o relacionamento familiar foram as variveis que explicaram a qualidade de vida percebida sob a perspectiva subjetiva de bem-estar.

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Crianas e adolescentes com HIV/AIDS necessitam de uma abordagem compreensiva e singular, pois particularidades como a revelao do diagnstico, o estigma gerado pela doena, as consultas mdicas frequentes, o uso dirio de medicaes e os seus efeitos colaterais so aspectos que necessitam ser avaliados, quando se trata da qualidade de vida relacionada sade-QVRS. A incluso da avaliao da qualidade de vida relacionada sade dessa populao, com instrumentos viveis e padronizados, pode identificar parmetros para um cuidado integral e de acordo com as necessidades individuais. A presente pesquisa teve como objetivo validar o instrumento do mdulo especfico do DISABKIDS de mensurao da Qualidade de Vida Relacionada Sade de Crianas e Adolescentes brasileiros com HIV, denominado \"Viver com HIV\". Trata-se de um estudo metodolgico, do tipo validao de instrumento para o qual utilizamos a adaptao metodolgica descrita pelo projeto europeu DISABKIDS. Participaram da validao de face e contedo 15 especialistas com formao diversificada na rea da sade, os quais foram convidados a analisar a importncia dos itens selecionados e a adequao para a faixa etria e populao, classificando-os de acordo com a relevncia, clareza e aplicabilidade de seu contedo para a populao em estudo. Na validao semntica, participaram 16 crianas e adolescentes e seus respectivos pais ou cuidadores que seguiam em tratamento em uma Unidade Especializada em Tratamento de Doenas Infecciosas de um hospital universitrio do Estado de So Paulo. Esta etapa consistiu em analisar, em cada item do instrumento, os termos empregados, por meio de entrevistas com a populao para a qual o instrumento se destinou. O instrumento foi validado e aceito tanto na validao de face e contedo quanto na semntica. A avaliao da qualidade de vida de crianas e adolescentes com HIV primordial para melhor conduo do tratamento, para isto, faz-se necessria utilizao de um instrumento adequado para a faixa etria e especfico para a condio HIV. A avaliao da qualidade de vida relacionada sade primordial para o manejo de crianas e adolescentes com HIV, e o instrumento \"Viver com HIV\" poder se constituir em uma ferramenta vlida e confivel para mensurao da qualidade de vida relacionada sade de crianas e adolescentes que vivem com HIV, podendo melhorar a qualidade da assistncia em sade e o acompanhamento dessa populao

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Introduo: A expectativa de vida dos brasileiros cresce a cada ano; com isso, os idosos vivem mais, e fatores como, Hipertenso Arterial Sistmica, Diabetes mellitus e o prprio processo de envelhecimento os tornam suscetveis doena renal crnica (DRC). Com a DRC, esses idosos tm maiores chances de desenvolverem a fragilidade e terem consequncias desfavorveis na Qualidade de Vida (QV). Objetivo geral: Analisar a relao entre as variveis independentes (fragilidade, caractersticas sociodemogrficas e clnicas) e a varivel desfecho (QV) de idosos com DRC em tratamento conservador, hemodilise (HD) e dilise peritoneal (DP). Material e mtodo: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e transversal. Participaram idosos com 60 anos ou mais, com DRC em tratamento conservador, HD ou DP, que estavam, no mnimo, h seis meses em tratamento e em acompanhamento em um hospital pblico de Ribeiro Preto-SP. A coleta de dados ocorreu de outubro/14 a maro/15, utilizando-se os seguintes instrumentos: de caracterizao sociodemogrfica, econmica e clnica adaptado; para avaliar a fragilidade, a Edmonton Frail Scale (EFS); para avaliar a QV, o WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD; para avaliar a cognio, o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Foram realizadas anlises estatsticas descritivas, teste de correlao de Spearman e anlise de varincia multivariada (MANOVA) para as variveis de interesse. O nvel de significncia adotado foi de 5%. O projeto foi aprovado por um Comit de tica em Pesquisa com seres humanos com CAAE nmero 34923214.0.0000.5393; seguiu-se as recomendaes da Resoluo CNS 466/2012. Resultados: Participaram 77 idosos, sendo 35 em tratamento conservador, 14 em DP e 28 em HD. A maioria era homem (41; 53,2%) e tinha companheiro(a) (51; 66,2%). A mdia dos escores de fragilidade entre os tratamentos foi: tratamento conservador (7,713,10); DP (6,792,72) e HD (7,362,92). No WHOQOL-BREF, os domnios relaes sociais e fsico obtiveram maior e menor escores mdios, respectivamente, (68,9317,48) e (55,4414,11). O WHOQOL-OLD apresentou a maior mdia na faceta Intimidade (68,6716,45) e menor mdia na faceta Morte e morrer (37,6622,76). Foram encontradas correlaes inversas entre a idade e o escore do MEEM (p=0,001) e entre anos de estudo e fragilidade (p=0,016); por outro lado, houve correlaes positivas entre os escores do MEEM e anos de estudo (p<0,001), entre nmero de complicaes da DRC e fragilidade (p<0,001) e nmero de comorbidades e fragilidade (p<0,001). Em relao QV, houve correlao positiva entre o escore global do WHOQOL-BREF e o escore da faceta global do WHOQOL-OLD, bem como correlao inversa entre os escores globais desses instrumentos com os escores de fragilidade (p<0,00; p=0,023). Na MANOVA, o tipo de tratamento e o nmero de complicaes no influenciaram a QV, porm a fragilidade apresentou relao com o constructo, sendo que, para o aumento de um ponto na escala da fragilidade, a QV apresentou reduo mdia de 1,38 no escore global do WHOQOL-BREF e 0,82 no escore global do WHOQOL-OLD, considerando pertencer ao mesmo tipo de tratamento. Concluso: os pacientes com DRC apresentaram piores escores mdios de QV mediante a maiores escores de fragilidade, independentemente do tipo de tratamento e considerando-se a mesma mdia de complicaes

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de extrema importncia estudar a relao entre capacidade funcional e sade bucal relacionado qualidade vida, para auxiliar nos fatores intervenientes tanto no cuidado odontolgico como em outras reas de ateno sade do idoso, alm de adequar planos de tratamento as reais necessidades de cada indivduo, proporcionando melhor qualidade de vida. O objetivo desse estudo foi investigar a capacidade funcional e sade bucal relacionada qualidade de vida do idoso. Foram includos na pesquisa idosos acima de 65 anos que residem em rea de cobertura da Estratgia Sade da Famlia de Bauru. Foram investigadas, atravs de entrevistas, as variveis capacidade funcional (ndice de Katz), sade bucal relacionada qualidade de vida (OHIP-14), condies socioeconmicas e comorbidades. Foram excludos da pesquisa idosos que apresentavam alteraes de compreenso e expresso da comunicao, Para a realizao da anlise estatstica foi utilizado o Teste de Pearson ao nvel de significncia de 0,05 e a Regresso Linear Multivariada, ao nvel de significncia de p 0,01. Participaram da pesquisa 238 idosos com 65 anos ou mais, sendo que 56,3% tinham entre 65 e 74 anos e 43,7% tinham 75 anos ou mais, a mdia geral de idade foi 74,5 anos. Quanto ao sexo, 55,5% eram mulheres, houve predominncia da raa branca (65,1%). Quanto a varivel capacidade funcional, 8,8% apresentaram incapacidade funcional intermediria ou severa. Sobre os aspectos socioeconmicos, 61,3% dos idosos apresentaram renda mensal de at dois salrios mnimos, 88,2% eram aposentados ou pensionistas, 68,9% tinham algum grau de escolaridade e 57,1% eram casados ou mantinham uma unio estvel. Quanto a sade bucal relacionada qualidade de vida, 20,6% dos entrevistados se sentiram desconfortveis para mastigar alguns tipos de alimentos. A hipertenso arterial foi a comorbidade mais relatada pelos entrevistados (75,6%). As dimenses dificuldade para mastigar (0,21; p<0,05) e necessidade de parar as refeies (0,21; p<0,05) do instrumento OHIP-14 apresentaram correlao estatisticamente significante com o ndice de Katz. Atravs da anlise multivariada, foi observado que quanto maior a incapacidade menos o idoso se preocupa com a sade bucal. A alimentao um aspecto importante da vida diria de qualquer pessoa, especialmente o idoso que apresenta doenas crnicas em maior quantidade e severidade conforme o envelhecimento acontece. Alm disso, a incapacidade apresentou tendncia de aumento com a idade, no entanto a literatura no permite concluir que o envelhecimento em si seja causa da incapacidade funcional. A maior limitao do estudo se relaciona ao prprio desenho epidemiolgico, pois o estudo transversal no permite inferncias de causalidade, no entanto a amplitude do grupo etrio nesta pesquisa permite observar tendncias sobre a capacidade funcional e a sade bucal relacionada qualidade de vida em idosos. A incapacidade funcional aumentou com a idade e apresentou tendncia de maior impacto negativo na sade bucal relacionada a qualidade de vida dificultando a realizao de refeies.

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A Gesto da Qualidade de Vida no Trabalho - QVT, pode proporcionar benefcios importantes nas organizaes como o aumento da produtividade e a melhoria do bem-estar dos trabalhadores. Evidncias empricas sugerem um interesse crescente em pesquisas que buscam estabelecer relaes entre qualidade de vida no trabalho (QVT) e justia organizacional, sendo assim este estudo teve como objetivo analisar a relao entre o os aspectos modelo BPSO (LIMONGI-FRANA, 1996), Justia Organizacional e Bem-Estar, para a construo de um modelo integrado de Gesto de Qualidade de Vida no Trabalho no contexto do Servio Pblico. A presente pesquisa caracteriza-se quanto aos seus diferentes aspectos como um estudo de campo, quantitativo descritivo. A coleta de dados se deu por meio de pesquisa survey com os servidores pblicos de uma prefeitura no interior do Paran. Os dados foram tratados a partir de analises estatsticas univariadas e multivariadas, o modelo foi analisado por meio da modelagem e equaes estruturais. Os resultados do modelo sugerem que Justia organizacional um antecedente do modelo BPSO-1996 e que os aspectos biolgicos e sociais no apresentam relao estatstica significativa com bem-estar no servio pblico. Os aspectos sociais foram os que apresentaram os piores ndices de satisfao na percepo dos indivduos pesquisados. As anlises empreendidas em torno das relaes entre as dimenses do modelo e dos aspectos demogrficos dos respondentes, permitiram identificar que renda, escolaridade e o fato de acreditar que a pesquisa pode ser utilizada para aes de qualidade de vida na instituio apresentaram diferenas significativas de percepo em relao aos constructos do modelo, mas idade e estado civil, tempo de instituio e dependentes, no apresentaram diferena significativa em relao nenhumas das dimenses.

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Introduo: O fentipo asma-obeso caracteriza-se por uma asma mais grave, no qual o controle clnico mais difcil de ser alcanado, mesmo sob terapia medicamentosa otimizada. A cirurgia baritrica tem sido recomendada para perda de peso e melhora dos sintomas, porm os benefcios de intervenes no-cirrgicas tm sido pouco estudados. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento fsico associado a um programa de perda de peso no controle clnico da asma, qualidade de vida e sintomas psicossociais em asmticos obesos. Mtodos: 55 pacientes com asma moderada a grave e obesidade grau II (IMC >= 35 e < 39.9 kg/m2) foram alocados em 2 grupos: programa de perda de peso + placebo (PP+P) ou programa de perda de peso + exerccios (PP+E), sendo que o programa de perda de peso incluiu terapia nutricional e psicolgica (12 sesses semanais de 60 minutos cada). O grupo PP+E associou exerccios aerbios e resistidos programa de perda de peso, enquanto o grupo PP+P associou exerccios placebo (respiratrios e alongamentos), 2xvezes/semana, 60 minutos/sesso durante 3 meses. Antes e aps as intervenes, foram avaliados o controle clnico da asma, os fatores de sade relacionados a qualidade de vida (FSRQV), a capacidade fsica, a composio corporal, os sintomas de ansiedade e depresso, a qualidade do sono, a funo pulmonar e as inflamaes das vias areas e sistmica. A comparao dos dados contnuos entre os grupos foi realizada por ANOVA de dois fatores com medidas repetidas e das variveis categricas pelo teste qui-quadrado. A correlao linear e a regresso linear mltipla foram utilizadas para avaliar associaes entre as variveis avaliadas. Resultados: Foram analisados os resultados de 51 pacientes que foram reavaliados. Comparado com o grupo PP+P, os pacientes que realizaram exerccio apresentaram melhora no controle clnico da asma (- 0,7 [-1,3 - -0,3] vs. -0,3 [-0,9 - 0,4] escore ACQ; p=0,01) e nos FSRQV (0,8 [0,3 -2,0] vs. 0,4 [-0,3 - 0,9] escore AQLQ; p=0,02), respectivamente. Essa melhora parece ter sido consequncia do aumento do condicionamento fsico (3,0 [2,4-4,0] vs. 0,9 [-0,3-1,3] mL.O2/Kg/min; p < 0,001) e da perda de peso (6,83,5% vs. 3,12,6% do peso corpreo; p < 0,001) nos pacientes do grupo PP+E, que tambm apresentaram uma melhora dos sintomas de depresso, da qualidade do sono (ronco, latncia e eficincia) e dos nveis sricos de vitamina D. Houve tambm melhora da funo pulmonar (capacidade vital forada e volume de reserva expiratrio) e das inflamaes das vias areas (FeNO) e sistmica (CCL2, CXCL9, IL-4, IL-6, TNF-alfa, IL-10 e leptina/adiponectina), que parecem ser possveis mecanismos associados melhora do controle clinico da asma nos pacientes do grupo PP+E (p < 0,05 para todas variveis apresentadas). Concluso: A incluso do treinamento fsico em um programa de perda de peso a curto prazo deve ser considerada como uma interveno eficiente para associar terapia medicamentosa da asma na melhora do controle clnico em asmticos obesos

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Introduo: O deslocamento ativo tem estreita relao com problemas de sade pblica da atualidade e sua promoo pode contribuir para melhorias quanto mobilidade urbana, estado de sade e proteo do meio ambiente. Entretanto, a maior parte das pesquisas sobre o tema tem sido desenvolvida em pases de renda alta. A presente tese busca ampliar a investigao sobre o deslocamento ativo no Brasil. Objetivos: i) Descrever a frequncia, a distribuio e a variao temporal de indicadores do deslocamento ativo em populaes brasileiras; ii) Avaliar o impacto de mudanas no padro de transporte da populao sobre o deslocamento ativo, o tempo sedentrio e desfechos de sade em populaes brasileiras. Mtodos: Tese composta por sete manuscritos. O primeiro apresenta reviso sistemtica de estudos com informaes sobre a prtica de deslocamento ativo na Amrica Latina e Caribe; o segundo descreve estimativas representativas da populao brasileira sobre a prtica de deslocamento ativo para o trabalho; o terceiro e o quarto descrevem a frequncia e tendncia temporal do deslocamento ativo na Regio Metropolitana de So Paulo (ciclistas e escolares); o quinto discute a questo da mobilidade urbana e do direito cidade em So Paulo; o sexto e o stimo avaliam o impacto de mudanas no padro de mobilidade da metrpole paulistana sobre a prtica de deslocamento ativo, tempo no-ativo de deslocamento e tempo total de deslocamento, bem como sobre a poluio do ar e sade da populao. Resultados: A prevalncia mediana de deslocamento ativo encontrada em diferentes locais do Brasil foi de 12 por cento , variando entre 5,1 por cento em Palmas (Tocantins) a 58,9 por cento em Rio Claro (So Paulo) (Manuscrito 1). Um tero dos homens e das mulheres desloca-se a p ou de bicicleta de casa para o trabalho no pas. Em ambos os sexos, esta proporo diminui com o aumento da renda e da escolaridade e maior entre os mais jovens, entre os que residem em reas rurais, e na regio Nordeste. Em todas as regies metropolitanas estudadas, o quinto das pessoas de menor renda apresenta uma maior frequncia de deslocamento ativo (Manuscrito 2). Entre os anos de 2007 e 2012, observamos reduo no nmero de ciclistas em So Paulo e diferenas expressivas na proporo de ciclistas entre homens e mulheres (9,7 por mil habitantes versus 1,4 por mil habitantes em 2012) (Manuscrito 3). Tambm verificamos uma queda na proporo de crianas que se deslocam ativamente para a escola entre os anos de 1997 e 2012 (Manuscrito 4). O cenrio epidemiolgico do deslocamento ativo no pas resultante da disputa pelo direito cidade, com repercusses na transio de mobilidade humana e na sade e qualidade de vida da populao, como podemos observar no caso de So Paulo (Manuscrito 5). A construo de uma So Paulo mais inclusiva, com menores distncias para os deslocamentos cotidianos e maior frequncia de caminhada e bicicleta, levaria substancial reduo do tempo total e do tempo sedentrio despendidos nos deslocamentos, sem diminuir a durao do deslocamento ativo (Manuscrito 6). Traria tambm ganhos sade da populao, sobretudo pelo aumento da prtica de atividade fsica e da reduo da poluio do ar (Manuscrito 7). Concluses: A prtica de deslocamento ativo no Brasil apresenta marcadas diferenas segundo regio e caractersticas sociodemogrficas. De um modo geral, esta prtica vem diminuindo no pas, o que deve contribuir negativamente para a sade da populao. A promoo de cidades mais inclusivas e compactas, com o favorecimento a modos ativos de deslocamento, pode contribuir para reverter esta preocupante tendncia.