69 resultados para Pulso Velocidade - Teses

em Biblioteca de Teses e Dissertações da USP


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INTRODUO:A rigidez arterial aumentada um importante determinante do risco cardiovascular e um forte preditor de morbimortalidade. Alm disso, estudos demonstram que o enrijecimento vascular pode estar associado a fatores genticos e metablicos. Portanto,os objetivos do presente estudo so determinar a herdabilidade da velocidade de onda de pulso (VOP) e avaliar a associao do perfil lipdico e do controle glicmico com o fentipo de rigidez arterial em uma populao brasileira.MTODOS:Foram selecionados 1675 indivduos (ambos os gneros com idade entre 18 e 102 anos) distribudos em 109 famlias residentes no municpio de Baependi-MG. A VOP cartida-femoral foi avaliada de forma no invasiva atravs de um dispositivo automtico.As variveis lipdicas e a glicemia de jejum foram determinadas pelo mtodo enzimtico colorimtrico. Os nveis de hemoglobina glicada (HbA1c) foram determinados pelo mtodo de cromatografia lquida de alta eficincia. As estimativas da herdabilidade da VOP foram calculadas utilizando-se a metodologia de componentes de varincia implementadas no software SOLAR. RESULTADOS: A herdabilidade estimada para a VOP foi de 26%, sendo ajustada para idade, gnero, HbA1c e presso arterial mdia. Os nveis de HbA1c foram associados a rigidez arterial, onde a elevao de uma unidade percentual da HbA1c representou um incremento de 54% na chance de risco para rigidez arterial aumentada. As variveis lipdicas (LDL-c, HDL-c, colesterol no- HDL-c, colesterol total e triglicrides) apresentaram fraca correlao com a VOP. Alm disso, uma anlise de regresso linear estratificada para idade (ponto de corte >= 45 anos) demonstrou uma relao inversa entre LDL-c e VOP em mulheres com idade >= 45 anos. CONCLUSO: Os resultados indicam que a VOP apresenta herdabilidade intermediria (26%); a HbA1c esta fortemente associada a rigidez arterial aumentada; o LDL-c inversamente relacionado com a VOP em mulheres com idade >= 45 anos, possivelmente devido s alteraes metablicas associadas falncia ovariana

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Pesquisadores e indstrias de todo o mundo esto firmemente comprometidos com o propsito de fazer o processo de usinagem ser precisamente veloz e produtivo. A forte concorrncia mundial gerou a procura por processos de usinagem econmicos, com grande capacidade de produo de cavacos e que produzam peas com elevada qualidade. Dentre as novas tecnologias que comearam a ser empregadas, e deve tornar-se o caminho certo a ser trilhado na busca da competitividade em curto espao de tempo, est a tecnologia de usinagem com altas velocidades (HSM de High Speed Machining). A tecnologia HSM surge como componente essencial na otimizao dos esforos para manuteno e aumento da competitividade global das empresas. Durante os ltimos anos a usinagem com alta velocidade tem ganhado grande importncia, sendo dada uma maior ateno ao desenvolvimento e disponibilizao no mercado de mquinas-ferramentas com rotaes muito elevadas (20.000 - 100.000 rpm). O processo de usinagem com alta velocidade est sendo usado no apenas para ligas de alumnio e cobre, mas tambm para materiais de difcil usinabilidade, como os aos temperados e superligas base de nquel. Porm, quando se trata de materiais de difcil corte, tm-se observado poucas publicaes, principalmente no processo de torneamento. Mas, antes que a tecnologia HSM possa ser empregada de uma forma econmica, todos os componentes envolvidos no processo de usinagem, incluindo a mquina, o eixo-rvore, a ferramenta e o pessoal, precisam estar afinados com as peculiaridades deste novo processo. No que diz respeito s mquinas-ferramenta, isto significa que elas tm que satisfazer requisitos particulares de segurana. As ferramentas, devido otimizao de suas geometrias, substratos e revestimentos, contribuem para o sucesso deste processo. O presente trabalho objetiva estudar o comportamento de diversas geometrias ) de insertos de cermica (Al2O3 + SiCw e Al2O3 + TIC) e PCBN com duas concentraes de CBN na forma padro, assim como modificaes na geometria das arestas de corte empregadas em torneamento com alta velocidade em superligas base de nquel (Inconel 718 e Waspaloy). Os materiais foram tratados termicamente para dureza de 44 e 40 HRC respectivamente, e usinados sob condio de corte a seco e com utilizao da tcnica de mnima quantidade de lubrificante (minimal quantity lubricant - MQL) visando atender requisitos ambientais. As superligas base de nquel so conhecidas como materiais de difcil usinabilidade devido alta dureza, alta resistncia mecnica em alta temperatura, afinidade para reagir com materiais da ferramenta e baixa condutividade trmica. A usinagem de superligas afeta negativamente a integridade da pea. Por essa razo, cuidados especiais devem ser tomados para assegurar a vida da ferramenta e a integridade superficial de componentes usinados por intermdio de controle dos principais parmetros de usinagem. Experimentos foram realizados sob diversas condies de corte e geometrias de ferramentas para avaliao dos parmetros: fora de corte, temperatura, emisso acstica e integridade superficial (rugosidade superficial, tenso residual, microdureza e microestrutura) e mecanismos de desgaste. Mediante os resultados apresentados, recomenda-se geometria de melhor desempenho nos parmetros citados e confirma-se a eficincia da tcnica MQL. Dentre as ferramentas e geometrias testadas, a que apresentou melhor desempenho foi a ferramenta cermica CC650 seguida da ferramenta cermica CC670 ambas com formato redondo e geometria 2 (chanfro em T de 0,15 x 15 com raio de aresta de 0,03 mm).

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Leses dentais por eroso tm sido cada vez mais presentes na prtica clnica. A restaurao direta com resina composta uma das opes de tratamento para leses severas, em que h comprometimento esttico/funcional. Com o aprimoramento da tecnologia, a utilizao do laser para pr-tratamento da superfcie dentinria, antes do condicionamento cido, tem sido considerada como mtodo alternativo para melhorar a adeso das resinas compostas s superfcies erodidas. Assim, o objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influncia da irradiao com laser de Er:YAG (2,94 ?m), de pulso super-curto, na adeso da resina composta superfcie dentinria erodida. Quarenta e seis discos de dentina foram obtidos a partir de 46 dentes terceiros molares humanos. A dentina oclusal planificada de 40 molares humanos teve metade de sua face protegida com fita UPVC (dentina hgida), enquanto na outra metade foi produzida uma leso de eroso atravs da ciclagem em cido ctrico (0,05 M, pH 2,3, 10 minutos, 6x/dia) e soluo supersaturada (pH 7,0, 60 minutos entre os ataques cidos). Metade das amostras foi irradiada com o laser de Er:YAG (50 ?s, 2 Hz, 80 mJ, 12,6 J/cm2) e a outra no (grupo controle). Em cada grupo de tratamento (laser ou controle) (n=10), um sistema adesivo autocondicionante foi utilizado e, ento, confeccionados 2 cilindros de resina composta, tanto do lado erodido como no hgido (total de 4 cilindros), os quais foram submetidos avaliao da Resistncia de Unio atravs do ensaio de microcisalhamento (1 mm/min), aps armazenamento em saliva artificial por 24 h. A anlise do padro de fratura foi realizada em microscpio ptico (40x). Por meio da Microscopia Eletrnica de Varredura (MEV), a morfologia das superfcies dentinrias hgida e submetida ao desafio erosivo, antes e aps o tratamento com laser de Er:YAG (n=3), foi avaliada. Os valores obtidos de resistncia de unio (MPa) foram submetidos ao teste ANOVA e de comparaes mltiplas de Tukey (p<0,05) e as anlises das eletromicrografias foram feitas de forma descritiva. A anlise morfolgica da superfcie mostrou alteraes significativas na dentina hgida irradiada e na submetida ciclagem erosiva, irradiada ou no. Quanto resistncia de unio, houve diferena entre os 4 substratos analisados, sendo: dentina hgida irradiada (12,775,09 A), dentina hgida no irradiada (9,763,39 B), dentina erodida irradiada (7,623,39 C) e dentina erodida no irradiada (5,121,72 D). Houve predominncia de padro de fratura do tipo adesiva. Com base nos resultados e nos parmetros de irradiao utilizados neste estudo, pode-se concluir que a eroso reduz a adeso em dentina e que o tratamento da superfcie dentinria com laser de Er:YAG de largura de pulso super curta aumenta a adeso no substrato erodido ou hgido.

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O HDL-c um fator de risco cardiovascular negativo e sua concentrao plasmtica apresenta relao inversa com a incidncia de eventos cardiovasculares. Entretanto, as evidncias relativas ao grupo de indivduos com nveis de HDL-c acima do percentil 95 da populao geral ainda so escassas e o impacto da hiperalfalipoproteinemia (HALP) sobre o risco cardiovascular continua representando motivo de controvrsia na literatura mdica. Alguns estudos em populaes especficas associam a HALP a aumento do risco cardiovascular. Ao mesmo tempo, outros estudos identificaram populaes de indivduos hipoalfalipoproteinmicos com marcada longevidade. Assim, demonstrou-se aparente dissociao entre nveis de HDL-c e risco cardiovascular em determinadas populaes, reconduzvel a aspectos disfuncionais da HDL. O objetivo do presente estudo foi verificar o papel da HALP na determinao do risco cardiovascular; comparar a prevalncia de doena cardiovascular subclnica, avaliada por meio da quantificao ultrassonogrfica da Espessura ntimo-Medial Carotdea (EIMC), entre portadores de HDL-c >= 90mg/dL (grupo HALP) e portadores de concentraes de HDL-c atualmente consideradas normais (entre 40 e 50mg/dL para os homens e entre 50 e 60mg/dL para as mulheres); e avaliar caractersticas e funo da HDL em portadores de HALP por meio do estudo de sua composio, de sua capacidade de efluxo de colesterol, e de sua atividade anti-inflamatria e antioxidante, correlacionando estas caractersticas com a presena de doena cardiovascular subclnica avaliada por meio da determinao da EIMC, da Velocidade de Onda de Pulso (VOP) e da presena de Calcificao Arterial Coronariana (CAC) avaliada pela TCMD. Para responder estas perguntas, o presente estudo foi articulado em dois braos: Brao 1: Anlise da coorte do estudo ELSA com o objetivo de determinar a prevalncia de HALP em uma populao geral; definir o perfil demogrfico, antropomtrico e metablico dos portadores de HALP; e comparar a prevalncia de doena vascular subclnica deste grupo com controles da mesma coorte com nveis normais de HDL-colesterol. Brao 2: Recrutamento de 80 voluntrios hgidos e portadores de HALP para avaliao da correlao entre presena de doena vascular subclnica, e aspectos estruturais e funcionais da HDL. Em seus dois braos, o estudo levou a quatro concluses principais: 1) Nveis marcadamente elevados de HDL-c esto associados a menor espessura ntimo-medial carotdea quando comparados a nveis de HDL-c considerados normais pelas diretrizes vigentes. Embora portadores do fentipo HALP apresentem, como grupo, um perfil metablico mais favorvel que o encontrado em indivduos com HDL-c normal, a associao entre EIMC e HALP foi independente dos fatores de risco tradicionais, indicando que a menor prevalncia destes ltimos em portadores de HDL-c marcadamente elevado justifica apenas parcialmente a menor prevalncia de doena vascular subclnica neste grupo; 2) Embora a HALP se apresente como um fentipo ateroprotetor, h indivduos com nveis marcadamente elevados de HDL-c que evoluem com doena cardiovascular, clnica ou subclnica. Neste contexto, nossos resultados indicam correlao entre os trs mtodos avaliados para estudar doena vascular subclnica em portadores de HALP: EIMC, VOP e CAC; 3) Os fatores de risco tradicionais continuam exercendo seu peso na determinao do risco cardiovascular em portadores de HALP. Idade, tabagismo, hipertenso arterial, hipertrigliceridemia e altos nveis de LDL-c apresentaram associao estatisticamente significativa com a presena de doena vascular subclnica no grupo estudado; 4) A avaliao da composio e da funo da HDL em portadores de HALP pode permitir identificar indivduos especificamente mais suscetveis aterosclerose. Nossos resultados indicam que, em particular, a atividade anti-inflamatria da HDL, avaliada pela capacidade de inibio da produo de IL-6; o efluxo de colesterol e a capacidade de transferncia de triglicrides apresentaram associao independente com menor espessura ntimo-medial carotdea em portadores de HALP, enquanto nveis mais altos de Apo A-IV se associaram a maior grau de doena cardiovascular subclnica

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Estudos com eletrodos modificados foram conduzidos utilizando dois sistemas porfirnicos supramoleculares diferentes. O primeiro foi baseado na modificao de eletrodo de carbono vtreo com uma porfirina de nquel tetrarrutenada, [NiIITPyP{RuII(bipy)2Cl}4]4+. A modificao do eletrodo foi realizada por meio de sucessivos ciclos voltamtricos em meio alcalino (pH 13), gerando um eletrodo com caracterstica similar a eletrodos modificados com &#945;-Ni(OH)2. A caracterizao qumica do filme formado foi realizada atravs das tcnicas de voltametria cclica, ressonncia paramagntica eletrnica, espectroscopia eletrnica por reflectncia e espectroscopia Raman com ensaio espectro-eletroqumico. Os resultados sugerem a formao de um polmero de coordenao, [&#181;-O2-NiIITPyP{RuII(bipy)2Cl}4]n, composto por subunidades porfirnicas ligadas entre si por pontes &#181;-peroxo axialmente coordenadas aos tomos de nquel (Ni-O-O-Ni). O crescimento do filme apresentou dependncia da alcalinidade do meio pela formao do precursor octadrico [Ni(OH)2TRPyP]2+ em soluo, pela coordenao de OH- nas posies axiais do tomo de nquel. O processo de eletropolimerizao indicou a participao de radical hidroxil, gerado por oxidao eletrocataltica da gua nos stios perifricos da porfirina contendo o complexo de rutnio. O mesmo eletrodo foi aplicado como sensor eletroqumico para anlise amperomtrica de cido flico em comprimidos farmacuticos. O sensor foi associado a um sistema de Batch Injection Analysis (BIA) alcanando considervel rapidez e baixo limite de deteco. Para as anlises das amostras tambm foi proposto um mtodo para a remoo da lactose, que agia como interferente. O segundo estudo envolveu a modificao de eletrodos de carbono vtreo com diferentes hemoglobinas, naturais (HbA0, HbA2 e HbS) e sintticas (Hb-PEG5K2, &#945;&#945;-Hb-PEG5K2 e BT-PEG5K4), para a avaliao da eficincia na reduo eletrocataltica de nitrito mediada por FeI-heme. Os filmes foram produzidos pela mistura de solues das hemoglobinas com brometo de didodecildimetiltrimetilamnio (DDAB), aplicados nas superfcies com consecutiva evaporao, formando filmes estveis. Os valores de potencial redox para os processos do grupo heme e a sua associao com a disponibilidade do grupo na protena foram avaliados por voltametria cclica. Os valores das constantes de velocidade, k, para reduo de nitrito foram obtidos por cronoamperometria em -1,1 V (vs Ag/AgCl(KCl 3M)) que foram utilizados para estudo comparativo entre as espcies sintticas para eventual aplicao clnica.

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INTRODUO - A obesidade uma preocupao de sade pblica cada vez mais importante, em todo o mundo. A obesidade infantil, por sua vez, vem sendo associada a um alto risco de agravos infantis e de obesidade e doenas crnicas no transmissveis na fase adulta. Admite-se que o incio da vida seja um momento crtico e determinante para o risco do indivduo desenvolver sobrepeso ou obesidade. Entretanto, no est definido se existe algum perodo de maior vulnerabilidade na fase ps-natal e qual seria o melhor marcador do crescimento da criana para indicar uma possvel interveno precoce que possa minimizar o risco de desenvolver excesso de peso ou obesidade. OBJETIVO - Analisar as relaes existentes entre indicadores antropomtricos de crescimento no primeiro ano de vida e o desenvolvimento de excesso de peso no incio da idade escolar. MTODOS - Estudo de uma coorte histrica de uma unidade bsica de sade em So Paulo, Brasil. Os momentos analisados foram aos trs, seis e doze meses e aos sete anos de idade. Avaliou-se a velocidade de crescimento e o crescimento alcanado durante o primeiro ano de vida frente aos desfechos: excesso de peso e obesidade aos sete anos de idade. As variveis foram analisadas estatisticamente atravs do Coeficiente de Correlao de Pearson e das curvas ROC, alm de terem sido estimadas a sensibilidade, a especificidade e o risco relativo. RESULTADOS - Os Coeficientes de Correlao de Pearson do ganho de peso por ganho de comprimento nos perodos de 0 a 3 meses, 0 a 6 meses e 0 a 12 meses foram, respectivamente, 0,23 (IC 95 por cento : 0,13 a 0,33), 0,29 (IC 95 por cento : 0,19 a 0,39) e 0,34 (IC 95 por cento : 0,24 a 0,43), todos significantes estatisticamente. Os Coeficientes de Correlao de Pearson do escore z do ndice de Massa Corprea (IMC) para 3, 6 e 12 meses foram, respectivamente, 0,39 (IC 95 por cento : 0,29 a 0,48), 0,41 (IC 95 por cento : 0,32 a 0,50) e 0,42 (IC 95 por cento : 0,33 a 0,51). Para excesso de peso na idade escolar, a utilizao do marcador escore z do IMC aos 12 meses maior que 0,49 apresentou sensibilidade de 68,29 por cento (IC 95 por cento : 59,3 por cento a 76,4 por cento ), especificidade de 63,51 por cento (IC 95 por cento : 56,6 por cento a 70,0 por cento ) e risco relativo estimado de 2,31 (IC 95 por cento : 1,69 a 3,17). Para obesidade, o mesmo marcador apresentou sensibilidade de 76,47 por cento (IC 95 por cento : 62,5 por cento a 87,2 por cento ), especificidade de 56,89 por cento (IC 95 por cento : 50,9 por cento a 62,7 por cento ) e risco relativo estimado de 3,49 (IC 95 por cento : 1,90 a 6,43). CONCLUSES - O primeiro trimestre de vida se revelou como sendo o perodo mais crtico, entre os estudados, para o desenvolvimento de sobrepeso ou obesidade no incio da idade escolar. No entanto, o escore z do IMC acima de 0,49 aos 12 meses de vida se mostrou como o melhor marcador para esses dois desfechos.

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A metrpole de So Paulo a maior e mais importante aglomerao urbana do Brasil e est entre as dez maiores reas urbanas do mundo. No entanto, a forma como acessibilidade espacial ocorre gera um fardo para a populao e para a atividade econmica. Este trabalho pretende contribuir para a discusso de como melhorar a acessibilidade na Regio Metropolitana de So Paulo estudando as caractersticas e impactos de estruturas espaciais urbana, analisando criticamente a estrutura espacial da metrpole e proporcionando sugestes de melhorias a fim de proporcionar uma mobilidade mais sustentvel. Os procedimentos metodolgicos incluem uma reviso bibliogrfica sobre o tema e uma caracterizao da estrutura espacial da Regio Metropolitana de So Paulo, considerando a alocao de populao, alocao de empregos e os padres de deslocamento para os modais individual, coletivo e no motorizado. Apresentamos um relato da evoluo recente, com dados das pesquisas de origem e destino realizadas pelo Metr em 1997 e 2007 e da pesquisa de mobilidade de 2012. Tambm realizamos uma caracterizao mais aprofundada com os dados da pesquisa de 2007. As cidades se desenvolvem com base no trade-off entre proximidade e mobilidade: a fim de maximizar as possibilidades de interao, as pessoas e as empresas tendem a se localizar onde o deslocamento necessrio para executar essas interaes requer menos custos financeiros, perda de tempo e desconforto. Esse processo molda a alocao espacial de atividades, que define parcialmente os hbitos de transporte. A estrutura espacial urbana pode ser caracterizada por sua escala (padres compacto ou disperso), arranjo de densidades (padro disperso ou clusterizado) e arranjo de atividade (padro monocntrico ou policntrico). Estruturas espaciais com padro mais compacto apresentam menores distncias de viagem, reduzindo o impacto ambiental das viagens e viabilizando o transporte no motorizado e coletivo, e levam a um uso mais eficiente da terra, menor custo de infraestrutura e maior equidade no acesso ao transporte. J estruturas clusterizadas policntricas so associadas com maior facilidade de acesso terra. Existe um debate sobre a capacidade de estruturas policntricas resultarem em uma aproximao generalizada de empregos e residncias. A Regio Metropolitana de So Paulo apresenta um padro monocntrico na escala metropolitana, com fortes movimentos pendulares da periferia para o centro expandido da iii capital. Durante o perodo de anlise, foi observada uma realocao da populao para reas mais centrais da cidade e uma centralizao dos empregos ainda mais forte, resultando no agravamento dos movimentos pendulares. Existe uma clara diviso modal por renda: as classes mais altas utilizam majoritariamente automveis, enquanto as classes mais baixas utilizam majoritariamente transporte coletivo e no motorizado. Para o futuro, o novo plano diretor tem o mrito de caminhar na direo do desenvolvimento urbano orientado pelo transporte sustentvel, porm os nveis de densidade mxima permitidos ainda so parecidos com o do plano anterior e a largura dos eixos de adensamento restrita. Acreditamos ser vantajoso um aumento do adensamento em reas prximas dos empregos; gerao de polos de adensamento em reas mais afastadas dos empregos, mas prximas das infraestruturas de transporte coletivo de alta velocidade, e desencorajamento do adensamento em reas com baixa acessibilidade. Tambm necessria uma gesto integrada dos transportes, provendo infraestrutura para viagens no motorizadas e viagens intermodais, e uma gesto dos impactos negativos do adensamento.

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Introduo: O tratamento da Insuficincia Venosa Crnica (IVC) baseado na correo dos refluxos e obstrues ao fluxo sanguneo venoso. A deteco, a gravidade e o tratamento dessas obstrues venosas, responsveis pelos sinais e sintomas da IVC, tm sido recentemente estudados e melhor compreendidos. Estes estudos no definem qual o grau de obstruo significativa nem os critrios ultrassonogrficos para sua deteco. O objetivo deste estudo foi determinar critrios ultrassonogrficos para o diagnstico das obstrues venosas ilacas, avaliando a concordncia deste mtodo com o ultrassom intravascular (UI) em pacientes portadores de IVC avanada. Mtodos: Foram avaliados 15 pacientes (30 membros; 49,4 10,7 anos; 1 homem) com IVC inicial (Classificao Clnica-Etiolgica-Anatmica-Physiopatolgica - CEAP C1-2) no grupo I (GI) e 51 pacientes (102 membros; 50,53 14,5 anos; 6 homens) com IVC avanada (CEAP C3-6) no grupo II (GII) pareados por sexo, idade e etnia. Todos pacientes foram submetidos entrevista clnica e ultrassonografia vascular com Doppler (UV-D), sendo obtidas as medidas de fasicidade de fluxo, os ndices de fluxo e velocidades venosas femorais, e as relaes de velocidade e de dimetro da obstruo ilaca. Foi analisado o escore de refluxo multisegmentar. Os indivduos do GI foram avaliados por 3 examinadores independentes. Os pacientes do GII foram submetidos ao UI, sendo obtidos a rea dos segmentos venosos comprometidos e comparados com os resultados obtidos pelo UV-D, agrupados em 3 categorias: obstrues < 50%; obstrues entre 50-79% e obstrues >= 80%. Resultados: A classe de severidade clinica CEAP predominante no GI foi C1 em 24/30 (80%) membros, e C3 em 54/102 (52,9%) membros no GII. O refluxo foi severo (escore de refluxo multisegmentar >= 3) em 3/30 (10%) membros no grupo I, e em 45/102 (44,1%) membros no grupo II (p<0,001). Houve uma concordncia moderadamente elevada entre o UV-D e o UI, quando agrupadas em 3 categorias (K=0,598; p<0,001), e uma concordncia elevada quando agrupadas em 2 categorias (obstrues <50% e >= 50%) (K= 0,784; p<0,001). Os melhores pontos de corte e sua correlao com o UI foram: ndice de velocidade (0,9; r=-0,634; p<0,001); ndice de fluxo (0,7; r=-0,623; p<0,001); relao de obstruo (0,5; r=0,750; p<0,001); relao de velocidade (2,5; r= 0,790; p<0,001); A ausncia de fasicidade de fluxo esteve presente em 88,2% dos pacientes com obstruo >=80% ao UV-D. Foi construdo um algoritmo ultrassonogrfico vascular, utilizando as medidas e os pontos de corte descritos obtendo-se uma acurcia de 79,6% para 3 categorias (K=0,655; p<0,001) e de 86,7% para 2 categorias (k=0,730; p<0,001). Concluses: O UV-D apresentou uma concordncia elevada com o UI na deteco de obstrues >= 50%. A relao de velocidade na obstruo >= 2,5 o melhor critrio para deteco de obstrues venosas significativas em veias ilacas.

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Os controladores eletrnicos de pulverizao visam minimizar a variao das taxas de insumos aplicadas no campo. Eles fazem parte de um sistema de controle, e permitem a compensao da variao de velocidade de deslocamento do pulverizador durante a operao. H vrios tipos de controladores eletrnicos de pulverizao disponveis no mercado e uma das formas de selecionar qual o mais eficiente nas mesmas condies, ou seja, em um mesmo sistema de controle, quantificar o tempo de resposta do sistema para cada controlador especfico. O objetivo desse trabalho foi estimar os tempos de resposta para mudanas de velocidade de um sistema eletrnico de pulverizao via modelos de regresso no lineares, estes, resultantes da soma de regresses lineares ponderadas por funes distribuio acumulada. Os dados foram obtidos no Laboratrio de Tecnologia de Aplicao, localizado no Departamento de Engenharia de Biossistemas da Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\", Universidade de So Paulo, no municpio de Piracicaba, So Paulo, Brasil. Os modelos utilizados foram o logstico e de Gompertz, que resultam de uma soma ponderada de duas regresses lineares constantes com peso dado pela funo distribuio acumulada logstica e Gumbell, respectivamente. Reparametrizaes foram propostas para incluso do tempo de resposta do sistema de controle nos modelos, com o objetivo de melhorar a interpretao e inferncia estatstica dos mesmos. Foi proposto tambm um modelo de regresso no linear difsico que resulta da soma ponderada de regresses lineares constantes com peso dado pela funo distribuio acumulada Cauchy seno hiperblico exponencial. Um estudo de simulao foi feito, utilizando a metodologia de Monte Carlo, para avaliar as estimativas de mxima verossimilhana dos parmetros do modelo.

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Introduo: A polpa farincea do jatob-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa Mart.) apresenta alto teor de fibra alimentar, em mdia 60 g/100 g, que so importantes para a reduo do risco e controle de doenas crnicas no transmissveis (DCNT). A extruso termoplstica neutraliza aromas intensos, proporciona a formao de amido resistente, aumenta a fibra alimentar solvel e melhora a textura do produto final. Objetivo: Estudar o efeito das farinhas de jatob-do-cerrado in natura (FIN) e extrusada (FE) no metabolismo lipdico e parmetros fermentativos em hamsters, bem como verificar a resposta glicmica em humanos aps a extruso. Mtodos: Processo de extruso: velocidade de 200 rpm; matriz com 4 mm de dimetro; taxa de compresso 3:1; alimentao constante de 70 gramas/minuto; temperatura de 150 C; proporo farinha de jatob-do-cerrado e amido de milho: 70:30 por cento e umidade a 25 por cento . Foi realizado um experimento animal com hamsters durante 21 dias, em que se analisou alguns parmetros do metabolismo lipdico e colnico (fermentativos) dos animais, divididos em quatro grupos experimentais, se diferenciando pela dieta. As dietas controle (GC), in natura (GFI) e extrusada (GFE) eram hipercolesterolemizantes (13,5 por cento de gordura de coco e 0,1 por cento de colesterol) e a dieta referncia (GR) com leo de soja como fonte lipdica, no. Todas as dietas apresentavam 15 por cento de fibra alimentar, sendo que as dietas GR e GC tinham como fonte de fibra a celulose, e as dietas GFI e GFE tiveram as prprias fibras como fonte. A resposta glicmica em humanos foi verificada por meio do ensaio do ndice glicmico e carga glicmica da FE, com dez voluntrios saudveis que consumiram 25 gramas de carboidratos disponveis do alimento teste (farinha extrusada) ou do po branco como alimento controle. Resultados: No foi observada diferena significativa entre o peso final, ingesto diria mdia e total, ganho de peso e CEA entre os animais dos quatro grupos. A concentrao de triglicerdeos foi menor em 41 por cento e 38 por cento nos animais que receberam as dietas GFI e GFE, em relao aqueles que receberam a dieta GC, assim como tambm para o colesterol total (55 por cento e 47 por cento ), LDL-c (70 por cento e 53 por cento ) e no-HDL-c (63 por cento e 49 por cento ) sricos, lipdeos totais hepticos (39 por cento e 45 por cento ) e o peso dos fgados dos animais tambm foi menor (21 por cento em ambos os grupos). No houve diferena no colesterol heptico e excretado nas fezes dos animais dos quatro grupos. Os animais do GFE excretaram 57 por cento mais cidos biliares nas fezes que os animais do GC. Com relao aos parmetros fermentativos, observou-se maior excreo de fibras (1,24 0,08 e 1,52 0,09 gramas) nos animais dos grupos GR e GC respectivamente, em relao aos do GFI e GFE (0,50 e 0,48 gramas), porm o escore fecal (3,50 0,19 e 3,38 0,18) e o grau de fermentao (54 e 52 por cento ) foi maior nos animais dos grupos GFI e GFE. Houve uma maior produo de AGCC no ceco dos animais dos grupos GFI e GFE (80 e 57,5 mol/g de ceco respectivamente) e maior diminuio do pH no contedo cecal nos animais do grupo GFI (7,49 0,10), em relao ao GC (8,06 0,13). Os cidos actico e propinico, estiveram presentes em maior quantidade no ceco dos animais dos grupos GFI (58,5 e 6,1 mol/g de ceco) e GFE (42,5 e 6,6 mol/g de ceco) e os animais do GFI produziram mais cido butrico (15 mol/g de ceco), em relao aos demais grupos. Quanto resposta glicmica da farinha ps extruso, no houve diferena entre a rea de resposta glicmica da farinha extrusada e do po branco, o ndice glicmico da farinha extrusada (glicose como controle) foi classificado como moderado, e a carga glicmica (na poro de 30 gramas), baixa. Concluso: As FIN e FE favoreceram a reduo do colesterol total, LDL-c, no-HDL-c e dos triglicerdeos sricos, alm da diminuio do acmulo de lipdeos hepticos. Foi observado tambm aumento expressivo na formao de AGCC e no grau de fermentao. A FE proporcionou um aumento na excreo de cidos biliares nas fezes e apresentou ndice glicmico moderado e baixa carga glicmica.

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Os investidores institucionais, tais como os fundos de penso, so entidades que administram recursos de numerosos grupos de pessoas, e que, por isso, tendem a gerir grandes carteiras de investimento e a ter incentivos para se tornar bem informados. Por isso, espera-se que eles sejam bons representantes da classe de investidores sofisticados, ou bem informados, e que o aumento de sua presena no mercado de capitais melhore a velocidade do ajuste do preo, contribuindo para evitar ineficincias do mercado, como, por exemplo, a anomalia dos accruals (Sloan, 1996), que um atraso na reviso dos preos diante da informao sobre a magnitude dos accruals do lucro. Assim, o objetivo deste estudo analisar, em diversos pases, o impacto da participao de investidores institucionais sobre a anomalia dos accruals. So formuladas quatro hipteses: (i) a proporo de informaes sobre o desempenho futuro da empresa refletida no preo de sua ao positivamente relacionada com o percentual de participao societria dos investidores institucionais; (ii) quanto maior for o percentual da participao societria de investidores institucionais, maior ser a qualidade do lucro; (iii) quanto maior for a value relevance do lucro, maior ser a anomalia dos accruals; e (iv) quanto maior for a participao societria dos investidores institucionais, menor ser a anomalia dos accruals. Para se atingir os objetivos, a bibliografia sobre investidores institucionais, investidores sofisticados e anomalia dos accruals analisada e cotejada com a literatura sobre value relevance e qualidade do lucro, em especial com o de Dechow e Dichev (2002). A pesquisa emprica utiliza dados de empresas no financeiras listadas nas bolsas de valores da Alemanha, do Brasil, da Espanha, dos Estados Unidos, da Frana, da Holanda, da Itlia, do Reino Unido e da Sua, e cobre o perodo de 2004 a 2013. A amostra contempla entre 2.314 e 4.076 empresas, totalizando entre 15.902 e 20.174 observaes, a depender do modelo estimado. So realizadas regresses com dados em painel, uma abordagem de equaes aparentemente no relacionadas (Seemingly Unrelated Regression - SUR) e a aplicao do teste de Mishkin (1983). Constata-se que nos Estados Unidos e na Itlia os investidores institucionais so mais bem informados que os demais, e que na Alemanha, nos Estados Unidos, na Frana e no Reino Unido eles exercem um papel de monitoramento, pressionando por lucros de qualidade superior. No se constata, porm, relao positiva entre value relevance do lucro e anomalia dos accruals, nem entre participao de investidores institucionais e esta anomalia. O estudo enriquece a discusso sobre o mercado ser eficiente a longo prazo, mas apresentar anomalias no curto prazo; enfatiza a importncia de o investidor ser capaz de converter informaes em previso e avaliao; discute o vnculo entre o papel de monitoramento dos investidores institucionais e a qualidade do lucro; e avalia a relao entre a atuao destes investidores e o prices lead earnings.

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Os gros de quinoa possuem excelente balano nutricional alm das propriedades funcionais, comparativamente superior dos cereais. A quinoa cultivada em diversos pases e, devido s suas caractersticas, tm aumentado o interesse de pesquisadores e consumidores. A quinoa contm pericarpo branco, no entanto, existem gros com pericarpo vermelho e preto, e todos os tipos so utilizados como alimento em diferentes preparaes. Com o objetivo de avaliar as caractersticas de gros de quinoa, amostras de cor branca, preta e vermelha foram analisadas quanto s propriedades fsico-qumicas e funcionais dos gros e do amido extrado das diferentes amostras. O amido, extrado pelo mtodo alcalino, foi submetido as anlises de teor de amilose, difrao de raios X, microscopia eletrnica de varredura (MEV), propriedades trmicas (por DSC-Differential Scanning Calorimeter) e propriedades de pasta (por RVA- Rapid Visco Analyser), alm de suscetibilidade hidrlise enzimtica e cor. A composio fsico-qumica dos gros de quinoa apresentou como principais diferenas o teor de cinzas, fibras e amido. O teor de amilose variou de 13,6% a 21,3%, entre as amostras de amido; os padres de cristalinidade dos amidos foram de tipo A, tpico dos cereais; e, a cristalinidade relativa variou de 25,4 a 29,6 %; as micrografias obtidas por MEV apresentaram as formas polidricas dos grnulos de amido. Os viscoamilogramas, obtidos para os diferentes amidos, mostraram um comportamento semelhante entre as amostras brancas e pretas. As propriedades trmicas de retrogradao das amostras de quinoa vermelha apresentaram uma menor taxa de retrogradao que variou de 7,5 a 8,5 %; as cultivares brancas apresentaram as maiores taxas de retrogradao de 19,0 a 25,4 %. A hidrlise enzimtica dos grnulos de amido, analisada em equivalentes de maltose, variou de 7,2 a 8,7 mg/mL, com uma velocidade maior para a cultivar BSyB, em 60 minutos. O amido extrado das amostras brancas de quinoa apresentou valor de luminosidade de 99,0 e os amidos extrados das amostras de cor vermelha e preta apresentaram em torno de 97,0. As anlises realizadas neste estudo ampliam o conhecimento das caractersticas da quinoa de cor branca, vermelha e preta, alm de mostrar que a cultivar brasileira (BSyB) apresenta caractersticas diferenciadas em vrios parmetros. Devido as suas propriedades todas as amostras analisadas possuem potencial para futuras aplicaes tecnolgicas.

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O objetivo principal deste estudo foi determinar a origem da inibio do processo foto-Fenton [Fe(II)/Fe(III), H2O2, luz UV] pelo on cloreto. Um estudo das reaes primrias da etapa fotocataltica do processo foto-Fenton por fotlise por pulso de laser na presena de NaCl mostrou que a inibio reflete: i) fotlise competitiva dos complexos Fe(Cl)2+ e Fe(Cl)2+; ii) captura do radical hidroxila (dependente do pH) pelo on cloreto. Esses dois processos formam o nion radical menos reativo Cl2&#8226;- em lugar do radical HO&#8226;-, provocando uma progressiva inibio da reao de degradao com a diminuio do pH. Modelagem cintica destes resultados previa que a manuteno do pH em 3,0 durante a fotodegradao evitaria a formao do Cl2&#8226;-, o que foi confirmada atravs de experimentos de fotodegradao do fenol e da gasolina em meio aquoso na presena de NaCl. Por outro lado, na degradao do fenol pela reao trmica de Fenton [Fe(II)/Fe(III), H2O2], o radical hidroxila no parece ter um papel muito importante. A degradao trmica no foi inibida pela presena de on cloreto e a cintica de mineralizao do fenol pela reao trmica de Fenton indistinguvel da degradao do fenol pelo processo foto-Fenton inibido por NaCl. Isso sugere que a reao proposta por Hamilton, isto , a reduo de Fe(III) a Fe(II) por catecol (o principal intermedirio inicial da oxidao do fenol) na presena de H2O2, o mecanismo principal de catlise da reao trmica de Fenton no nosso sistema.

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Neste estudo foi avaliada a remoo de metil paration - inseticida e atrazina - herbicida presentes em gua, em reatores de bancada, com fungos. A pesquisa foi dividida em quatro etapas: operao em batelada com metil paration e miclio fngico, com e sem glicose; teste de toxicidade em placas com Aspergillus niger AN400; operao em batelada com os pesticidas atrazina e metil paration e esporos de Aspergillus niger AN400, com e sem glicose; e operao em reatores de leito fixo e fluxo ascendente. Na primeira etapa, a remoo de metil paration foi de 97% nos reatores sem glicose e 94% nos reatores com glicose com 32 dias de reao. Na operao em batelada, com esporos, um modelo cintico de primeira ordem representou bem a velocidade de decaimento de metil paration nesta fase, principalmente, nos reatores que continham glicose. Para os experimentos sem adio de glicose, a constante cintica foi de 0,063 &#177 0,005/h, enquanto que para os experimentos com glicose a constante foi de 0,162 &#177 0,014/h. Dessa forma, a adio de glicose resultou efetivamente em aumento na velocidade de converso do inseticida. Na fase experimental, com atrazina e esporos de Aspergillus niger AN400, a presena do substrato primrio (glicose) no teve influncia na remoo de atrazina, sendo que os percentuais de remoo foram muito prximos aos percentuais encontrados nos reatores sem glicose. O estudo cintico, nessa fase com atrazina e esporos, revelou que para os experimentos sem a adio de glicose, o valor da velocidade de converso de atrazina (RATZo) foi de 0,023/d, enquanto que para os experimentos com glicose (RATZo) foi 0,022/d. Portanto, a adio de glicose parece no ter influenciado significativamente a velocidade de remoo do herbicida por Aspergillus niger AN400. O teste de toxicidade demonstrou que metil paration e atrazina no inibiram o crescimento do fungo nas vrias concentraes testadas, inclusive nas mais elevadas, que foram 60 mg/L e 25 mg/L para metil paration e atrazina, respectivamente. No reator de leito fixo a remoo de metil paration foi de 40% com 12 h de tempo de deteno hidrulica, e 0,5 g glicose/L. Porm, quando a concentrao de glicose foi duplicada a remoo de metil paration diminuiu para 35%. Neste reator o pH se manteve na faixa cida 3,4 a 5,2, considerada ideal para os fungos. Os resultados encontrados mostram a viabilidade dos fungos para remoo desses pesticidas, considerados persistentes no ambiente.

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A representao da cidade como um territrio densamente construdo, estruturado pela intensidade da velocidade, da tecnologia, de modos de vida embasados na brevidade dos contatos, entre pessoas e entre pessoas e o espao, no d conta de explicar as diferenas encontradas ao se percorrer os vrios espaos da cidade. Nos limites do territrio urbano, mais especificamente no extremo sul da cidade de So Paulo, deparamos com Engenheiro Marsilac, um bairro situado dentro de uma rea de proteo ambiental, onde os modos de vida mesclam elementos de um passado tradicional com a modernidade proveniente da circularidade de pessoas, da comunicao e das mercadorias. Ademais, acrescenta-se aos mesmos, o convvio direto com reas naturais, onde a preservao vai alm do discurso, sendo incorporada no conjunto de prticas cotidianas. Neste contexto, o objetivo dessa pesquisa foi o de compreender essas relaes sociais e as articulaes espaciais presentes no dia a dia desse bairro. Para tanto, realizou-se uma pesquisa etnogrfica que muitas vezes se estendeu para alm da circunscrio do bairro, ao seguir os trajetos dos moradores pelos espaos da cidade.