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em Biblioteca de Teses e Dissertações da USP
Resumo:
Com o escopo de fornecer subsdios para compreender como o processo de colaborao cientfica ocorre e se desenvolve em uma instituio de pesquisas, particularmente o IPEN, o trabalho utilizou duas abordagens metodolgicas. A primeira utilizou a tcnica de anlise de redes sociais (ARS) para mapear as redes de colaborao cientfica em P&D do IPEN. Os dados utilizados na ARS foram extrados da base de dados digitais de publicaes tcnico-cientficas do IPEN, com o auxlio de um programa computacional, e basearam-se em coautoria compreendendo o perodo de 2001 a 2010. Esses dados foram agrupados em intervalos consecutivos de dois anos gerando cinco redes bienais. Essa primeira abordagem revelou vrias caractersticas estruturais relacionadas s redes de colaborao, destacando-se os autores mais proeminentes, distribuio dos componentes, densidade, boundary spanners e aspectos relacionados distncia e agrupamento para definir um estado de redes mundo pequeno (small world). A segunda utilizou o mtodo dos mnimos quadrados parciais, uma variante da tcnica de modelagem por equaes estruturais, para avaliar e testar um modelo conceitual, apoiado em fatores pessoais, sociais, culturais e circunstanciais, para identificar aqueles que melhor explicam a propenso de um autor do IPEN em estabelecer vnculos de colaborao em ambientes de P&D. A partir do modelo consolidado, avaliou-se o quanto ele explica a posio estrutural que um autor ocupa na rede com base em indicadores de ARS. Nesta segunda parte, os dados foram coletados por meio de uma pesquisa de levantamento com a utilizao de um questionrio. Os resultados mostraram que o modelo explica aproximadamente 41% da propenso de um autor do IPEN em colaborar com outros autores e em relao posio estrutural de um autor na rede o poder de explicao variou entre 3% e 3,6%. Outros resultados mostraram que a colaborao entre autores do IPEN tem uma correlao positiva com intensidade moderada com a produtividade, da mesma forma que, os autores mais centrais na rede tendem a ampliar a sua visibilidade. Por fim, vrios outros indicadores estatsticos bibliomtricos referentes rede de colaborao em P&D do IPEN foram determinados e revelados, como, a mdia de autores por publicao, mdia de publicaes por autores do IPEN, total de publicaes, total de autores e no autores do IPEN, entre outros. Com isso, esse trabalho fornece uma contribuio terica e emprica aos estudos relacionados colaborao cientfica e ao processo de transferncia e preservao de conhecimento, assim como, vrios subsdios que contribuem para o contexto de tomada de deciso em ambientes de P&D.
Resumo:
O objetivo geral deste estudo foi analisar a relao entre a rede e apoio social, satisfao com o apoio social recebido e as variveis sociodemogrficas, de sade fsica e mental, dos idosos atendidos em um Ambulatrio de Geriatria de um Hospital Geral Tercirio do interior paulista. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e exploratrio, realizado com 98 idosos atendidos no referido ambulatrio. Para a coleta de dados, utilizaram-se o Mini Exame do Estado Mental, um questionrio de caracterizao sociodemogrfica e de sade, a Escala de Depresso Geritrica (EDG-15), o ndice de Katz, a Escala de Lawton e Brody, a Escala de medida da rede e apoio social do Medical Outcomes Study e a Escala de Satisfao com o Suporte Social. Os aspectos ticos foram respeitados conforme a Resoluo 466/2012 do Conselho Nacional de Sade. A mdia de idade dos idosos foi de 80,1 anos, 70,4% eram mulheres, 49,0% vivos; a mdia de anos de estudo foi 2,3; 24,5% dos idosos residiam com o cnjuge e filhos ou somente com os filhos; a renda familiar mdia foi de R$1.773,70. Quanto capacidade funcional, 80,6% eram independentes para as atividades bsicas da vida diria e 88,8% eram parcialmente dependentes para as instrumentais. Os idosos possuam, em mdia, 5,3 diagnsticos mdicos e os sintomas depressivos estiveram presentes para 61,2% deles. Quanto rede social, o escore total mdio foi de 6,4 pessoas para contato na rede, sendo que 36,7% apresentavam mdio contato e participao em atividades sociais. Em relao ao apoio social, o maior escore mdio foi para a dimenso material (90,2) e o menor para a interao social positiva (81,8); j para a satisfao com o suporte social, 36,7% e 32,7% apresentaram alta e mdia satisfao, respectivamente. Foi encontrada correlao inversa entre os escores de todas as dimenses da escala de apoio social e os escores da EDG-15, indicando que quanto maior o apoio social em todas as dimenses, menor a presena de sintomas depressivos e houve diferenas estatisticamente significativas para todas as dimenses, material (p=0,014), afetiva (p=0,026), interao (p=0,011), emocional (p=0,001) e informao (p=0,005); j a correlao entre os escores das dimenses da escala de apoio social e os escores na escala de Lawton e Brody, foi inversa e fraca para as dimenses material (r=-0,157) e informao (r=-0,027), sugerindo que quanto menor a independncia para as AIVDs, maior o apoio social nas referidas dimenses, porm, no houve diferena estatisticamente significativa, material (p=0,121) e informao (p=0,789). A correlao entre os escores da EDG-15 e os escores da escala de satisfao com o apoio social, foi inversa e moderada (r=- 0,467), indicando que quanto maior a satisfao com o apoio social, menor a presena de sintomas depressivos, sendo estatisticamente significativa (p=0,000). Evidencia-se a importncia de conhecer se os idosos esto inseridos em rede social e se percebem o apoio social para um melhor direcionamento da assistncia prestada ao idoso e para o planejamento e formulao de polticas pblicas, programas e projetos voltados a essa populao