2 resultados para Organizações Brasileiras

em Biblioteca de Teses e Dissertações da USP


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O conhecimento tem se mostrado como uma importante fonte de vantagem competitiva para as organizações. Por isso, as empresas buscam, cada vez mais, mecanismos que alavanquem os processos de geração, gestão e disseminação do conhecimento organizacional. Uma das ferramentas, que pode potencializar a transformação do conhecimento em vantagens competitivas, é a universidade corporativa. Nesse contexto, as franquias surgem como um dos objetos de estudos que podem ajudar a explicar esta relação, pois desenvolver e compartilhar conhecimento são aspectos vitais para o franchising. Dessa forma, o principal objetivo deste trabalho é identificar elementos que possam influenciar na geração de vantagens competitivas pela implantação e gestão de universidades corporativas no franchising. Para atingir esses objetivos, foi desenvolvida uma revisão teórica focada nos conceitos de vantagens competitivas, universidades corporativas e franchising. O primeiro esforço mostrou que existe uma lacuna teórica no tema, indicando a necessidade de se realizar um estudo de campo para aprofundar o conhecimento sobre o fenômeno estudado. O estudo de caso, em conjunto com entrevistas em profundidade, foram os métodos escolhidos para realizar o objetivo proposto. Foram realizadas dez entrevistas em profundidade com especialistas em educação corporativa e no franchising, sendo levantadas informações secundárias dos processos de educação do Giraffas e das Universidades Corporativas do Banco do Brasil, Ernest Young do Brasil, Cacau Show e McDonald\'s do Brasil. Para as duas últimas empresas foram desenvolvidos estudos de caso, levantando-se informações comparativas dos seus principais concorrentes. Dessa forma, também foram analisadas informações da Chocolates Brasil, Kopenhagen, Bob\'s e Subway. As principais conclusões do trabalho foram: as universidades corporativas podem impactar de forma expressiva no desenvolvimento de vantagens competitivas no franchising; apesar de as franquias promoverem diversas ações educacionais, as universidades corporativas ajudam a organizar de forma estratégica essas ações, gerando, nos casos estudados, mais impactos que as ações isoladas; as ações que mais geram resultados e barreiras à imitação são as relacionadas à disseminação do conhecimento tácito; a relação entre unidades próprias e franqueadas parece ser importante para se estabelecer estratégias educacionais da rede; a avaliação dos impactos dos treinamentos nos resultados operacionais e financeiros é uma grande dificuldade observada; a literatura preconiza uma relação entre unidades próprias e franqueadas nos estágios de maior maturidade do negócio que não foi observada nos casos estudados; também não foram observadas uma preocupação acentuada com o envolvimento de outros stakeholders e com a busca efetiva de modelos de autofinanciamento.

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A diversidade organizacional está contida na dimensão social da sustentabilidade e diz respeito à heterogeneidade de raças, gêneros, idades e habilidades físicas, dentre outros aspectos, das pessoas que compõem as organizações. A gestão da diversidade organizacional impõe desafios às empresas, podendo gerar desigualdades. Uma das formas de divulgação de indicadores sociais é a publicação de relatórios de sustentabilidade, sendo que o mais reconhecido mundialmente e no Brasil é o Global Reporting Initiative (GRI). Assim sendo, o objetivo desta pesquisa foi identificar a diversidade e possíveis desigualdades de gêneros, raças, gerações e pessoas com deficiências nas empresas brasileiras que reportaram o relatório de sustentabilidade GRI, entre 2009 e 2013. Para alcançar tal objetivo, as variáveis foram definidas com base na literatura e em indicadores de diversidade do GRI e a coleta de dados se deu por meio do acesso aos relatórios GRI publicados no Brasil em um período de cinco anos. Para verificação das hipóteses, foram utilizados testes estatísticos não paramétricos e medidas de tendência central (média e mediana). Os resultados mostraram que as empresas analisadas possuíam, em seus quadros funcionais de forma geral, homens e mulheres, variadas raças e diversas gerações e nem todas mencionaram possuir pessoas com deficiências. Constatou-se que há predominância de homens, de brancos e da geração X tanto nos cargos de liderança quanto em demais cargos; que existem diferenças salariais entre homens e mulheres tanto nos cargos de liderança quanto em demais cargos e os homens perfazem maiores salários; que o sexo masculino e a geração Y apresentam maior taxa de rotatividade e que o percentual médio de pessoas com deficiências presentes nas empresas encontra-se dentro da cota estabelecida pela Lei nº 8.213/91. Logo, em meio à diversidade organizacional, verificou-se que havia desigualdades. Neste sentido, a gestão da diversidade deveria ser melhorada e as desigualdades precisariam ser enfrentadas para não comprometerem a sustentabilidade.