8 resultados para Dor Crônica Diagnóstico

em Biblioteca de Teses e Dissertações da USP


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Introduo. Apesar das evidncias dos efeitos imunomodulatrios da morfina, no h na literatura estudos que tenham comparado a interao entre citocinas, imunidade celular (linfcitos T, B e NK) e a administrao prolongada de morfina administrada pelas vias oral ou intratecal em doentes com dor crônica neuroptica no relacionada ao cncer. Foram avaliados de forma transversal e comparativa 50 doentes com diagnóstico de dor lombar crônica e com presena de radiculopatia (dor neuroptica) previamente operados para tratar hrnia discal lombar (Sndrome Dolorosa Ps- Laminectomia), sendo 18 doentes tratados prolongadamente com infuso de morfina pela via intratecal com uso de sistema implantvel no compartimento subaracnideo (grupo intratecal); 17 doentes tratados prolongadamente com morfina pela via oral (n=17) e 15 doentes tratados com frmacos mas sem opiides (grupo sem opioide). Foram analisadas as concentrao das citocinas IL-2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 e IL-1beta no plasma e no lquido cefalorraquidiano; imunofenotipagem de linfcitos T, B e clulas NK e avaliados os ndice de Escalonamento de Opiide (em percentagem de opiide utilizada e em mg), dose cumulativa de morfina (mg), durao do tratamento em meses, dose final de morfina utilizada (em mg), e equivalente de morfina por via oral (em mg). Resultados. No houve diferena estatisticamente significativa entre o nmero de linfcitos T, B e NK nos doentes com morfina administrada pelas vias IT, VO e os no usurios de morfina. Houve correlao positiva entre as concentraes de linfcitos T CD4 e o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlao negativa entre as concentraes de clulas NK (CD56+) e o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlao positiva entre o nmero de clulas NK (CD56+) e a dose cumulativa de morfina (em mg) administrada pelas vias intratecal e oral. Houve correlao positiva entre as concentraes de linfcitos T CD8 e a durao do tratamento em meses nos doentes tratados com morfina pela via oral. As concentraes de IL-8 e IL-1beta foram maiores no LCR do que no plasma em todos os doentes da amostra analisada. As concentraes de IFNy no LCR foram maiores nos doentes que utilizavam morfina pela via oral e nos no usurios de morfina do que nos que a utilizavam pela via intratecal. As concentraes de plasmticas de IL-5 foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos que no a utilizavam. A concentrao de IL-5 no LCR correlacionou-se negativamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal. Nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal, a concentrao de IL-2 no LCR correlacionou-se positivamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA e negativamente com o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg) e a dose cumulativa de morfina (em mg). As concentraes plasmticas de GMCSF foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos no a utilizavam. A concentrao de TNFalfa no LCR nos doentes tratados com morfina pela via intratecal correlacionou-se negativamente com o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg), a dose cumulativa de morfina (em mg) e dose equivalente por via oral (em mg) de morfina. A concentrao plasmtica das citocinas IL-6 e IL-10 correlacionou-se negativamente com a durao do tratamento (em meses) nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. O ndice de Escalonamento de Opiide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentraes no LCR de IL-2 e TNFalfa nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. O ndice de Escalonamento de Opiide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentraes no LCR de IL-2 e IL-5 nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. Houve correlao negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentraes de IL-5 e IL-2 no LCR nos doentes tratados com morfina administrada pelas vias oral e intratecal. Houve correlao negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentraes plasmticas de IL-4 nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Houve correlao negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentraes plasmticas de IL-1beta nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Concluses: Os resultados sugerem associaes entre citocinas e imunidade celular (clulas T , B e NK) e o tratamento prolongado com morfina administrada pela via oral ou intratecal. Estes resultados podem contribuir para a compreenso da imunomodulao da morfina administrada por diferentes vias em doentes com dor neuroptica crônica no oncolgica . So necessrios mais estudos sobre os efeitos da morfina sobre o sistema imunolgico

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Introduo: Em 2008, o baixo nvel de atividade fsica (< 30 min de atividade moderada/vigorosa por dia) foi responsvel por 9 por cento da ocorrncia de bito no mundo. Alm disso, est associado ao comprometimento de mobilidade em idosos com 80 anos e mais. No entanto, devido a dificuldades metodolgicas, poucos so os estudos populacionais que realizaram a associao entre baixo nvel de atividade fsica e comprometimento de mobilidade e risco para bito, utilizando mtodo objetivo para avaliao da atividade fsica, e ainda no se tem conhecimento de pesquisas que verificaram essa associao na Amrica Latina. Objetivo: Identificar a prevalncia do baixo nvel de atividade fsica e sua associao com o comprometimento da mobilidade e risco para bito em idosos com 65 anos e mais residentes no municpio de So Paulo em 2010. Mtodos: Estudo exploratrio e quantitativo de base populacional, que utilizou a base de dados do Estudo SABE de 2010 e ocorrncia de bito em 2014. Foram avaliados 599 indivduos em 2010. O nvel de atividade fsica foi analisado de duas maneiras: 1) baixo nvel de atividade fsica (< 30 minutos de atividade moderada e/ou vigorosa por dia) e alto nvel de atividade fsica (> 30 minutos de atividade moderada e/ou vigorosa por dia); e 2) a amostra foi distribuda em tercis, de acordo com as contagens por minuto, e agrupada em dois grupos, sendo os idosos do mais baixo tercil classificados com baixo nvel de atividade fsica e os idosos dos dois outros tercis como intermedirio/alto nvel de atividade fsica. A regresso logstica hierrquica foi utilizada para: 1) identificar as variveis associadas ao baixo nvel de atividade fsica; 2) analisar a associao do baixo nvel de atividade fsica no comprometimento da mobilidade; e 3) estimar o risco para bito em idosos com baixo nvel de atividade fsica. A curva de sobrevida foi analisada com o mtodo de Kaplan-Meier utilizando o teste de log-rank e o risco proporcional foi calculado pelo modelo de risco proporcional de Cox. Resultados: A prevalncia de baixo nvel de atividade fsica em idosos foi de 85,4 por cento e as variveis associadas, aps ajuste, foram sexo (feminino), grupo etrio (>75 anos), multimorbidade (> 2 doenas crônicas), dor crônica (dor crônica nos ltimos 3 meses) e ndice de massa corporal (maior valor mdio). O baixo nvel de atividade fsica permaneceu significativamente associado ao comprometimento de mobilidade (OR= 3,49; IC95 por cento = 2,00 6,13) e ao risco para (RP= 2,79; IC95 por cento = 1,71 4,57), mesmo aps ajuste das variveis sciodemogrficas e clnicas. Concluso: A prevalncia do baixo nvel de atividade fsica em pessoas idosas residentes no Municpio de So Paulo superior aos encontrados na populao brasileira, mas se aproxima de outras populaes que utilizaram o mesmo mtodo de avaliao da atividade fsica. O baixo nvel de atividade fsica (< 30 min de atividades moderadas/vigorosas) foi associado com variveis sociodemogrficas (sexo feminino e grupo etrio) e clnicas (multimorbidade, dor crônica e ndice de massa corporal). O baixo nvel de atividade fsica (menor tercil de contagens por minuto) foi associado ao comprometimento de mobilidade e risco para bito em quatro anos. Dessa forma, o baixo nvel de atividade fsica pode ser utilizado como uma forma adequada para identificar idosos com maiores chances de apresentar comprometimento da mobilidade e aumento do risco para bito.

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Introduo: O tratamento da Insuficincia Venosa Crônica (IVC) baseado na correo dos refluxos e obstrues ao fluxo sanguneo venoso. A deteco, a gravidade e o tratamento dessas obstrues venosas, responsveis pelos sinais e sintomas da IVC, tm sido recentemente estudados e melhor compreendidos. Estes estudos no definem qual o grau de obstruo significativa nem os critrios ultrassonogrficos para sua deteco. O objetivo deste estudo foi determinar critrios ultrassonogrficos para o diagnóstico das obstrues venosas ilacas, avaliando a concordncia deste mtodo com o ultrassom intravascular (UI) em pacientes portadores de IVC avanada. Mtodos: Foram avaliados 15 pacientes (30 membros; 49,4 10,7 anos; 1 homem) com IVC inicial (Classificao Clnica-Etiolgica-Anatmica-Physiopatolgica - CEAP C1-2) no grupo I (GI) e 51 pacientes (102 membros; 50,53 14,5 anos; 6 homens) com IVC avanada (CEAP C3-6) no grupo II (GII) pareados por sexo, idade e etnia. Todos pacientes foram submetidos entrevista clnica e ultrassonografia vascular com Doppler (UV-D), sendo obtidas as medidas de fasicidade de fluxo, os ndices de fluxo e velocidades venosas femorais, e as relaes de velocidade e de dimetro da obstruo ilaca. Foi analisado o escore de refluxo multisegmentar. Os indivduos do GI foram avaliados por 3 examinadores independentes. Os pacientes do GII foram submetidos ao UI, sendo obtidos a rea dos segmentos venosos comprometidos e comparados com os resultados obtidos pelo UV-D, agrupados em 3 categorias: obstrues < 50%; obstrues entre 50-79% e obstrues >= 80%. Resultados: A classe de severidade clinica CEAP predominante no GI foi C1 em 24/30 (80%) membros, e C3 em 54/102 (52,9%) membros no GII. O refluxo foi severo (escore de refluxo multisegmentar >= 3) em 3/30 (10%) membros no grupo I, e em 45/102 (44,1%) membros no grupo II (p<0,001). Houve uma concordncia moderadamente elevada entre o UV-D e o UI, quando agrupadas em 3 categorias (K=0,598; p<0,001), e uma concordncia elevada quando agrupadas em 2 categorias (obstrues <50% e >= 50%) (K= 0,784; p<0,001). Os melhores pontos de corte e sua correlao com o UI foram: ndice de velocidade (0,9; r=-0,634; p<0,001); ndice de fluxo (0,7; r=-0,623; p<0,001); relao de obstruo (0,5; r=0,750; p<0,001); relao de velocidade (2,5; r= 0,790; p<0,001); A ausncia de fasicidade de fluxo esteve presente em 88,2% dos pacientes com obstruo >=80% ao UV-D. Foi construdo um algoritmo ultrassonogrfico vascular, utilizando as medidas e os pontos de corte descritos obtendo-se uma acurcia de 79,6% para 3 categorias (K=0,655; p<0,001) e de 86,7% para 2 categorias (k=0,730; p<0,001). Concluses: O UV-D apresentou uma concordncia elevada com o UI na deteco de obstrues >= 50%. A relao de velocidade na obstruo >= 2,5 o melhor critrio para deteco de obstrues venosas significativas em veias ilacas.

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A Ceratoconjuntivite Seca (KCS Keratoconjunctivitis Sicca) uma desordem imunomediada e resulta de alteraes do componente aquoso do filme lacrimal e da deficincia dos componentes lipdicos e mucoso.Seu diagnóstico baseado no Teste Lacrimal de Schirmer (TLS) e no Teste de Ruptura do Filme Lacrimal (TRFL) e tem como sinais clnicos: secreo mucopurulenta, hiperemia conjuntival, blefaroespasmos, fotofobia, incmodo, dor, vascularizao, opacidade corneana e pigmentao, alm de cegueira em casos avanados. O tratamento convencional consiste em aplicaes dirias de Ciclosporina 0,2% ou Tacrolimus 0,03% (pomada ou colrio oftlmicos), que apesar de controlar a doena, so custosos, no curativos e exigem alto comprometimento da interao paciente-proprietrio. A terapia celular usando clulas-tronco (CT) traz uma nova esperana para doenas sem tratamento efetivo. Neste trabalho utilizamos CT mesenquimais (CTM) obtidas a partir de membrana amnitica (CTMA) de ces obtidas a partir do descarte destes tecidos em campanhas de castraes em diferentes tempos gestacionais, sem formao tumoral quando submetidas ao teste tumorignico durante 60 dias. Dois animais com KCS crônica foram tratados com duas injees de CTMA com intervalo de 30 dias, sendo a primeira de 0,5x106 clulas e a segunda de 1x106 clulas em cada glndula. Na segunda semana aps a terapia foi observado aumento da TLS sugerindo um benficio da terapia que foi diminuindo com o passar das semanas. O TRFL oscilou durante os testes e no apresentou diferenas significativas. A terapia celular utilizando CTMA de ces melhorou a condio ocular nos dois casos em momentos e parmetros variados, com repercusso na melhoria da superfcie, mas no houve regresso do quadro clnico. Investigaes futuras em estgios menos avanados da doena podem ajudar a elucidar os mecanismos pelos quais esse efeito foi obtido

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O ensino dos processos de julgamento clnico e de raciocnio diagnóstico para estudantes de enfermagem torna-se cada vez mais importante para a qualificao dos cursos de graduao em enfermagem e alcance do compromisso com a formao clnica por excelncia do enfermeiro, em uma realidade de sade cada vez mais complexa. Os objetivos deste estudo foram identificar o julgamento clnico e o raciocnio diagnóstico de estudantes de enfermagem, correlacionar estes dois processos e identificar diferenas entre estudantes da fase intermediria e os concluintes do curso, de uma Escola do interior paulista. Para avaliar o julgamento clnico, construmos um cenrio de simulao clnica de alta-fidelidade, representando uma paciente com anemia falciforme em crise de dor e, ainda, traduzimos e adaptamos cultura brasileira o instrumento Lasater Clinical Judgment Rubric (LASATER, 2007); para avaliar o raciocnio diagnóstico, utilizamos o instrumento j adaptado por Rodrigues (2012) denominado de Inventrio de Raciocnio Diagnóstico (BORDAGE; GRANT; MARSDEN, 1990). Os resultados demonstraram que os estudantes de enfermagem apresentaram, predominantemente, nvel Proficiente na maioria das dimenses de julgamento clnico (66,7% dos estudantes do grupo concluinte e 56,5% dos estudantes do grupo intermedirio). J para o raciocnio diagnóstico, a maioria dos estudantes foi considerada com ampla habilidade para realizar diagnósticos de enfermagem (91,3% dos estudantes do grupo intermedirio e 83,4% dos estudantes do grupo concluinte). Destaca-se que dos concluintes 11,1% apresentaram habilidade mxima. Os estudantes do ltimo ano de graduao em enfermagem apresentaram desempenho superior na fase de interpretao do julgamento clnico (p=0,021). No se observou diferena entre os grupos para o raciocnio diagnóstico (p=0,334). Houve moderada correlao entre julgamento clnico e raciocnio diagnóstico; e ainda, a fase de reconhecimento do julgamento clnico apresentou-se moderadamente correlacionada ao processo de raciocnio diagnóstico. Considerando que o raciocnio diagnóstico est presente no processo de julgamento clnico, principalmente no momento da investigao do caso clnico (fase Reconhecimento do julgamento clnico) e que as habilidades de raciocinio diagnóstico se manifestam predominantemente nesta fase, a compreenso e o desenvolvimento destes processos pelos estudantes devem ser valorizados nos currculos de graduao em enfermagem

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O objetivo principal deste estudo foi avaliar fatores virais associados com a evoluo para o carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com hepatite B crônica. Para tanto caracterizamos os subgentipos do HBV, investigamos a ocorrncia de mutaes nos genes pr-core/core do HBV associadas presena de CHC avaliamos por anlise filogentica a associao de linhagens virais com a ocorrncia de CHC e por fim a associao de outros fatores de risco com o desenvolvimento de CHC. Foram includos 119 amostras de soro de pacientes com infeco crônica pelo HBV, destas amostras 60 pertencem ao grupo 1 (CHC), que so pacientes com diagnóstico confirmado de carcinoma hepatocelular e 59 amostras pertencem ao grupo 2 (sem CHC) que so pacientes com hepatite crônica sem deteco prvia de ndulos hepticos. Foram obtidas informaes acerca da idade, sexo e naturalidade. Alm disso, os pacientes responderam a um questionrio sobre fatores de riscos associados ao desenvolvimento de CHC. Foram realizados exames bioqumicos, sorolgicos, determinao da carga viral, e amplificao por nested PCR e sequenciamento das regies S/polimerase e pr-core/core do genoma viral para posterior caracterizao dos gentipos/subgentipos do HBV e pesquisa de mutaes associadas com evoluo da doena heptica. Em relao idade e sexo no houve grande variao entre os grupos. Quanto naturalidade a maioria era procedente da regio sudeste, seguido pela regio nordeste; e por fim seis pacientes eram procedentes de outros pases. Com base no sobrenome dos pacientes avaliou-se tambm a frequncia de etnia oriental na casustica estudada, que foi similar nos 2 grupos. O perfil sorolgico HBeAg negativo foi o mais frequente nos dois grupos de pacientes, assim como nveis de carga viral abaixo de 2.000 UI/mL. Em relao aos exames bioqumicos foram observadas diferenas estatisticamente significantes nos nveis sricos de AFP (p= 0,0013), FA (p= 0,0003) e GGT (p= 0,005). Dentre os fatores de risco analisados neste estudo, o consumo de amendoim foi o nico que apresentou significncia estatstica (p= 0,003). A regio S/pol foi amplificada e sequenciada com sucesso em 58 amostras (28 do grupo 1 e 30 do grupo 2). Entre as 58 amostras analisadas 4 gentipos e 8 subgentipos do HBV foram identificados, sendo o subgentipo A1 o mais frequente nos dois grupos. No se observou diferena estatisticamente significante na distribuio dos subgentipos entre os dois grupos de pacientes. Na topologia da rvore filogentica construda com sequncias do HBV isoladas dos pacientes includos neste estudo e sequncias disponveis no GenBank no se observou padres de agrupamento associados com o perfil clinico do paciente (com e sem CHC). Foram obtidas sequncias de boa qualidade da regio prcore/ core em 44 amostras, sendo 20 amostras do grupo 1 e 24 do grupo 2. Diversas das mutaes investigadas foram identificadas na regio prcore/ core, as quais foram avaliadas estatisticamente para verificar a existncia de diferena na frequncia das mesmas entre os grupos de pacientes estudados. Entre as mutaes identificadas se destacaram com significncia estatstica as seguintes mutaes: T1768A (p= 0,006), a combinao das mutaes C1766T + T1768A (p= 0,043) e G1888H (p= 0,05). Na anlise de regresso logstica simples foi possvel identificar que a chance de um paciente do grupo 2 desenvolver CHC aumenta 14,7 vezes na presena de infeco por cepas do HBV com a mutao T1768A, enquanto que a infeco com cepas do HBV que albergam a mutao G1888H reduz tal chance 2,5 vezes

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Introduo: Embora alteraes estruturais cerebrais na esquizofrenia venham sendo repetidamente demonstradas em estudos de ressonncia magntica (RM), ainda permanece incerto se tais alteraes so estticas ou progressivas. Enquanto estudos longitudinais so tradicionalmente utilizados na avaliao da questo da progresso, estudos transversais de neuroimagem comparando diretamente pacientes com esquizofrenia crônica e de primeiro episdio a controles saudveis tm sido bastante raros at o presente. Com o recente interesse em meganlises combinando dados multicntricos de RM visando-se a maior poder estatstico, o presente estudo multicntrico de morfometria baseada no voxel (VBM) foi realizado para avaliar os padres de alteraes estruturais cerebrais segundo os diferentes estgios da doena, bem como para avaliar quais (se alguma) dessas alteraes se correlacionariam especificamente a moderadores clnicos potenciais, tais como exposio cumulativa a antipsicticos, tempo de doena e gravidade da doena. Mtodos: Selecionou-se uma ampla amostra de pacientes com esquizofrenia (161, sendo 99 crnicos e 62 de primeiro episdio) e controles (151) a partir de quatro estudos prvios de RM (1,5T) realizados na mesma regio do Brasil. O processamento e anlise das imagens foi realizado usando-se o software Statistical Parametric Mapping (SPM8) com emprego do algoritmo DARTEL (diffeomorphic anatomical registration through exponentiated Lie algebra). Os efeitos de grupo sobre os volumes regionais de substncia cinzenta (SC) foram analisados atravs de comparaes voxel-a-voxel por anlises de covarincia em modelos lineares gerais, inserindo-se, em todas as anlises, o volume total de SC, protocolo do scanner, idade e sexo como variveis de confuso. Por fim, foram realizadas anlises de correlao entre os aludidos moderadores clnicos potenciais e os volumes cerebrais globais e regionais. Resultados: Os pacientes com esquizofrenia de primeiro episdio apresentaram redues volumtricas sutis em comparao aos controles, em um circuito neural circunscrito e identificvel apenas em anlises SVC (small volume correction) [p < 0.05, com correo family-wise error (FWE)], incluindo a nsula, estruturas tmporo-lmbicas e corpo estriado. Os pacientes crnicos, por outro lado, apresentaram um padro de alteraes extensas comparativamente aos controles, envolvendo os crtices frontais orbitais, superiores e inferiores bilateralmente, crtex frontal mdio direito, ambos os crtices cingulados anteriores, ambas as nsulas, e os crtices temporais superior e mdio direitos (p < 0.05, anlises whole-brain com correo FWE). Foram encontradas correlaes negativas significantes entre exposio cumulativa a antipsicticos e volumes globais de SC e substncia branca nos pacientes com esquizofrenia, embora as correlaes com redues regionais no tenham sido significantes. Detectaram-se, ainda, correlaes negativas significantes entre tempo de doena e volumes regionais relativos da nsula esquerda, crtex cingulado anterior direito e crtices pr-frontais dorsolaterais nas anlises SVC para os grupos conjuntos (esquizofrenia crônica e de primeiro episdio). Concluso: Os achados supracitados indicam que: a) as alteraes estruturais associadas com o diagnóstico de esquizofrenia so mais disseminadas na forma crônica em comparao de primeiro episdio; b) redues volumtricas regionais em reas especficas do crebro podem variar em funo do tempo de doena; c) a exposio cumulativa a antipsicticos associou-se a alteraes volumtricas globais, e no regionais

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Para avaliar os benefcios da comunicao rpida ao clnico do diagnóstico de vrus respiratrios, foi analisado a viabilidade econmica de 2 testes, com o tempo de entrega de resultado em 2 horas para teste rpido e 48 horas para Biologia Molecular. As amostras coletadas foram processadas utilizando tcnicas convencionais e os testes disponveis no mercado local. Foram escolhidos dois testes rpidos pelo mtodo de imunocromatografia para quatro parmetros analticos: Influenza A, Influenza H1N1, Influenza B e Vrus Sincicial Respiratrio (RSV) e em Biologia Molecular um teste de RT-PCR multiplex com 25 patgenos entre vrus e bactrias. O tipo de amostra utilizada foi swab e lavado de nasofaringe. A populao escolhida para o estudo foi paciente adulto, em tratamento de cncer, que necessita de uma resposta rpida j que a maioria se encontra com comprometimento do sistema imune por doena ou por tratamento. O estudo foi transversal, realizado entre os anos de 2012 e 2013, para avaliar a viabilidade econmica da introduo de testes de diagnóstico da infeco respiratria aguda de etiologia viral a partir de amostras de nasofaringe em pacientes com cncer atendidos no Centro de Atendimento de Oncologia Intercorrncia (CAIO ), do Instituto do Cncer do Estado de So Paulo (ICESP), hospital pblico que atende exclusivamente Sistema nico de Sade (SUS) e Hospital A.C. Camargo, que atende tanto a pacientes do SUS como da rede privada. O estudo incluiu 152 pacientes em tratamento para qualquer tipo de cncer, predominantemente do sexo feminino (81 mulheres e 70 homens) com idades entre 18-86 anos. Para participar do estudo o paciente era consultado e o critrio para escolha do paciente foi ser portador de cncer, com histria de febre (ainda que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta, tosse e sintomas respiratrios agudos, atendidos por protocolo padronizado que inclui avaliao na admisso, seguimento e manejo antimicrobiano. Para a avaliao econmica os pacientes foram classificados de acordo com o estado geral de sade, se apresentavam bom estado de estado de sade poderiam receber alta e faziam uso da medicao em casa evitando 5 dias de internao se recebessem algum resultado para Influenza ou RSV, no entanto os pacientes que apresentavam outro vrus, resultado negativo ou o estado geral era ruim permaneciam internados por 7 dias em observao e cuidados com medicao adequada. Foram realizadas anlises econmicas em dois mbitos: o sistema de sade publico e o privado considerando o fator diminuio de dias de internao. A analise de Custo-benefcio foi eficiente no Sistema privado mas inadequada para o SUS assim como, qualquer outra medida monetria j que os valores de reembolso do SUS esto defasados do custo de qualquer internao. A anlise de Custo-efetividade que olha para outros fatores alm do monetrio foi efetiva nos dois sistemas que enfrentam falta de leitos alm da condio de sade do paciente de evitar a ingesto desnecessria de antibiticos, evitar os gastos do acompanhante, perda de dias de trabalho e estudo. No houve correspondncia de resultados dos testes rpidos com o multiplex de Biologia Molecular