3 resultados para Capitu (Personagem fictício)

em Biblioteca de Teses e Dissertações da USP


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Esta pesquisa tem como objetivo realizar uma tradução do original em russo da novela Diário de um homem supérfluo, de Ivan Turguêniev, e analisar o modo como o escritor procurou retratar a primeira personagem da literatura russa a ser denominada homem supérfluo. Procurar-se-á demonstrar que o autor não se limitou a reproduzir no narrador as características clássicas desse tipo literário, mas inovou ao adicionar outras e retirar algumas tidas como essenciais, criando uma figura que viria a dar um novo significado ao termo homem supérfluo.

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O Japão de meados do século XX apresentava um contexto em que influências advindas do ocidente desde a abertura dos portos mesclavam-se à tradição japonesa. Nesse contexto viviam as irmãs Makioka, personagens centrais do romance de Junichiro Tanizaki e objeto principal da presente pesquisa. Por meio da figura de cada uma delas temos acesso ao modo como essas influências adentraram no dia a dia de parte da sociedade japonesa, mais especificamente da família Makioka, tradicional da região de Osaka, e seu círculo social. Para desenvolver esse estudo, faremos a contextualização do período vivido pelo autor e pelas personagens por ele criadas, bem como de que maneira os acontecimentos tiveram participação na formação das mesmas. Também será feita uma análise das personagens secundárias a fim de ampliar a visão acerca das principais. E, finalmente, de acordo com conceitos a respeito da construção de personagem, faremos um estudo das quatro irmãs, levando em consideração aquilo que estava mais na superfície, acessível num primeiro olhar, além dos elementos que compunham o modo de ser de cada uma delas, com as amálgamas e sobreposições resultantes do período.

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Nos últimos trinta anos, pesquisadores da área da saúde tem dado especial atenção ao tema da educação interprofissional (EIP), por esta estar relacionada com uma maior satisfação dos usuários e a oferta de uma assistência em saúde mais resolutiva e satisfatória. A necessidade de adotarmos a EIP como uma ferramenta para a formação de profissionais da saúde surge a partir do momento que percebemos que nosso sistema de saúde presta cuidados fragmentados e pouco resolutivos. Atualmente, estudos científicos comprovam que a prática colaborativa e um cuidado ofertado com qualidade é facilmente alcançável se os profissionais trabalharem em equipe com objetivos comuns, sendo imprenscindível o desenvolvimento de habilidades de comunicação interprofissional e prática colaborativa desde o início da graduação. Desta forma, este estudo tomou como objeto de investigação a educação interprofissional, no contexto da atenção primária a saúde e na perspectiva da integração do ensino com os serviços públicos de saúde, por meio do programa Pró PET-Saúde USP-Capital 2012/2014. A escolha do programa para o presente estudo foi devido a natureza interprofissional do projeto, visto que engloba estudantes, preceptores e tutores de diversos cursos da área da saúde e por este ter constituído um espaço privilegiado de aprendizado e aperfeiçoamento na formação em saúde, dando origem a outras iniciativas interprofissionais na Universidade de São Paulo (USP). A coleta de dados ocorreu de duas formas, sendo a primeira por meio de questionários individuais destinado aos profissionais de saúde (preceptores) e estudantes, com trechos da obra de Lewis Carroll \"As Aventuras de Alice no País das Maravilhas\", e por meio de um roteiro de entrevista destinado aos docentes (tutores) participantes do programa. Os dados obtidos foram analisados através da análise temática proposta por Minayo. Os resultados mostram que assim como a personagem Alice do livro de Carroll, muitas vezes ficamos confusos sobre quais opções escolher para aperfeiçoar a nossa formação em saúde. Se não soubermos onde queremos chegar, qualquer caminho se torna o certo, porém as evidências comprovam que a escolha por oportunidades de educação interprofissional na graduação e na pós graduação em saúde podem minimizar estereótipos e preconceitos formados pelos estudantes em relação as outras categorias profissionais e desenvolver habilidades de comunicação interprofissional e resolução de conflitos que contribuirá para uma prática colaborativa e a melhor assistência em saúde. Como produto do mestrado profissional foi elaborado um plano de aula destinado aos estudantes da USP com a finalidade de problematizar e permitir uma breve experiência da educação interprofissional.