5 resultados para CD8 T lymphocytes

em Biblioteca de Teses e Dissertações da USP


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INTRODUO: Lquen plano (LP) uma doena mucocutnea de natureza inflamatria crnica de etiologia ainda desconhecida. A estimulao da imunidade inata via os receptores Toll-like (TLRs) podem influenciar as clulas dendrticas e direcionar a resposta de clulas T CD4+ e CD8+ efetoras, assim como tambm favorecer o estado inflamatrio do LP. OBJETIVOS: Avaliar o perfil fenotpico de clulas dendrticas mielides (mDCs) e plasmocitides (pDCs) e de linfcitos T CD4+ e CD8+ aps estmulo com agonistas de TLRs no sangue perifrico de pacientes com LP. Alm disto, avaliar a frequncia, perfil de maturao e os subtipos de clulas T CD4+ e TCD8+ reguladores. MTODOS: Foram selecionados 18 pacientes com LP (15 mulheres, 3 homens), com 41,57 4,73 anos de idade e um grupo controle com 22 indivduos sadios (18 mulheres, 4 homens), com 43,92 7,83 anos de idade. As clulas mononucleares (CMNs) de sangue perifrico foram avaliadas por citometria de fluxo quanto : 1) Produo de TNF-? em mDCs e de IFN-? em pDCs em CMNs ativadas por agonistas de TLR 4, 7, 7/8 e 9; 2) Anlise de clulas T CD4+ e CD8+ monofuncionais e polifuncionais aps estmulo com agonistas de TLR 4, 7/8, 9 e enterotoxina B de Staphylococcus aureus (SEB); 3) Avaliao de clulas Th17 e Th22/Tc22 em CMNs aps estmulo com SEB; 4) Frequncia, perfil de maturao e subtipos de clulas T CD4+ e CD8+ reguladoras. RESULTADOS: 1) Nos pacientes com LP foi demonstrado um aumento na frequncia de mDCs TNF-alfa+ aps estmulo com agonistas de TLR4/LPS e TLR7-8/CL097, mas com imiquimode/TLR7 houve diminuio da expresso de CD83. J nas pDCs do grupo LP, o imiquimode foi capaz de diminuir a expresso de CD80 e o CpG/TLR9 diminuiu a expresso de CD83 no LP. 2) As clulas T CD4+ secretoras de IL-10 mostraram aumento da frequncia nos nveis basais, que diminuiu aps estmulo com LPS e SEB. Em contraste, a produo de IFN-y aumentou em resposta ao LPS enquanto diminuiu para CpG. As clulas T CD4+ polifuncionais, secretoras de 5 citocinas simultneas (CD4+IL-17+IL-22+TNF+IL-10+IFN-y+) diminuram no LP aps estmulo com CL097 e CpG. Entretanto, na ausncia de IL-10, houve aumento da frequncia de clulas CD4+IL-17+IL-22+TNF+IFN-y+ em resposta ao LPS. Um aumento na polifuncionalidade foi observado em clulas TCD4+ que expressam CD38, marcador de ativao crnica e na ausncia de IL-10. Similarmente, s TCD4+, uma diminuio de clulas T CD8+ IFN-y+ e TNF+ foram detectadas aps estmulo com CpG. 3) As clulas Th22/Tc22 nos nveis basais e aps estmulo com SEB se mostraram aumentadas. As clulas Th17 no mostraram diferenas entre os grupos. 4) A frequncia das clulas T CD4+ e CD8+ reg totais (CD25+Foxp3+CD127low/-) est elevada no LP. Quanto aos perfis de maturao, h aumento na frequncia de clulas TCD4+ de memria efetora enquanto que para as clulas T CD8+ h predomnio das clulas de memria central. Quanto aos subtipos, h aumento nas clulas T CD4+ regs perifricas (pT reg). CONCLUSES: O estado de ativao das mDCs aps ativao das vias de TLRs 4 e 7/8 pode influenciar na gerao de resposta T efetoras no LP. O perfil de resposta monofuncional e polifuncional aos estmulos TLRs reflete a ativao destas clulas no sangue perifrico. Alm disso, o aumento de Th22/Tc22 e das clulas T regs indicam uma relao entre regulao e clulas efetoras no sangue perifrico evidenciando que existem alteraes extracutneas no LP

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O sistema imunolgico materno desempenha um papel importante no estabelecimento da gestao e desenvolvimento de concepto at incio do parto. A hiptese deste projeto que h um recrutamento de clulas Tγ&#948 para o endomtrio ao longo da gestao que expressam citocinas que favorecem o estabelecimento e manuteno da tolerncia materna a antgenos fetais durante a gestao em bovinos. Experimento I Para estudar a dinmica populacional das clulas do sistema imune no sangue perifrico de no lactantes no prenhes (NLNP), vacas lactantes no 1 trimestre e vacas no 3 trimestre da gestao, as PBMCs foram separadas por gradiente de densidade de Ficoll, seguido por protocolo de imunocitoqumica e analisadas em citmetro de fluxo para os anticorpos CD3+, CD4+, CD8+, CD14+, CD25+ e WC1+. As clulas analisadas tanto na regio de linfcitos quanto na regio de moncitos, no apresentaram diferena significativa entre os grupos analisados. Experimento II Para anlise do perfil de expresso gnica das clulas Tγ&#948, foram coletadas amostras de sangue de vacas no 1 trimestre da gestao, vacas lactantes no prenhes (LNP) e vacas no lactantes no prenhes (NLNP). As clulas mononucleares foram separadas por gradiente de densidade de Ficoll e clulas Tγ&#948 foram analisadas quanto ao perfil de citocinas por qRT-PCR para os genes IFNG; IL10; IL15; IL17; IL18; IL1B; IL4; IL-6; ISG15; PFR; TGFB2 e TNFA. A anlise de expresso gnica mostrou tendncia no aumento na expresso de IL1B, IL6 e TGFB2 em clulas PBMC em vacas NLNP quando comparado com vacas LNP e no 1 trimestre da gestao, enquanto que os outros genes analisados no apresentaram diferena significativa. Experimento III Fragmentos de endomtrio, provenientes de abatedouro, foram coletados de vacas em 1 trimestre (33 a 35 dias de gestao), 2 trimestre (143 a 182 dias de gestao) e 3 trimestre de gestao (228 a 247 dias de gestao). Cortes congelados foram imunolocalizados e quantificados para as clulas do sistema imune CD3+, CD4+, CD8+, CD14+, CD18+, CD25+, CD62L+ e WC1+ por imunofluorescncia. Nossos estudos mostraram aumento das clulas CD25+ e CD62L+ no endomtrio no incio da gestao. No meio da gestao, h um aumento das clulas WC1+ e CD14+. No final da gestao, observamos o aumento de CD14+, CD25+, CD18+ e CD62L+. Em suma, nossos dados sugerem que a modulao do sistema imune materno especfica para cada estgio da gestao, sendo que no incio da gestao h um envolvimento de clulas T ativadas (CD25+) provavelmente para o estabelecimento de uma resposta ativa para tolerncia dos antgenos fetais. J no meio da gestao, h um recrutamento massivo de clulas Tγ&#948 para o endomtrio gravdico provavelmente para manter um microambiente de tolerncia para o desenvolvimento fetal e no final da gestao clulas efetoras como macrfagos so recrutadas para o endomtrio para auxiliar no processo do parto e involuo uterina.

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INTRODUO: A infeco por HIV-1 um grave problema de sade pblica causando elevada taxa de morbidade e mortalidade. Entretanto, alguns indivduos so considerados resistentes infeco por HIV-1, mesmo aps repetidas exposies ao vrus. Vrios fatores imunolgicos e genticos podem estar associados a resistncia infeco, como ativao de componentes da imunidade inata e tambm devido ao baixo perfil de ativao das clulas T. possvel que nos indivduos expostos e no infectados por HIV-1 (ENI) ocorra uma importante atuao das clulas T secretoras de IL-17 e IL-22, e tambm as clulas T reguladoras, pois so necessrias para a manuteno e homeostase das mucosas associadas ao intestino (GALT). OBJETIVO: Avaliar o fentipo e a funo de clulas TCD4+ e TCD8+ em casais sorodiscordante ao HIV-1, compostos por indivduos ENI e os parceiros infectados por HIV-1. MTODOS: Os casais sorodiscordantes ao HIV-1, consistiam de 23 indivduos expostos no-infectados (ENI), 14 mulheres e 9 homens, com mediana de 41 anos e 21 parceiros infectados por HIV-1 (HIV), 20 homens e 1 mulher com mediana de 41 anos. Os controles saudveis foram 24 indivduos (14 mulheres e 10 homens) com mediana de 37 anos. Os casais sorodiscordantes foram compostos por 16 heterossexuais e 7 homossexuais, com tempo de relacionamento de 13 anos. As frequncias de clulas Th17, Th22 e Tc22, as clulas T polifuncionais foram analisadas em clulas mononucleares (CMNs) do sangue perifrico, estimulados com peptdeos da regio Gag do HIV-1 e da enterotoxina B do Staphylococcus aureus (SEB), a frequncia de clulas T reguladoras, o perfil fenotpico de exausto/diferenciao e a expresso da integrina alfa4?7 e CCR9 em clulas T, foram realizados por citometria de fluxo. RESULTADOS: No grupo HIV, as clulas T CD4+ e CD8+ do sangue perifrico mostrou maior frequncia de CD95 e PD-1 e baixa expresso de CD127 comparado ao grupo ENI e controle. A frequncia de clulas Th17 em CMNs aumentou nos grupos ENI e HIV-1 na condio sem estmulo, contudo, aps estmulo com os peptdeos da regio p24 da Gag do HIV-1 induziu resposta somente no grupo HIV-1. O grupo ENI mostrou resposta antgeno-especifica somente para IL-22. Alm disto, avaliando as clulas Tc22 e Th22, foi verificado aumento da resposta aos peptdeos da Gag e tambm ao SEB, nos grupos HIV e ENI. A presena de clulas T polifuncionais antgeno-especificas, secretoras de 5-4 citocinas, foi detectada apenas em clulas T CD38+ no grupo HIV, enquanto os indivduos ENI mostraram resposta polifuncional por clulas T CD38- somente ao estmulo policlonal por SEB. Uma diminuio do nmero absoluto de clulas T reguladoras (CD4+CD25+CD127low/-Foxp3+) foi detectada no grupo HIV comparado ao ENI e controle, com maior expresso de molculas HLA-DR e CD95. Alm disto, foi detectado diminuio na frequncia de clulas TCD8+ ?4?7+ no grupo ENI e de clulas TCD4+ alfa4beta7+ nos grupos ENI e HIV. Houve uma correlao positiva entre as clulas Tc22 e Th22 com as clulas TCD8+ e TCD4+ que expressam alfa4beta7, no grupo ENI e HIV-1. CONCLUSO: Os indivduos ENI so capazes de desenvolver resposta antgeno-especficas relacionadas com a IL-22, que possui importante funo na imunidade de mucosas. Alm disto, mostram presena de clulas T polifuncionais com baixo perfil de ativao a estmulo policlonal. Os dados evidenciam que os indivduos ENI, mostram induo de clulas Tc22, aumento de expresso de molculas de migrao para o intestino e equilbrio entre as clulas efetoras e Treg, que em conjunto, devem exercer importante papel para a resistncia infeco por HIV-1

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Introduo. Apesar das evidncias dos efeitos imunomodulatrios da morfina, no h na literatura estudos que tenham comparado a interao entre citocinas, imunidade celular (linfcitos T, B e NK) e a administrao prolongada de morfina administrada pelas vias oral ou intratecal em doentes com dor crnica neuroptica no relacionada ao cncer. Foram avaliados de forma transversal e comparativa 50 doentes com diagnstico de dor lombar crnica e com presena de radiculopatia (dor neuroptica) previamente operados para tratar hrnia discal lombar (Sndrome Dolorosa Ps- Laminectomia), sendo 18 doentes tratados prolongadamente com infuso de morfina pela via intratecal com uso de sistema implantvel no compartimento subaracnideo (grupo intratecal); 17 doentes tratados prolongadamente com morfina pela via oral (n=17) e 15 doentes tratados com frmacos mas sem opiides (grupo sem opioide). Foram analisadas as concentrao das citocinas IL-2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 e IL-1beta no plasma e no lquido cefalorraquidiano; imunofenotipagem de linfcitos T, B e clulas NK e avaliados os ndice de Escalonamento de Opiide (em percentagem de opiide utilizada e em mg), dose cumulativa de morfina (mg), durao do tratamento em meses, dose final de morfina utilizada (em mg), e equivalente de morfina por via oral (em mg). Resultados. No houve diferena estatisticamente significativa entre o nmero de linfcitos T, B e NK nos doentes com morfina administrada pelas vias IT, VO e os no usurios de morfina. Houve correlao positiva entre as concentraes de linfcitos T CD4 e o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlao negativa entre as concentraes de clulas NK (CD56+) e o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlao positiva entre o nmero de clulas NK (CD56+) e a dose cumulativa de morfina (em mg) administrada pelas vias intratecal e oral. Houve correlao positiva entre as concentraes de linfcitos T CD8 e a durao do tratamento em meses nos doentes tratados com morfina pela via oral. As concentraes de IL-8 e IL-1beta foram maiores no LCR do que no plasma em todos os doentes da amostra analisada. As concentraes de IFNy no LCR foram maiores nos doentes que utilizavam morfina pela via oral e nos no usurios de morfina do que nos que a utilizavam pela via intratecal. As concentraes de plasmticas de IL-5 foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos que no a utilizavam. A concentrao de IL-5 no LCR correlacionou-se negativamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal. Nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal, a concentrao de IL-2 no LCR correlacionou-se positivamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA e negativamente com o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg) e a dose cumulativa de morfina (em mg). As concentraes plasmticas de GMCSF foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos no a utilizavam. A concentrao de TNFalfa no LCR nos doentes tratados com morfina pela via intratecal correlacionou-se negativamente com o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg), a dose cumulativa de morfina (em mg) e dose equivalente por via oral (em mg) de morfina. A concentrao plasmtica das citocinas IL-6 e IL-10 correlacionou-se negativamente com a durao do tratamento (em meses) nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. O ndice de Escalonamento de Opiide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentraes no LCR de IL-2 e TNFalfa nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. O ndice de Escalonamento de Opiide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentraes no LCR de IL-2 e IL-5 nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. Houve correlao negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentraes de IL-5 e IL-2 no LCR nos doentes tratados com morfina administrada pelas vias oral e intratecal. Houve correlao negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentraes plasmticas de IL-4 nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Houve correlao negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentraes plasmticas de IL-1beta nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Concluses: Os resultados sugerem associaes entre citocinas e imunidade celular (clulas T , B e NK) e o tratamento prolongado com morfina administrada pela via oral ou intratecal. Estes resultados podem contribuir para a compreenso da imunomodulao da morfina administrada por diferentes vias em doentes com dor neuroptica crnica no oncolgica . So necessrios mais estudos sobre os efeitos da morfina sobre o sistema imunolgico

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INTRODUO: o cncer a doena que mais mata pessoas com idade abaixo de 85 anos e um problema de sade pblica. Os tumores podem expressar em determinada fase de seu desenvolvimento protenas anmalas que podem ser alvo de mtodos diagnsticos e de intervenes teraputicas. A expresso de NY-ESO-1 detectada em 20 a 40% dos melanomas. H evidncias que esta expresso mais freqente em tumores de estgios mais avanados e est associada a um pior prognstico. OBJETIVOS: determinar a frequncia de expresso da protena NY-ESO-1 no melanoma cutneo e tentar correlacion-la com o ndice de Breslow, aspectos histopatolgicos do melanoma, incluindo o infiltrado linfoctico tumoral, e a morbi-mortalidade dos pacientes. MTODOS: o presente estudo longitudinal de coorte retrospectiva e foi realizado de agosto de 2009 a outubro de 2015. Foram selecionados 89 melanomas de 87 pacientes do Ambulatrio de Tumores do Departamento de Dermatologia da FMUSP, divididos em 3 grupos, sendo: grupo 1: 34 melanomas com ndice de Breslow <= 1,0 mm; grupo 2: 29 melanomas com ndice de Breslow entre 1,1 - 4,0 mm e grupo 3: 26 melanomas com ndice de Breslow >= 4,0 mm. As lminas dos exames antomo-patolgicos destes pacientes foram revisadas quanto ao diagnstico de melanoma, seu ndice de Breslow e a presena de infiltrado linfoctico tumoral. A seguir, realizou-se exame de imunohistoqumica para a determinao da presena do antgeno NY-ESO-1 em todos os 89 tumores coletados e em mais 20 nevos (11 displsicos e 9 intradrmicos) escolhidos ao acaso. Atravs da reviso dos dados do pronturio, foram obtidos os dados clnicos de: idade, sexo, raa, fototipo da pele, local de aparecimento do melanoma, status do linfonodo sentinela quando realizado, desenvolvimento de metstases e sobrevida dos pacientes. Os dados antomo-patolgicos do tumor analisados foram: tipo histolgico, presena de ulcerao, e tipo de infiltrado linfoctico tumoral. Nos melanomas que apresentavam infiltrado linfoctico tumoral, foram realizados testes imunohistoqumicos para pesquisa de clulas CD3+, CD8+, FoxP3+ e CD8+FoxP3+ (duplamente positivas). RESULTADOS: O antgeno NY-ESO-1 esteve presente em 19% dos melanomas cutneos primrios e no foi detectado em nenhum dos 20 nevos pesquisados. A expresso do antgeno NY-ESO-1 esteve estatisticamente relacionada a tumores com espessuras maiores. Apresentou tambm uma associao inversa com o tipo extensivo superficial em relao aos outros tipos histolgicos. O infiltrado linfoctico tumoral dos melanomas NY-ESO-1 positivos continha menor nmero de clulas CD3+, que se encontravam isoladas ou arranjadas em pequenos grupos de at 5 clulas, o que contrastava significantemente com os tumores NY-ESO-1 negativos, com maior densidade de clulas CD3+, dispostas em grandes grupos, com 6 ou mais clulas. A expresso da protena NY-ESO-1 no esteve associada idade, ao sexo, ao fototipo, ao stio primrio do tumor, presena de ulcerao, ao status do linfonodo sentinela, ao desenvolvimento de metstases ou sobrevida. CONCLUSES: H expresso de NY-ESO-1 em uma porcentagem considervel dos melanomas, principalmente nos mais espessos. O menor nmero de clulas CD3+ no infiltrado linfoctico tumoral, acrescido ao fato destas clulas estarem isoladas ou em pequenos grupos, sugere que embora imunognico, a expresso do antgeno NY-ESO-1 no resulta num estmulo eficaz do sistema imune no combate ao tumor. O desenvolvimento de uma vacina para estes pacientes poder, no futuro, aumentar as possibilidades teraputicas do melanoma