12 resultados para Bacia Hidrográfica do Rio Urucu - AM
em Biblioteca de Teses e Dissertações da USP
Resumo:
No gerenciamento de recursos hdricos, a bacia hidrográfica considerada a unidade natural de gesto. Suas caractersticas fsicas definem um espao onde a gua converge para uma sada comum. O desenvolvimento integrado de uma bacia, bem como os possveis conflitos ocasionados por demandas concorrentes do mesmo recurso, devem ser administrados respeitando esse conceito de unidade. No caso especfico da bacia hidrográfica do Rio Jaguari, existe uma crescente preocupao relacionada aos usos mltiplos da gua superficial. O rio Jaguari, importante afluente do Paraba do Sul no estado de So Paulo, tem suas guas represadas para gerao de energia eltrica e regularizao de vazes. Nos ltimos anos, tem-se constatado um crescente rebaixamento dos nveis operacionais da represa do Jaguari. Segundo estudos da sociedade civil organizada local, a tendncia de esgotamento do reservatrio em poucos anos. Este trabalho aborda a questo do rebaixamento dos nveis de Jaguari atravs da aplicao do software DHI Mike Basin 2000. Trata-se de um simulador genrico para sistemas de recursos hdricos, de ampla aplicao. A bacia do Jaguari representada em um modelo matemtico e so simulados quatro cenrios distintos de usos de gua na bacia. Verifica-se que o problema real e requer uma interveno multi-institucional para ser solucionado.
Resumo:
O aumento da inundao em reas do baixo curso do rio Taquari, no Pantanal do estado do Mato Grosso do Sul, tem transformado a pecuria desta regio numa atividade com baixa rentabilidade, medida que extensas reas de campo passaram a ser inundadas vrios meses durante o ano a partir da dcada de 70. A pecuria realizada em campos naturais de regies midas do Pantanal indica que h necessidade de se investigar metodologias apropriadas para avaliao de impacto ambiental, que abordem impactos diretos, indiretos, cumulativos e processos do meio fsico que alteram, de maneira prejudicial, o meio ambiente. Supe-se que a inundao na plancie do rio Taquari esteja relacionada com a ocupao antrpica nas reas de planalto da bacia do rio Taquari. O presente trabalho tem por objetivo avaliar os impactos ambientais na plancie de inundao do baixo curso do Taquari, decorrentes da ocupao antrpica da bacia hidrográfica do rio Taquari em sua totalidade, considerando os impactos ambientais causados pela pecuria medida que se configura como principal atividade econmica da bacia bem como os processos erosivos e de assoreamento no quadro atual do regime de inundaes. As etapas de caracterizao da rea, de anlise dos impactos e as propostas de aes mitigadoras, previstas num Estudo de Impacto Ambiental, foram aqui analisadas. Foram utilizadas informaes sobre as caractersticas do meio fsico, bitico e socioeconmico, selecionadas a partir do levantamento dos dados existentes com recorte efetuado para a bacia hidrográfica do rio Taquari. Na maior parte dos temas, este foi um processo de levantamento, ordenamento e recuperao de informaes, na escala original de 1:250.000, do Plano de Conservao da Bacia do Alto Paraguai-PCBAP, gerenciado no SPRING. Foram tambm realizadas viagens de campo para a complementao dos dados e para o levantamento de atividades antrpicas com verificaes \"in loco\" da ocorrncia de impacto ambiental. A maioria dos dados socioeconmicos compilados para o presente trabalho teve por base os censos agropecurios e demogrficos realizados pelo IBGE. Os resultados obtidos demonstram que os impactos ambientais decorrentes da pecuria no planalto interferem no regime de inundao na plancie da bacia, o que s foi possvel de ser identificado a partir de anlises integradas em toda a bacia hidrográfica do rio Taquari. Verificou-se que os mtodos de EIA so adequados para identificar os impactos diretos decorrentes da pecuria, mas no so adequados para identificar os processos e seus efeitos cumulativos na extenso da bacia hidrográfica do rio Taquari. Alm disto, a abordagem da avaliao ambiental estratgica, como procedimento para anlise ambiental em polticas, planos e programas, mostra-se adequada para as anlises na BHRT medida que est centralizada nos efeitos do ambiente sobre as necessidades e oportunidades de desenvolvimento. Contudo, somente a recuperao de danos ambientais, o controle das origens dos impactos no ambiente e um sistema de gesto consciente de seus compromissos podem levar, juntamente com a melhora dos procedimentos tcnicos e administrativos para anlises ambientais, uma maior proximidade da sustentabilidade ambiental na BHRT.
Resumo:
Fundamental a vida e ao desenvolvimento de qualquer sociedade, a gua um bem precioso e limitado que est se esgotando e sendo motivo de preocupao mundial. O desperdcio, a distribuio desigual, o aumento do consumo e a degradao da qualidade da gua so motivos que a tornaram escassa e trouxeram tona a importncia do planejamento e gerenciamento dos recursos hdricos. Frente a esta situao, este trabalho buscou avaliar a disponibilidade hdrica quantitativa e qualitativa da bacia hidrográfica do rio Sapuca-Mirim, SP. Atravs da aplicao do simulador hidrolgico MIKE BASIN, foi analisado o desempenho do sistema de recursos hdricos, o conflito existente entre os usos mltiplos e a concentrao dos parmetros OD e DBO nas guas do rio que recebe efluentes domsticos, muitos deles sem nenhum tratamento. Apesar da quantidade de gua ser suficiente para atender s demandas, o estudo mostra que a gerao de energia eltrica est comprometida e a gua est se esgotando qualitativamente, evidenciando a necessidade e urgncia de se implantar estaes de tratamento de esgoto.
Resumo:
Em virtude da perspectiva de explorao do potencial em Pequenas Centrais Hidreltricas como complemento energtico a ser utilizado como alternativa para atendimento de demandas localizadas, discute-se neste trabalho a viabilidade ambiental de sua implantao, bem como dos fatores ambientais intervenientes nesse processo. Partindo-se do pressuposto que, no caso das PCHs, as implicaes ambientais apresentam especificidade prpria e que no podem ser tratadas da mesma forma que os grandes aproveitamentos, busca-se com esse estudo contemplar os principais fatores a serem considerados no processo de tomada de deciso para que haja uma melhor integrao entre o empreendimento e o meio onde ser inserido. Nesse contexto so produzidos cartas e documentos com a identificao dos fatores ambientais preponderantes, bem como a anlise de alternativas locacionais e os impactos decorrentes pela construo de barragens com base em suas diferentes alturas.
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O rio do Peixe, um dos principais afluentes do rio Tiet (Reservatrio de Barra Bonita/Hidrovia Tiet Paran), juntamente com seus formadores (microrregio geogrfica de Botucatu - SP) constituem os principais mananciais das cidades que se localizam em suas bacias. A maior parte da bacia hidrográfica do rio do Peixe desenvolve-se sob rochas sedimentares arenosas, favorveis s atividades de extrao de areia, fato que aliado ao manejo incorreto do solo favorece a ocorrncia de processos erosivos. Foram realizadas amostragens de gua durante dez dias consecutivos e de sedimento durante trs dias alternados, em dois perodos hidrolgicos (seca e chuva), para a determinao de variveis fsicas, qumicas e biolgicas,com o objetivo principal de caracterizar do ponto de vista limnolgico esse rio e sua foz. As anlises das diferentes variveis seguiram os mtodos que so utilizados rotineiramente no Laboratrio de Limnologia do CRHEA/EESC/USP. As guas do rio do Peixe apresentaram, principalmente altas concentraes de slidos em suspenso. Os maiores valores de turbidez, condutividade, alcalinidade, HCO3-, CO3-, nitrito, nitrognio amoniacal, nitrognio Kjedhal, fosfato inorgnico, carbono orgnico e slidos em suspenso foram obtidos durante o perodo de chuvas, influenciados principalmente pelo escoamento superficial que promove o carreamento de materiais da bacia hidrográfica. Foi possvel ainda atravs das caractersticas limnolgicas, agrupar as estaes de amostragem ao longo do contnuo do rio em trs regies (alto, mdio e baixo curso), e diferenciar do ponto de vista trfico as estaes da foz com o rio Tiet. Um aumento da biomassa fitoplanctnica, no perodo de seca, no baixo curso do rio do Peixe foi favorecido pela menor vazo na barragem de Barra Bonita.
Resumo:
Considerando a importncia da represa do Lobo, os indcios de eutrofizao encontrados na rea e tendo a recreao como seu principal uso, buscou-se, neste trabalho, avaliar a qualidade da gua nos rios tributrios e na represa, e sua adequao a balneabilidade. Para os afluentes do sistema, estimando-se, ainda, a contribuio dos mesmos ao aporte de materiais represa, foram amostrados o crrego do Geraldo, a confluncia dos crregos gua Branca e Limoeiro, o rio Itaqueri (antes da mineradora), o ribeiro do Lobo, o crrego das Perdizes, avaliando-se parmetros fsicos, qumicos e biolgicos da gua e a vazo dos rios, em dois perodos (agosto/setembro e dezembro) de 2002. Os resultados, com base no ndice de estado trfico, indicam que a maioria dos tributrios, com exceo do crrego gua Branca (eutrfico), oligotrfico. Na represa o estudo teve avaliaes mensais para alguns parmetros (nutrientes totais e dissolvidos, clorofila total e material em suspenso) e semanais para outros (pH, condutividade eltrica, temperatura da gua, oxignio dissolvido e coliformes fecais) ao longo de um ano (dezembro de 2001 a dezembro de 2002), em nove pontos, abrangendo a regio de foz do rio Itaqueri, crrego do Geraldo e ribeiro do Lobo, quatro pontos distribudos na praia do balnerio Santo Antnio e um ponto a jusante da represa. A foz do rio Itaqueri apresentou-se meso-eutrfica no perodo, enquanto os outros pontos avaliados, oligotrficos. Apesar da condio favorvel apresentada, a anlise temporal dos dados (com estudos realizados nos ltimos 30 anos), mostra uma evidente e preocupante alterao nas condies originrias desse sistema, indicando um evidente processo de eutrofizao do reservatrio, associado aos usos e ocupao da bacia hidrográfica (resduos domiciliares, turismo, agricultura e pecuria). Em relao a balneabilidade os principais pontos de contaminao fecal na represa so as entradas dos tributrios, enquanto o corpo da represa foi considerado excelente em todo o perodo amostrado. O crrego gua Branca, como corpo receptor do esgoto de Itirapina, o mais comprometido dos corpos de gua avaliados, alm de ser o principal contribuinte de nutrientes e coliformes fecais para a represa do Lobo, atravs do rio Itaqueri.
Resumo:
As teorias sobre o funcionamento dos sistemas lticos evoluram nos ltimos anos, os condicionantes geolgicos/geomorfolgicos como tambm as regies de transio tm recebido importncia crescente. As regies de transio merecem destaque uma vez que os sistemas lticos estabelecem interaes de fluxo com os ambientes vizinhos (atmosfricos, terrestres e subterrneos) e a troca de materiais estabelecida entre esses sistemas importante para a definio de suas caractersticas. As bacias hidrográficas dos ribeires do Moqum e gua Clara, estudadas no presente trabalho, apresentam: proximidade geogrfica alm de semelhanas morfolgicas e climticas, porm diferem quanto aos aspectos geolgicos e geomorfolgicos. A partir desses aspectos, a presente pesquisa investigou as flutuaes sazonais nas relaes fsicas, qumica e hidrolgicas entre guas superficiais e subterrneas (adjacncias do canal), na regio do baixo curso dos ribeires j citados. Foram escolhidos dois trechos em cada ribeiro para a realizao de: (1) inventrio hidrolgico mensal, a partir de medidas de velocidade de escoamento, vazo e do nvel de gua em poos instalados na regio marginal dos rios nos trechos de estudo; (2) caracterizao fsica e qumica de testemunhos da regio marginal dos rios, onde foram utilizadas amostras obtidas durante a perfurao dos poos; (3) amostragens das guas superficiais subterrneas no mesmo perodo do inventrio para a determinao das caractersticas fsicas e qumicas das mesmas. Os resultados destacaram os seguintes itens. O fluxo de base garantiu vazes regulares e elevadas ao ribeiro gua Clara, ao mesmo tempo que as vazes foram quase insignificantes no ribeiro do Moqum, fato esse que apresenta importncia ecolgica. A qumica das guas dos ribeires estudados distinta, possivelmente, como resposta s caractersticas naturais das bacias. Nos dois trechos de estudo, as guas superficiais e subterrneas apresentaram diferenas fsicas e qumicas, o que pode indicar que as trocas entre o canal do rio e suas adjacncias so pequenas e/ou lentas. Com base nas observaes desta pesquisa, recomenda-se que as caractersticas quantitativas e qualitativas, distintas, entre as guas dos ribeires do Moqum e gua Clara devem ser avaliadas durante a tomada de decises em processos de gesto de recursos hdricos.
Resumo:
Os rios da bacia hidrográfica do Paran drenam uma rea de 1.510.000 km2, considerada a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil. A falta de estudos sobre a composio qumica das guas dos rios brasileiros, levou-nos realizao da presente pesquisa. A regio sendo razoavelmente conhecida do ponto de vista geolgico, facilita certos tipos de intepretao e permite um maior relacionamento entre dados de composio das solues com a litologia. Outra vantagem que encontramos na realizao deste trabalho, foi a existncia na rea, de muitos pontos de observao, com medidas de vazo dos rios, como tambm estaes meteorolgicas, cujos dados sobre precipitaes so de grande importncia no estudo da quantidade de sais dissolvidos nas guas dos rios.
Resumo:
Este trabalho referente ao desenvolvimento de um calibrador multiobjetivo automtico do modelo SWMM (Storm Water Management Model), e avaliao de algumas fontes de incertezas presentes no processo de calibrao, visando representao satisfatria da transformao chuva-vazo. O cdigo foi escrito em linguagem C, e aplica os conceitos do mtodo de otimizao multiobjetivo NSGAII (Non Dominated Sorting Genetic Algorithm) com elitismo controlado, alm de utilizar o cdigo fonte do modelo SWMM para a determinao das vazes simuladas. Paralelamente, tambm foi criada uma interface visual, para melhorar a facilidade de utilizao do calibrador. Os testes do calibrador foram aplicados a trs sistemas diferentes: um sistema hipottico disponibilizado no pacote de instalao do SWMM; um sistema real de pequenas dimenses, denominado La Terraza, localizado no municpio de Sierra Vista, Arizona (EUA); e um sistema de maiores dimenses, a bacia hidrográfica do Crrego do Gregrio, localizada no municpio de So Carlos (SP). Os resultados indicam que o calibrador construdo apresenta, em geral, eficincia satisfatria, porm bastante dependente da qualidade dos dados observados em campo e dos parmetros de entrada escolhidos pelo usurio. Foi demonstrada a importncia da escolha dos eventos utilizados na calibrao, do estabelecimento de limites adequados nos valores das variveis de deciso, da escolha das funes objetivo e, principalmente, da qualidade e representatividade dos dados de monitoramento pluvio e fluviomtrico. Conclui-se que estes testes desenvolvidos contribuem para o entendimento mais aprofundado dos processos envolvidos na modelagem e calibrao, possibilitando avanos na confiabilidade dos resultados da modelagem.
Resumo:
A realizao deste estudo propiciou analisar a aplicao dos instrumentos previstos na legislao brasileira levantada para a gesto dos recursos hdricos, por meio dos Comits de Bacias Hidrográficas e municpios. Foram eleitos a cidade de Araraquara e o Comit de Bacia Hidrográfica Tiet-Jacar, como forma de apurar a aplicao dos instrumentos de gesto existentes nas Polticas Federal e Estadual Paulista de Recursos Hdricos, consubstanciadas nas leis 9.433/97 e 7.663/91, respectivamente. Tal escolha se deu uma vez que o referido municpio encontra-se, aparentemente, organizado dentro dos ditames existentes no ordenamento ambiental legal brasileiro e faz parte da competncia territorial daquele comit. Constatou-se que o CBH-TJ no realiza suas atividades de forma adequada, pois, alm de estar estruturado em desacordo com os ditames na lei federal de recursos hdricos, ainda carece de recursos financeiros, tcnicos e de tomada de deciso (por ainda no possuir o Plano de Bacia e Agncia de gua). O Poder Executivo do Municpio de Araraquara, mesmo tendo uma situao ambiental relativamente controlada, no utiliza o comit da forma preconizada nas polticas de recursos hdricos, pois sua participao nele pouco efetiva, o que acaba influenciando negativamente seu modo de gesto administrativa municipal, tornando-o apenas local, em alguns aspectos, deixando em segundo plano o restante da bacia hidrográfica.
Resumo:
A presente pesquisa tem como objetivo compreender a dinmica de comportamento do solo sob escala macro e micromorfolgica visualizados em topossequncia, no que concerne aos agentes morfolgicos que condicionam e contribuem para deflagrao de processos erosivos. A rea de estudo est inserida na sub-bacia hidrográfica do Laranja Azeda localizada na regio centro-leste do estado de So Paulo, no municpio de So Carlos/SP, e tm fundamental importncia por pertencer bacia hidrográfica do Ribeiro Feijo, importante manancial urbano para a cidade. O planejamento de uso e ocupao adequados aos fatores fsicos que compe a dinmica desta paisagem so essenciais visando a conservao e preservao dos recursos hdricos ali existentes, onde a expressiva ocorrncia de processos erosivos so objetos de preocupao, j que estes podem causar assoreamento de rios e reservatrios. Utilizando uma metodologia multiescalar para seleo da rea de pesquisa em detalhe e compreenso da organizao e dinmica da cobertura pedolgica, foram utilizados os procedimentos propostos pela Anlise Estrutural da Cobertura Pedolgica e conceitos e tcnicas da micromorfologia de solos. Verifica-se que a distribuio dos solos na Topossequncia Manac est estritamente correlacionada transformao vertical do materialde origem em solo, em cuja vertente existe uma diferenciao litolgica que condiciona a morfologia diferenciada, tanto em escala macromorfolgica quanto micromorfolgica. O tero superior e mdio da vertente est associado depsitos colvio-eluvionaresda Formao Itaqueri, onde desenvolve-se um Latossolo Vermelho Amarelo. J o tero inferior da vertente corresponde a um solo formado a partir dos arenitos da Formao Botucatu, sendo enquadrado enquanto Neossolo Quartzarnico. Com o auxlio tcnicas de anlise bidimensional de imagens retiradas das lminas delgadas de solo, foi possvel visualizar e quantificar a macroposidade ao longo da vertente, importante atributo morfolgico que controla os fluxos de gua e so agentes condicionantes para o desenvolvimento de processos erosivos. Conclui-se que a ocorrncia de voorocas no tero mdio inferior da vertente a materializao em forma de processos erosivos deste comportamento diferencial da massa do solo, onde portanto, na Topossequncia Manac a busca de equilbrio dinmico na vertente induzida pela dinmica gentica evolutiva das formaes geolgicas que sustentam a paisagem, desencadeada em processos erosivos que tendem a progredir em desequilbrio, a depender do manejo estabelecido para o local.
Resumo:
O presente estudo considera a aplicao do modelo SISAGUA de simulao matemtica e de otimizao para a operao de sistemas de reservatrios integrados em sistemas complexos para o abastecimento de gua. O SISAGUA utiliza a programao no linear inteira mista (PNLIM) com os objetivos de evitar ou minimizar racionamentos, equilibrar a distribuio dos armazenamentos em sistemas com mltiplos reservatrios e minimizar os custos de operao. A metodologia de otimizao foi aplicada para o sistema produtor de gua da Regio Metropolitana de So Paulo (RMSP), que enfrenta a crise hdrica diante de um cenrio de estiagem em 2013-2015, o pior na srie histrica dos ltimos 85 anos. Trata-se de uma regio com 20,4 milhes de habitantes. O sistema formado por oito sistemas produtores parcialmente integrados e operados pela Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de So Paulo). A RMSP uma regio com alta densidade demogrfica, localizada na Bacia Hidrográfica do Alto Tiet e caracterizada pela baixa disponibilidade hdrica per capita. Foi abordada a possibilidade de considerar a evaporao durante as simulaes, e a aplicao de uma regra de racionamento contnua nos reservatrios, que transforma a formulao do problema em programao no linear (PNL). A evaporao se mostrou pouco representativa em relao a vazo de atendimento demanda, com cerca de 1% da vazo. Se por um lado uma vazo desta magnitude pode contribuir em um cenrio crtico, por outro essa ordem de grandeza pode ser comparada s incertezas de medies ou previses de afluncias. O teste de sensibilidade das diferentes taxas de racionamento em funo do volume armazenado permite analisar o tempo de resposta de cada sistema. A variao do tempo de recuperao, porm, no se mostrou muito significativo.