4 resultados para  Teste  de   associação  livre  de  palavras

em Biblioteca de Teses e Dissertações da USP


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Trata-se de um estudo analtico de corte transversal, que visa avaliar o risco cardiovascular de PVHA segundo o Escore de Framingham e identificar a associação entre o risco e as variveis demogrficas, comportamentais, psicossociais e clnicas de PVHA. O estudo foi aprovado na Secretaria Municipal de Sade e no Comit de tica da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, a coleta de dados foi realizada no perodo de outubro de 2014 a agosto de 2015 em cinco Servios de Atendimento Especializado s PVHA utilizando questionrio sociodemogrfico, clnico e comportamental, avaliao da alimentao saudvel, Inventrio de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp e avaliao do risco cardiovascular por meio do Escore de Framingham. A anlise dos dados ocorreu atravs de estatstica descritiva e teste de associação entre as variveis, onde foi adotado nvel de significncia com valor de p<0,05. Identificou-se que 58,3% pertenciam ao sexo masculino, 69,1% apresentavam idade acima de 40 anos, com mdia de 44,4 anos, 40,6% referiram ser brancos e 40,0% pardos, e 70,9% eram heterossexuais. Observou-se que 64,0% eram sedentrios, 35,4% tabagistas e 40,0% faziam uso de bebida alcolica regularmente. Do mesmo modo, 73,7% consideraram sua alimentao saudvel, no entanto, ao ser avaliado de acordo com o escore da alimentao saudvel, 70,9% obtiveram score intermedirio para alimentao. Com relao s variveis psicossociais, foi identificado que 52,0% tinham menos de oito anos de estudo, e 80,6% referiram receber at trs salrios mnimos por ms. Quanto aos sintomas de estresse, foi visto que 29,1% e 22,3% estavam nas fases de resistncia e exausto, respectivamente. Alm disso, identificou-se que 15,4% da amostra tinha diagnstico mdico para depresso e que 71,4% no realizavam atividades de lazer regularmente. Com relao s variveis clnicas gerais, 57,7% referiram antecedentes familiares para HAS, 40,6% para DM, 21,7% para IAM e 27,4% para AVE. Quanto aos antecedentes pessoais, foi visto que 15,4% eram hipertensos, 8,0% eram diabticos e 8,0% tinham dislipidemia. Desta mesma amostra, 45,2% apresentavam IMC maior que 25,0 kg/m e 41,7% estavam em sndrome metablica. Com relao s variveis clnicas relacionadas ao HIV, observou-se que 42,2% e 32,0% possuam o diagnstico de soropositividade e fazem uso de TARV h mais de dez anos, respectivamente. A contagem de clulas TCD4+ e carga viral mostrou que 82,8% dos participantes apresentaram contagem maior que 350 cels/mm, e 80,6% tinham carga viral indetectvel. Foi identificado que 25,8% dos sujeitos apresentam risco cardiovascular de mdio a alto, segundo o Escore de Framingham. Apenas as variveis sociodemogrficas sexo (p=0,006), idade (p<0,001) e estado civil (p=0,003) apresentaram associação com o risco cardiovascular calculado pelo Escore de Framingham. Nas variveis comportamentais, as fases de estresse (p=0,039) tiveram associação com o risco cardiovascular, e com relao s variveis clnicas, antecedentes familiares para DM (p=0,035), HAS, DM e SM (p<0,001) e DLP (p=0,030) apresentaram significncia estatstica. Nas variveis clnicas relacionadas ao HIV, o tempo de diagnstico (p=0,005) e o tempo de TARV (p=0,038) tambm apresentaram associação. Conclui-se que 25,8% de PVHA no municpio de Ribeiro Preto apresentam risco cardiovascular de moderado a alto, medido pelo Escore de Framingham

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Objetivos: Avaliar numa coorte de idosos se h diferenas entre as situaes do curso de vida que contribuem para uma maior chance de sobrevida em homens e mulheres com 60 anos e mais. Mtodos: 2.143 idosos entrevistados em 2000 foram acompanhados durante quase 15 anos. Utilizou-se na anlise estatstica o teste de associação para amostras complexas (Rao-Scott), o estimador produto limite de Kaplan-Meier, o teste de log-rank, anlise univariada e multivariada do modelo de riscos proporcionais de Cox, sendo construdos, atravs deste ltimo, dois modelos finais por gnero, ao nvel de significncia de 5 por cento . Resultados e discusso: Dos 836.204 idosos paulistanos representados pelo estudo 51,6 por cento continuavam vivos (43,0 por cento dos homens e 57,7 por cento das mulheres). Em ambos os gneros, os/as que tinham boas condies materiais e que realizavam sem dificuldade e sem ajuda mais da metade das atividades bsicas e instrumentais de vida diria (ABVD/AIVD) apresentaram maior chance de sobrevivncia. O mesmo foi verificado naquelas mulheres com menos de duas limitaes de determinadas doenas, nas casadas, nas que ofereciam algum tipo de ajuda e nas que realizaram aes preventivas em relao a sua condio de sade. Entre os homens o mesmo ocorreu naqueles que se referiram ser chefe de famlia, nos que tinham participao comunitria, nos que residiam com algum outro morador que foi ou ia escola, que trabalharam predominantemente como proprietrio ou por conta prpria e nos que relataram ter tido alguma doena em seus primeiros quinzes anos de vida. Concluso: As chances de sobrevida so diferentes entre gneros, e entre si, mesmo em situaes aparentemente semelhantes do curso de vida vivenciados e presentes em homens e mulheres idosas.

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Introduo: Em 2008, o baixo nvel de atividade fsica (< 30 min de atividade moderada/vigorosa por dia) foi responsvel por 9 por cento da ocorrncia de bito no mundo. Alm disso, est associado ao comprometimento de mobilidade em idosos com 80 anos e mais. No entanto, devido a dificuldades metodolgicas, poucos so os estudos populacionais que realizaram a associação entre baixo nvel de atividade fsica e comprometimento de mobilidade e risco para bito, utilizando mtodo objetivo para avaliao da atividade fsica, e ainda no se tem conhecimento de pesquisas que verificaram essa associação na Amrica Latina. Objetivo: Identificar a prevalncia do baixo nvel de atividade fsica e sua associação com o comprometimento da mobilidade e risco para bito em idosos com 65 anos e mais residentes no municpio de So Paulo em 2010. Mtodos: Estudo exploratrio e quantitativo de base populacional, que utilizou a base de dados do Estudo SABE de 2010 e ocorrncia de bito em 2014. Foram avaliados 599 indivduos em 2010. O nvel de atividade fsica foi analisado de duas maneiras: 1) baixo nvel de atividade fsica (< 30 minutos de atividade moderada e/ou vigorosa por dia) e alto nvel de atividade fsica (> 30 minutos de atividade moderada e/ou vigorosa por dia); e 2) a amostra foi distribuda em tercis, de acordo com as contagens por minuto, e agrupada em dois grupos, sendo os idosos do mais baixo tercil classificados com baixo nvel de atividade fsica e os idosos dos dois outros tercis como intermedirio/alto nvel de atividade fsica. A regresso logstica hierrquica foi utilizada para: 1) identificar as variveis associadas ao baixo nvel de atividade fsica; 2) analisar a associação do baixo nvel de atividade fsica no comprometimento da mobilidade; e 3) estimar o risco para bito em idosos com baixo nvel de atividade fsica. A curva de sobrevida foi analisada com o mtodo de Kaplan-Meier utilizando o teste de log-rank e o risco proporcional foi calculado pelo modelo de risco proporcional de Cox. Resultados: A prevalncia de baixo nvel de atividade fsica em idosos foi de 85,4 por cento e as variveis associadas, aps ajuste, foram sexo (feminino), grupo etrio (>75 anos), multimorbidade (> 2 doenas crnicas), dor crnica (dor crnica nos ltimos 3 meses) e ndice de massa corporal (maior valor mdio). O baixo nvel de atividade fsica permaneceu significativamente associado ao comprometimento de mobilidade (OR= 3,49; IC95 por cento = 2,00 6,13) e ao risco para (RP= 2,79; IC95 por cento = 1,71 4,57), mesmo aps ajuste das variveis sciodemogrficas e clnicas. Concluso: A prevalncia do baixo nvel de atividade fsica em pessoas idosas residentes no Municpio de So Paulo superior aos encontrados na populao brasileira, mas se aproxima de outras populaes que utilizaram o mesmo mtodo de avaliao da atividade fsica. O baixo nvel de atividade fsica (< 30 min de atividades moderadas/vigorosas) foi associado com variveis sociodemogrficas (sexo feminino e grupo etrio) e clnicas (multimorbidade, dor crnica e ndice de massa corporal). O baixo nvel de atividade fsica (menor tercil de contagens por minuto) foi associado ao comprometimento de mobilidade e risco para bito em quatro anos. Dessa forma, o baixo nvel de atividade fsica pode ser utilizado como uma forma adequada para identificar idosos com maiores chances de apresentar comprometimento da mobilidade e aumento do risco para bito.

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Esta Tese apresenta um estudo sobre a formao inicial de professores de Qumica em 10 diferentes universidades pblicas brasileiras, estabelecidas em 7 diferentes estados e abrange 217 estudantes de licenciatura. Analisou-se a influncia do \"Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia\" - PIBID - na composio do Ncleo Central (NC) da Representao Social (RS; (MOSCOVICI, 1978) desses Licenciandos sobre o ser \"professor de Qumica\". Para alocar um termo na zona de centralidade de uma RS necessrio identificar o valor simblico do termo, refletido em sua salincia, a qual indicada pela relao entre freqncia e Ordem Mdia de Evocao e, pelo poder associativo, refletido na conexidade e na categorizao temtica dos termos. Para a coleta de informaes, empregou-se um questionrio, com 20 questes, das quais apenas 5 fazem referncia especfica tarefa de livre associação de palavras a partir do termo indutor \"professor de Qumica\", enquanto as demais se referem caracterizao do grupo social. As concluses deste estudo emergiram da comparao entre o NC da RS de alunos participantes do PIBID (118) com aquele de licenciandos que jamais participaram do Programa (99). Para os alunos participantes dos sub-projetos PIBID-QUMICA, os termos do NC da RS investigada so: dedicado, experimentao, responsabilidade. Para o sub-grupo no/PIBID, os termos salientes e com conexidade suficiente para expressar sua centralidade na RS so: dedicado, experimentao, inteligente. Portanto, a zona de centralidade da RS dos dois sub-grupos diferente, devido a dois termos: responsabilidade e inteligente. O primeiro termo destacado exclusivo do NC do sub-grupo PIBID, enquanto o ltimo ocorre apenas no NC do sub-grupo no/PIBID. Vale salientar que para o sub-grupo PIBID o termo experimentao apresenta salincia e conexidade expressivos e, para o outro sub-grupo, o termo mais saliente e conexo dedicado, o que reflete uma diferena qualitativa na organizao interna da estrutura das RS, resultado que os caracteriza como diferentes grupos sociais, cada um com uma RS para o ser \"professor de Qumica\". A presena de termos diferentes na zona de centralidade das RS indica que o processo de formao desenvolvido no mbito do PIBID expressa a importncia da vivncia das diferentes prticas pedaggicas junto Escola Bsica durante a formao inicial para a docncia em Qumica, o que no ocorre para o sub-grupo no/PIBID at o momento dos estgios docentes, que demoram muito para acontecer nas Licenciaturas convencionais. No caso do sub-grupo no/PIBID, forte a presena de termos ligados idia de \"vocao\" na docncia, expressando aspectos histricos resistentes mudana no processo de formao de professores.