64 resultados para Microscopia de vídeo Teses


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A administrao de princpios ativos pela mucosa oral uma forma eficiente para a distribuio de frmacos e nutrientes, oferecendo diversas vantagens como uma fcil aplicao, evitando o metabolismo de primeira passagem heptica e potencialmente melhorando a biodisponibilidade dessas substncias. A acerola e o camu-camu apresentam uma alta concentrao de vitamina C e so consideradas fontes de diferentes compostos ativos, porm a vitamina C presente nas frutas facilmente oxidada pelos fatores ambientais, e essas frutas so pouco acessveis ao consumo populacional. Filmes de desintegrao oral (FDO) podem apresentar rpido tempo de desintegrao e fcil administrao, o que os torna um material interessante para a veiculao de compostos com atividades farmacuticas ou nutricionais. Assim, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento e caracterizao de filmes de desintegrao oral base de amido e gelatina com adio de extrato seco de acerola e camu-camu produzidos por \"spray dryer\" como uma alternativa para a administrao de vitamina C. Os FDOs foram produzidos pela tcnica de casting, variando-se a proporo de amido e gelatina. Como plastificante foi utilizado o sorbitol (20 g / 100 g de polmero), mantendo-se constante a concentrao de polmeros (2 g /100 g de soluo filmognica) e de extrato seco de acerola (4 g /100 g de soluo filmognica) e camu-camu (4 g / 100 g de soluo filmognica). Os extratos secos de acerola e camu-camu foram caracterizados com relao concentrao da vitamina C e da estabilidade desses extratos nessas condies (30 C, UR 75 % e 40 C, UR 75%). Os FDOs foram caracterizados em relao a espessura, propriedades mecnicas, ngulo de contato, FT-IR, microscopia electrnica de varredura, concentrao de vitamina C, atividade antioxidante, atividade antimicrobiana, estabilidade da vitamina C, tempo de desintegrao, estabilidade da atividade de eliminao de radicais de DPPH•, avaliao sensorial. Os extratos secos apresentaram uma boa estabilidade em relao vitamina C e aos compostos antioxidantes (sequestro do radical DPPH•). Os FDOs sem adio de extrato, independente da formulao, mostraram-se homogneos, com ausncia de partculas insolveis e alta capacidade de formao de filme. Para os FDOs com maior concentrao de amido foi observado reduzido tempo de desintegrao e pH prximo ao bucal. Aps a adio dos extratos, os FDOs apresentaram reduo do tempo de desintegrao, boa aceitao sensorial, propriedades antioxidantes e estabilidade pelo sequestro do radical DPPH•. O pH de superfcie dos filmes com adio de extrato seco de acerola foi mais prximo ao bucal quando comparado com os filmes com camu-camu. No entanto, os FDOs com acerola apresentaram reduzida estabilidade da vitamina C em relao ao tempo de armazenamento, enquanto que os filmes com camu-camu apresentaram melhor estabilidade. De modo geral, na formulao produzida apenas com amido (100 g de amido / 100 g de polmeros) observou-se uma maior concentrao da vitamina C no final da estabilidade realizada 30 C e umidade relativa de 75 %, elevada estabilidade dos compostos ativos (DPPH) e alta taxa de uniformidade na distribuio da vitamina C no filme de desintegrao oral. Dessa forma, os FDOs podem ser considerados uma boa alternativa para a suplementao de vitamina C.

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Filmes base de biopolmeros podem ser utilizados para produo de embalagens ativas, que alm de proteger os alimentos, podem interagir com o produto. No caso de embalagens ativas com atividade antioxidante, tem-se privilegiado o uso de agentes antioxidantes naturais, considerando-se que o uso de antioxidantes sintticos tem sido questionado, sobretudo em relao sua inocuidade. Existem muitos extratos de plantas j conhecidos por sua atividade antioxidante, que tm sido utilizados com frequncia em estudos de filmes base de biopolmeros, no somente por serem ricos em polifenis, mas principalmente por sua boa interao com a matriz polimrica. O extrato de boldo-do-Chile (Peumus boldus) possui atividade antioxidante comprovada, entretanto, no existem relatos sobre sua adio em filmes. Dessa forma, o objetivo geral desta tese foi o desenvolvimento de filmes base de colgeno ou gelatina adicionados de extrato de boldo-do-Chile, com propriedades fsicas e funcionais para seu emprego como embalagens bioativas. Foram realizadas as caracterizaes (fenlicos totais, ABTS, DPPH, cor, Brix e pH) do extrato aquoso de boldo-do-Chile, preparado em quatro diferentes temperaturas. Alm disso, foram avaliadas as propriedades reolgicas e trmicas da soluo de gelatina, e tambm foram elaborados filmes com as solues de gelatina e colgeno a partir de solues filmognicas com diferentes concentraes de macromolculas e extrato de boldo. Esses filmes foram caracterizados para conhecimento de suas propriedades mecnicas (trao e perfurao), propriedades ticas (cor e opacidade), espessura, umidade e solubilidade em gua. Uma concentrao de macromolculas foi escolhida para a realizao de anlises complementares, a saber: anlises trmicas (DSC), cristalinidade por difrao de raio X (DRX), permeabilidade ao vapor de gua (PVA), microscopia eletrnica de varredura (MEV), brilho, espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), ngulo de contato, propriedades de barreira UV/Visvel e atividade antioxidante. A adio do extrato de boldo-do-Chile nos filmes de gelatina e colgeno produziu filmes com atividade antioxidante, sem prejuzo s demais propriedades estudadas. Observou-se que o extrato aquoso de boldo-do-Chile apresentou propriedades antioxidantes, mas que foram dependentes da temperatura de extrao. O extrato de boldo-do-Chile foi capaz de modificar as propriedades trmicas das solues filmognicas de gelatina, no sendo observado efeito nas anlises reolgicas. Por outro lado, o extrato aquoso de boldo-do-Chile no influenciou as propriedades mecnicas, solubilidade, umidade, cristalinidade e a permeabilidade ao vapor de gua dos filmes de gelatina ou colgeno. Algumas propriedades trmicas sofreram efeito dos extratos, mas as anlises de FTIR no mostraram a formao de novas interaes. As propriedades ticas e de barreira UV/Visvel foram influenciadas pelo extrato de boldo-do-Chile, sendo que os filmes se apresentaram mais amarelados com o aumento da concentrao do extrato de boldo-do-Chile. As micrografias mostraram filmes de gelatina bastante homogneos e filmes de colgeno com superfcies mais rugosas. Os resultados de brilho e ngulo de contato corroboraram com estas respostas. Em concluso, os filmes de ambas macromolculas apresentaram atividade antioxidante, podendo dessa forma, serem considerados como filmes ativos.

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Materiais compsitos so projetados e fabricados para vrias aplicaes de alto desempenho, incluindo componentes para os segmentos automobilstico, aeroespacial, aeronutico, naval, de defesa, de leo e gs, energia elica e at equipamentos esportivos. Porm, a unio por soldagem de Compsitos de Matriz Metlica de Alumnio (Al-CMM) ainda um grande obstculo para a maior disseminao desta classe de materiais estruturais. As mudanas microestruturais decorrentes do ciclo de soldagem e/ou do tratamento trmico afetam sensivelmente as propriedades mecnicas e fsico-qumicas finais da junta e do metal base nas proximidades de mesma, da a importncia de se estudar a evoluo microestrutural que prospera nestas etapas. O presente trabalho caracterizou a microestrutura do compsito liga-A356/SiCp soldado por laser de fibra de Itrbio, empregando-se nessa tarefa tcnicas de microscopia ptica, radiografia e microscopia eletrnica de varredura, assim como difrao de raios-X e de eltrons retroespalhados, ensaio instrumentado de dureza e microtomografia computadorizada. O foco das anlises realizadas restringiu-se geometria dos cordes de solda, expulso de SiC particulado da zona soldada, volatilizao de elementos qumicos da poa de soldagem, formao de precipitados fragilizantes de Al4SiC4 em formato de agulhas no cordo de solda e determinao das regies com concentrao de poros, todos estes fenmenos tendo efeitos nocivos, em maior ou menor extenso, no desempenho global da junta do Al-CMM soldada a laser, notadamente em suas propriedades mecnicas e eletroqumicas.

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Este trabalho sobre o minrio de mangans da Serra do Navio (SNV) analisa os seguintes minerais: criptomelana e os minerais correlacionados do tipo \"alfa\", polianita, pirolusita, groutita, manganita e hidrxidos de mangans com outros metais, como a litioforita. So fornecidos os dados obtido atravs de estudo ptico, trmico, de infravermelho e de difrao de raios X, de todos os minerais acima citados, assim como os resultados de pesquisa sobre a morfologia (pirolusita), clculo e variao de parmetros (criptomelana e pirolusita), difrao e microscopia eletrnicas (litioforita), anlises espectrogrficas e termodiferenciais. O minrio constitudo, principalmente, de minerais do tipo \"alfa\", erroneamente denominados de \"psilomelanas\", de um modo genrico, quando na realidade, a espcie predominante a criptomelana. Subsidiariamente, ocorrem pirolusita, manganita e hidrxidos de mangans e outros metais. A ganga constituda dos seguintes minerais: argilas (caulinita), micas (sericita e illita), minerais de Fe (goethita e hematita), alumina (gibbsita e boehmita), slica (quartzo e calcednea), grafita, turmalina e cloritas. O minrio de origem suprgena, formado custa do intemperismo das rochas portadoras de rodocrosita, espessartita, tefrota, rodonita, piroxmangita, anfiblios manganesferos, etc. que, por decomposio meterica e solubilizao, sofrem enriquecimento residual. As solues que contm mangans migram, mineralizando as rochas encaixantes estreis e as zonas superficiais de laterizao. As condies topogrficas e climticas favorecem constantes solubilizaes e redeposies de mangans, assim como a lixiviao de ganga, formando uma couraa residual de minrio cada vez mais rico. O intemperismo do protominrio e a caracterizao dos diferentes tipos de minrio so descritos suscintamente.

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A regio de Caapava do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, compreende, principalmente, a quadrcula de mesmo nome e abrange cerca de 11.000 Km. A referida regio caracterizada pela ocorrncia de um batlito grantico (Granito Caapava) com afloramento de 25 x 10 Km, orientado no sentido N-S, e sobre o qual assenta-se a cidade supracitada. O Granito Caapava circundado por um cinturo de metamorfitos pertencentes Formao Vacaca, Grupo Porongos (Pr-Cambriano Superior) (RIBEIRO et alii, 1966). Dentre os metamorfitos situa-se um corpo de rochas carbonatadas de aspecto lenticular, com contatos ntidos, interprenetrado po apfises granticas e com afloramento de aproximadamente 17 Km. Foram estudadas amostras deste corpo de rochas por meio de microscopia, microssonda eletrnica, difratometria e espectometria de raios X e anlise qumica por via mida, com o objetivo de identificar e caracterizar os minerais carbonticos e silicticos. Por meio de tcnicas de colorao, foi possvel a distino de dolomita (Do), calcita (Cc) e calcita ferrfera (Ccf). As anlises modal e qumica indicaram predominncia de carbonatos sobre silicatos, estando estes ltimos relacionados mais s bandas da rocha. Os minerais silicticos detectados foram: talco, tremolita, diopsdio, forsterita, clorita e flogopita. Em menores quantidades aparecem titanita, apatita e quartzo, sendo comum, tambm, a serpentina oriunda de alterao da forsterita. Lanados em mapa, os minerais ndices mostraram a existncia de um zoneamento metamrfico com rochas pertencentes Fcies Piroxnio Hornfels, prximo ao contato, e de rochas da Fcies Albita-Epdoto Hornfels, em pores mais distantes, evidenciando assim, metamorfismo trmico. Com base em diagramas T-\'X GRAUS\'C \'O IND.2\' para o sistema CaO-MgO-Si \'O IND.2\'-\'CO IND.2\'-\'H IND. 2\'O, foi analisado o metamorfismo destas rochas e estimadas as temperaturas mximas da ordem de \'560 GRAUS\'C, compatveis com as temperaturas magmticas do Granito Caapava. A concluso final advinda com os estudos ora realizados, sobre essas rochas carbonticas, aponta no sentido de se tratarem de MRMORES DOLOMTICOS IMPUROS DE CONTATO, gerados durante o Ciclo Brasiliano (680 a 500 m.a.).

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Entre os inibidores de corroso clssicos que j so utilizados na indstria do petrleo, foram estudadas a imidazolina oleica e a quaternria atravs de tcnicas eletroqumicas, gravimtrica e analticas, para avaliar a eficincia de inibio e como esses inibidores atuam em meio cido. O meio agressivo foi uma soluo de NaCl 3,5% em massa acidificada com cido clordrico at atingir um pH=2 com o objetivo de simular o ambiente de extrao petrolfera. O substrato empregado foi o ao carbono 1020. As tcnicas eletroqumicas utilizadas foram: monitoramento do potencial de circuito aberto, medidas de resistncia de polarizao linear, espectroscopia de impedncia eletroqumica (EIE ) e curvas de polarizao. Os valores das componentes real e imaginria de impedncia indicam uma resistncia maior aos processos de transferncia de carga com o aumento da concentrao dos inibidores e os Diagramas de Bode de ngulo de fase, revelaram a presena de uma camada de inibidor adsorvida sobre o metal com uma constante de tempo em altas frequncias observada para a imidazolina oleica e quaternria. Para a imidazolina quaternria, verificou-se que s para tempos maiores de imerso que o filme se adsorve de forma eficiente demonstrando uma cintica mais lenta de adsoro. Nos ensaios gravimtricos, os resultados de taxa de corroso em m/ano foram decrescentes com o tempo aps perodo de imerso de 30 dias, para ambas as imidazolinas. O uso das tcnicas analticas foi necessrio a fim de se compreender melhor o comportamento das imidazolinas sobre o ao no meio estudado. Os resultados da anlise de ons frricos em soluo, por emisso atmica, foram obtidos durante vrias amostragens durante o perodo do ensaio de perda de massa, e foi possvel verificar um processo de inibio da corroso at doze dias de imerso do metal, depois disto ocorre um disparo na quantidade de ferro liberado em soluo, sugerindo que pode estar ocorrendo uma degradao do inibidor aps 12 dias de imerso. Para esclarecer esse ponto, anlises por espectroscopia Raman dos produtos de fundo formados durante os ensaios de perda de massa indicaramm que a degradao pode realmente estar ocorrendo. Foi confirmado, tambm por espectroscopia Raman sobre a superfcie do ao aps imerso prvia em soluo contendo a imidazolina oleica, que h uma pelcula adsorvida que protege o metal do meio agressivo. Tcnica de microscopia eletrnica de varredura foi utilizada para caracterizar os corpos de prova na ausncia e presena do inibidor, depois dos ensaios eletroqumicos e foi possvel caracterizar, atravs dessa tcnica a maior eficincia inibidora do filme de imidazolina quaternria. Dois tipos de nanoconatiners foram avaliados para o encapsulamento das duas imidazolinas estudadas: nanocontainers a base do argilomineral haloiista e slica mesoporosa tipo SBA 15. Resultados de impedncia eletroqumica mostraram a liberao dos inibidores de corroso encapsulados com o tempo de imerso. Anlise na regio do infravermelho por sonda de fibra tica foi utilizada para comprovar qumica e qualitativamente a liberao do inibidor a partir dos nanorreservatrios, no meio agressivo.

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A prtica da reutilizao de produtos mdico-hospitalares de uso nico vem sendo aplicada desde meados da dcada de setenta. A principal razo que tem contribudo para disseminao desta conduta pelas instituies hospitalares radicadas tanto nos pases em desenvolvimento como naqueles considerados ricos, tem sido a aparente economia de custos. Apesar dos riscos relacionados com a prtica da reutilizao, como reaes pirognicas, danos ocasionados por bactrias consideradas patognicas em pacientes imunologicamente comprometidos, danos na integridade fisica dos produtos, assim como aumento do perodo de permanncia dos pacientes no hospital, tm despertado o interesse em avaliar aspectos fisicos e biolgicos dos produtos mdico-hospitalares reutilizados. Baseando-se nestas consideraes foram aplicados desafios com esporos de Bacillus Subtilis varo niger ATCC 9372 e endotoxina bacteriana E. coli 055:B5. Os produtos desafiados foram cateteres intravenosos, torneira trs vias e tubos de traqueostomia. A possvel presena microbiana foi investigada aps contaminao intencional dos esporos de B. Subtillis (107 ufc/unid.) com submisso das unidades contaminadas limpeza e posterior esterilizao, utilizando xido de etileno/CFC na proporo 12:88. Os ciclos de reprocessamentos simulados de produtos mdico-hospitalares consistiram de contaminao de cada unidade teste com carga microbiana, lavagem com detergente enzimtico, secagem e esterilizao. Ao trmino de cada ciclo de reprocessamento foram separadas unidades representativas para avaliao por contagem microbiana (pour plate), testes de esterilidade por inoculao direta e indireta, citotoxidade por cultura de clulas e microscopia eletrnica de varredura. A eficincia da esterilidade foi avaliada tanto por contagem microbiana como pelos testes de esterilidade, que resultaram em nveis microbianos de 103 ufc/unid. e deteco de contaminao at o 6 ciclo de reprocessamento nos cateteres intravenosos, tubos de traqueostomia e torneiras trs vias. A segurana dos reprocessamentos dos produtos mdico-hospitalares foi avaliada pela cultura de clulas de fibroblastos de camundongo (NCTC clone 929), as quais no apresentaram toxicidade. Entretanto, os resultados obtidos durante microscopia eletrnica de varredura comprovaram presena de carga microbiana aps 10 ciclo de reprocessamento, assim como danos na superficie polimrica. Durante desafio com endotoxina bacteriana, que consistiu em contaminar as unidades com 200 UE, secagem e exposio ao ciclo de esterilizao com xido de etileno/CFC (12:88), verificou-se que aps ciclos de reprocessamentos simulados, totalizando dez ciclos, foi possvel detectar valores de recuperao de endotoxina em torno de 100%. Os cateteres-guia que foram adquiridos em instituio hospitalar aps quatro reutilizaes, apresentaram nveis de contaminao de 105 ufc/unid., assim como presena de bactrias consideradas patognicas em pacientes comprometidos imunologicamente, j a deteco de endotoxina bacteriana nestes cateteres no foi considerada significativa. Logo, as avaliaes aplicadas nas unidades submetidas aos ciclos de reprocessamentos simulados, assim como nos cateteres-guia reprocessados e reutilizados quatro vezes, refletiram a realidade de algumas instituies no mbito nacional e internacional que praticam a reutilizao de produtos mdico-hospitalares de uso-nico. Os resultados obtidos vm enfatizar objees quanto prtica da reutilizao, considerando que a ausncia de segurana pode ocasionar em danos ao paciente.

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O diagnstico da leishmaniose tegumentar (LT) baseia-se em critrios clnicos e epidemiolgicos podendo ser confirmado por exames laboratoriais de rotina como a pesquisa direta do parasito por microscopia e a intradermorreao de Montenegro. Atualmente, os mtodos moleculares, principalmente a reao da cadeia da polimerase (PCR), tm sido considerados para aplicao em amostras clnicas, devido a sua alta sensibilidade e especificidade. Este trabalho teve como objetivo a padronizao e validao das tcnicas de PCR-RFLP com diferentes iniciadores (kDNA, its1, hsp70 e prp1), visando o diagnstico e a identificao das espcies de Leishmania presentes em amostras de DNA provenientes de leses de pele ou mucosa de 140 pacientes com suspeita de leishmaniose tegumentar. Para tal, realizamos ensaios de: 1) sensibilidade das PCRs com os diferentes iniciadores, 2) especificidade dos ensaios utilizando DNAs de diferentes espcies de referncia de Leishmania, de tripanossomatdeos inferiores e de fungos, 3) validao das tcnicas de PCR-RFLP com os iniciadores estudados em amostras de DNA de leses de pele ou mucosas de pacientes com LT. Os resultados dos ensaios de limiar de deteco das PCR (sensibilidade) mostraram que os quatro iniciadores do estudo foram capazes de detectar o DNA do parasito, porm em quantidades distintas: at 500 fg com os iniciadores para kDNA e its1, at 400 fg com hsp70 e at 5 ng com prp1. Quanto especificidade dos iniciadores, no houve amplificao dos DNAs fngicos. Por outro lado, nos ensaios com os iniciadores para kDNA e hsp70, verificamos amplificao do fragmento esperado em amostras de DNA de tripanossomatdeos. Nos ensaios com its1 e prp1, o padro de amplificao com os DNAs de tripanossomatdeos foi diferente do apresentado pelas espcies de Leishmania. Verificou-se nos ensaios de validao que o PCR-kDNA detectou o parasito em todas as 140 amostras de DNA de pacientes e, assim, foi utilizado como critrio de incluso das amostras. A PCR-its1 apresentou menor sensibilidade, mesmo aps a reamplificao com o mesmo iniciador (85,7% ou 120/140 amostras). Para os ensaios da PCR-hsp70, as amostras de DNA foram amplificadas com Repli G, para obter uma sensibilidade de 68,4% (89/140 amostras). A PCR-prp1 no detectou o parasito em amostras de DNA dos pacientes. Quanto aos ensaios para a identificao da espcie presente na leso, a PCR-kDNA-RFLP-HaeIII e a PCR-its1- RFLP-HaeIII permitem a distino de L. (L.) amazonensis das outras espcies pertencentes ao subgnero Viannia. A PCR-hsp70-RFLP-HaeIII-BstUI, apesar de potencialmente ser capaz de identificar as seis espcies de Leishmania analisadas, quando utilizada na avaliao das amostras humanas permitiu apenas a identificao de L. (V.) braziliensis. No entanto, uma tcnica com vrias etapas e de difcil execuo, o que pode inviabilizar o seu uso rotineiro em centros de referncia em diagnsticos. Assim, recomendamos o uso dessa metodologia apenas em locais onde vrias espcies de Leishmania sejam endmicas. Finalmente, os resultados indicam que o kDNA-PCR devido alta sensibilidade apresentada e facilidade de execuo pode ser empregada como exame de rotina nos centros de referncia, permitindo a confirmao ou excluso da LT.

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O presente trabalho de mestrado teve como meta realizar um estudo do comportamento do cobre particulado em ensaios tribolgicos do tipo pino contra disco. O cobre atualmente utilizado em at 15% em massa das pastilhas de freios automotivos e tal utilizao responsvel pela emisso de at 70% do cobre particulado presente no ar. Devido ao carter carcinognico do cobre, se faz necessria sua substituio. Foram realizados ensaios tribolgicos pino disco com adio de diferentes meios interfaciais. Foram utilizados pares tribolgicos ao/ao, em ensaios a seco de pino contra disco com adio de meio interfacial nanoparticulado de xido de ferro, grafite e de cobre metlico em diferentes granulometrias (400 m, 20 m e 50 nm). Aps os ensaios, amostras das superfcies de pinos e discos para cada uma das adies de cobre, bem como para a condio sem adio de meio interfacial, foram caracterizadas utilizando tcnicas de microscopia eletrnica de varredura, de forma a entender o comportamento das partculas de cobre e sua contribuio para o coeficiente de atrito. As adies de cobre obtiveram os maiores coeficientes de atrito, e entre elas os coeficientes de atrito foram mais altos durante todos os ensaios para a adio de 50 nm, seguido de 20 m e 400 m. A anlise das superfcies tribolgicas em MEV mostrou heterogeneidade das superfcies ensaiadas em relao presena de debris oxidados e camadas compactas. Observou-se a presena de cobre apenas nas superfcies ensaiadas com adio dos cobres de 50 nm e 20 m. A presena de um filme xido compacto e contnuo foi observada apenas nas superfcies tribolgicas ensaiadas sem adio de meio interfacial e com adio de cobre a 400 m.

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Kingsleyini corresponde a uma das cinco tribos de Pseudothelphusidae, grupo exclusivamente americano de caranguejos de gua doce. Atualmente a tribo inclui 59 espcies agrupadas em 13 gneros, com distribuio associada aos rios, riachos e igaraps das bacias do Amazonas e do Orinoco. Desde a criao de Kingsleyini o aumento de novos txons atribudos a esta tribo no tem sido acompanhado por estudos cladsticos. No presente trabalho realizada a anlise cladstica de Kingsleyini, acompanhada de uma reviso morfolgica e taxonmica do grupo. Com este propsito, foram estudados espcimes de 60 espcies representantes das cinco tribos e duas subfamlias inclusas em Pseudothelphusidae. O material estudado se encontra depositado nas colees carcinolgicas de seis instituies e inclui os tipos nominais de 29 espcies. Na reviso morfolgica foram descritas e ilustradas estruturas somticas e sexuais da morfologia externa do grupo de estudo. Os estudos morfolgicos foram auxiliados por tcnicas de Microscopia Electrnica de Varredura (MEV) e cortes histolgicos. A partir destas observaes foram propostas modificaes na terminologia utilizada para denominar as estruturas do primeiro apndice sexual masculino (primeiro gonpodo) em Kingsleyini. A parte taxonmica deste trabalho inclui chaves de identificao, mapas de distribuio, listas sinonmicas e a descrio e ilustrao do primeiro apndice sexual masculino para a grande maioria das espcies examinadas, assim como a diagnose dos gneros considerados monofilticos. A anlise filogentica foi realizada a partir de 92 caracteres obtidos de 57 txons terminais: 49 terminais do grupo interno (Kingsleyini) e oito do grupo-externo (representantes dos demais Pseudothelphusidae). Como resultado da anlise cladstica foram obtidas seis hipteses filogenticas igualmente parcimoniosas: todas elas apoiam o monofiletismo de Kingsleyini e a excluso do gnero Spirocarcinus da tribo. O monofiletismo dos gneros Fredius, Kingsleya, Eudaniela e Rodriguezus tambm encontra-se sustentado em todas as hipteses filogenticas obtidas, enquanto que os gneros Microthelphusa, Neopseudothelphusa, Orthothelphusa e Brasiliothelphusa revelaram-se parafilticos.

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Este trabalho est dividido em: obteno e caracterizao de amido termoplstico (TPS); estudo do envelhecimento do TPS e blendas de PP/TPS. O estudo do TPS, foi realizado utilizando amido de milho, 30% em massa de glicerol e outros componentes que variam entre as amostras. Primeiramente foi realizado um planejamento estatstico para obter a composio tima de TPS. Foram escolhidos cinco parmetros de entrada: 2 de composio (umidade e teor de cido ctrico) e 3 de processamento (temperatura, velocidade dos rotores e tempo), visando obter um TPS com propriedades trmicas e mecnicas superiores. De acordo com os resultados de infravermelho, termogravimetria, microscopia tica (MO) e microscopia eletrnica de varredura (MEV) foram escolhidas 2 composies. Estas foram calandradas e confeccionadas para obteno dos corpos de prova de trao. Os resultados dos ensaios mecnicos mostraram que amostras com teor de cido ctrico de aproximadamente 2% em massa apresentam os maiores valores de mdulo de elasticidade e resistncia trao. Com estes resultados foram realizadas novas composies com outros cidos carboxlicos: adpico, mlico e tartrico e amostras sem cidos. As curvas de torque indicaram que as amostras sem cido carboxlico e com cido adpico perdem gua durante o processamento. Analisando os resultados verifica-se que o TPS com os cidos mlico e tartrico apresentam melhores propriedades mecnicas e trmicas. Tambm foi analisado o envelhecimento, e notou-se que com o tempo as amostras tendem a perder plastificante, modificando suas propriedades mecnicas e sua cristalinidade. Entretanto, durante o intervalo de um ano, as amostras de TPS com cido mlico e tartrico no sofreram perda significativa de plastificante. Por ltimo, foram obtidas blendas de PP reciclado com TPS nas composies 50/50, 60/40 e 70/30 em massa, respectivamente, com e sem adio de cidos: ctrico, mlico e tartrico e anidrido maleico. As amostras foram caracterizadas por FTIR, DRX, reometria capilar, MEV e por teste de resistncia trao. Micrografias obtidas por MEV indicaram que todas as composies estudadas possuem morfologia predominantemente co-contnua. A presena dos cidos, geralmente, reduz os valores das propriedades mecnicas da blenda de PP com TPS e a adio de PP-g-MA mais efetiva nas blendas sem adio de cido. Ao analisar o envelhecimento das blendas com adio de cidos tartrico e mlico, notou-se que as propriedades mecnicas no foram alteradas em funo do tempo de estocagem.

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Este trabalho aborda o estudo do comportamento mecnico e trmico do nanocompsito hbrido de polipropileno com uma argila brasileira bentontica do Estado da Paraba (PB), conhecida como \"chocolate\" com concentrao de 1, 2 e 5 % em massa com a adio de 1 e 2 % em massa de celulose proveniente de papel descartado. Foi utilizado nesse nanocompsito o agente compatibilizante polipropileno graftizado com anidrido maleico PP-g-AM com 3 % de concentrao em massa, atravs da tcnica de intercalao do fundido utilizando uma extrusora de dupla-rosca e, em seguida, os corpos de prova foram confeccionados em uma injetora. O comportamento mecnico foi avaliado pelos ensaios de trao, flexo e impacto. O comportamento trmico foi avaliado pelas tcnicas de calorimetria exploratria diferencial (DSC) e termogravimetria (TGA). A morfologia dos nanocompsitos foi estudada pela tcnica de microscopia eletrnica de varredura (MEV). A argila, a celulose e os nanocompsitos hbridos foram caracterizados por difrao de raios X (DRX), fluorescncia de raios X (FRX) e espectroscopia no infravermelho (FTIR). Nos ensaios mecnicos de trao houve um aumento de 11 % na tenso mxima em trao e 15 % no mdulo de Young, para o nanocompsito com argila, PPA 5 %. No ensaio de impacto Izod, o nanocompsito com argila, PPA 2 % obteve um aumento de 63 % na resistncia ao impacto. Para o nanocompsito hbrido PPAC 1 % houve aumento de 8 % na tenso mxima em trao e para o nanocompsito hbrido PPAC 2 % houve aumento de 14 % na resistncia ao impacto.

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O presente trabalho tem como objetivo estudar a produo e caracterizao de filmes finos do tipo GeO2-Bi2O3 (BGO) produzidos por sputtering-RF com e sem nanopartculas (NPs) semicondutoras, dopados e codopados com ons de Er3+ ou Er3+/Yb3+ para a produo de amplificadores pticos. A produo de guias de onda do tipo pedestal baseados nos filmes BGO foi realizada a partir de litografia ptica seguida por processo de corroso por plasma e deposio fsica a vapor. A incorporao dos ons de terras-raras (TRs) foi verificada a partir dos espectros de emisso. Anlises de espectroscopia e microscopia foram indispensveis para otimizar os parmetros dos processos para a construo dos guias de onda. Foi observado aumento significativo da luminescncia do Er3+ (regio do visvel e do infravermelho), em filmes finos codopados com Er3+/Yb3+ na presena de nanopartculas de Si. As perdas por propagao mnimas observadas foram de ~1,75 dB/cm para os guias pedestal em 1068 nm. Para os guias dopados com Er3+ foi observado aumento significativo do ganho na presena de NPs de silcio (1,8 dB/cm). O ganho ptico nos guias de onda amplificadores codopados com Er3+/Yb3+ e dopados com Er3+ com e sem NPs de silcio tambm foi medido. Ganho de ~8dB/cm em 1542 nm, sob excitao em 980 nm, foi observado para os guias pedestal codopados com Er3+/Yb3+ (Er = 4,64.1019 tomos/cm3, Yb = 3,60.1020 tomos/cm3) com largura de 80 m; para os guias codopados com concentrao superior de Er3+/Yb3+ (Er = 1,34.1021 tomos/cm3, Yb = 3,90.1021 tomos/cm3) e com NPs de Si, foi observado aumento do ganho ptico de 50% para guia com largura de 100 m. Os resultados apresentados demonstram que guias de onda baseados em germanatos, com ou sem NPs semicondutoras, so promissores para aplicaes em dispositivos fotnicos.

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Por se tratar de um elemento essencial s plantas e um metal pesado ao mesmo tempo, o nquel requer ateno quanto aos aspectos da fisiologia de plantas e ambiental. Alm disso, existe um intervalo estreito entre as exigncias nutricionais e os teores txicos s plantas. Neste contexto, objetivou-se avaliar o efeito do Ni no sistema solo-planta, com foco no ciclo do N e a disponibilidade do elemento no solo, por meio de experimento em condies controladas, utilizando vasos distribudos inteiramente ao acaso, utilizando-se esquema fatorial 2 x 5, com sete repeties cada tratamento. O primeiro fator foi constitudo de duas saturaes por base (50 e 70%) e o segundo de cinco doses de Ni (0; 0,1; 0,5; 1,0 e 10,0 mg dm-3 de solo). Os vasos foram preenchidos com 8 dm3 de terra e cultivados com soja [Glycine max (L.) Merrill] sucedida por girassol (Helianthus annuus L.). Os parmetros qualitativos e quantitativos: altura de plantas (AP), dimetro do caule (DC), nmero de ns (NN), estdio fenolgico (EF), ndice SPAD e, dimetro do captulo (DCap) (para girassol) foram avaliadas aos 30 e 60 dias aps a emergncia (d.a.e.) de cada cultivo. Plantas inteiras de soja, amostradas em quatro vasos de cada tratamento, foram coletadas no estdio R1. Na mesma ocasio foram coletadas amostras de solo da rizosfera. Em seguida, as plantas coletadas foram divididas em: folhas; razes (ndulos na soja) e parte area. Foram determinados nas folhas utilizadas para diagnose em soja e girassol: os teores de macro e micronutrientes, as atividades da redutase do nitrato e da urease e as concentraes dos cidos orgnicos: oxlico, malnico, succnico, mlico, tartrico, fumrico, oxaloactico, ctrico e ltico. Os mesmos cidos orgnicos foram determinados em razes secundrias de girassol e ndulos de soja. Foram realizadas avaliaes ultraestruturais por meio de microscopia eletrnica de transmisso (MET) em razes de girassol, e estruturais e de tonalidade em ndulos de soja, por meio de microscopia de luz. No solo, foram determinadas: atividade urease, desidrogenase, Ni total e fitodisponvel pelos mtodos: Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA. No perodo de maturidade fisiolgica de cada cultura foi realizada a colheita das plantas dos vasos restantes para determinao de produo de gros, teores de Ni na planta inteira e Ni e N nos gros. Ao final dos dois experimentos foi realizada nova coleta de solo para extrao sequencial de Ni. O ndice SPAD em soja aos 60 d.a.e., a produo de massa seca da parte area da soja e da raiz de girassol foram influenciados pela saturao por bases, doses de nquel e pela a interao destes. Foram influenciados pelas saturaes por base e doses de nquel (fatores isolados): para soja: AP aos 60 d.a.e., NN aos 30 e 60 d.a.e., SPAD aos 30 d.a.e.; para girassol: AP e NN aos 30 e 60 d.a.e., DC e SPAD aos 30 d.a.e. As demais variveis avaliadas aos 30 e 60 d.a.e. foram influenciadas apenas pela saturao por bases, ou doses de Ni separadamente. As plantas de soja e girassol apresentaram maiores teores de Ni nos diferentes tecidos avaliados (exceto gros) quando cultivadas sob V50%. A produo de gros de soja e girassol no foi influenciada pelos tratamentos, porm o teor de N dos gros de soja influenciado pelas doses de Ni na V70%. A atividade da enzima urease nas folhas de soja e girassol foi responsiva positivamente ao aumento das doses de Ni. Quatro dos cidos orgnicos avaliados e o teor de N nas folhas e nos gros foram maiores nas plantas cultivadas sob V70% com a dose de 0,5 mg dm-3 de Ni. As doses de Ni bem com as saturaes por bases influenciaram diretamente o balano de nutrientes das plantas. Os extratores Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA apresentaram elevado coefienciente de correlao entre a frao de Ni disponvel no solo e a concentrao do elemento nas plantas de soja e girassol, sendo o extrator DTPA o que apresentou maior coeficiente de correlao. O Ni apresentou distribuio varivel entre as diferentes fraes do solo em funo dos tratamentos. Os solos dos tratamentos com saturao por bases de 70% apresentaram maior concentrao de Ni ligado a carbonato, comparado aos tratamentos sob saturao por bases de 50%. A distribuio do Ni entre as fraes do solo seguiu a seguinte orgem: ligado a carbonato < trocvel < ligado a xidos < matria orgnica < residual. A saturao por bases exerceu efeito diferenciado para a atividade da urease no solo em funo da cultura avaliada. Por sua vez, o Ni exerceu efeito diferenciado sobre a atividade de desidrogenase em funo da cultura estudada

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A utilizao de Bromlias tem sido crescente no mercado de plantas onamentais, por outro lado, muitas espcies encontram-se ameaadas, grande parte pelos impactos humanos no ambiente. Aechmea correia-araujoi E. Pereira & Moutinho, Aechmea gamossepala Wittm, Vriesea ensiformis (Vell.) Beer e Vriesea saundersii (Carrire) E. Morren ex Mez, espcies nativas da Mata Atlntica brasileira, tm sido alvo de extrativismo. Informaes bsicas sobre a espcie so essenciais para subsidiar a conduo de programas de conservao e melhoramento gentico, que aliados a ferramentas biotecnolgicas permitem a incorporao de estratgias inovadoras aos mtodos de melhoramento. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi descrever essas espcies, quanto micromorfologia floral, aspectos reprodutivos envolvidos no processo de polinizao, desenvolvimento floral e deesenvolvimento gametoftico, como mecanismo de preservao e produo comercial. A caracterizao morfolgica e anatmica das flores das espcies de Aechmea e Vriesea contribuiu para a compreenso do processo reprodutivo. As espcies apresentam gros de plen com alta capacidade reprodutiva, viabilidade polnica superior a 93%, germinao in vitro maior que 80% e o estigma apresenta-se receptivo da antese ao final do dia. A ontognese floral de A. correia-araujoi centrpeta, os primrdios desenvolvem-se na ordem, spala, ptala, androceu e gineceu. O apndice petalar formado na fase final do desenvolvimento. O primrdio de vulo tem origem placentria e carter trizonal, o vulo antropo, bitegumentado e crassinucelado. O meristema floral de A. gamosepala se desenvolve de forma centrpeta, de forma unidirecional reversa. O estigma diferencia-se na fase inicial do desenvolvimento e os apndices petalares, na fase final. O vulo antropo, crassinucelado, bitegumentado, ttrade linear, megsporo calazal funcional, desenvolvimento tipo monosprico e Polygonum. As anteras so bitecas, tetraesporangiadas, com tapete secretor. Botes florais de 8,7 - 13,0 mm so indicados no estudo de embriognese a partir de micrsporo. As alteraes celulares e o padro de distribuio de pectinas e AGPs foram caracterizadas por anlise citoqumica com azul de toluidina, KI e DAPI e imunocitoqumica por imunofluorescncia com os anticorpos para RNA, pectinas esterificadas (JIM7), no esterificadas (JIM5) e AGPs (LM2, LM6, MAC207, JIM13, JIM14) e analisadas por microscopia de fluorescncia. Foram caracterizados padres de distribuio espao-temporal de pectinas e AGP que podem ser utilizados como marcadores de desenvolvimento gametoftico masculino. As observaes feitas nesse trabalho fornecem dados sobre aspectos reprodutivos das espcies que podem ser utilizados em programas de melhoramento gentico, conservao e desenvolvimento de haploides