73 resultados para Ácido glutâmico Teses


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Os agonistas beta-adrenrgicos (βAA) so conhecidos por aumentar a hipertrofia muscular e liplise, neste caso uma maneira de se reduzir o efeito da liplise seria a imunocastrao. Dessa forma, o objetivo deste projeto foi avaliar o efeito dos βAA e da imunocastrao sobre a qualidade da carne de bovinos Nelore. Foram utilizados noventa e seis bovinos Nelore, sendo que metade dos animais (n=48) receberam uma dose da vacina de imunocastrao, e aps 30 dias receberam a segunda dose. A outra metade dos animais (n=48) no recebeu nenhuma dose da vacina. Durante 70 dias os animais foram alimentados com uma dieta padro composta de 24% volumoso e 76% de concentrado. Aps 70 dias de confinamento os animais foram divididos em trs grupos, dentro de bloco (peso inicial) e condio sexual e foram alimentados por 30 dias, com umas das seguintes dietas: CON - dieta padro utilizada na fase anterior, sem a adio de βAA; ZIL - dieta padro acrescida de 80 mg/dia Cloridrato de Zilpaterol; RAC - dieta padro acrescida de 300 mg/dia Cloridrato de Ractopamina. Ao final desse perodo os animais foram abatidos e colhidas amostras do msculo Longissimus dorsi para as avaliaes de qualidade de carne, lipdeos totais, perfil de cidos graxos, anlise sensorial do consumidor, perfil morfomtrico muscular, expresso dos genes calpana e calpastatina, comprimento de sarcmero. Para a maioria das caractersticas avaliadas no foram observadas interaes entre os tratamentos. Ao avaliar o efeito da condio sexual, os animais imunocastrados apresentaram maiores intensidades de cor L, a e b, lipdios totais, cidos oleico, palmtico e total de monoinsaturados e maior frequncia para as fibras oxidativas (FO) e glicolticas (FG) em relao aos no-castrados. Contudo, os animais no-castrados tiveram uma tendncia a apresentarem uma carne mais macia na anlise sensorial e obtiveram maior frequncia das fibras oxidativasglicolticas (FOG) em relao aos imunocastrados. Quanto ao efeito dos βAA, o grupo ZIL apresentaram uma carne menos macia na fora de cisalhamento, maiores concentraes de cidos heptadecanoico, linoleico, araquidonico cido C20:3 N6C8C11C14, mega 6, maior frequncia para as FO e menor para FG em comparao ao grupo RAC e CON. No entanto, os animais do grupo CON e ZIL apresentaram maior rea para as FO em comparao ao grupo RAC, enquanto que para as FOG, os animais do grupo CON tiveram maior rea do que os animais do grupo RAC e ZIL. Na anlise sensorial, os grupos RAC e ZIL receberam menores notas para os atributos textura e qualidade global em relao ao CON. No foi observado efeito da condio sexual e dos βAA sobre a expresso dos genes e comprimento de sarcmero. Conclui-se que a condio sexual e a suplementao com os βAA podem alterar a qualidade da carne, perfil de cidos graxos e morfomtrico muscular, sem, contudo, alterar a expresso dos genes e do comprimento de sarcmero.

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A lamotrigina (LTG) um frmaco pertencente classe das feniltriazinas utilizado no tratamento de crises epilpticas generalizadas e focais e no tratamento adjunto da epilepsia refratria. Devido alta variabilidade interindividual, s interaes medicamentosas e aos efeitos adversos apresentados durante a administrao da LTG, a monitorizao teraputica nos pacientes que fazem uso deste frmaco necessria para ajuste de dose individual e evitar os efeitos adversos. Assim, o objetivo deste trabalho foi a avaliao de duas tcnicas de microextrao: a microextrao em fase lquida com fibras ocas (HF-LPME) e a microextrao lquido-lquido dispersiva (DLLME) para anlise da lamotrigina em amostras de plasma de pacientes epilpticos. Primeiramente foram definidas as condies eletroforticas: foi utilizado um capilar de slica fundida de 75 ?m de dimetro interno e 50 cm de comprimento efetivo. O eletrlito de corrida (BGE) foi composto por cido 2-morfolinoetanosulfnico (MES), na concentrao de 130 mmol L-1 e pH 5,0. As anlises foram realizadas temperatura de 20C e tenso de 15 kV. A amostra foi injetada hidrodinamicamente (0,5 psi por 10 s) e a deteco foi feita em 214 nm. Nestas condies a LTG e o padro interno (PI), lidocana, puderam ser analisados em menos de 7 minutos. A HF-LPME foi avaliada no modo de 3 fases, usando 500 ?L de plasma e 3,5 mL de soluo fosfato de sdio 50 mmol L-1 pH 9,0 como fase doadora. O solvente utilizado para impregnar a fibra foi o 1-octanol. Como fase aceptora foram utilizados 60 ?L de soluo de cido clordrico pH 4,0. Para avaliao da DLLME, foi necessria uma etapa de pr-tratamento da amostra (500 ?L de plasma) com 1 mL de acetonitrila. Aps isto, 1,3 mL do sobrenadante foram adicionados a 4 mL de soluo fosfato de sdio 50 mmol L-1 pH 9,0 e 120 ?L de clorofrmio (solvente extrator) foram injetados nesta amostra aquosa e 165 ?L de fase sedimentada foram recuperados. As caractersticas de desempenho analtico para ambos os mtodos foram avaliadas, sendo obtida linearidade na faixa de concentrao plasmtica de 1-20 ?g/mL e limite inferior de quantificao (LIQ) de 1 ?g mL-1. Os ensaios de preciso e exatido apresentaram valores de acordo com os guias oficiais. Alm disso, os mtodos foram seletivos, no apresentaram efeito residual e as amostras foram estveis. Os valores de recuperao foram de 54,3 e 23% para HF-LPME e DLLME, respectivamente. Os mtodos validados foram aplicados com sucesso em amostras de plasma de pacientes epilpticos em tratamento com a LTG. Alm disso, as duas tcnicas foram comparadas e a HF-LPME apresentou vantagens em relao DLLME, mostrando ser uma tcnica promissora para anlise de matrizes complexas, com reduzido consumo de solvente orgnico e possibilidade de automao.

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Na primeira parte do trabalho, foram investigados materiais ativos para eletro-oxidar etanol e acetaldedo seletivos para a rota C2 (Carbono 2) e, tambm, ativos para eletro-oxidar hidrognio molecular, visando a aplicao em clulas a combustvel de hidrognio indireto. Neste tipo de clula, um processador de combustvel externo desidrogena o etanol e os produtos desta reao, contendo H2, acetaldedo e, possivelmente, etanol residual, so direcionados para alimentar o nodo. Neste sentido, o eletrocatalisador andico pode ser ativo para a eletro-oxidao de etanol residual, bem como acetaldedo, mas este deve catalisar a reao via C2 com o objetivo de evitar a formao de espcies que envenenam a superfcie cataltica (CO ou CHx), ou seja, a ligao C-C deve permanecer intacta. Os eletrocatalisadores bimetlicos foram formados por M/Pt/C (onde M = W, Ru ou Sn) e os produtos reacionais foram analisados por DEMS On-line. Os resultados mostraram que Ru/Pt/C e Sn/Pt/C apresentaram maiores taxas de reao global, no entanto, eles no foram seletivos. Por outro lado, W2/Pt3/C foi mais seletivo para a rota C2, dada a no formao de CH4 e CO2. Alm disso, este material tambm foi ativo e estvel para a eletro-oxidao de H2, mesmo na presena de acetaldedo, o que o torna um potencial catalisador para aplicao no nodo de clulas a combustvel de hidrognio indireto. Na segunda parte do trabalho, o objetivo foi relacionado com o estudo de eletrocatalisadores seletivos para a rota C1 (Carbono 1). A oxidao eletroqumica do etanol e de seus produtos reacionais foram investigados por DEMS on-line em temperatura ambiente e intermediria (245oC). Para temperatura ambiente, utilizou-se soluo aquosa de cido sulfrico (H2SO4) e, para temperatura intermediria, utilizou-se cido slido (CsH2PO4) como eletrlito. Os eletrocatalisadores investigados foram formados por SnOxRuOx-Pt/C e Pt/C. Em temperatura ambiente, os resultados de polarizao potenciodinmica mostraram uma maior atividade eletrocataltica para o material SnOxRuOx-Pt/C, com eficincia de corrente para formao de CO2 de 15,6% contra 15,2% para Pt/C, sob condies estagnantes, sem controle por transporte de massa. O stripping de resduos reacionais, aps a eletro-oxidao de etanol bulk, sob condies de fluxo, mostraram o acmulo de espcies com 1 tomo de carbono (CO e CHx) que causam o bloqueio dos stios ativos e so oxidadas eletroquimicamente somente em mais altos potenciais (ca. 1,0 V). Por outro lado, as curvas de polarizao a 245oC mostraram maiores valores de eficincias de correntes para formao de CO2 (45% para Pt/C em ambos potenciais 0,5 V e 0,8 V contra 36% e 50% para SnOxRuOx-Pt/C em 0,5 V e 0,8 V respectivamente) quando comparado com os valores obtidos em temperatura ambiente, mas com atividades similares para SnOxRuOx-Pt/C e Pt/C. Para ambos os eletrocatalisadores, os estudos de espectrometria de massas a 245oC evidenciaram que as rotas eletroqumicas ocorrem em paralelo com rotas puramente qumicas, envolvendo catlise heterognea, de decomposio do etanol, produzindo H2 e CO2 como produtos majoritrios.

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Leses dentais por eroso tm sido cada vez mais presentes na prtica clnica. A restaurao direta com resina composta uma das opes de tratamento para leses severas, em que h comprometimento esttico/funcional. Com o aprimoramento da tecnologia, a utilizao do laser para pr-tratamento da superfcie dentinria, antes do condicionamento cido, tem sido considerada como mtodo alternativo para melhorar a adeso das resinas compostas s superfcies erodidas. Assim, o objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influncia da irradiao com laser de Er:YAG (2,94 ?m), de pulso super-curto, na adeso da resina composta superfcie dentinria erodida. Quarenta e seis discos de dentina foram obtidos a partir de 46 dentes terceiros molares humanos. A dentina oclusal planificada de 40 molares humanos teve metade de sua face protegida com fita UPVC (dentina hgida), enquanto na outra metade foi produzida uma leso de eroso atravs da ciclagem em cido ctrico (0,05 M, pH 2,3, 10 minutos, 6x/dia) e soluo supersaturada (pH 7,0, 60 minutos entre os ataques cidos). Metade das amostras foi irradiada com o laser de Er:YAG (50 ?s, 2 Hz, 80 mJ, 12,6 J/cm2) e a outra no (grupo controle). Em cada grupo de tratamento (laser ou controle) (n=10), um sistema adesivo autocondicionante foi utilizado e, ento, confeccionados 2 cilindros de resina composta, tanto do lado erodido como no hgido (total de 4 cilindros), os quais foram submetidos avaliao da Resistncia de Unio atravs do ensaio de microcisalhamento (1 mm/min), aps armazenamento em saliva artificial por 24 h. A anlise do padro de fratura foi realizada em microscpio ptico (40x). Por meio da Microscopia Eletrnica de Varredura (MEV), a morfologia das superfcies dentinrias hgida e submetida ao desafio erosivo, antes e aps o tratamento com laser de Er:YAG (n=3), foi avaliada. Os valores obtidos de resistncia de unio (MPa) foram submetidos ao teste ANOVA e de comparaes mltiplas de Tukey (p<0,05) e as anlises das eletromicrografias foram feitas de forma descritiva. A anlise morfolgica da superfcie mostrou alteraes significativas na dentina hgida irradiada e na submetida ciclagem erosiva, irradiada ou no. Quanto resistncia de unio, houve diferena entre os 4 substratos analisados, sendo: dentina hgida irradiada (12,775,09 A), dentina hgida no irradiada (9,763,39 B), dentina erodida irradiada (7,623,39 C) e dentina erodida no irradiada (5,121,72 D). Houve predominncia de padro de fratura do tipo adesiva. Com base nos resultados e nos parmetros de irradiao utilizados neste estudo, pode-se concluir que a eroso reduz a adeso em dentina e que o tratamento da superfcie dentinria com laser de Er:YAG de largura de pulso super curta aumenta a adeso no substrato erodido ou hgido.

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Este trabalho descreve a sntese, caracterizao e aplicao de sistemas polimricos baseados em polmeros condutores em sistemas de liberao controlada de drogas. Esta tese pode ser dividida em duas partes: na primeira se apresentam os resultados da aplicao de filmes de polianilina e polipirrol na liberao de drogasmodelo como a dopamina protonada e o cido saliclico. Na liberao de salicilato utilizou-se um filme polianilina eletrosintetizado e dopado com ons cloreto. J para a liberao de dopamina protonada (um ction) a liberao foi conduzida a partir de um sistema bicamadas, com um filme de polianilina recoberta com uma camada de Nfion. mostrada a liberao controlada nos dois casos, porm tambm se discutem limitaoes deste tipo de sistema que levaram ao estudo de uma forma alternativa de controle eletroqumico utilizando polmeros condutores. A segunda parte do trabalho mostra ento esta nova metodologia que se baseia em compsitos de poianilina eletropolimerizada no interior de hidrogis de poliacrilamida. mostrado que este novo material eletroativo e mantm as caractersticas de intumescimento dos hidrogis, tanto necessrias ao desenvolvimento destes sistemas de liberao controlada. Mecanismos para o crescimento e distribuio da polianilina na matriz isolante e para a atuao do compsito no controle eletroqumico da liberao so propostos com base nos dados de microscopia de fora atmica, Raman e eletrnica de varredura, alm de testes de liberao controlada com molculas de diferentes cargas.

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O trabalho visa o desenvolvimento do sistema para medidas de distribuio de corrente e ampliao de escala (50 cm) buscando aperfeioar as condies de preparao do conjunto eletrodo membrana (MEA) quanto s condies de operao da clula e avaliar a melhor geometria. Foram realizados estudos de sntese de catalisadores de Pt-M e avaliao do desempenho desses materias e das rotas de sntese utilizadas com objetivo de aplicar estes materias em sistemas de maior escala. A insuficincia do desempenho e estabilidade dos catalisadores so fatores que ainda inviabilizam o uso em larga escala das clulas a combustvel de eletrlito polimrico slido, destacando-se as perdas associadas ao desempenho do ctodo. Os catalisadores preparados foram nanopartculas bimetlicas PtM/C (M = Fe, Co e Ni) suportadas em carbono de elevada rea superficial, por duas rotas sintticas. Foram utilizadas as rotas: cido frmico e etilenoglicol modificado (EG). Em ambas as rotas se buscou catalisadores com alto grau de incorporao do segundo metal, tamanho de partcula pequeno e bom desempenho cataltico do ctodo. Observou-se que pela rota do cido frmico com modificaes no processo de sntese possvel obter a incorporao nominal do segundo metal no catalisador, porm h desvantagem de o tamanho de partcula ser elevado. Pela rota do EG obteve-se catalisadores com pequeno tamanho de partcula, porm a incorporao do segundo metal mostrou-se ineficiente. Os estudos de ampliao de escala foram realizados em clulas de 50 cm2 variando-se as condies de operao; i) diferentes placas de distribuio de gs, e ii) diferentes valores de fluxo dos gases reagentes. Foi observado que a baixos fluxos de gases a quantidade de reagente insuficiente para ser difundida por todo eletrodo, o que ocasiona reao apenas na regio de entrada de gases no sistema, ocasionando uma rpida limitao em obter-se densidades de corrente alta. Pode-se observar que a diferena de desempenho entre as placas pequena, porm a placa serpentina 6 apresentou melhor desempenho. O desempenho dos ctodos preparados com catalisadores comerciais e os sintetizados no laboratrio nas clulas de 50 cm mostrou sofrer bastante influncia das condies de operao comparada com as clulas de 4,6 cm.

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Objetivou-se avaliar o efeito da suplementao prolongada de gro de soja cru e integral (GSI) como fonte de cido graxo &#937;6 sobre o desempenho produtivo, perfil metablico, qualidade oocitria e embrionria e funo imune de vacas leiteiras no perodo de transio e incio de lactao. Foram selecionadas 44 vacas da raa Holandesa, multparas e gestantes, com parto previsto para 90 dias aps o incio da avaliao e fornecimento das dietas experimentais, porm em razo da ocorrncia de enfermidades metablicas ou infecciosas (3 abortos; 3 deslocamentos de abomaso; 3 enfermidades podais; 4 distocias) 13 animais foram retirados do experimento. As vacas foram distribudas aleatoriamente em quatro grupos experimentais diferindo entre eles o incio do fornecimento de gro de soja cru e integral (GSI) durante o pr-parto. A dieta era baseada na incluso de 12% de GSI %MS, com aproximadamente 5,1% de extrato etreo (EE) o incio de seu fornecimento foi conforme descrito a seguir: Grupo 0: Animais no receberam dieta contendo GSI no pr-parto; Grupo 30: Incio do fornecimento de dieta com GSI nos 30 dias finais da gestao; Grupo 60: Incio do fornecimento de dieta com GSI nos 60 dias finais da gestao; Grupo 90: Incio do fornecimento de dieta com GSI nos 90 dias finais da gestao. Aps o parto, todas as vacas receberam dieta nica com 5,1% de EE, baseada na incluso de 12% de GSI %MS at 90 dias de lactao. Os animais foram arraoados de acordo com o consumo de matria seca no dia anterior, de forma a ser mantido porcentual de sobras das dietas, diariamente, entre 5 e 10%. As amostras dos alimentos e sobras foram coletadas diariamente e armazenadas a -20C. Semanalmente as amostras coletadas diariamente foram misturadas e foi retirada uma amostra composta referente a um perodo de uma semana, a fim de mensurar o consumo de matria seca e nutrientes. Amostras de fezes foram coletadas nos dias -56, -21, 21, 56 e 84 dias em relao ao parto, com o propsito de mensurar a digestibilidade da matria seca e nutrientes. A produo de leite foi mensurada diariamente e para a composio dos teores de gordura, protena, lactose e perfil de cidos graxos amostras foram coletadas semanalmente. As amostras de sangue para anlise dos metablitos sanguneos foram coletadas semanalmente. Amostras de sangue para mensurar a atividade do sistema imune foram coletadas na semanas -8, -4, -2, -1 em relao ao parto, parto, +1, +2, +4 e +8 semanas no perodo ps-parto. Nos dias 21, 42, 63 e 84 do perodo ps-parto foram realizadas aspiraes foliculares, com posterior fertilizao in vitro dos ocitos. Todas as variveis mensuradas foram analisadas pelo procedimento PROC MIXED do SAS 9.4 atravs de regresso polinomial, utilizando efeito fixo de tratamento, semana, interao tratamento*semana e efeito de animal dentro de tratamento como aleatrio. Utilizou nvel de 5% de significncia. Foi observado efeito (P<0,05) linear crescente para CEE no pr-parto. No foi observado diferenas no CMS e nutrientes no ps-parto. No houve alterao da digestibilidade nos perodos pr e ps-parto. No houve alterao no balano de energia e nitrognio nos periodos pr e ps-parto. No foi observado diferena na produo, composio e teor dos componentes totais do leite. No perfil de cidos graxos do leite houve efeito (P<0,05) linear descrescente para as concentraes de C16:1cis, C18:1 cis, total de C:18 insaturado, total de AG monoinsaturados, insaturados e a relao do total de AGS:AGI. Foi observado efeito linear (P<0,05) crescente para o total de AG aturado e efeito (P<0,05) quadrtico para C18:2, CLAcis9-trans11, e total de AGPI. Foi observado efeito linear crescente (P<0,05) para colesterol total, LDL no prparto e linear decrescente (P<0,05) para GGT nos perodos pr e ps-parto. Foi observado efeito quadrtico (P<0,05) para HDL no pr-parto e AST no ps-parto. Em relao a atividade do sistema imune foi observado efeito linear (P<0,05) crescente para o percentual de CD3+ ativos no ps-parto, para o percentual de moncitos que produziram espcie reativa de oxignio (ERO) no ps-parto quando foram estimulados por S.aureus e E.coli e para a intensidade de imunofluorescncia de ERO para ganulcitos no ps-parto quando estimulados por S.aureus. Foi observado efeito (P<0,05) quadrtico para o percentual de granulcitos, mononucleares, CD8+ ativos no ps-parto e para o percentual de granulcitos que produziram ERO no ps-parto quando estimulados por E.coli. A suplementao prolongada com GSI no pr-parto melhora a atividade do sistema imune, no melhora a qualidade oocitria e embrionria bem como no influencia negativamente os parametros produtivos de vacas leiteiras no perodo de transio e incio de lactao

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O hidrognio (H2) tem sido considerado uma fonte de energia limpa bastante promissora, pois sua combusto origina apenas molculas de gua, sendo uma alternativa ao uso de combustveis fsseis. Entretanto, os mtodos atuais de produo de H2 demandam matrias-primas finitas e uma grande quantidade de energia, tornando a sua obteno no sustentvel. Mais recentemente, a via fermentativa tem sido considerada para a produo de H2, utilizando como matrias-primas efluentes industriais, materiais lignocelulsicos e biomassa de algas, denominado de bio-hidrognio de primeira, segunda e terceira gerao, respectivamente. Neste trabalho foi isolada uma bactria anaerbia a partir de uma cultura mista (lodo) de um sistema de tratamento de vinhaa, aps pr-tratamento do lodo a pH 3 por 12 horas. Este microrganismo foi identificado com 99% de similaridade como Clostridium beijerinckii com base na sequncia do gene RNAr 16S denominado de C. beijerinckii Br21. A temperatura e o pH mais adequados para o crescimento e produo de H2 por esta cultura foi 35 C e pH inicial 7,0. A bactria possui a capacidade de utilizar ampla variedade de fontes de carbono para a produo de H2 por fermentao, especialmente, monossacardeos resultantes da hidrlise de biomassa de algas, tais como glicose, galactose e manose. Foram realizados ensaios em batelada para a produo de H2 com a bactria isolada empregando diferentes concentraes de glicose e galactose, visando a sua futura utilizao em hidrolisados de alga. Os parmetros cinticos dos ensaios de fermentao estimados pelo modelo de Gompertz modificado, como a velocidade mxima de produo (Rm), a quantidade mxima de hidrognio produzido (Hmx) e o tempo necessrio para o incio da produo de hidrognio (fase lag) para a glicose (15 g/L) foram de: 58,27 mL de H2/h, 57,68 mmol de H2 e 8,29 h, respectivamente. Para a galactose (15 g/L), a Rm, Hmx e foram de 67,64 mL de H2/h, 47,61 mmol de H2 e 17,22 horas, respectivamente. O principal metablito detectado ao final dos ensaios de fermentao, foi o cido butrico, seguido pelo cido actico e o etanol, tanto para os ensaios com glicose, como com galactose. C. beijerinckii um candidato bastante promissor para a produo de H2 por fermentao a partir de glicose e galactose e, consequentemente, a partir de biomassa de algas como substratos.

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A oleuropena o composto fenlico mais abundante presente nas folhas da oliveira, sendo que muitos estudos vm demonstrando que este composto apresenta importantes propriedades antimicrobiana, antioxidante, anti-inflamatria, entre outras, surgindo o interesse em estudos de mtodos para sua extrao e aplicao em produtos na rea alimentcia, cosmtica e farmacutica. O objetivo deste estudo foi a extrao da oleuropena partir de folhas de oliva, utilizando solvente no txico, para posterior aplicao dos extratos em leos vegetais a fim de se verificar seu efeito sobre a estabilidade oxidativa dos mesmos. O solvente selecionado para o estudo foi uma mistura de etanol e gua (70:30, em massa, condio obtida atravs de um trabalho prvio), na presena de 1 % de cido actico. Em uma primeira etapa, foram realizados experimentos de extrao utilizando-se as tcnicas de macerao (tipo I) e ultrassom (tipo II), em diferentes condies de temperatura (20, 30, 40, 50 e 60C). Em uma segunda etapa, atravs de experimentos com macerao temperatura ambiente, estudou-se o efeito da razo folhas:solvente (1:8, 1:6 e 1:3) e a influncia da presena de cido actico sobre o processo de extrao (tipo III). Por fim, realizando-se a macerao na presena de cido actico, temperatura ambiente e proporo folhas: solvente igual a 1:3, realizaram-se extraes sequenciadas a partir de uma mesma matria-prima (tipo IV). Os resultados desses experimentos foram expressos em rendimento de oleuropena (RO), teor de oleuropena nos extratos (TO) e rendimento global (RG). Analisando-se os experimentos I e II, verificou-se que a temperatura no exerceu influncia significativa sobre as respostas RO, TO e RG. Alm disso, verificou-se que os valores das respostas para os experimentos com a macerao foram um pouco maiores do que os valores obtidos para as extraes com o auxlio do ultrassom. Nos experimentos tipo III, em linhas gerais, observou-se a influncia positiva da presena do cido actico sobre as respostas estudadas. Verificou-se tambm que, na presena de cido, o aumento da quantidade de solvente na extrao conduz ao aumento de RO e RG, e diminuio de TO. Atravs do experimento tipo IV, constatou-se que mesmo aps quatro extraes sequenciadas, ainda no foi possvel esgotar a oleuropena da matria-prima. Aps a obteno de todos os extratos hidroalcolicos, selecionou-se um contendo aproximadamente 19 % de oleuropena para o estudo da estabilidade oxidativa em leos vegetais (oliva e girassol) utilizando o mtodo Rancimat. A presena de extrato aumentou em 3 horas o tempo de induo do azeite de oliva extra-virgem, e em 2 horas o tempo de induo do azeite de oliva comum. Os leos de girassol bruto e refinado no apresentaram melhora na estabilidade oxidativa quando adicionados dos extratos. Foram realizados tambm testes de estabilidade oxidativa atravs da adio direta de folhas de oliva em p nos azeites de oliva extra-virgem e comum. Para o azeite extra-virgem, a adio das folhas no proporcionou melhora da estabilidade oxidativa, porm para o azeite comum, houve um aumento de mais de 2 horas no tempo de induo.Os resultados apresentados neste trabalho demonstraram que possvel obter extratos contendo teores significativos de oleuropena utilizando-se um solvente renovvel. Alm disso, constatou-se que os mesmos podem ser utilizados como um antioxidante natural em azeite de oliva, melhorando sua estabilidade oxidativa.

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Os organismos marinhos constituem uma fonte potencial de metablitos secundrios biologicamente ativos. Neste contexto, os micro-organismos isolados de algas marinhas, dentre eles fungos endofticos, representam alvos para a pesquisa de novas substncias com potencial farmacolgico pronunciado. Substncias naturais provenientes de espcies de fungos associados s algas marinhas vm sendo bastante utilizadas em formulaes fotoprotetoras devido ao antioxidante e ao potencial contra a radiao solar. Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo a investigao biolgica e qumica dos fungos endofticos marinhos pertencentes famlia Xylariaceae, o Annulohypoxylon stygium, o Cladosporium sp. e o Acremonium implicatum (Hypocreaceae). A princpio, foi realizado um screening para avaliar a absoro de luz ultravioleta na faixa do UVA e UVB pelos extratos obtidos em escala piloto destes fungos endofticos associados s algas marinhas. O extrato do fungo A. stygium apresentou intensa absoro na regio do UV, mostrando-se promissor para a produo de metablitos secundrios com ao fotoprotetora. Alm do ensaio proposto, foi realizada a avaliao do potencial antibacteriano e antifngico da espcie A. stygium. O estudo qumico em escala ampliada deste fungo proporcionou o isolamento e identificao de uma substncia indita da classe derivada da 2,5- dicetopiperazina, 3-benzilideno-2-metil-hexahidro-pirrolo [1,2-?] pirazina-1,4-diona (Sf3), e alm desta, foram isolados mais quatro metablitos como, os diasteroismeros 1-fenil-1,2- propanediol (Sd2) e 1-fenil-1,2-propanediol (Sd3), 1,3-benzodioxole-5-metanol (Sc1), 1,2- propanodiol-1-(1,3-benzodioxol-5-il) (Se1). Ainda foi possvel a desreplicao de substncias via cromatografia gasosa acoplada espectrometria de massas (CG-EM), entre elas o cido palmtico, palmitato de metila, cido metil linolico, cido olico, lcool benzlico e o piperonal. Quanto ao estudo da atividade biolgica, no foi observado potencial antibacteriano e antifngico para os extratos e fraes do fungo. Entretanto, notouse um potencial como fotoprotetor in vitro para as fraes n-Hexano/AcOEt (2:3) e n- Hexano/AcOEt (1:4) obtidas a partir do extrato do cultivo de 28 dias do fungo A. stygium, extrado com solventes diclorometano/metanol (CH2Cl2/MeOH 2:1) e para a substncia (Sf3) isolada do mesmo. Desta forma, o estudo qumico e biolgico do fungo Annulohypoxylon stygium demonstrou potencial para a produo de metablitos secundrios com atividade fotoprotetora, visto que uma estrutura indita com esta atividade foi isolada e identificada como produto natural.

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INTRODUO: As doenas cardiovasculares (DCV) so a principal causa de morte no mundo, sendo muitos dos fatores de risco passveis de preveno e controle. Embora as DCV sejam complexas em sua etiologia e desenvolvimento, a concentrao elevada de LDL-c e baixa de HDL-c constituem os fatores de risco modificveis mais monitorados na prtica clnica, embora no sejam capazes de explicar todos os eventos cardiovasculares. Portanto, investigar como intervenes farmacolgicas e nutricionais podem modular parmetros oxidativos, fsicos e estruturais das lipoprotenas pode fornecer estimativa adicional ao risco cardiovascular. Dentre os diversos nutrientes e compostos bioativos relacionados s DCV, os lipdeos representam os mais investigados e descritos na literatura. Nesse contexto, os cidos graxos insaturados (mega-3, mega-6 e mega-9) tm sido foco de inmeros estudos. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da suplementao com mega-3, mega-6 e mega-9 sobre os parmetros cardiometablicos em indivduos adultos com mltiplos fatores de risco e sem evento cardiovascular prvio. MATERIAL E MTODOS: Estudo clnico, randomizado, duplo-cego, baseado em interveno nutricional (3,0 g/dia de cidos graxos) sob a frmula de cpsulas contendo: mega-3 (37 por cento de EPA e 23 por cento de DHA) ou mega-6 (65 por cento de cido linoleico) ou mega-9 (72 por cento de cido oleico). A amostra foi composta por indivduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 74 anos, apresentando pelo menos um dos seguintes fatores de risco: Dislipidemia, Diabetes Mellitus, Obesidade e Hipertenso Arterial Sistmica. Aps aprovao do Comit de tica, os indivduos foram distribudos nos trs grupos de interveno. No momento basal, os indivduos foram caracterizados quanto aos aspectos demogrficos (sexo, idade e etnia) e clnicos (medicamentos, doenas atuais e antecedentes familiares). Nos momentos basal e aps 8 semanas de interveno, amostras de sangue foram coletadas aps 12h de jejum. A partir do plasma foram analisados: perfil lipdico (CT, LDL-c, HDL-c, TG), apolipoprotenas AI e B, cidos graxos no esterificados, atividade da PON1, LDL(-) e auto-anticorpos, cidos graxos, glicose, insulina, tamanho e distribuio percentual da LDL (7 subfraes e fentipo A e no-A) e HDL (10 subfraes). O efeito do tempo, da interveno e associaes entre os cidos graxos e aspectos qualitativos das lipoprotenas foram testados (SPSS verso 20.0, p <0,05). RESULTADOS: Uma primeira anlise dos resultados baseada em um corte transversal demonstrou, por meio da anlise de tendncia linear ajustada pelo nvel de risco cardiovascular, que o maior tercil plasmtico de DHA se associou positivamente com HDL-c, HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Observou-se tambm que o maior tercil plasmtico de cido linoleico se associou positivamente com HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Esse perfil de associao no foi observado quando foram avaliados os parmetros dietticos. Avaliando uma subamostra que incluiu indivduos tabagistas suplementados com mega-6 e mega-3, observou-se que mega-3 modificou positivamente o perfil lipdico e as subfraes da HDL. Nos modelos de regresso linear ajustados pela idade, sexo e hipertenso, o DHA plasmtico apresentou associaes negativas com a HDLPEQUENA. Quando se avaliou exclusivamente o efeito do mega-3 em indivduos tabagistas e no tabagistas, observou-se que fumantes, do sexo masculino, acima de 60 anos de idade, apresentando baixo percentual plasmtico de EPA e DHA (<8 por cento ), com excesso de peso e gordura corporal elevada, apresentam maior probabilidade de ter um perfil de subfraes de HDL mais aterognicas. Tendo por base os resultados acima, foi comparado o efeito do mega-3, mega-6 e mega-9 sobre os parmetros cardiometablicos. O mega-3 promoveu reduo no TG, aumento do percentual de HDLGRANDE e reduo de HDLPEQUENA. O papel cardioprotetor do mega-3 foi reforado pelo aumento na incorporao de EPA e DHA, no qual indivduos com EPA e DHA acima de 8 por cento apresentaram maior probabilidade de ter HDLGRANDE e menor de ter HDLPEQUENA. Em adio, observou-se tambm que o elevado percentual plasmtico de mega-9 se associou com partculas de LDL menos aterognicas (fentipo A). CONCLUSO: Ácidos graxos plasmticos, mas no dietticos, se correlacionam com parmetros cardiometablicos. A suplementao com mega-3, presente no leo de peixe, promoveu reduo no TG e melhoria nos parmetros qualitativos da HDL (mais HDLGRANDE e menos HDLPEQUENA). Os benefcios do mega-3 foram particularmente relevantes nos indivduos tabagistas e naqueles com menor contedo basal de EPA e DHA plasmticos. Observou-se ainda que o mega-9 plasmtico, presente no azeite de oliva, exerceu impacto positivo no tamanho e subfraes da LDL.

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Nas ltimas dcadas, diversos estudos tm demonstrado os efeitos nocivos dos cidos graxos trans sade. Consequentemente, diversas agncias reguladoras de sade e sociedades responsveis pela elaborao de diretrizes nutricionais recomendaram a reduo do consumo desses cidos graxos. Deste modo, a indstria de alimentos vem adequando seus produtos a fim de substituir os cidos graxos trans por gorduras interesterificadas, porm seus efeitos sobre o desenvolvimento da aterosclerose no foram ainda totalmente elucidados. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de gorduras interesterificadas contendo principalmente cido graxo palmtico ou esterico sobre o desenvolvimento da aterosclerose. Desta forma, camundongos knockout para o receptor de LDL (LDLr-KO) recm-desmamados foram alimentados por 16 semanas com dietas hiperlipdicas (40% do valor calrico total sob forma de gordura) contendo principalmente cidos graxos poli-insaturados (POLI), trans (TRANS), palmtico (PALM), palmtico interesterificado (PALM INTER), esterico (ESTEAR) ou esterico interesterificado (ESTEAR INTER) para determinao de concentraes plasmticas de colesterol total e triglicrides; perfil de lipoprotenas; contedo de lpides (Oil Red O) e colgeno (Picrosirius Red) e infiltrado de macrfagos (imuno-histoqumica) na rea de leso aterosclertica; expresso e contedo proteico de citocinas na aorta; dosagem das citocinas secretadas por macrfagos de peritnio estimulados ou no com lipopolissacardeo (LPS); efluxo celular de colesterol mediado pela apo-AI e HDL2. Os resultados mostraram que os animais que consumiram a gordura interesterificada contendo cido palmtico (PALM INTER) desenvolveram importante leso aterosclertica em comparao aos grupos PALM, ESTEAR, ESTEAR INTER e POLI, resultados confirmados pelo contedo de colgeno na leso. Apesar do processo de interesterificao no ter alterado as concentraes plasmticas de lpides, conforme verificado entre os grupos PALM vs PALM INTER e ESTEAR vs ESTEAR INTER, o acmulo de colesterol na partcula de LDL foi similar entre os grupos PALM INTER e TRANS. Alm desse efeito sobre o perfil de lipoprotenas, macrfagos do peritnio de camundongos que consumiram PALM INTER secretaram significativamente mais IL-1beta, IL-6 e MCP-1 em comparao aos demais grupos. Esse efeito pr-inflamatrio foi confirmado na aorta, onde se observou maior expresso de TNF-alfa e IL-1beta para o grupo PALM INTER em comparao a PALM. Tal insulto inflamatrio foi similar ao provocado por TRANS. Esses efeitos deletrios do PALM INTER podem ser parcialmente atribudos ao acmulo de colesterol nos macrfagos, promovido pelo prejuzo no efluxo de colesterol mediado pela apo-AI e HDL2, bem como aumento da expresso de receptores envolvidos na captao de LDL modificada (Olr-1) e diminuio daqueles envolvidos na remoo intracelular de colesterol (Abca1 e Nr1h3) na parede arterial. Como concluso, as gorduras interesterificadas contendo cido palmtico favorecem o acmulo de colesterol nas partculas de LDL e em macrfagos, ativando o processo inflamatrio, o que conjuntamente contribuiu para maior desenvolvimento de leso aterosclertica

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A incluso de leos vegetais na dieta de bovinos tem sido utilizada para aumentar a densidade energtica da dieta, melhorar a eficincia alimentar, alm de produzir carnes com a composio de cidos graxos mais favorvel sade humana. Objetivou-se estudar os efeitos da incluso de leos de soja, girassol e linhaa na dieta de bovinos, sobre o desempenho, caractersticas quantitativas de carcaa e qualitativas da carne, perfil de cidos graxos, oxidao lipdica e formao de compostos oxidados do colesterol. Foram confinados 96 bovinos Nelore, castrados, com aproximadamente 380 kg &plusmn; 34 kg de peso inicial e idade mdia de 20 meses. As dietas foram compostas de 79% de concentrado e 21% de volumoso (silagem de milho) e includos os leos de soja, girassol e linhaa. Os animais foram pesados e avaliadas as caractersticas de carcaa por ultrassonografia nos dias 0, 28, 56 e 81 de confinamento. Nos dias zero e 81 dias de confinamento foi coletado sangue dos bovinos para avaliao do LDL-colesterol, HDL-colesterol, VLDL-colesterol e triacilgliceris. Ao final de 81 dias de confinamento, os animais foram abatidos e foi avaliado o pH (uma e 48 horas aps o abate) e foram retiradas amostras do msculo longissimus. Foi avaliado a cor, fora de cisalhamento (FC) e perdas por coco (PPC) em carnes no maturadas e maturadas por 14 dias. Duas amostras do longissimus foram expostas por um e trs dias em condies semelhantes ao varejo. Nas carnes expostas por um dia foi avaliado a cor e o pH. Nas amostras expostas por trs dias foi avaliado alm da cor e pH, o perfil de cidos graxos, TBARS, colesterol e a presena do 7-cetocolesterol. Foi realizada ainda a anlise sensorial e determinado a quantidade de lipdios totais das carnes. A estabilidade oxidativa dos leos utilizados na dieta tambm foi avaliada. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, sendo o peso inicial o bloco. O desempenho e as caractersticas de carcaa avaliadas por ultrassonografia no foram influenciadas pelas fontes de leo. Os tratamentos no influenciaram o peso de abate, o peso de carcaa quente, o pH da carcaa uma hora e 48 horas aps o abate, o rendimento de carcaa, a cor, as PPC e a FC. O pH foi maior nas carnes maturadas por 14 dias (P=0,01), em relao quelas sem maturao. As PPC e a FC foram menores (P=0,01) nas carnes maturadas por 14 dias. O leo de linhaa apresentou menor estabilidade oxidativa seguidos do leo de girassol e soja. As fontes de leo no afetaram a concentrao dos lipdios do plasma sanguneo, no entanto, os nveis de VLDL, LDL, HDL, colesterol e triacilgliceris foram maiores (P&LT;0,01) no final do experimento em relao ao incio. No houve interao entre a espessura de gordura subcutnea (EGS) avaliada no abate e as dietas e efeito das fontes de leo sobre os valores de TBARS, lipdios e colesterol. No foi encontrado o 7-cetocolesterol nas carnes. O pH das carnes expostas por um e trs dias sob condies de varejo, no foram influenciadas pela dieta nem pela interao da dieta e dos dias de exposio. No entanto, foi observado o efeito de tempo (P&LT;0,01), as carnes expostas por trs dias tiveram valores de pH maiores que as carnes expostas por um dia. A cor L*, a* e b* das carnes expostas em gndola, sob condies de varejo no foi influenciado pela dieta, pelos dias de exposio e nem pela interao dos dias de exposio e dietas. Os cidos graxos C18:1 n-9, C20:3 n-6 e C20:5 n-3 apresentaram interao entre a EGS e a dieta (P&LT;0,05). O C18:1 cis 6 apresentou maiores concentraes (P&LT;0,05) nas carnes provenientes dos animais alimentados com leo de linhaa e soja, em comparao com as carnes provenientes da dieta controle. O C18:3 n-3 apresentou maiores concentraes nas carnes de animais alimentados com linhaa (P&LT;0,05), em comparao com os demais tratamentos. O aroma e a textura da carne avaliados em anlise sensorial realizada com consumidores no foram alterados pelos tratamentos. A carne dos animais alimentados com leo de girassol resultou em maiores notas para o sabor (P&LT;0,01), em relao carne proveniente de animais alimentados com leo de soja. As dietas controle e girassol resultaram em carnes mais suculentas e com maior aceitabilidade global (P&LT;0,01), em relao ao tratamento soja. Independentemente do tipo de leo utilizado na dieta dos animais, no houve influncia no desempenho e nas caractersticas da carcaa. O leo de linhaa proporcionou carnes com perfil de cidos graxos mais favorvel para a sade humana, pois apresentou maiores propores do cido linolnico e relaes ideais de n6:n3 (4,15). O uso de leos vegetais na dieta, no prejudicou a aparncia das carnes e no proporcionaram oxidao lipdica com a formao de compostos de colesterol oxidados nas carnes expostas sob condies de varejo.

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Avaliou-se o desempenho do reator anaerbio em batelada seqencial com biomassa imobilizada (ASBBR) no tratamento de soro de queijo quanto submetido a diferentes estratgias de alimentao e cargas orgnicas volumtricas (COV). O reator operou com agitao mecnica atravs de impelidor do tipo hlice na rotao de 500 rpm. Um volume de 2 litros foi alimentado por ciclo com 1 litro de volume residual, totalizando 3 litros. O substrato utilizado foi soro de queijo desidratado reconstitudo. Suplementou-se o sistema com NaHCO3 na razo de 50% NaHCO3/DQO. Foram testadas as seguintes COVs: 2, 4, 8 e 12 gDQO/l.d. Para ciclos de 8 horas e em cada COV, trs estratgias de alimentao foram testadas: (a) operao em batelada com ciclo de 8 horas, (b) batelada alimentada de 2 horas (c) batelada alimentada de 4 horas. Na COV de 2 gDQO/l.d, a converso de matria orgnica como DQO em amostras filtradas foi de 92, 96 e 91% para as estratgias de alimentao (a), (b) e (c), respectivamente. Para a COV de 4 gDQO/l.d, o desempenho foi de 94, 97 e 93%, respectivamente. Para a COV de 8 gDQO/l.d houve reduo nas eficincias de converso a 83, 85 e 86%, respectivamente. O aumento da COV para 12 gDQO/l.d, resultou na reduo em eficincias de 72, 73 e 81%, respectivamente. Os perfis durante os ciclos da concentrao de cidos volteis totais mostraram que, apesar do aumento gradual com o tempo de enchimento aumentando, nenhuma diferena significativa foi detectada em termos dos seus valores mximos. Foi observada a reduo de cido propinico como conseqncia do aumento do tempo de enchimento. Assim, para COV de 2 e 4 gDQO/l.d, a estratgia de alimentao (b) proporcionou maiores eficincias de converso e estabilidade operacional, enquanto que este comportamento foi observado na estratgia de alimentao (c) para os valores de COV de 8 e 12 gDQO/l.d.

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Entre os inibidores de corroso clssicos que j so utilizados na indstria do petrleo, foram estudadas a imidazolina oleica e a quaternria atravs de tcnicas eletroqumicas, gravimtrica e analticas, para avaliar a eficincia de inibio e como esses inibidores atuam em meio cido. O meio agressivo foi uma soluo de NaCl 3,5% em massa acidificada com cido clordrico at atingir um pH=2 com o objetivo de simular o ambiente de extrao petrolfera. O substrato empregado foi o ao carbono 1020. As tcnicas eletroqumicas utilizadas foram: monitoramento do potencial de circuito aberto, medidas de resistncia de polarizao linear, espectroscopia de impedncia eletroqumica (EIE ) e curvas de polarizao. Os valores das componentes real e imaginria de impedncia indicam uma resistncia maior aos processos de transferncia de carga com o aumento da concentrao dos inibidores e os Diagramas de Bode de ngulo de fase, revelaram a presena de uma camada de inibidor adsorvida sobre o metal com uma constante de tempo em altas frequncias observada para a imidazolina oleica e quaternria. Para a imidazolina quaternria, verificou-se que s para tempos maiores de imerso que o filme se adsorve de forma eficiente demonstrando uma cintica mais lenta de adsoro. Nos ensaios gravimtricos, os resultados de taxa de corroso em m/ano foram decrescentes com o tempo aps perodo de imerso de 30 dias, para ambas as imidazolinas. O uso das tcnicas analticas foi necessrio a fim de se compreender melhor o comportamento das imidazolinas sobre o ao no meio estudado. Os resultados da anlise de ons frricos em soluo, por emisso atmica, foram obtidos durante vrias amostragens durante o perodo do ensaio de perda de massa, e foi possvel verificar um processo de inibio da corroso at doze dias de imerso do metal, depois disto ocorre um disparo na quantidade de ferro liberado em soluo, sugerindo que pode estar ocorrendo uma degradao do inibidor aps 12 dias de imerso. Para esclarecer esse ponto, anlises por espectroscopia Raman dos produtos de fundo formados durante os ensaios de perda de massa indicaramm que a degradao pode realmente estar ocorrendo. Foi confirmado, tambm por espectroscopia Raman sobre a superfcie do ao aps imerso prvia em soluo contendo a imidazolina oleica, que h uma pelcula adsorvida que protege o metal do meio agressivo. Tcnica de microscopia eletrnica de varredura foi utilizada para caracterizar os corpos de prova na ausncia e presena do inibidor, depois dos ensaios eletroqumicos e foi possvel caracterizar, atravs dessa tcnica a maior eficincia inibidora do filme de imidazolina quaternria. Dois tipos de nanoconatiners foram avaliados para o encapsulamento das duas imidazolinas estudadas: nanocontainers a base do argilomineral haloiista e slica mesoporosa tipo SBA 15. Resultados de impedncia eletroqumica mostraram a liberao dos inibidores de corroso encapsulados com o tempo de imerso. Anlise na regio do infravermelho por sonda de fibra tica foi utilizada para comprovar qumica e qualitativamente a liberao do inibidor a partir dos nanorreservatrios, no meio agressivo.