2 resultados para sistemas de cultura

em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal


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Para fazer face às exigências da sociedade, as organizações têm a necessidade de desenvolver esforços de modo a aumentar a sua performance, através de práticas de gestão estratégica de recursos humanos. Nesta dissertação iremos aprofundar o estudo do modelo proposto por Marr (2009) para explicar a Cultura Orientada para o Desempenho e demonstrar os efeitos que a cultura tem nos Sistemas de Gestão de Desempenho, utilizando os Modelos de Equações Estruturais, através da análise de respostas obtidas sobre 325 colaboradores de empresas portuguesas do sector público e privado. Desta análise resultou a confirmação das quatro dimensões latentes de Cultura Organizacional propostas pelo autor, através da Análise Factorial Confirmatória, revelando também a sua importância e contributos diferenciados no Sistema de Gestão de Desempenho de uma organização. De um modo geral, verificou-se que as dimensões da Cultura contribuem de forma positiva para o aumento da eficácia de um Sistema de Gestão de Desempenho, alinhado com o modelo conceptual proposto e enfatizando a importância de se estudar as dimensões de Cultura e de Sistemas de Gestão de Desempenho de forma simultânea.

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Os reinados de Henrique VIII e Isabel I de Inglaterra decorrem durante o período lato do Renascimento, com toda a sua complexidade, diversidade de influências e grande dinamismo. Numa época ímpar, assistiu-se ao alargar do mundo, à percepção de novos espaços, novas gentes e estranhas formas de vida; assistiu-se ao substituir extraordinário de uma concepção do universo, que alterou radicalmente uma mundividência de séculos, e a profundas mudanças religiosas, através dos ventos da Reforma, num panorama de igual ancestralidade; assistiu-se ainda ao acesso, também extraordinário, a inúmeras obras da Antiguidade Clássica e a versões originais das Sagradas Escrituras. Em semelhante contexto, a sociedade enfrentou novas realidades e grandes desafios. O mundo abriu-se ao exterior em todos os sentidos, através das viagens por mar, ao encontro de outros territórios e de outros povos; através do estudo do espólio redescoberto pelos Humanistas e das traduções para vernáculo; através dos curricula por eles instituídos nas universidades, destinados aos nobres e aristocratas que passaram a ter papel fulcral na nova sociedade de corte, juntamente com monarcas também cultos e instruídos. O novo conceito de sociedade de corte é comum ao espaço europeu e radicará — directa ou indirectamente, mais ou menos tardiamente — na complexidade acima mencionada que caracterizou o amplo fenómeno do Renascimento; ou seja, um estará sempre relacionado com o outro. Tendo esse espaço em consideração, os vectores acima referidos e as várias produções literárias da época, centradas no Príncipe e no Cortesão, abordar-se-ão os aspectos pertinentes da sociedade de corte isabelina, em que se destaca uma munificente produção literária, grandemente inspirada pela sua emblemática ‘Faerie Queene’.