3 resultados para Vila Viçosa

em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal


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São apresentados os primeiros resultados das escavações arqueológicas no Cabeço da Velha (Vila Velha de Ródão, Beira Baixa). Detectou-se um único nível de ocupação, cuja fraca espessura parece corresponder a um estabelecimento de curta duração. As estruturas postas a descoberto ("empedrados de combustão", "cinzeiros" e "buracos de poste") são funcionalmente complementares e configuram uma unidade habitacional que se considerou integralmente escavada. Documentou-se uma zona de descanso (cabana-paravento), uma zona de actividade com estruturas de combustão e uma zona de acumulação de detritos. O espólio lítico forma um conjunto tipologicamente diversificado, mas em que cada grupo se encontra representado por escasso número de artefactos, sendo de destacar o predomínio dos relacionados com a caça (trapézio, triângulo, pontas de seta). A tipologia aponta para o Neolítico final. A cerâmica, tipo logicamente integrável no mesmo período, é dominada por formas simples, esféricas ou ovóides, sendo raros os exemplares pertencentes a formas consideradas especializadas (pratos, taças de bordo espessado, taças carenadas), o que parece reforçar a hipótese de nos encontrarmos em presença de um estabelecimento de curta duração e de vocação agrícola pouco acentuada. A decoração, incisa e plástica, ocorre numa frequência muito baixa.

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A introdução da economia neolítica (agricultura e domesticação) no território português ficar-se-ia a dever, segundo J. Zilhão, à presença directa de pequenos grupos implantados na região do maciço calcário da Estremadura os quais, depois de algumas centenas de anos, mediante processo de interacção finalmente desencadeado com os grupos mesolíticos sediados na parte mais interior do estuário do Tejo, estão na origem da subsequente expansão da economia de produção neolítica pelo interior do território hoje português. A teoria do "enclave neolítico" do maciço calcário estremenho, decorrente da aceitação do modelo da "colonização pioneira" preconizado por J. Zilhão foi, depois, alargada pelo mesmo autor à região do Baixo Alentejo e do Algarve, mas a mesma poderia aplicar-se à região da Figueira da Foz onde, nos inícios do século XX, António dos Santos Rocha escavou as estações de Várzea do Lírio e de Junqueira.

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A investigação insere-se no Mestrado em Estudos do Património, da Universidade Aberta, visando a origem, significado e memórias da vila de Porto de Mós, através da análise da sua toponímia no período que medeia os anos de 1880 a 2015. O vasto período em estudo requereu uma demarcação das datas significativas da História e a consequente perpetuação das referências nacionais e locais nas placas toponímicas. O estudo teve como suporte a recolha e a explicação dos topónimos de Porto de Mós, numa pesquisa de campo, com o apoio do registo em atas de sessão da Câmara Municipal, mapas da vila, bem como na recolha de depoimentos orais. Foi estudada a evolução demográfica e o crescimento urbano, observados nos censos e em bibliografia. A reconstituição histórica Portomosense foi feita a partir de narrativas, inquéritos e registos documentais. O levantamento dos topónimos permitiu acompanhar as alterações políticas e económicas, ao longo de mais de cem anos da vila de Porto de Mós.