2 resultados para Língua portuguesa (Ensino fundamental) Análise do discurso

em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal


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O Humor uma das bases da interao social humana e, por conseguinte, uma parte importante das relaes que os indivduos de uma sociedade estabelecem uns com os outros, utilizando-o com as mais variadas intenes. A presente dissertao tem como objetivo analisar nos dois subgneros narrativos humorsticos - a Piada e a Narrativa Conversacional de Cariz Humorstico - as semelhanas e as diferenas na construo das suas estruturas, na utilizao das estratgias interacionais usadas pelos interlocutores durante as interaes, bem como alguns elementos avaliativos que traduzem as reaes dos intervenientes perante as narrativas ouvidas. Na primeira parte, procedemos referncia das principais linhas tericas que norteiam o tema do presente trabalho. Neste mbito, referenciamos os quadros tericos como o de Raskin (1985) e o de Morais (2010), tendo este ltimo sido utilizado como ferramenta base nas nossas análises. Na segunda parte, analismos Piadas e Narrativas Conversacionais de Cariz Humorstico, uns retirados do Corpus Morais (2010), outros de um Corpus por ns criado (Furtado (2014)). A partir desta análise constatou-se que (i) a estrutura tanto da Piada como da Narrativa Conversacional de Cariz Humorstico se constri de forma muito semelhante; (ii) o Ataque na Narrativa Conversacional de Cariz Humorstico se assemelha em muito ao Ataque da Piada; (iii) que o modo como o locutor constri a Orientao e a Ao na Piada , de um modo geral, fixo; (iv) que ambos os gneros narrativos contm formas de qualificao dos enunciados muito semelhantes; (v) que o trigger das Piadas ope sempre duas ideias distintas, conforme o preconizado por Raskin; (vi) que tanto nas Piadas como nas Narrativas Conversacionais de Cariz Humorstico os interlocutores necessitam de partilhar os mesmos conhecimentos prvios para que o objetivo final do locutor seja alcanado, isto , o riso.

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A importncia da língua portuguesa, idioma representado nos cinco continentes, uma realidade incontornvel. Este prestgio lingustico visvel no aumento do nmero de falantes ao longo das ltimas dcadas. Hoje em dia, o portugus usado como língua de comunicao de aproximadamente 250 milhes de pessoas. Para alm da representatividade cultural, tcnica, tecnolgica e econmica que possui nos pases de língua oficial portuguesa, esta ocorrncia impulsionada tambm por pases pertencentes a outros espaos lingusticos que se sentem atrados economicamente por economias de pases de língua portuguesa. Nesta dissertao apresenta-se o caso da Nambia, pas situado na frica subsaarina que mantm relaes poltico-econmicas com pases de língua portuguesa e que, por isso mesmo, integrou o portugus como língua curricular estrangeira no sistema de ensino. Questiona-se os motivos pelos quais o ensino formal de portugus tem cada vez mais aprendentes, isto , pretende saber-se se a motivao dos alunos adultos est de facto relacionada com razes estritamente econmicas ou no. Para o caso foi elaborado um questionrio, aplicado em todos os locais onde o portugus aprendido como PLE. Seguindo a mesma linha de dvidas, pretendia-se tambm aferir se a poltica lingustica que estava a ser implementada na Nambia se estava a consolidar ou, se pelo contrrio, no se estava a solidificar, e, assim sendo, deixar pistas no sentido de encaminhar o planeamento lingustico para as reais necessidades comunicativas dos informantes e potenciais falantes de portugus.