2 resultados para Compreensão e expressão oral
em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal
Resumo:
O trabalho que iremos apresentar pretende ser um instrumento de reflexão e aprofundamento crítico sobre uma prática, que vai demonstrar como, de uma forma lúdica e cativante, se pode utilizar a Literatura Infantil nos seus mais variados géneros e a Expressão Musical, em atividades de exploração, aprendizagem e criatividade. A partir dessas atividades, que devem ser motivadoras de forma a envolver o grupo de crianças do Jardim de Infância de Valdossos, pretendemos promover a aquisição de diversas competências associadas ao desenvolvimento da linguagem, nomeadamente no que se refere à oralidade. A questão que orientou a nossa pesquisa foi: “ Como construir, implementar e avaliar um Projeto Artístico-Pedagógico com enfoque na Literatura Infantil e na Expressão Musical, que contribua para o desenvolvimento da oralidade das crianças do Jardim de Infância de Valdossos?” O trabalho empírico vai assentar numa metodologia qualitativa. A partir da análise de toda a informação recolhida da observação direta, das gravações, fotografias, diálogos e registos das crianças, pudemos constatar que ambientes educativos que promovam o acesso à Expressão Musical e a Literatura Infantil nas suas mais diversas modalidades farão com que as crianças desenvolvam vários conhecimentos e adquiram competências importantes para a sua formação como um todo integrado. Constatámos também, que o contacto precoce com a Música e a Literatura interferem positivamente na aquisição e desenvolvimento de competências relacionadas com o desenvolvimento da oralidade, permitindo-nos verificar a relevância deste projeto.
Resumo:
O interesse pela análise de espaços urbanos através de dispositivos comunicacionais móveis (de meios digitais) – perspetivando a sua transformação contando com a participação colaborativa da população – traduz o enquadramento geral da investigação. As práticas artísticas, complementadas por métodos de estudo de cidades (capazes de abordarem a respetiva complexidade de modo multioperativo e flexível), foram integradas na pesquisa tendo em linha de conta o acentuado desenvolvimento que as mesmas têm conhecido para a compreensão da atual condição urbana. O resultado foca a hibridização de processos que permitem acrescentar conhecimento coletivo sobre estruturas urbanas, expresso em mapeamentos dinâmicos que promovem leituras aumentadas de realidades urbanas. Assente no enquadramento teórico e respetiva revisão da literatura (abrangendo áreas disciplinares da média-arte locativa, da análise urbana e dos mapeamentos dinâmicos), procedeu-se ao desenvolvimento de dois artefactos complementares, cuja elaboração implicou três fases: i) pré-produção; ii) produção; iii) pós-produção. Na primeira, conceptualizaram-se os artefactos, definindo-se critérios e especificando parâmetros de análise. Complementarmente, consideraram-se softwares a utilizar bem como a seleção de atores urbanos que participaram em experiências associadas à investigação. No que se refere à produção, encetaram-se diversas ações de apropriação e apreensão de espaços urbanos selecionados na Vila de Caminha, recorrendo à técnica do caminhar mediado pela tecnologia. Na terceira fase, a informação resultante foi analisada, comparada e sistematizada através de uma reflexão final. Registaram-se marcas e apropriações na Vila de Caminha, integrando abordagens da média-arte locativa, da morfologia urbana e tecnologias digitais. A partir desta metodologia, a resposta aos objetivos da investigação contribui para a colmatação da lacuna identificada no estado arte, dado demonstrar-se a relevância da convergência operativa entre a apreensão urbana e os fluxos informacionais e comunicacionais para o revelar de vivências espaciais urbanas quotidianas (passadas e presentes) que ocorrem sobre a estrutura física das cidades. Em síntese, as práticas artísticas, provindas da média-arte locativa, expressam – em mapeamentos dinâmicos e através de realidade aumentada – o devir coletivo de experiências individuais nos espaços das cidades, acrescentando histórias à sua memória e história urbana.