10 resultados para Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova (CMC) - City council of Condeixa-a-Nova

em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal


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O trabalho agora apresentado, é complemento do estudo global da colecção do Escultor Álvaro de Brée, que constitui o mais rico conjunto de artefactos do povoado pré-histórico de Laceia (freguesia de Barcarena, concelho de Oeiras, distrito de Lisboa), a qual, mediante autorização concedida por M.me de Brée, a quem muito agradecemos, foi por nós estudada.

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O artefacto que será estudado nesta pequena nota, foi por mim recolhido no dia 18/ 3/1983 na vertente Sul da serra de Sintra, mais precisamente junto do caminho que segue a margem esquerda da albufeira do rio da Mula, destinada ao abastecimento de água ao Concelho de Cascais.

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Neste trabalho estudam-se três fragmentos de recipientes cerâmicos, recolhidos no interior de duas cistas da necrópole, do Bronze do Sudoeste, de Alfarrobeira (Silves). Os trabalhos efectuados sobre tais fragmentos constaram: da observação macroscópica, na superfície de fractura; da observação em lâmina delgada, ao microscópio petrográfico. São, até ao presente, escassos os trabalhos realizados, no nosso país, sobre análises de pastas cerâmicas recorrendo ao microscópio petrográfico. Parece-nos, no entanto, que se trata de método particularmente aplicável ao estudo das cerâmicas pré-históricas. Estas, com efeito, ao contrário das cerâmicas mais recentes, em geral de pastas mais finas e depuradas, encerram grande quantidade de elementos não plásticos, frequentemente de mineralogia variada. Estão, pois, reunidas as condições para que, através do estudo petrográfico, se possam constituir agrupamentos de pastas, de acordo com a respectiva mineralogia para, numa fase ulterior, tendo presente as características petrográficas dos afloramentos geológicos da região mais ou menos adjacente, se possam definir prováveis zonas de abastecimento da respectiva matéria-prima ou outras informações a que o estudo comparado dos diferentes tipos de pastas devam conduzir. Foi tendo em consideração tais preocupações que se decidiu pela realização do presente trabalho.

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Boa parte do Concelho de Cascais é ocupada por afloramentos calcários, do Jurássico e do Cretácico (ZBYSZEWSKI, 1964). Explicam-se, deste modo, as numerosas cavidades cársicas, embora de diferente tamanho e características, até ao presente reconhecidas (CARDOSO, 1982). Entre elas, avultam, pelos restos faunísticos recolhidos, o algar de Cascais e a gruta de Porto Covo, esta de interesse acrescido por ter, também, fornecido importantes artefactos neolíticos e calcolíticos (PAÇO & V AULTIER, 1942). Este trabalho versará o estudo paleontológico dos materiais recuperados em ambas as jazidas, a partir do qual procuraremos esboçar as características paleoecológicas vigentes na região, no final do Plistocénico.

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A denominada mina de Santo Estêvão integra vários locais, onde se identificaram, na segunda metade do século XIX, vestígios de mineração pré-históricos (Veiga, 1889,49; 1891, 79). Um desses locais, junto à povoação de Cumiada, foi objecto de trabalhos sumários de exploração, nos meados do século passado, os quais se limitaram a desentulhar as antigas explorações, não tendo tido seguimento (Azevedo, 1854,7). Segundo o geólogo J. B. SchiappadeAzevedo, "A NE da Cumiada, as boccas das escavações estão sobre uma possante massa de ferro magnetico, contendo também o cobre vermelho, cuja existência se denuncia logo à superfície pelas manchas azues e verdes do carbonato, resultante da dessulfatação da pyrite (. .. ): o cobre nativo apparece em quase todos os trabalhos, umas vezes nos calcareos, outras no seio de uma massa d'argila vermelha (. .. )".

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No decurso de um largo lapso de tempo, iniciado nos primórdios da presença humana no continente europeu, o território ocupado pelo concelho de Oeiras conservou testemunhos de sucessivas presenças humanas, as quais têm vindo a ser, nos últimos anos, objecto de um programa de pesquisas metódicas, conduzido pelo Centro de Estudos Arqueológicos do concelho de Oeiras, da Câmara Municipal de Oeiras. Deste modo, foram investigados diversos sítios de interesse arqueológico, do Paleolítico Inferior ao Período Romano, bem como de épocas ainda mais recentes, cujos resultados os transformam em elementos-chave para a cabal com preensão da evolução das sociedades humanas no espaço geográfico concelhio. Com efeito, os vestígios materiais que ali têm vindo a ser exumados, contribuem decisivamente para a caracterização económica, social e cultural das comunidades que se sucederam, ao longo dos milénios, na ocupação do solo oeirense, realidade que há pouco mais de uma década permanecia ainda quase totalmente por investigar.

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No ano de 1998, foi o signatário solicitado a dar parecer, no âmbito das funções atribuídas, a nível municipal, ao centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de Oeiras/Câmara Municipal de Oeiras, sobre a descoberta fortuita de ossos supostamente humanos, aparecidos no decurso de obras de beneficiação na cave do edifício onde se encontra instalada a Biblioteca Operária Oeirense.

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Esta obra trata da sucessão cultural registada na Estremadura portuguesa desde a emergência das sociedades complexas do Calcolítico até à chegada dos Romanos, correspondendo a um lapso de tempo entre os finais do IV milénio e os finais do século II a.C. Embora corresponda apenas a intervalo temporal de aproximadamente três mil anos, é o que, no registo material da nossa Pré-História e Proto-História, se afigura mais rico e diversificado de informação, com o desenvolvimento e fixação de regionalismos culturais, que na Estremadura cunharam identidades próprias, as quais persistiram nalguns casos até época recente, no quotidiano dos seus habitantes. A percepção geral desta evolução, bem como as suas determinantes, é o primeiro, e talvez mais importante objectivo desta obra, a par de outros a seguir enunciados: – a génese dos povoados fortificados calcolíticos, em resultado da crescente intensificação económica e da especialização das produções – a Revolução dos Produtos Secundários (RPS), que decorreu ao longo de boa parte do III milénio a.C. – a par do crescimento demográfico, que determinou, por seu turno, a competição inter-grupos, com a consequente necessidade de fortificação; – a monumentalização / fortificação de alguns dos sítios habitados como expressão da coesão social da respectiva comunidade, acompanhada da emergência de diferenciações inter e intra-comunitárias, indício de diferenciação social, em crescente afirmação, decorrente do processo de desenvolvimento económico complexo, característico do Calcolítico; – as arquitecturas defensivas do III milénio a.C., como expressão pública indissociável da monumentalização acima referida: exemplos mais importantes no território estremenho, distribuição geográfica, características principais, semelhanças e diferenças; neste âmbito, importa conhecer as diversas teorias explicativas para o seu surgimento, desde o modelo difusionista e orientalista vigente em Portugal (dos anos 40 aos anos 70), passando pelo modelo indigenista (anos 80), até às formas difusionistas mitigadas, de expressão regional, dos finais da década de 80 em diante, e principais argumentos invocados; – a desarticulação do modelo de sociedade calcolítica, caracterizada pela concentração da população em sítios fortificados ou pelo menos implantados predominantemente em locais altos e defensáveis; – os moldes em que se processou a acentuação das influências mediterrâneas no decurso do Calcolítico (em especial na metade meridional do território): a generalização do comércio transregional calcolítico e a intensificação e especialização das produções, no quadro da Revolução dos Produtos Secundários (RPS), exemplificada pela exploração de jazidas cupríferas, como veículo de difusão de novas técnicas (metalurgia), matérias-primas exógenas (marfim) e artefactos ideotécnicos de características até então desconhecidas (generalização do culto da divindade feminina e correspondentes expressões simbólicas, algumas de âmbito estritamente regional), acompanhada da difusão, de Sul para Norte, de novas arquitecturas funerárias (tholoi); – sobre o Campaniforme, fenómeno cultural com identidade própria da fase média e tardia do Calcolítico estremenho, serão discutidas as características e cronologia da sua emergência, na Estremadura (um dos pólos mais importantes, a nível europeu) no quadro da sociedade calcolítica pré-existente: tipo de povoamento e de necrópoles, bem como as relações estabelecidas com as comunidades de tradição cultural mais antiga; o faseamento interno do “fenómeno”, com base nas diferenças identificadas no registo material (em particular a tipologia das cerâmicas); e principais tipos artefactuais que o integram. O campaniforme deverá ser entendido como uma expressão material específica, associada a um novo tipo de povoamento, que resultou do decréscimo do interesse oferecido pelos sítios fortificados edificados no início do Calcolítico. Neste sentido, corresponde a período de transição para a Idade do Bronze: existem argumentos, com base no registo arqueológico (jóias de ouro, artefactos de prestígio) que ilustram o incremento do processo de diferenciação social, então verificado, ao contrário do que uma abordagem mais superficial, com base simplesmente no reordenamento demográfico, faria supor; – o registo arqueológico do Bronze Pleno configura a acentuação dos regionalismos, apesar de similitudes do sistema de povoamento face ao período imediatamente anterior, o que indicia realidades socioeconómicas comparáveis. Importa, assim, conhecer as principais características dos escassos povoados identificados, bem como a organização social a ele subjacente, a partir dos testemunhos arqueológicos conhecidos, incluindo os de carácter funerário; – segue-se o Bronze Final, período dominado pela plena afirmação do comércio transregional atlântico-mediterrâneo, favorecido pela própria realidade geográfica do território português. Devem valorizar-se os testemunhos materiais desse período e as respectivas balizas cronológicas: Assim, deverão os leitores ficar familiarizados com as produções de carácter atlântico, como as armas, objectos utilitários e respectivas tipologias e com as de cunho mediterrâneo (com destaque para objectos de indumentária e de carácter cultual, embora estes últimos quase se desconheçam na área estremenha), cujo comércio e difusão foi suportado pela existência de solidariedades económicas transregionais, baseadas em prováveis pactos formalmente estabelecidos entre comunidades vizinhas. Os respectivos territórios, de norte a sul do País, apresentar-se-iam cada vez melhor delimitados; o mesmo deverá ter-se verificado na Estremadura. A caracterização da respectiva economia será, por isso, objecto da análise e discussão; embora de base agro-pastoril (com importância evidente na Estremadura dadas as características dos solos e a quase inexistência de minérios de cobre ou de estanho), a produção de peças metálicas de bronze assumiu importância crescente, como se conclui pelas ocorrências conhecidas. O reforço e a consolidação das elites então verificada, eram necessários para a boa gestão de grandes povoados muralhados que despontam no Bronze Final; na Estremadura, embora os testemunhos de tais centros demográficos não sejam particularmente evidentes, no fim da Idade do Bronze desponta um vigoroso povoamento de altura; seria a partir desses locais que as elites da época, de cunho guerreiro, administrariam territórios bem delimitados. Também a existência de outros testemunhos arqueológicos são concorrentes para a percepção da realidade social: as jóias auríferas, tornadas então relativamente frequentes, deixam transparecer influências ora atlânticas ora mediterrâneas, por vezes reunidas numa única peça (técnicas e tipologias decorativas), expressivas das correntes culturais que, então, se faziam sentir na Estremadura; também as armas, são testemunho da afirmação das elites guerreiras, encontrando-se representadas por exemplares cujas principais características devem ser conhecidas. As diversas práticas funerárias, apesar de escassamente representadas, revelam influências continentais (cremação e campos de urnas, já fora da área estremenha, mas dela próxima: caso dos campos de urnas de Tanchoal e de Meijão, Alpiarça) e mediterrâneas (inumações na tholos da Roça do Casal do Meio, Sesimbra), que traduzem um mosaico cultural complexo, reforçando a ideia de se tratar de região receptora de influxos culturais de diversas áreas geográficas em simultâneo: é, no essencial, a comprensão global desta realidade, a um tempo económica, social e cultural, coroando um longo processo de diferenciação social, por um lado e, por outro, de intensificação económica e interacção cultural, que lhe está subjacente, que deverá ter-se presente. Por último, segue-se o estudo e caracterização das principais estações e materiais da Idade do Ferro, de início (I Idade do Ferro) profundamente marcadas pela presença, directa ou indirecta, de colonizadores fenícios; depois, pelos comerciantes de origem púnica (II Idade do Ferro) e, enfim, pelos exércitos itálicos. Trata-se, em suma, de processo de características próprias, sempre determinado pelas influências mediterrâneas, largamente dominantes face às originárias do interior peninsular, as quais cunharam uma realidade cultural com características próprias, que persistiu no decurso da dominação romana.

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As Ferrarias del Rey, em Barcarena, foram o mais bem sucedido dos empreendimentos metalúrgicos reais portugueses dos séculos XV a XVII. Vocacionadas para a metalurgia do ferro e com data de fundação documentada no ano de 1487, constituem o mais antigo complexo oficinal português orientado exclusivamente para a produção de armamento. Para além da sua dimensão, ímpar à época em Portugal, foi a sua componente tecnológica que verdadeiramente diferenciou as Ferrarias das restantes oficinas então existentes.

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A investigação insere-se no Mestrado em Estudos do Património, da Universidade Aberta, visando a origem, significado e memórias da vila de Porto de Mós, através da análise da sua toponímia no período que medeia os anos de 1880 a 2015. O vasto período em estudo requereu uma demarcação das datas significativas da História e a consequente perpetuação das referências nacionais e locais nas placas toponímicas. O estudo teve como suporte a recolha e a explicação dos topónimos de Porto de Mós, numa pesquisa de campo, com o apoio do registo em atas de sessão da Câmara Municipal, mapas da vila, bem como na recolha de depoimentos orais. Foi estudada a evolução demográfica e o crescimento urbano, observados nos censos e em bibliografia. A reconstituição histórica Portomosense foi feita a partir de narrativas, inquéritos e registos documentais. O levantamento dos topónimos permitiu acompanhar as alterações políticas e económicas, ao longo de mais de cem anos da vila de Porto de Mós.