2 resultados para 16th–19th centuries

em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal


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Dealing with ancient manuscript or old printed texts often constitutes a difficult task, especially to philologists and editors, for two main reasons: the precarious state of preservation of the documents and the uncertainty regarding their origin, authenticity and authorship. These problems are aggravated by spurious versions, due to the publication of truncated works, poorly supervised miscellanies and non-authorised editions. Sir Robert Sidney’s literary text constitutes an exception amidst such vicissitudes, once the original corpus is wholly contained in a notebook exhibiting the organisation and unity conceived by the author himself. Today, there is no evidence that any loose poems, either autograph or copied by amanuenses, were in circulation among members of the Elizabethan court society. The notebook was kept in private collections for four centuries, which probably explains why it was so well preserved. In fact, only in 1984 would P.J. Croft’s fine edition bring the youngest Sidney’s Poems into light. In this work, I approach Croft’s perceptive, accurate philological study that eventually rescued from oblivion a remarkable piece both of the Elizabethan lyric poetry and of the English Renaissance, and, at the same time, look into Robert Sidney’s peculiar, careful and original formatting of his own autograph manuscript.

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Tendo Macau por contexto, quinze anos após a transferência da sua administração para a República Popular da China e cinco séculos de presença portuguesa, o estudo efetua uma abordagem às representações e estereótipos sociais dos portugueses, a partir de um inquérito a cento e setenta e cinco mulheres chinesas desta Região Administrativa Especial (RAEM). Tendo como marcos conceptuais a Teoria das Representações Sociais, de Moscovici, e a Teoria da Identidade Social, de Tajfel, o estudo procura explicitar os saberes sociais construídos por esse grupo de referência, determinantes na forma como se processa a comunicação e a interação grupal com portugueses e âncora para a construção de estereótipos com os quais esses processos são simplificados, mas também enviesados. Antevendo-se, num horizonte não muito longínquo, decisões quanto à manutenção do princípio “um país, dois sistemas”, que viabiliza a preservação de marcas portuguesas (como a língua) e uma abertura especial à presença de portugueses em Macau, a compreensão das imagens e metáforas sobre esta comunidade constitui estratégia relevante para a perspetivação, no presente como no futuro, das relações intergrupais que a envolvem. O estudo conclui que as representações sobre os portugueses são, no essencial, de pendor positivo e exibem uma abertura à proximidade social e à participação desta comunidade nas dinâmicas sociais da RAEM. Mas assinala também áreas de potencial maior conflitualidade na defesa, pelo endogrupo, de áreas vitais de afirmação dessa nova ordem social pós- transferência.