3 resultados para Jornalismo Aspectos sociais

em Queensland University of Technology - ePrints Archive


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Faz vrios anos que se sabe como os blogueiros e outros comentaristas on-line independentes criticam, corrigem, e de outra maneira desafiam o jornalismo convencional, porm isto ainda no foi plenamente aceito pelos jornalistas; as hostilidades entre as empresas de mdia e a nova gerao de jornalistas cidados continuam a irromper de vez em quando. O antigo monoplio de gatekeeping mantido pela mdia de massa tem sido desafiado pela nova prtica de gatewatching: feita pelos blogueiros individuais e pelas comunidades de comentaristas que podem no fazer reportagem das notcias de primeira mo, porm fazem a curation e avaliam as notcias e outras informaes fornecidas pelas fontes oficiais, e assim prestam um servio importante. E isto ocorre atualmente com cada vez mais rapidez, quase em tempo real: usando as redes sociais mais recentes, que divulgam, compartilham, comentam, questionam e desacreditam as matrias noticiosas dentro de minutos, e usando plataformas adicionais que possibilitam a colaborao ad hoc rpida e eficaz entre os usurios. Quando centenas de voluntrios podem provar dentro de alguns poucos dias que um ministro alemo foi culpado de plgio srio, quando o mundo inteiro fica sabendo de terremotos e tsunamis pelo Twitter como que o jornalismo consegue acompanhar tudo isto?

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Oprincipal objetivo desse artigo apresentar os resultados parciais de uma pesquisa em andamento sobre o processo de produo de contedo do portal Viva Favela, um dos projetos sociais realizados pela organizao nogovernamental Viva Rio. Partindo de uma abordagem conceitual que discute os modos pelos quais a mdia alternativa e o jornalismo pblico/jornalismo cvico criam as condies de possibilidade para que uma determinada prtica jornalstica d voz e empodere (empower) moradores de periferias e favelas brasileiras, estamos realizando um estudo das rotinas produtivas do Viva Favela e seus correspondentes comunitrios. O conceito sobre voice, de Jo Tacchi, oferece-nos um embasamento terico adequado para refletirmos sobre o que vem sendo denominado, nos Estados Unidos, de digital storytelling as narrativas digitais produzidas com as tecnologias de informao e comunicao para contar estrias 1, que so criativamente apropriadas, no Brasil, por moradores das favelas e periferias das regies metropolitanas.

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EM artigo anteriormente publicado (AGUIAR, 2008a), conclumos que as crticas elaboradas por certos autores (SOUSA, 2000; KURTZ, 1993; MARSHALL, 2003; MARCONDES FILHO, 1988), ao classificarem um determinado modo de jornalismo como sensacionalista, parecem querer opor uma imaginria constituio democrtica do espao pblico e da cultura legtima a uma suposta disfuno narcotizante do entretenimento, que promoveria o conformismo social e reforaria as normas sociais. O jornalismo sensacionalista, nesse entendimento, veicularia apenas a ampla trivialidade e o excesso de diverso estaria matando os ideais iluministas da sociedade moderna, tal como aposta Postman (1986). Entretanto, pode-se ver nestas crticas aquilo que Edgar Morin define, ao estudar cultura de lazer, como a m impresso causada pelo divertimento e pela evaso aos moralistas dessa confederao helvtica do esprito que so as letras e a universidade (MORIN, 2002).