3 resultados para Espaços publicos - Lazer

em Queensland University of Technology - ePrints Archive


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EM artigo anteriormente publicado (AGUIAR, 2008a), concluímos que as críticas elaboradas por certos autores (SOUSA, 2000; KURTZ, 1993; MARSHALL, 2003; MARCONDES FILHO, 1988), ao classificarem um determinado modo de jornalismo como sensacionalista, parecem querer opor uma imaginária constituição democrática do espaço público e da cultura legítima a uma suposta disfunção narcotizante do entretenimento, que promoveria o conformismo social e reforçaria as normas sociais. O jornalismo sensacionalista, nesse entendimento, veicularia apenas a ampla trivialidade e o excesso de diversão estaria “matando” os ideais iluministas da sociedade moderna, tal como aposta Postman (1986). Entretanto, pode-se ver nestas críticas aquilo que Edgar Morin define, ao estudar cultura de lazer, como a má impressão causada pelo divertimento e pela evasão aos “moralistas dessa confederação helvética do espírito que são as letras e a universidade” (MORIN, 2002).

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Creative productivity emerges from human interactions (Hartley, 2009, p. 214). In an era when life is lived in rather than with media (Deuze, this issue), this productivity is widely distributed among ephemeral social networks mediated through the internet. Understanding the underlying dynamics of these networks of human interaction is an exciting and challenging task that requires us to come up with new ways of thinking and theorizing. For example, inducting theory from case studies that are designed to show the exceptional dynamics present within single settings can be augmented today by largescale data generation and collections that provide new analytic opportunities to research the diversity and complexity of human interaction. Large-scale data generation and collection is occurring across a wide range of individuals and organisations. This offers a massive field of analysis which internet companies and research labs in particular are keen on exploring. Lazer et al (2009: 721) argue that such analytic potential is transformational for many if not most research fields but that the use of such valuable data must neither remain confined to private companies and government agencies nor to a privileged set of academic researchers whose studies cannot be replicated nor critiqued. In fact, the analytic capacity to have data of such unprecedented scope and scale available not only requires us to analyse what is and could be done with it and by whom (1) but also what it is doing to us, our cultures and societies (2). Part (1) of such analysis is interested in dependencies and their implications. Part (2) of the enquiry embeds part (1) in a larger context that analyses the long-term, complex dynamics of networked human interaction. From the latter perspective we can treat specific phenomena and the methods used to analyse them as moments of evolution.

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Sob o rótulo da globalização, as ciências humanas e sociais têm sido forçadas a rever seu pensamento para encontrar novas maneiras de falar sobre as situações de mudança ao nosso redor e para reorientar-se conceitualmente em um aparente ‘mundo sem fronteiras’. Este artigo analisa algumas dessas formas, sugerindo que a pesquisa em currículo transnacional como tarefa, como talvez inclusiva de algo para além dos estudos curriculares como subárea, tem preocupações, pontos de entrada e horizontes de promulgação amplos, inconstantes, imprevisíveis, que levantam uma série de questões e considerações éticas que exigem maior compromisso nos espaços em que as fronteiras percebidas forem transgredidas no ato da investigação. Usando os relatórios sobre os resultados do PISA como disparador intelectual, este artigo discute quatro questões que surgem no ato investigativo em currículo transnacional: a comparação como princípio de produção de conhecimento; as estratégias de agrupamento onto-teo-filosóficas e a delimitação da ética; o retorno do sujeito centrado, humanista, racional e as críticas a esse sujeito inspirado no Iluminismo; as questões relativas à causalidade, ou seja, como os processos de atribuição são forjados e que tipos de ‘legitimação via procedimento’ operam na crítica social. Em vez de sugerir uma nova ordem, este artigo busca um questionamento mais profundo dos repetitivos pressupostos ocidentalistas.