44 resultados para político-sociais

em Universidade do Minho


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(Excerto) O presente ebook compõe-se do conjunto de comunicações apresentadas no seminário “Tempos Sociais e o mundo contemporâneo – fases, crises e ruturas”, realizado em novembro de 2013, na Universidade do Minho. Os textos que se apresentam vertem as influências disciplinares dos diversos autores, apresentando pontos de vista específicos sobre diversos fenómenos analisados, na perspetiva do tempo e das temporalidades. Michelle Bastian afirma que o tempo não é um recipiente neutro para a vida social, mas uma fonte de valores, conceitos e lógicas que são usados para negociar a complexidade da vida social. Com efeito, as sociedades atuais são marcadas por vários processos de transformação que implicam alterações significativas na forma de perceber e de usar o tempo. Algumas das palavras mais frequentes usadas na classificação do estado do social e do político são crise, fase e rutura. Trata-se de palavras aplicadas aos mais diversos níveis. Porque são socialmente constituídas, traduzem os modos pelos quais a sociedade se pensa e analisa a si própria. É nesse sentido que merecem ser estudadas. Qualquer uma destas palavras contém a ideia de corte num determinado processo temporal com caraterísticas próprias e qualquer uma delas contem, em potência, a sua superação. Tem primeiramente, um papel substantivo na forma como permitem uma certa leitura da sociedade atual. Um número crescente de autores tem vindo a dar atenção ao surgimento de novas experiências e expressões de tempo que consideram ser um resultado de tendências contemporâneas que caracterizam a expansão da sociedade em rede, da digitalização, das novas formas de interação e mediatização individual e institucional, assim como da aceleração (Hassan, 2010; Hope, 2009; Rosa, 2005; Scheuerman, 2004). Ideias tais como o fim do futuro, recessão, desigualdades temporais, surgimento de identidades em fluxo, e, ainda, as novas percepções sobre o passado, o presente e o futuro são exemplos das temáticas em discussão.

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Dissertação de mestrado em Crime Diferença e Desigualdade

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No âmbito do projeto de investigação “COMPOLIS – Comunicação e Envolvimento Político com Questões Ambientais”, que decorreu entre agosto de 2013 e dezembro de 2014, procurou-se compreender a relação entre as práticas de comunicação e o envolvimento com questões ambientais. Especificamente, analisou-se a forma como as alterações climáticas e outros problemas ambientais são tratados e debatidos nos documentos políticos oficiais, nos media, nos movimentos sociais e também pelos próprios cidadãos. No presente relatório focar-nos-emos na tarefa 3 do projeto, que se centrou no estudo do envolvimento no Movimento de Transição em Portugal. De forma geral, o Movimento de Transição visa capacitar as comunidades para lidar com as alterações climáticas e o pico do petróleo, através da diminuição do uso de combustíveis fósseis e da construção de resiliência ecológica nas comunidades (Hopkins, 20081). O Movimento de Transição surgiu em 2006, em Totnes, no Reino Unido, e desde então tem vindo a expandir-se internacionalmente. A rede internacional denominada de Transition Network (TN) (www.transitionnetwork.org) reportava a existência de 1196 Iniciativas de Transição (ITs), a novembro de 2014. Em Portugal, o Movimento começou a dar os primeiros passos em 2010, e à semelhança do panorama internacional, tem tido um crescimento significativo em termos de número de ITs. A primeira IT surgiu no distrito do Porto, em Paredes, e foi registada na TN em Abril de 2010. Em Maio de 2015, o número de Iniciativas inscritas na TN era de 22 (TN, 2015).

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Relatório de estágio de mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico

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Os modos de fazer pesquisa científica têm vindo a alterar-se, em função das mudanças pelas quais passa o Ensino Superior, assim como os sistemas de ciência e tecnologia, no seu todo. Na Europa vivem-se tempos de grandes questionamentos acerca do modo de proceder relativamente à definição de metodologias de avaliação e/ou financiamento público à investigação individual e/ou coletiva. A tendência geral, neste contexto, é para aperfeiçoar as metodologias de avaliação, através da definição de indicadores que permitam medir as várias dimensões do trabalho científico. No campo específico da avaliação, prevê-se cada vez mais a avaliação do impacto das pesquisas. Ocorre que, apesar do número e da amplitude dos indicadores que vão sendo propostos, a definição de impacto resulta numa tarefa difícil. Não só porque a realidade medida nem toda é perfeitamente traduzível em algo tangível, mas também porque existem diferenças significativas nos modos como as diferentes áreas produzem conhecimento. Neste artigo, pretende-se refletir sobre esse conceito de impacto, nomeadamente ao nível das ciências sociais, evidenciando aquelas que são as principais conclusões e reflexões de estudos e escritos mais recentes.

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Relatório de estágio de mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico

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Tese de Doutoramento em Estudos da Criança (área de especialização em Educação Musical)

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Dissertação de mestrado em Direitos Humanos

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A pesquisa sobre estereótipos sociais tem uma longa tradição nas ciências sociais. Ao longo de aproximadamente um século de investigação empírica sobre os estereótipos têm se verificado algumas mudanças ao nível das metodologias de estudo e também ao nível dos conteúdos associados aos estereótipos. Neste capítulo procedemos a uma breve contextualização histórica da investigação nesta área, desde o início do século XX até à atualidade, ressaltando os elementos de mudança e de permanência.

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Com esta comunicação, pretende-se fazer a apresentação e discussão dos resultados de um inquérito realizado com professores sobre o lugar das redes sociais na escola. Através de um questionário, disponibilizado online através de duas redes de professores, a “InteracTic 2.0” e a “Da janela do meu Jardim”, foram inquiridos cerca de 150 professores dos diferentes níveis de ensino, pretendendo-se conhecer as suas percepções no que respeita ao fenómeno das redes sociais. Mais especificamente, pretendeu-se saber que utilizações fazem os professores das redes sociais nas suas actividades lectivas; que iniciativas têm sido realizadas na escola sobre este fenómeno; quais as suas perspectivas sobre os inconvenientes e potencialidades da relação das crianças com as redes sociais, e também, a partir da observação que fazem, quais são as redes mais utilizadas pelos seus alunos, bem como as finalidades dos usos que lhes dão. Os resultados obtidos podem dar um interessante contributo para a compreensão do papel que a escola tem assumido no processo de mediação das crianças e dos jovens com as redes sociais. A realização deste levantamento nasce no âmbito do projecto “Media Education in Booklets: Knowing, Learning and Acting”, premiado em 2009 pela fundação belga Evens Foundation, que tem como objectivo três publicações, uma das quais é dedicada à Internet e às Redes Sociais, pretendendo ser um instrumento que auxilie os professores, mas também os pais, a lidarem com a complexidade que coloca a crescente importância que têm assumido as redes sociais na vida das crianças.

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Neste artigo examinamos os resultados de um inquérito realizado junto de jovens em qu atro países de língua oficial portuguesa, situados em continentes diferentes: Angola, Brasil, Portugal e Timor-Leste. Em cada um desses países foram recolhidos dados com vista a examinar as representações sociais da história nacional e as emoções associadas aos acontecimentos considerados mais marcantes. Os resultados apontam para ambiguidades, ambivalências e contradições nas representações sociais da história que liga os países de língua portuguesa. De um modo geral observa-se um “desencontro” das memórias sobre o passado colonial. Esse desencontro das memórias sobre o “passado comum” é particularmente evidente quando comparamos as memórias históricas dos jovens angolanos e dos jovens portugueses.

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Que discursos sobre as alterações climáticas são formulados por diferentes actores sociais em Portugal? Que visões e propostas são avançadas face ao problema? A construção social das alterações climáticas depende da informação, argumentos e perspectivas disseminadas por cientistas, Governo, ONGs e outras entidades. Este capítulo produz uma análise da forma como vários actores sociais ‘pensam’ as alterações climáticas e os riscos e responsabilidades associados à questão. Centrando-se sobre a documentação disponível no ciberespaço português, o capítulo recorre à análise de conteúdo e à análise de discurso para examinar comparativa -mente o que dizem diferentes entidades e conclui que as alterações climáticas são construídas sob o prisma dos discursos do desenvolvimento sustentável e da modernização ecológica numa abordagem predominantemente técnico-gestionária.

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As alterações climáticas requerem a intervenção de actores sociais para se transformarem em questões públicas e políticas. De que forma é que tais actores promovem os seus pontos de vista em várias arenas públicas e nos media? Que relação mantêm com os media e com os seus profissionais? Neste capítulo, procura-se reflectir sobre estas questões com base em entrevistas realizadas com vários tipos de actores sociais. Por meio de uma análise comparativa, são identificadas diferenças e semelhanças entre actores sociais relativamente aos seguintes aspectos: percepções gerais da mediatização das alterações climáticas; valorações dos diferentes media; comunicação com os media; percepções da reconstrução mediática do seu discurso; e relações com os jornalistas. O capítulo inclui ainda uma análise das práticas de consumo dos media pelos actores sociais entrevistados e uma síntese de desafios para a comunicação das alterações climáticas que referiram.

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Neste capítulo abordamos os resultados de três estudos empíricos sobre as representações das alterações climáticas. A metodologia de recolha de dados utilizada foi a associação livre de palavras. Os participantes foram solicitados a pronunciarem-se livremente sobre ‘os grandes problemas que enfrenta hoje a humanidade’ (Estudo 1) ou especificamente sobre as ‘alterações climáticas’ (Estudos 2 e 3). Nos dois primeiros estudos, realizados em 2005, participaram estudantes universitários enquanto que o terceiro estudo, realizado em 2007, contou com a participação de uma amostra bastante diversificada. No Estudo 1 constatámos a ausência de centralidade das questões ambientais. A ‘poluição’ foi considerada como o quinto maior problema com que se depara a humanidade, mas as referências a outras questões ambientais foram muito baixas e as ‘alterações climáticas’ não foram evocadas espontaneamente pelos participantes, o que demonstra a baixa saliência deste fenómeno para os jovens inquiridos. No entanto, no Estudo 2 verificámos que as ‘alterações climáticas’ são percebidas como uma ameaça, já que são associadas a doenças, morte e destruição. As potenciais acções de mitigação do problema são referidas apenas por 4% dos participantes. Os resultados sugerem que os participantes se percebem como eventuais vítimas mas não como potenciais agentes de mudança. No Estudo 3, para além do conteúdo das imagens associadas às alterações climáticas analisámos também a valência emocional dessas imagens e a sua estruturação em função dos grupos de identificação dos participantes.