3 resultados para Sociologia da infancia
em Universidade do Minho
Resumo:
O texto Pesquisa com crianças: da invisibilidade à participação – com implicações na formação de professores? pretende discutir os modos como nas duas últimas décadas o conhecimento científico acerca das crianças e da infância tem vindo a ser construído, a partir dos contributos da área dos estudos da criança e, em particular, da sociologia da infância. Fomos ao logo destas duas décadas consolidando, em termos teóricos e empíricos, uma imagem de criança enquanto ator social e sujeito ativo de direitos que nos devolve a exigência de pensar de outro modo as nossa relações sociais, académicas com elas. O que questionamos neste texto é a visibilidade destas conquistas na forma como o direito das crianças à educação é respeitado nos processos de formação de professores. Faremos tal considerando dois momentos: num primeiro momento discutimos algumas das conquistas feitas nas duas últimas décadas no que diz respeito aos modos de fazer pesquisa sobre crianças e à visibilidade da importância atribuída aos direitos de participação das crianças e por consequência o seu desenvolvimento nos processos de pesquisa de uma forma mais ativa; num segundo momento apresentamos algumas pistas para pensarmos modos renovados da formação de professores de crianças pequenas, que respeitem ontologicamente a imagem da criança como sujeito ativo de direitos nas suas práticas pedagógicas.
Resumo:
(Excerto) Com a expansão das novas tecnologias digitais da informação e da comunicação e as biotecnologias, o mundo social e técnico está a transformar-se de uma forma acelerada nas últimas décadas. Uma alteração que tem dois efeitos importantes: em primeiro lugar, uma mudança na relação entre o humano e a tecnologia; em segundo, uma crise da forma tradicional das ciências sociais pensarem a questão da técnica.
Resumo:
(Excerto) El titulo que he escogido para esta intervención de hecho coloca en el telón de análisis no un binomio (infancia y comunicación) sino que un trinomio (infancia, comunicación y educación). De toda manera es necesario decir, en este momento, que mi ángulo de reflexión se sitúa en el ámbito de la comunicación, perspectivada desde un punto de vista predominantemente sociológico. Me gustaría contribuir con esta reflexión para que conozcamos mejor a los niños en cuanto grupo social y como generación específica, reconozcamos que los procesos de socialización de las nuevas generaciones pierden por ser unilaterales y unidireccionales y, por fin, que desarrollar la educación para la ciudadanía exige la promoción de contextos más participativos y significativos para los más nuevos. Para ubicar y concretar algunas de las reflexiones que propongo, me referiré algunas veces a dos trabajos empíricos en los que he estado involucrado en los últimos años. El primero es una investigación de casi cuatro años sobre los contextos de la vida cotidiana de niños en edad escolar y los roles de la televisión en esos contextos. El otro, aún no terminado, se ocupa de la producción de periódicos en la escuela como dimensión estruturante de la educación para los medios y tiene por base la participación de los centros educativos en un concurso nacional de periodismo escolar que el diario portugués ‘Público’ organiza bienalmente.