6 resultados para Signos ideológicos

em Universidade do Minho


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(Excerto) A construção da maternidade como o acto paradigmático de cuidado adequado deve ser vista como uma construção cultural específica. É comum conceber o cuidado como uma relação entre duas pessoas e especialmente como uma relação entre mãe e filho. Como observa Joan Tronto, uma tal compreensão conduziu frequentemente à idealização deste duo que se converteu numa espécie de casal romântico no discurso contemporâneo ocidental sobre a maternidade (Tronto, 1993, pp. 103, 109-110). A ênfase ideológica na díade mãe/filho subsiste, não obstante revestir-se de novos cambiantes e ser paralela à valorização da paternidade reflectida numa diversidade de estudos (e.g. Monteiro & Domingos, 2013; Torres, 2002) e nas práticas sociais.

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Publicado em "Tempos sociais e o mundo contemporâneo: as crises, as fases e as ruturas". ISBN 978-989-8600-23-3

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Tese de Doutoramento em Ciências da Literatura - Especialidade em Teoria da Literatura

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Muitos textos da literatura infantil, pela sua relação com propósitos formativos, têm privilegiado determinados pontos de vista fortemente compatíveis com as comunidades socioculturais e com os valores ideológicos aí dominantes. Tal facto não impediu, porém, que alguns textos, para além da afirmação de determinados mundos possíveis, contenham igualmente uma não negligenciável dimensão emancipatória. O artigo apresenta e analisa seis álbuns narrativos para a infância, publicados no espaço ibérico, alguns dos quais traduções de relevantes obras estrangeiras (A princesa espertalhona, Babette Cole, 2004; O livro dos porquinhos, Anthony Browne, 2006), onde se interrogam os modos convencionais de retratar o género, possibilitando ao leitor pensar outros modos de considerar a construção social e cultural do género, afastados de uma concepção patriarcal e tradicional. Palavras-chave: estudos de género, paródia, literatura infantil.

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Este projeto teve como objetivo principal a análise crítica das representações de género que permeiam os conteúdos e linhas editoriais dos órgãos de comunicação social portugueses, cruzando dois eixos de análise: a produção de conteúdos mediáticos e a receção desses conteúdos junto do público jovem. O primeiro eixo teve por objetivo analisar a forma como mulheres e homens são representados nas revistas portuguesas de informação generalista, atendendo ao sexo das/os produtoras/es das peças, de forma a detetar eventuais diferenças ao nível das práticas discursivas. Nesse sentido, para além da análise de um ano de edições das duas revistas selecionadas (Sábado e Visão) foram realizadas entrevistas a profissionais das referidas revistas, as/os quais desempenhavam diferentes funções e ocupavam posições hierárquicas diversas: jornalistas, fotojornalistas, editoras/es e membros da direção. O principal objetivo das entrevistas às/aos profissionais foi perceber a composição e as dinâmicas de funcionamento das redações destas revistas, bem como a forma como as/os profissionais entendem as questões de género e como é que estas estão patentes no trabalho diário que desenvolvem. O segundo eixo visou compreender o modo como os produtos mediáticos são apropriados pelo público jovem, mediante a realização de diversos grupos focais. Em ambos os eixos metodológicos privilegiou-se uma abordagem qualitativa, uma vez que se entende que as decisões jornalísticas são marcadas por interesses, veiculando assim significados ideológicos. 
 Esta abordagem permitiu averiguar as convergências e divergências entre os padrões discursivos evidenciados em cada um dos eixos metodológicos.

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O processo criativo de Gonçalo M. Tavares tende a um exercício frequente de economia ou de depuração verbal facilmente conciliável com a sua adesão à densidade e à intensidade do registo fragmentário encarado como nova epistemologia poética. Recorrendo ao conceito de 'frase-imagem' de Rancière com o qual nos propomos ler as 'curta-metragens' de Short Movies, ponderamos neste ensaio certos tipos de operações com as quais o autor produz literariamente experiências visuais e audiovisuais. Neste livro, o exercício sobre a relação entre escrita e imagem supõe um trabalho sobre a palavra que se faz contra a sua habitual função lógica e ordenadora, no sentido não de promover mas de restringir ou pelo menos de desestabilizar a discursividade e a interpretabilidade. Como se se pretendesse operar uma conversão das apetências narrativizadoras dos signos verbais e da sua capacidade para o "telling", nas aptidões ‘monstrativas’ da visualidade fílmica e do seu típico "showing".