3 resultados para Johnston, Victor S.: Why we feel
em Universidade do Minho
Resumo:
Tese de Doutoramento em Ciências da Literatura - Especialidade em Teoria da Literatura
Resumo:
A ideia de que as Matemáticas de Portugal (e de Espanha) atravessaram, depois de um período áureo nos Descobrimentos, um longo deserto onde não foi possível florescerem Mestres, nem escolas, nem cultura científica, nem investigação de relevo foi, durante muito tempo, reiteradamente veiculada, inclusivé através de alguns dos nossos mais referenciados historiadores da Matemática, como é o caso de Gomes Teixeira ou de Rey Pastor. Mas a verdade é que o estudo da História das Matemáticas em Portugal tem, na última década, vivido um interesse crescente onde sobressaem, em particular, uma leitura menos enviesada sobre, por exemplo, o papel educativo dos Jesuítas ou a publicação das obras completas de Pedro Nunes. Está-se assim a contribuir para uma compreensão mais completa da História geral de Portugal, de que a História da Ciência e da Cultura faz parte. José Anastácio da Cunha (1744-1787) foi figura de proa no século XVIII português. Sabíamo-lo matemático que, sem nunca ter saído de Portugal, havia sido capaz de antecipar, em mais de 50 anos, os esforços de matemáticos franceses e alemães para fundar a Matemática com rigor. Sabíamo-lo também autor de uma vasta e diversificada obra de inegável importância matemática mas, igualmente, autor de textos poéticos. Agora, com o projecto que denominámos de MAT2, centramo-nos em José Anastácio da Cunha e pretendemos, se possível, ir ainda mais além. Partimos de uma descoberta, árdua mas com final feliz, em um Arquivo de família: o da Casa de Mateus. Sentimo-nos, com esta “sorte”, privilegiados e gratos por nos ter sido gentilmente concedido o acesso a um vasto conjunto de documentos únicos (diários de viagens, notas de aulas e correspondência) que incluem memórias autógrafas e inéditas de Anastácio da Cunha. Organizámo-nos, cientes do trabalho árduo que temos pela frente, multi e interdisciplinarmente englobando a Matemática (nas suas múltiplas especializações) e a História (incluindo a da Matemática) mas também contando com a Física, a Informática, os estudos militares ou a Arquivística e as Humanidades; reunimos académicos, mais e menos veteranos, com investigadores jovens e juntámos valências nacionais e estrangeiras. No presente artigo daremos conta do percurso trilhado, até agora, pelo projecto MAT2.
Resumo:
As 2008 came to a close the avalanche of discourse on the demise of newspapers (and traditional media in general) grew to such an extent that consideration of any alternative scenario became almost difficult to utter. Academic articles, conferences, newspaper and magazine features were abundantly produced on thematic variations which went from ‘The End of Newspapers’ to ‘The End of Journalism’ (testing these expressions in a popular search engine we can easily get in excess of 23 thousand references for the first one and over 290 thousand references for the second one and there is even a dedicated ‘Newspaper Death Watch’ site with constant updates). The broad assumption of this production – particularly the one that identifies one possibility with the other – revolves around notions like the collapse of rigid business models, the breakdown of producer/user fidelity/trust, and the failings of a self-centred and entrenched professional (the journalist). The present seems to be enunciated as a ‘the end of days’ period, with images of irrevocable perdition funnelling our reasoning towards one single possible outcome – the imperious necessity of complete reinvention, not necessarily with the same agents.