3 resultados para FORMACION ESPIRITUAL
em Universidade do Minho
Resumo:
A educação em saúde conheceu, no último século, profundas mudanças, tanto no plano conceitual como no das práticas dele decorrentes, fruto das transformações por que passou a humanidade em termos políticos, económicos e sociais. O conceito de educação desviou-se da perspectiva instruidora e escolarizadora de crianças e jovens, centrada na transmissão-assimilação de conhecimentos, para uma perspectiva mais abrangente e integradora, centrada na criação de condições que permitem aos indivíduos desenvolverem-se holisticamente na sua multidimensionalidade, em permanente interação com os outros. Por sua vez, o conceito de saúde perdeu o seu pendor negativo de ausência de doença, passando a ser entendido positivamente como um estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual, em constante mutação ao longo da vida. Nesse sentido, a educação em saúde deixou também de ser vista como a transmissão de informação de caráter higienisto-sanitário, orientada para a prevenção ou o tratamento da doença, efetuada em contextos formais, para passar a ser entendida como a capacitação dos indivíduos para controlarem os seus próprios determinantes de saúde, através da criação ou do desenvolvimento de competências de ação. A educação e a saúde passam, pois, a apresentar-se como duas faces de um mesmo processo. Neste trabalho pretendemos, pois, analisar a evolução conceptual em torno da saúde e da educação no séc. XX, tentando perceber até que ponto essas mudanças conceptuais se têm refletido ao nível das práticas.
Resumo:
Dissertação de mestrado em Direito da União Europeia
Resumo:
It has been suggested that being physically abused leads to someone becoming a perpetrator of abuse which could be associated to parents' gender, timing of the physical abuse and specific socio-demographic variables. This study aims to investigate the role the parents' gender, timing of childhood abuse and socio-demographic variables on the relationship between parents' history of childhood physical abuse and current risk for children. The sample consisted of 920 parents (414 fathers, 506 mothers) from the Portuguese National Representative Study of Psychosocial Context of Child Abuse and Neglect who completed the Childhood History Questionnaire and the Child Abuse Potential Inventory. The results showed that fathers had lower current potential risk of becoming physical abuse perpetrators with their children than mothers although they did not differed in their physical victimization history. Moreover, the risk was higher in parents (both genders) with continuous history of victimization than in parents without victimization. Prediction models showed that for fathers and mothers separately similar socio-demographic variables (family income, number of children at home, employment status and marital status) predicted the potential risk of becoming physical abuses perpetrators. Nevertheless, the timing of victimization was different for fathers (before 13 years old) and mothers (after 13 years old). Then our study targets specific variables (timing of physical abuse, parents' gender and specific socio-demographic variables), which may enable professionals to select groups of parents at greater need of participating in abuse prevention programs.