5 resultados para Boulton, Matthew, 1728-1809.
em Universidade do Minho
Resumo:
O século XVIII Português foi, à semelhança do resto da Europa, fértil em alterações académicas, científicas e ideológicas. O desenvolvimento da ciência e da técnica, o surgimento das primeiras máquinas, impulsionou a área do saber, que atualmente chamamos de engenharia. Em Portugal (à época ainda um império do qual fazia parte, entre outros, o Brasil), as escolas técnicas e militares consolidam-se e surgem vários engenheiros e militares de renome cujas obras se difundem pelo reino. Manuel de Azevedo Fortes (1660-1749), engenheiro-mor do reino Português, publicou, em 1728 e 1729, os dois tomos de uma das suas obras maiores, O Engenheiro Português, obra dedicada à formação dos engenheiros na Academia Militar de Lisboa.. A primeira parte deste tratado aborda os conhecimentos matemáticos que Azevedo Fortes considera essenciais na formação dos engenheiros. Na sua Geometria Especulativa, um manuscrito datado de 1724, aborda os elementos de geometria e trigonometria, sem esquecer as suas aplicações. O Brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim (1700-1765), engenheiro que se destacou na arquitetura e fortificação do Brasil no século XVIII, publicou o Exame de Artilheiros em 1744 e Exame de Bombeiros em 1748, obras contendo os princípios da geometria e da trigonometria e as suas aplicações à engenharia militar que se destinavam ao ensino dos militares na Academia Militar do Rio de Janeiro, onde era professor. Nesta comunicação analisaremos a matemática, em particular a geometria, presente nestas obras, salientando não só os conteúdos abordados mas a ênfase dada às aplicações desses conteúdos nos contextos militares da época.
Resumo:
O presente artigo, confrontando a educação com o desiderato da autonomização, pretende analisar as ambiguidades a que esse confronto dá hoje origem e estabelecer, mediante a explicitação de uma conceção contra-hegemónica de autonomização, as bases e as coordenadas de uma pedagogia crítica da promoção do indivíduo autónomo, que seja simultaneamente humanista, emancipadora e transformadora tanto da realidade do sujeito quanto da realidade do contexto. A estrutura narrativa, em consonância com esse amplo propósito, articula as seguintes dimensões: a educação e a normatividade da autonomização; as ambiguidades da autonomização: sentidos divergentes de fazer educação para a autonomia; e, por fim, o empowerment emancipatório e transformador: vetor da educação enquanto autonomização contra-hegemónica. A conclusão aponta as linhas diretoras da construção de uma pedagogia crítica do indivíduo autónomo, assumida nas vertentes de emancipação individual e transformação social.
Resumo:
A intervenção aqui descrita teve como objetivo contribuir para o envelhecimento ativo de usuários de centros-dia/convívio para idosos, desenvolvendo harmoniosamente todas suas dimensões, visando que os utentes fossem autônomos, participativos e ativos. Recorrendo ao paradigma interpretativo-hermenêutico, apoiamo-nos num trabalho de investigação-ação participativa, construído e implementado em dois centros-dia/convívio do conselho da Póvoa de Lanhoso, distrito de Braga, Portugal, e que contou com um total de 25 usuários: 12 no centro de convívio A e 13 no centro de convívio B. O objetivo foi transversal a todas as atividades implementadas, tendo sido alcançado como revelam os resultados satisfatórios obtidos na avaliação da intervenção (e de cada uma das atividades). A avaliação contínua e final permitiu, igualmente, aferir que todas as atividades desenvolvidas foram do agrado dos usuários e que todas lhes possibilitaram novos conhecimentos que os ajudaram na sua vida diária, aumentando, consequentemente, sua qualidade de vida e tornando-os mais autônomos, participativos e ativos.
Resumo:
The immune system can recognize virtually any antigen, yet T cell responses against several pathogens, including Mycobacterium tuberculosis, are restricted to a limited number of immunodominant epitopes. The host factors that affect immunodominance are incompletely understood. Whether immunodominant epitopes elicit protective CD8+ T cell responses or instead act as decoys to subvert immunity and allow pathogens to establish chronic infection is unknown. Here we show that anatomically distinct human granulomas contain clonally expanded CD8+ T cells with overlapping T cell receptor (TCR) repertoires. Similarly, the murine CD8+ T cell response against M. tuberculosis is dominated by TB10.44-11-specific T cells with extreme TCRß bias. Using a retro genic model of TB10.44-11-specific CD8+ Tcells, we show that TCR dominance can arise because of competition between clonotypes driven by differences in affinity. Finally, we demonstrate that TB10.4-specific CD8+ T cells mediate protection against tuberculosis, which requires interferon-? production and TAP1-dependent antigen presentation in vivo. Our study of how immunodominance, biased TCR repertoires, and protection are inter-related, provides a new way to measure the quality of T cell immunity, which if applied to vaccine evaluation, could enhance our understanding of how to elicit protective T cell immunity.