8 resultados para Artigas, José Gervasio, 1764-1850
em Universidade do Minho
Resumo:
A ideia de que as Matemáticas de Portugal (e de Espanha) atravessaram, depois de um período áureo nos Descobrimentos, um longo deserto onde não foi possível florescerem Mestres, nem escolas, nem cultura científica, nem investigação de relevo foi, durante muito tempo, reiteradamente veiculada, inclusivé através de alguns dos nossos mais referenciados historiadores da Matemática, como é o caso de Gomes Teixeira ou de Rey Pastor. Mas a verdade é que o estudo da História das Matemáticas em Portugal tem, na última década, vivido um interesse crescente onde sobressaem, em particular, uma leitura menos enviesada sobre, por exemplo, o papel educativo dos Jesuítas ou a publicação das obras completas de Pedro Nunes. Está-se assim a contribuir para uma compreensão mais completa da História geral de Portugal, de que a História da Ciência e da Cultura faz parte. José Anastácio da Cunha (1744-1787) foi figura de proa no século XVIII português. Sabíamo-lo matemático que, sem nunca ter saído de Portugal, havia sido capaz de antecipar, em mais de 50 anos, os esforços de matemáticos franceses e alemães para fundar a Matemática com rigor. Sabíamo-lo também autor de uma vasta e diversificada obra de inegável importância matemática mas, igualmente, autor de textos poéticos. Agora, com o projecto que denominámos de MAT2, centramo-nos em José Anastácio da Cunha e pretendemos, se possível, ir ainda mais além. Partimos de uma descoberta, árdua mas com final feliz, em um Arquivo de família: o da Casa de Mateus. Sentimo-nos, com esta “sorte”, privilegiados e gratos por nos ter sido gentilmente concedido o acesso a um vasto conjunto de documentos únicos (diários de viagens, notas de aulas e correspondência) que incluem memórias autógrafas e inéditas de Anastácio da Cunha. Organizámo-nos, cientes do trabalho árduo que temos pela frente, multi e interdisciplinarmente englobando a Matemática (nas suas múltiplas especializações) e a História (incluindo a da Matemática) mas também contando com a Física, a Informática, os estudos militares ou a Arquivística e as Humanidades; reunimos académicos, mais e menos veteranos, com investigadores jovens e juntámos valências nacionais e estrangeiras. No presente artigo daremos conta do percurso trilhado, até agora, pelo projecto MAT2.
Resumo:
As modernas ideias científicas e tecnológicas da Europa mais desenvolvida transpoem fronteiras e institucionalizam-se em Portugal com a denominada Reforma Pombalina da Universidade de Coimbra (1770-72), no reinado de D. José. Mais: não só chega a Portugal o pensamento moderno da época como, antecipando a reforma do ensino universitário no resto da Europa, o ensino universitário português faz uma aposta clara nas ciências matemáticas, físicas e naturais, bem como num ensino experimental/laboratorial. Anos mais tarde, no reinado de D. Maria, surgem outros projectos educativos e científicos igualmente modernos tais como o da criação de uma Academia Real da Marinha (1779) ou o de uma Academia Real das Ciências (1779) e idealiza-se um projeto, porventura, ainda mais revolucionário: o da criação de uma instituição de ensino – também de ciências ditas superiores – destinada, na sua génese, a orfãos e desvalidos à qual se chamou Casa Pia de Lisboa (1780), e que alguns autores reportam como sendo uma “universidade plebeia”. Com base em documentação autógrafa, ainda inédita, recentemente descoberta nos Fundos Setecentistas do Arquivo da Casa de Mateus, exploraremos o papel fundamental que José Anastácio da Cunha (1744-1787) – militar, matemático e poeta – desempenhou na concepção do Plano de Estudos para a instituição; em particular para o colégio de S. Lucas, consagrado às classes científicas.
Resumo:
Tese de Doutoramento em Ciências da Literatura (área de especialização em Literatura Portuguesa).
Resumo:
Whether at the zero spin density m = 0 and finite temperatures T > 0 the spin stiffness of the spin-1/2 XXX chain is finite or vanishes remains an unsolved and controversial issue, as different approaches yield contradictory results. Here we explicitly compute the stiffness at m = 0 and find strong evidence that it vanishes. In particular, we derive an upper bound on the stiffness within a canonical ensemble at any fixed value of spin density m that is proportional to m2L in the thermodynamic limit of chain length L → ∞, for any finite, nonzero temperature, which implies the absence of ballistic transport for T > 0 for m = 0. Although our method relies in part on the thermodynamic Bethe ansatz (TBA), it does not evaluate the stiffness through the second derivative of the TBA energy eigenvalues relative to a uniform vector potential. Moreover, we provide strong evidence that in the thermodynamic limit the upper bounds on the spin current and stiffness used in our derivation remain valid under string deviations. Our results also provide strong evidence that in the thermodynamic limit the TBA method used by X. Zotos [Phys. Rev. Lett. 82, 1764 (1999)] leads to the exact stiffness values at finite temperature T > 0 for models whose stiffness is finite at T = 0, similar to the spin stiffness of the spin-1/2 Heisenberg chain but unlike the charge stiffness of the half-filled 1D Hubbard model.
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Artigo de jornal (2015): «Recordando o Prof. Doutor José de Azevedo Ferreira 20 anos após a sua morte», in Diário do Minho, Caderno Cultura, pp. IV-VI, 10 de junho de 2015.
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Relatório de estágio de mestrado em Património e Turismo Cultural
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Tese de Doutoramento em História - Especialidade de Idade Moderna
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Número temático: A semântica cognitiva em foco